No estado, a operação é coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o secretário de Saúde de Pernambuco, Antônio Carlos Figueira, a grande novidade da nova lei são os tipos de provas utilizadas pelos agentes para identificar a presença do álcool. “Antes era apenas a realização do bafômetro. Agora, sinais evidentes de embriaguez, imagens e testemunhas são suficientes para que, além da multa, a ocorrência vire processo criminal”, explica.
O motorista que se recusar a fazer o bafômetro mas apresentar sinais de embriaguez vai precisar responder criminalmente perante a Justiça. De acordo com o secretário, a pessoa terá o carro apreendido e vai passar um ano sem poder dirigir, uma vez que a multa é considerada gravíssima.
Durante os primeiros 12 meses da Lei Seca, cujo grande objetivo é salvar vidas, foram 260 mil veículos abordados, sendo 88 mil motocicletas. “Pernambuco tem a maior Lei Seca do país. São 18 equipes, nove delas diariamente realizam blitz em todo o estado”, enumera. Ainda de acordo com o secretário, atualmente 600 pessoas respondem a processos criminais por embriaguez e 9 mil carteiras foram apreendidas.
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