Celas não têm mobília e comportam apenas uma cama, um lavabo e um vaso sanitário.
Os presos do mensalão encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, terão que se adaptar a condições espartanas de acomodação.
As celas individuais não têm mobília e comportam apenas uma cama, um lavatório e um vaso sanitário. O banho é frio e a comida é servida três vezes ao dia.
Os dois réus condenados ao regime fechado cumprirão a pena nas penitenciárias DF-1 e DF-2. Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciário (Sesipe), Cláudio Magalhães, as celas têm cerca de 6 m².
Os próprios presos são responsáveis por levar suas vestimentas e a roupa de cama. Todas as peças têm de ser brancas ou em tons pastéis.
Como todos os detidos são de fora de Brasília, é provável que seus advogados façam petições para que eles sejam transferidos para prisões próximas a seu domicílio, como é praxe. Para aqueles com direito a regime semiaberto, só depois a Justiça deve receber o pedido para autorizá-los a trabalhar fora.
No local está Natan Donadon (sem partido-RO), primeiro deputado preso desde a redemocratização de 1985. Os detentos podem receber visitas de familiares a cada 15 dias. Nessas ocasiões, segundo Magalhães, as famílias podem levar comida para eles.
Já os réus do regime semiaberto podem ficar no CIR (Centro de Internamento e Reeducação), que também fica na Papuda. Ali, as celas variam de tamanho, dependendo da quantidade de presos.
Kátia Rabello e a ex-funcionária do publicitário Marcos Valério Simone Vasconcelos cumprirão pena no Presídio Feminino. (Folha de S.Paulo)
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