Na manhã de hoje uma frente de auditores do Ministério do Trabalho chegou à Araripina para fiscalizar as fábricas de gesso e mandioca. A fiscalização atua em duas áreas de acordo com a NR 12 que dispõem a respeito da segurança no trabalho de máquinas e equipamentos e também a legislação e legalidade das empresas.
Sem comunicar previamente às empresas dos dois setores a fiscalização está fechando as fábricas que atualmente são fundamentais para a geração de emprego e renda na cidade, devido o grave estado de seca que se encontra no município.
Preocupado com esta situação o prefeito Alexandre Arraes repreende o fechamento das fábricas de gesso e mandioca que juntas empregam mais de 14 mil pessoas diretamente e são as únicas fontes empregadores da zona rural neste momento de estiagem. “Deve haver um diálogo entre as empresas e os auditores do Ministério do Trabalho de maneira a dar um prazo para o cumprimento da NR12, pois o fechamento destas empresas representa desemprego e redução da renda dos araripinenses, especialmente daqueles da zona rural, e eu na condição de prefeito não posso concordar com isto”, afirmou.
À tarde os auditores do Ministério do Trabalho e representantes das empresas farão um encontro na Delegacia Regional do Trabalho para dialogar sobre o tema. O presidente do Sindicato da Indústria de Gesso – SINDUGESSO, Ariston Pereira relatou que tentará sensibilizar os auditores e solicitar 30 dias de prazo para a adaptação além da reabertura imediata das fábricas que já foram fechadas. “Vamos tentar um entendimento com os auditores, caso não haja, acionaremos a Superintendência do Trabalho”, afirmou.
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