PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

09 abril 2013

Eduardo Campos pede “nova agenda” para economia: “A crise está chegando ao Brasil”

O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, ainda não assume sua candidatura à Presidência da República em 2014. Em discurso durante o 57o Congresso Paulista de Municípios, nesta sexta-feira (5), porém, fez discurso com tom eleitoral, deu prioridade à discussão sobre economia nacional e frisou que o país precisa de "uma nova agenda" para os próximos anos. Para ele, a crise que atingiu os EUA e a Europa "está chegando ao Brasil".

"Precisamos pensar numa nova agenda. A crise que sacudiu os Estados Unidos da América, na situação que nós vimos, e que fez o continente europeu, de bem-estar social, enfrentar uma taxa de desemprego de 25%, está chegando ao Brasil", declarou o pernambucano. Campos chegou ao centro de convenções acompanhado do prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette (PSB), que o apresentou aos prefeitos e vereadores da plateia como "um novo nome que surge com força num novo Brasil".


Campos afirmou que o país conseguiu estabilidade econômica e democrática nos últimos trinta anos, no entanto, fez questão de dizer que, neste momento, mudanças são necessárias. Mesmo com esse discurso, o governador diz que a eleição de 2014 "só será discutida em 2014". Segundo ele, o PSB está fazendo uma "discussão política" que não pode ser levada como "discussão eleitoral".


"O debate não pode parar. Conquistamos a democracia não para constranger o debate político. Meu partido tem uma larga história de alianças políticas e capacidade de reunir pessoas. Não podemos interditar o debate político nesse país, constrangidos por muitos que entendem que qualquer debate político é discutir eleição", disse. "Temos clareza que 14 nós discutiremos em 14. Antes disso, precisamos ganhar 2013, porque 2011 foi pior do que 2010, 2012 foi pior do que 2011, e nós queremos que 2013 seja melhor, para que 2014 possa ser melhor ainda com a vitória do povo", completou o governador, bastante aplaudido. 

Após palestra de pouco mais de meia hora, Campos concedeu uma entrevista coletiva sentado em frente a um banner com a frase "Eduardo Campos: Um novo caminho para um novo Brasil", e foi questionado se as pessoas que, segundo ele, interditam o debate político seriam o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o PT. "Não estou me referindo ao presidente Lula e à presidenta Dilma. Quando preciso me referir a qualquer quadro político, faço isso com clareza. Não uso de subterfúgios".

O governador afirmou que o PSB "nunca foi nem nunca será sublegenda de ninguém". "Não precisamos pedir licença a outra agremiação partidária, seja ela qual for, para tomar uma decisão. [...] Então, vamos tomar a decisão que cabe ao partido tomar [se haverá candidato próprio em 2014] no tempo que o partido entende que deve tomar".

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