Eduardo critica desonerações feita pela União
Para presidenciável do PSB, medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) não resultaram no crescimento da economia (Foto: Aluisio Moreira/SEI)
Uma das principais ferramentas econômicas adotadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) para aliviar a economia brasileira dos reflexos da crise internacional – a desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e outros tributos – foi alvo de críticas do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). Para o socialista, embora a mandatária petista tenha lançando mão da medida desde o princípio de seu governo, as ações não acarretaram em crescimento nacional. Na opinião de Eduardo, Estados e municípios foram sacrificados por decisões do Governo Federal, acarretando no aumento do custeio de despesas públicas e ‘seca’ na arrecadação.
“O que acontece é que a desoneração não trouxe o crescimento e as pessoas sentiram o efeito dela de forma mais perversa. Houve aumento da despesa do poder público municipal e estadual por decisões que foram decisões de fora. Isso impactou e há uma situação de estresse na seca”, opinou o governador Eduardo Campos, após abertura da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), nesta sexta-feira (5).
O IPI é uma das bases que compõem a cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O tributo responde por 23,4% do fundo. O FPM é uma das principais fontes de renda para 80% das prefeituras brasileiras, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). No último final de semana, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma série de desonerações – entre elas, a do IPI – na tentativa de animar a economia brasileira.
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