PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

06 abril 2013

POLÍTICA


Eduardo critica desonerações feita pela União
Para presidenciável do PSB, medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) não resultaram no crescimento da economia (Foto: Aluisio Moreira/SEI)
Uma das principais ferramentas econômicas adotadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) para aliviar a economia brasileira dos reflexos da crise internacional – a desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e outros tributos – foi alvo de críticas do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). Para o socialista, embora a mandatária petista tenha lançando mão da medida desde o princípio de seu governo, as ações não acarretaram em crescimento nacional. Na opinião de Eduardo, Estados e municípios foram sacrificados por decisões do Governo Federal, acarretando no aumento do custeio de despesas públicas e ‘seca’ na arrecadação.
“O que acontece é que a desoneração não trouxe o crescimento e as pessoas sentiram o efeito dela de forma mais perversa. Houve aumento da despesa do poder público municipal e estadual por decisões que foram decisões de fora. Isso impactou e há uma situação de estresse na seca”, opinou o governador Eduardo Campos, após abertura da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), nesta sexta-feira (5).
O IPI é uma das bases que compõem a cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O tributo responde por 23,4% do fundo. O FPM é uma das principais fontes de renda para 80% das prefeituras brasileiras, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). No último final de semana, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma série de desonerações – entre elas, a do IPI – na tentativa de animar a economia brasileira.

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