Economistas do mercado financeiro preveem que o Brasil feche o ano de 2024 com inflação de 3,9%, crescimento econômico de 1,52% e com o dólar cotado a R$ 5. As informações constam no relatório “Focus”, divulgado hoje pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na última semana de 2023, sobre as projeções para a economia.
As projeções indicam estabilidade em relação à edição anterior do Focus, divulgada na semana passada. A única variação foi na previsão de inflação, que caiu de 3,91% para 3,90%. O mercado voltou a estimar que o ano de 2023 será consolidado com uma inflação oficial de 4,46% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O dado definitivo deve ser divulgado nas próximas semanas.
Se a previsão se confirmar, a previsão ficará abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez em três anos. Em 2021, o IPCA somou 10,06%. E, em 2022, a inflação somou 5,79%. Para 2024, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Ou seja: a previsão de 3,9% feita pelos especialistas está dentro da meta, mas mais próxima do teto que do piso.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até o início de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
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