O Governo Lula é um conluio com o Supremo Tribunal Federal, uma vergonha. A nomeação de Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça é o chamado batom na cueca. É pagar a fatura de tudo que ele fez em favor do PT e de Lula, especialmente, antes de se aposentar. Uma simples consulta ao Google e a charada é matada facilmente.
Como ministro do STF, nomeado por Lula em 2006, Lewandowski coleciona decisões favoráveis ao petista e ao Partido dos Trabalhadores nos 17 anos que ocupou uma cadeira na alta corte de justiça do País. Beneficiou investigados no escândalo do mensalão e na Operação Lava Jato. Aposentado do STF em abril deste ano, Lewandowski conhece Lula desde quando o presidente era sindicalista, na década de 70, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
No STF, a decisão mais relevante foi a declaração de parcialidade de Sérgio Moro, enquanto juiz responsável pela Lava Jato, na condução de casos contra o atual presidente. O voto favorável dele, ao lado de Gilmar Mendes e Cármen Lúcia na Segunda Turma, em 2021, permitiu que Lula se candidatasse à Presidência em 2022.
Lewandowski foi o revisor do julgamento do escândalo do mensalão e votou, em 2012, para que o ex-ministro da Casa Civil de Lula, José Dirceu, e o ex-presidente do PT, José Genoino, fossem absolvidos da acusação de corrupção passiva. O então ministro do STF argumentou que não existiam provas que atestassem que Dirceu comandou o esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio ao governo petista, e que as acusações haviam sido mais políticas do que só estritamente jurídicas.
No caso de Genoíno, Lewandowski afirmou que o ex-presidente do PT teria assinado empréstimos de um banco para a sigla por conta da sua função como presidente de partido. Quando estava em São Paulo votando nas eleições municipais daquele ano, Lewandowski respondeu que estava recebendo as críticas pelo voto de absolvição de Dirceu e Genoíno com tranquilidade.
“Cumpri o meu dever e acho que as críticas fazem parte do processo democrático. O juiz vota de acordo com sua consciência, com as leis e com a Constituição e presta contas à sociedade. Estou com a consciência tranquila”, disse. Apesar do posicionamento favorável de Lewandowski aos réus petistas, Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses de reclusão e Genoíno, a seis anos e 11 meses de prisão.
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