Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), estabeleceu uma diretriz de corte de gastos em sua gestão, indo na contramão até mesmo do presidente Lula (PT), que elevou despesas em seu gabinete e estrutura. Em 2023, Alckmin reduziu 75,34% das despesas administrativas em relação ao ano passado, e 64,12% na comparação com a média dos quatro anos da gestão anterior (2019-2022), segundo um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo.
As despesas administrativas incluem gastos com energia elétrica e fornecimento de água e esgoto ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, que sofreram redução, em 2023, de 20,83% e 15,90%, respectivamente, em comparação a 2022, segundo dados do gabinete de Alckmin.
O vice-presidente também conseguiu diminuir as despesas com diárias de servidores, reduzidas em 84,58%, e passagens aéreas, reduzidas em 75,22% em relação a 2022. O corte de despesas aconteceu também por enxugamento em 37,2% do quadro de pessoal.
Em contrapartida, no fim do ano passado, as viagens de Lula e Janja drenaram R$ 96,2 milhões do orçamento do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em junho de 2023, sobrou até para a embaixada brasileira em Paris (França) bancar R$ 728 mil por 17 quartos no luxuoso Hotel Intercontinental Paris Le Grand, isso para fingir redução de gastos em cartões de crédito corporativos.
O petista usou o primeiro ano do seu terceiro mandato para viajar e “recuperar a imagem do Brasil no exterior”. Ele percorreu 24 países em 62 dias, mas o saldo de suas andanças é considerado nulo por muitos. As viagens só resultaram em uma elevação de 76% dos gastos com viagens para os cofres do País.
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