Jornal O Poder
O presidente Lula fez um gesto às Forças Armadas, órgão em que busca aproximação desde o início de seu terceiro mandato. De acordo com o petista, é preciso agradecer a atuação do Exército na proteção ambiental em algumas regiões do País, tal como o trabalho na Escola de Sargentos das Armas, no Recife.
“Eu sei da vocação e da capacidade de luta dos nossos ambientalistas. Sei de tudo isso, mas o que a gente tem que fazer é agradecer alguma coisa. Se não fosse o Exército ter essa área, ainda teria alguma árvore aqui ou seria tudo transformado em favela e ocupação desordenada, comentou. A declaração ocorreu hoje em evento referente à Escola de Sargentos das Armas.
A região onde está localizada a escola é contestada por ambientalistas. No ano passado, o grupo procurou o Ministério do Meio Ambiente para barrar a construção da obra. No debate, o cálculo feito por ecologistas envolvia o desmate de cerca de 150 hectares no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), uma área de 12 mil hectares na cidade de Paudalho, na zona da mata.
Ao ressaltar que o empreendimento seria de quase R$ 2 bilhões, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, declarou que a Escola de Sargentos de Pernambuco “marcará a região como importante polo de formação de recursos humanos para o Exército Brasileiro” e indicando que a ESA teria um “profundo alcance social na nossa região” que a garantia de novas obras nos espaços próximos ao empreendimento. “Somente a folha de pagamento dos militares injetará R$ 200 milhões por ano na economia”, indicou José Múcio como uma das vantagens da Escola de Sargentos no Estado. Lula também participou da cerimônia de troca de comandante do Comando Militar do Nordeste.
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