PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

16 maio 2013

Pesquisa investiga carreira de Gonzagão


Livro reflete a importância do artista para a música nacional

Ano passado foi celebrado o centenário de nascimento do cantor e compositor pernambu­cano Luiz Gonzaga (1912-1989). Um ano depois o mercado cultu­ral continua refletindo sobre a importância do Rei do Baião; o livro “Na Batida do Baião, no Ba­lanço do Forró: Zedantas e Luiz Gonzaga”, de Mundicarmo Fer­retti, que será lançado nesta quinta-feira (16), é outra reflexão sobre a importân­cia do Velho Lua para a músi­ca nacional - além de comen­tar a parceria musical com Zedantas. O lançamento é às 18h, no Museu do Homem do Nordeste.
A autora é fã de Gonzagão des­de criança, e esse fascínio incentivou o estudo acadêmico sobre o cantor. “Escuto músicas de Luiz Gonzaga desde a infân­cia, nos anos 1950”, lembra Mun­dicarmo. “Eu morava em Teresina. Meu pai tinha uma vitrola e comprava disquinhos de 43 ou 78 rotações, na feira. No meu bairro tocavam as músicas dele muitas vezes, colocavam as canções nos alto falantes. Depois morei no Maranhão, e lá, também, as rádios locais tocavam obras dele”, comenta.
Esse interesse pela música do can­tor pernambucano amadu­receu e, anos depois, tornou-se es­tímulo para pesquisar a produ­ção musical de Gonzagão. “Fiz mestrado no Rio Grande do Nor­te e fiquei surpresa com o gran­de interesse pela música de­le nas casas de forró, lojas, rádios e na rua. Foi então que decidi estudar o contexto em que Gonzaga produziu, abordando a produção da discografia, analisando as letras, as temáticas pre­dominantes e a representação do Nordeste”, explica Mundicarmo.
Para refletir sobre a permanên­cia da obra de Luiz Gonzaga na cultura brasileira, a aceita­ção do público e a importância da parceria com Zedantas, a autora fez extensa pesquisa. “Comecei pesquisando o contexto da época, depois encontrei muito material sobre Gonza­ga e contei com o apoio da famí­lia Dantas. Pude ter acesso a es­se material, entrevistar a famí­lia. Destaco a importância de Dan­tas como um músico que pas­sava mensagens sociais em suas composições”, destaca a autora.

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