Definição foi anunciada durante assembleia, na estação Central do Recife
Sérgio Bernardo/Arquivo Folha
A assembleia que reuniu os metroviários no final da tarde desta terça-feira (28) terminou com a deflagração do estado de greve por parte da categoria. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, uma rodada de negociação ficou marcada para acontecer entre os dias 11 e 14 de junho. Segundo eles, caso no primeiro dia a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não queira negociar, a greve será iniciada, por tempo indeterminado, resultando na paralisação dos metrôs, ainda antes da Copa das Confederações, no mês de junho.
Ainda de acordo com a categoria, o que motivou o impasse foi o não atendimento de nenhuma das reivindicações dos trabalhadores, apresentadas durante uma reunião realizada durante os dias 21, 22 e 23 de maio, no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com a categoria, o que motivou o impasse foi o não atendimento de nenhuma das reivindicações dos trabalhadores, apresentadas durante uma reunião realizada durante os dias 21, 22 e 23 de maio, no Rio de Janeiro.
A categoria cobra o reajuste salarial de 6,49%, conforme o acúmulo da inflação nos meses de maio de 2012 até abril de 2013, enquanto a empresa apresentou apenas 4,7%. De acordo com a categoria, outros aspectos pendentes foram abordados quanto a implantação de um piso salarial, que hoje a empresa não dispõe para os funcionários, no valor de R$ 1.980,23, além de adicionais como risco de vida, adicional noturno e insalubridade, todos negados pela direção da CBTU.
Na última segunda-feira (27), os metroviários mineiros iniciaram o estado de grave, ameaçando paralisação a qualquer momento. O Sindmetro-PE observa que qualquer iniciativa de paralisação dos trabalhadores no Metrorec será alvo de esclarecimento à população. A próxima rodada de negociações será em Recife, de 11 a 14 de junho.
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