A conclusão é de um levantamento feito em parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Avon.
Os dados obtidos pela CNN foram levantados entre os anos de 2015 e 2018 e cruzados com as datas das partidas do Campeonato Brasileiro.
O estudo foi feito em cinco capitais estaduais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
No dia de partida de um dos times da cidade, os registros de ameaça contra mulheres aumentam 23,7%.
E o total de registros de boletins de ocorrência por lesão corporal cresce 20,8%. O percentual aumenta para 25,9% quando a partida é disputada na própria cidade.
O balanço aponta que a maioria dos episódios de ameaça ou de violência tem como autores companheiros ou ex-companheiros das mulheres.
O levantamento mostra ainda que, em Salvador e em Belo Horizonte, mulheres negras correspondem a mais da metade das vítimas.
Em uma tentativa de diminuir esses números, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou nesta semana um protocolo de intenções para combate à violência contra mulher.
A ideia é viabilizar um programa nacional chamado “Antes que Aconteça”.
A iniciativa prevê palestras educativas e rede de apoio a mulheres vítimas de violência.
Oito em cada dez casos de agressão contra mulheres ocorreram em casa.
CNNBRASIL
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