Momentos antes da agressão que marcou o debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo na noite de ontem, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) usou uma gíria do mundo do crime para provocar o adversário José Luiz Datena (PSDB). O clima de tensão entre os candidatos foi escalonando até que o apresentador arremessou uma cadeira contra Marçal.
A gíria usada pelo influenciador foi “Jack”, usada em presídios para designar detentos acusados de estupro. Datena, que foi repórter policial e atuou como apresentador de programas do tipo, conhece bem a expressão.
A frase de Marçal buscava fazer referência a uma acusação de assédio sexual contra Datena, já arquivada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).
“Homem é homem, mulher é mulher. Estuprador é diferente. Sabe o que eu estou falando, né? Tem alguém aqui que é ‘Jack’? Que está aqui tirando onda, apoiando censura, mas é alguém que responde por assédio sexual. Essa pessoa, ‘Dapena’, eu queria que você pedisse perdão para as mulheres pelo processo que corre (…) Explique e peça perdão para todo o eleitorado feminino do Brasil”, disse Marçal.
Visivelmente irritado, Datena respondeu que a polícia não encontrou provas contra ele. “O Ministério Público arquivou o processo. A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório, pediu desculpas para mim, para minha família”, afirmou.
Os dois discutiam após Marçal ter relembrado a acusação de assédio. O influenciador, então, provocou o tucano, mencionando o último debate, da TV Gazeta, no qual Datena quase deu um tapa em Marçal.
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