Executivo está revisando benefícios como auxílio-doença e BPC
O Globo
O Ministério do Planejamento já tem no radar outros benefícios que podem passar por “pente-fino”, hoje concentrado no auxílio-doença. O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, Sérgio Firpo, afirmou que o trabalho pode se estender, por exemplo, para a aposentadoria por invalidez.
— No caso da aposentadoria por invalidez, a gente deveria fazer uma avaliação a cada dois anos para quem tem menos de 60 anos, mas a gente não faz. Há espaço para fazer pelo menos 800 mil. Também é papel do Estado fazer uma reabilitação dessas pessoas para que elas se tornem produtivas, estarem no mercado de trabalho — disse Firpo, em entrevista ao GLOBO.
Firpo é o secretário responsável pela revisão de despesas no ministério de Simone Tebet. Já estão em avaliação o Bolsa Família, o auxílio-doença e o Proagro. No ano que vem, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro defeso também passarão por revisão.
Segundo o secretário, assim como o BPC, a concessão da aposentadoria por invalidez deveria ser revisada a cada dois anos para beneficiários que têm menos de 60 anos. Para 2024, a expectativa é economizar R$ 10 bilhões com a iniciativa. O número sobe para R$ 25,9 bilhões em 2025.
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