Mensagens em celular de Léo Pinheiro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais, em troca de defender interesses da construtora OAS no Congresso. Um dos beneficiários das contribuições, conforme as investigações, foi o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), na campanha de 2012.
Reiteradas cobranças de recursos para campanhas constam das centenas de mensagens de celular. Na corrida eleitoral de 2014, ao tratar com outro dirigente da construtora sobre a pressão do deputado por dinheiro, Leo Pinheiro desabafou: “Está ficando muito chato. Estou sendo cobrado com insistência. Liga para o EC (Eduardo Cunha). Fugir é o pior”.
As conversas embasam inquérito sobre a suposta venda, por Cunha, de medidas provisórias. Conforme as investigações, as contribuições eram uma compensação ao deputado por incluir ou negociar regras de interesse da OAS em medidas legislativas.
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