PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

21 setembro 2015

Nordestinos ocupam o segundo lugar no ranking nacional de doenças respiratórias

Pesquisa aponta que 44% dos brasileiros apresentam tosse, falta de ar, chiado no peito, coriza


Perdemos apenas para o Sul com 65% de incidências
Tosse, chiado, coriza, falta de ar. O brasileiro está respirando mal. E com 43% de pessoas sofrendo com problemas respiratórios, os nordestinos ocupam o segundo lugar nesse ranking. Perdemos apenas para o Sul (65%). Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Ibope em maio e junho deste ano a pedido da empresa Boehringer Ingelheim. O levantamento verificou se a população conhece as doenças respiratórias, quais as percepções sobre sintomas, tratamentos e impacto nas atividades de rotina; além de saber mais sobre o comportamento
de quem respondeu apresentar algumas dessas doenças.
O resultado nacional apontou que 44% dos brasileiros apresentam problemas respiratórios (tosse, falta de ar, chiado no peito, coriza). E que geralmente esses problemas são percebidos como manifestações de doenças como asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC ). A asma é a apontada como uma das grandes vilãs da respiração nacional e estima-se que são 20 milhões de asmáticos no País.
No Nordeste, 44% dos que relatam ter doença respiratória têm asma, enquanto a média nacional é de 35%. Nessa estatística está a engenheira civil Carolina Gomes, 29 anos. “Tive a doença controlada até perto dos 10 anos, até então vivo tendo crises”, comentou. Umidificar o ar do quarto para dormir melhor, “bombinhas” na bolsa e na mesa da cabeceira fazem parte da rotina da engenheira.
Controle
Controlada. É assim que o estudante Bruno Santos, 21, classifica sua relação com a asma. Assim como ele, 91% dos brasileiros entrevistados pelos pesquisadores disseram ter apreendido a conviver com a enfermidade. Entretanto 72% reconhecem consequências da asma nas atividades de rotina. Bruno foi diagnosticado com a doença aos seis meses de vida. “As crises foram diminuindo com o passar do tempo. Uma médica até me chamava de ‘menino do tempo’ porque bastava o clima mudar que eu adoecia. Hoje em dia é mais tranquilo porque também fui aprendendo a controlar mais a minha respiração”, contou. Além das medicações, ele aprendeu a “trabalhar” o ritmo da respiração. “Quando começo a sentir falta de ar, procuro manter a calma, pois aprendi que se me desesperar, pioro”, disse.
O coordenador do Núcleo de Excelência em Asmas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Álvaro Cruz destaca que a maioria das pessoas acaba não fazendo um tratamento regular. Na pesquisa 43% tem esse comportamento. O especialista explicou que a principal característica da asma é a hiper-reatividade brônquica.
Exercícios
A yoga é uma boa aliada nesta busca pela melhor respiração. A instrutora Camila Leal ressalta que, quando praticada por pelo menos 15 minutos por dia, a yoga reduz os efeitos das crises respiratórias.

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