Cumprindo a orientação do Palácio do Planalto, a base aliada conseguiu na noite desta quarta-feira, 7, a criação de uma nova CPI mista, desta vez para investigar irregularidades nas obras do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal. Em paralelo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu aos líderes indicações dos integrantes da CPI mista que vai investigar a Petrobrás cedendo a ameaças da oposição.
Liderados pelo PT, os governistas conseguiram apoio de 191 deputados e 32 senadores para a CPMI do Metrô - eram necessárias, respectivamente, 171 e 27 assinaturas. O objetivo é desgastar o PSDB, que governa o Estado de São Paulo desde 1995, e o DEM, que governou o Distrito Federal entre 2007 e 2010.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que o governo resistiu à esta CPI mista do Metrô, mas foi obrigado a dar uma resposta à oposição. 'Já que a oposição quer fazer palanque político para discutir possíveis desvios de recursos públicos, porque não discutir os desvios que aconteceram ou possivelmente tenham acontecido no Metrô de São Paulo, seja na Abreu e Lima, seja em recursos da Petrobrás, repassados para governos estaduais?', indagou. (De O Estado de S.Paulo - Débora Álvares, Eduardo Bresciani e Daiene Cardoso)
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