Equipe do técnico Júnior Negão aplicou incríveis 10x1 nos hermanos
O adversário da final era a rival Argentina. A expectativa era de um jogo tenso, nervoso, disputado. Mas a disparidade técnica é muito grande. Na decisão da Copa América de Beach Soccer, disputada neste domingo, o Brasil venceu os hermanos por incríveis 10x1. Título continental garantido. O décimo em dez edições até aqui realizadas. A Arena Recife, montada na praia do Pina, recebeu o torneio.
Hesíodo Góes/Folha de Pernambuco
Os gols do time brasileiro foram bem distribuídos. No total, oito atletas marcaram. Uma prova do equilíbrio da equipe comandada por Júnior Negão. Apesar do placar elástico, o jogo diante da Argentina começou complicado.
A decisão esteve bem equilibrada durante os 12 primeiros minutos. Se não conseguiu igualar na técnica, os argentinos correram bastante e impediram as grandes ações do ataque brasileiro. A etapa inicial terminou sem nenhum gol marcado.
Mas, no segundo período, o Brasil voltou com uma energia digna da equipe mais tradicional do Beach Soccer. Em cerca de cinco minutos, os atletas nacionais decidiram o destino da Copa América. Rafael Bokinha, Souza e o goleiro Mão fizeram os três primeiros gols.
Antes do final do período, o Brasil ainda marcou mais três vezes. Rafinha, Lucão e Rafael Bokinha foram os autores.
Com os 6x0 impostos na segunda etapa, os brasileiros voltaram mais soltos para os 12 minutos finais. Empurrados pelos gritos da torcida, a equipe amarela sobrou nas areias e dominou o adversário. Os hermanos sofreram mais quatro gols, marcados por Sidney, Mauricinho, Rafinha e Datinha. Os argentinos ainda conseguiram diminuir o prejuízo, em pênalti duvidoso batido por Sirico. O placar ficou no 10x1.
A seleção brasileira se despede do Recife com os títulos da Copa das Nações e da Copa América. Mais do que isso. A equipe do técnico Júnior Negão conseguiu retomar a sua autoestima em solo pernambucano.
“Essa energia eu não via há muito tempo no Beach Soccer. A última vez que vi uma torcida como esta foi quando eu ainda jogava. Parei de jogar faz seis anos, e você vê o carinho das pessoas comigo... é de emocionar”, revela Júnior Negão.
O ambiente criado na praia do Pina foi fundamental para o resultado. “Lógico. Os torcedores chegaram de seis da manhã para nos ver jogar quatro horas depois. Falei para os jogadores que nós precisávamos ganhar, não podíamos decepcionar essa torcida”, encerra o treinador da seleção.
Além do crescimento coletivo, o Brasil também dominou as conquistas individuais. Mão foi escolhido o melhor goleiro da Copa América, enquanto que Rafael Bokinha ficou com os prêmios de melhor jogador e artilheiro da competição – com seis gols marcados.
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Terceiro lugar – Antes do jogo entre Brasil e Argentina, as seleções de México e El Salvador decidiam quem ficaria com o terceiro lugar. Em um jogo disputado, os mexicanos conseguiram levar a melhor, pelo placar de 5x4, e completaram o pódio da Copa América de Beach Soccer.
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