Luiz Antônio dos Santos Júnior recebeu 19 anos e meio de prisão
Teve fim, por volta das 17h30 desta segunda-feira (13), na 2° Vara de Jaboatão dos Guararapes, o julgamento de Luiz Antônio dos Santos Júnior, de 33 anos. Suspeito de assassinar, esquartejar e ocultar o cadáver da esposa, Mirtes Juliana Araújo Silva, de 30 anos, com quem tinha um filho. O suspeito foi condenado a 19 anos e meio de prisão, em regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver, pena que deverá cumprir na unidade penitenciária Barreto Campelo, que fica em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR). A decisão do júri, no entanto, ainda admite recurso.
Paullo Almeida/Folha de Pernambuco
Ao encontrar as sacolas na frente de sua casa, a mãe do suspeito abriu os sacos e se deparou com o corpo de Mirtes. Em choque, ela chamou uma vizinha que observou o corpo na sacola e chamou a polícia. Enquanto os policiais realizavam uma revista no quarto do suspeito, Luiz Antônio ligou para a mãe e confessou o crime. Na ocasião, ele foi autuado em flagrante e encaminhado até o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde permaneceu até o dia do julgamento.
Para a mãe da vítima do homicídio, a pena não foi suficiente. “Eu ainda estou muito indignada com tudo isso. Gostaria que ele a pena fosse de 30 anos, por conta da crueldade do que ele fez”, disse Maria de Araújo, 48 anos e mãe de Mirtes Juliana. Por outro lado, o promotor de acusação, Luiz Sávio Loureiro, considerou que a pena foi justa. “Acredito que tudo foi bem examinado e que a pena corresponde às especificidades do crime”, contou.
Após o julgamento, Luiz Antônio foi levado de volta até o Cotel. De lá, após alguns procedimentos administrativos, ele será conduzido até o presídio Barreto Campelo.
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