PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

14 janeiro 2014

Suspeito de assassinar, esquartejar e ocultar o corpo da esposa é condenado

Luiz Antônio dos Santos Júnior recebeu 19 anos e meio de prisão

Teve fim, por volta das 17h30 desta segunda-feira (13), na 2° Vara de Jaboatão dos Guararapes, o julgamento de Luiz Antônio dos Santos Júnior, de 33 anos. Suspeito de assassinar, esquartejar e ocultar o cadáver da esposa, Mirtes Juliana Araújo Silva, de 30 anos, com quem tinha um filho. O suspeito foi condenado a 19 anos e meio de prisão, em regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver, pena que deverá cumprir na unidade penitenciária Barreto Campelo, que fica em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR). A decisão do júri, no entanto, ainda admite recurso.
Paullo Almeida/Folha de Pernambuco
Luiz Antônio golpeou a esposa com uma barra de ferro
No dia 23 de julho de 2012, Luiz Antônio, motivado por ciúmes, teria desferido vários golpes na mulher e, aproveitando que ela estava desmaiada, esfaqueado e esquartejado o corpo da de Mirtes Juliana. Após isso, Luiz Antônio teria colocado as partes do corpo de sua esposa em três sacolas e levado até a frente da casa de sua mãe que, segundo relatos da família da vítima, não gostava da nora.
Ao encontrar as sacolas na frente de sua casa, a mãe do suspeito abriu os sacos e se deparou com o corpo de Mirtes. Em choque, ela chamou uma vizinha que observou o corpo na sacola e chamou a polícia. Enquanto os policiais realizavam uma revista no quarto do suspeito, Luiz Antônio ligou para a mãe e confessou o crime. Na ocasião, ele foi autuado em flagrante e encaminhado até o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde permaneceu até o dia do julgamento.
Para a mãe da vítima do homicídio, a pena não foi suficiente. “Eu ainda estou muito indignada com tudo isso. Gostaria que ele a pena fosse de 30 anos, por conta da crueldade do que ele fez”, disse Maria de Araújo, 48 anos e mãe de Mirtes Juliana. Por outro lado, o promotor de acusação, Luiz Sávio Loureiro, considerou que a pena foi justa. “Acredito que tudo foi bem examinado e que a pena corresponde às especificidades do crime”, contou.
Após o julgamento, Luiz Antônio foi levado de volta até o Cotel. De lá, após alguns procedimentos administrativos, ele será conduzido até o presídio Barreto Campelo.

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