O Brasil vinha comemorando uma taxa de desemprego que seria a menor do mundo: 4,6% em dezembro. De repente, vem o IBGE e divulga nova pesquisa, com novos critérios, pela qual a taxa de desocupação no Brasil foi de 7,4% no segundo trimestre de 2013.
Este novo resultado, aparentemente menos otimista, faz parte da nova Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, explicou que essa nova Pnad Contínua vai substituir a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feitas também pelo IBGE. Na PME, os dados eram limitados às seis grandes regiões. No novo critério, a informações são coletadas em todo país, com resultados a cada três meses.
Esta nova realidade engrandece o Brasil, por prestigiar o IBGE, uma instituição pública federal que trabalha com liberdade e com seriedade.
Vemos, na Argentina, a presidente Cristina Kirchtner constrangendo o IBGE de lá, enquanto o nosso oferece resultados que, aparentemente, podem prejudicar o discurso de candidata da presidente Dilma, mas permitem melhorar as condições de planejamento do país.
A nova realidade do emprego e desemprego vai permitir melhor conhecimento dos dados nas diversas regiões brasileiras, pois a pesquisa anterior media apenas seis grandes centros urbanos.
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