PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

14 fevereiro 2017

Na prática, Temer blinda seus ministros na Lava Jato

Andrei Meireles – Blog Os Divergentes
Com sinais aqui e ali de um início de recuperação da economia, Michel Temer e seu entorno resolveram cobrar à vista a suposta fatura de um futuro ainda incerto.
Assim, começaram a se sentir à vontade para emplacar a pauta que mais interessa aos caciques políticos: blindar aliados e conter a Operação Lava Jato.
A forte reação nas redes sociais e na imprensa mostrou que o cacife deles é bem menor do que imaginaram.
Entenderam que, se não baixarem a bola por iniciativa própria, terão que fazê-lo por pressão das ruas.
Daí o Planalto ter movido uma peça. Foi um lance bem calculado. Os critérios para afastar do governo quem for atingido pela Lava Jato parecem bons. Porém, de pouca ou nenhuma eficácia.
Pelo contrário.
Os citados e investigados, em inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal, continuariam no governo. Quer dizer, a divulgação das explosivas delações da Odebrecht não seriam suficientes para derrubar ninguém.
Por essa espécie de Código Temer, só seriam afastados do governo quem for denunciado pelo procurador Rodrigo Janot, ou por seus sucessores. Entre a abertura de investigação no STF e a denúncia pelo Ministério Público o tempo não voa.
Pelo histórico da Lava Jato, são grandes as chances de investigados pela delação da Odebrechet com foro privilegiado sequer serem denunciados durante a gestão Temer.
Vamos supor que alguns casos tenham mais celeridade. O Ministério Público apressa a investigação e formaliza a denúncia. Aí, pelo Código Temer, o alvo será afastado do governo. Continua, no entanto, com salário integral e, até mais atraente, o foro privilegiado.
No critério anunciado por Temer, só será demitido quem virar réu. Pelo andar da carruagem no STF, a previsão é de que, na grande maioria dos casos, isso só ocorra em futuros governos.
Resumo da ópera: ao proclamar que não blinda ninguém contra a Lava Jato, Temer deu uma sobrevida a todos auxiliares na mira das investigações sobre corrupção nos altos escalões da República.
O azar deles é que a suposta proteção pelo Código Temer não resiste à cobrança da opinião pública.

Parentes de PMs do ES abrem mão de reajuste

Folha de S.Paulo
Familiares dos policiais militares do Espírito Santo e as associações que representam a categoria decidiram, na tarde desta segunda (13), desistir do pedido de aumento de 43% e ofereceram encerrar o motim, iniciado no último dia 3, em troca da anistia dos militares e de garantias do governo de que o reajuste continuaria sendo negociado.
A nova proposta, de acordo com o cabo Thiago Bicalho, diretor social ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar), foi encaminhada ao governo no fim da tarde desta segunda. "Está nas mãos do governo acabar com a greve", afirmou Bicalho.
O governo, no entanto, divulgou uma nota dizendo que a proposta atual ainda provocaria "impacto financeiro no orçamento do Estado, infringindo a lei de Responsabilidade Fiscal". Ele também cita dois acordos, que não resultaram na volta do policiamento, e afirma que a "anistia" proposta pelo documento é vedada pela Constituição.


"Sendo assim, e considerando a necessidade de avaliação ampla do que foi solicitado, este Comitê Permanente de Negociação com a Polícia Militar, mais uma vez, roga aos policiais e bombeiros militares que ainda não retornaram ao trabalho que abandonem o movimento paredista", afirma a nota.

13 fevereiro 2017

Roberta Arraes recebe o vereador João Dias

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas e área interna

 A deputada Roberta Arraes (PSB) recebeu em seu gabinete hoje (13),  o vereador João Dias (PSB), líder da oposição em Araripina. 
João foi visitar e pedir o apoio da deputada para a construção de uma barragem no Riacho Jatobá, no Sítio Caldeirão - Distrito de Nascente. 
"Essa obra trará muitos benefícios para a região tanto no abastecimento d'água, como também em projetos de irrigações.", afirmou a deputada. 

"VEM AI !!!


Obra do canal São Pedro foi paralisada pela prefeitura


A cidade de Araripina está infestada de muriçocas, a população do mosquito com certeza triplicou com a chegada das chuvas, e a prefeitura de Araripina parou a obra de limpeza que vinha realizando no canal São Pedro, aumentando também o risco de proliferação do Aedes Aegypti transmissor das doenças Dengue e Chikungunya.




Imagens; Fabiano Alencar

12 fevereiro 2017

E do momento errado fez-se o drama

Carlos Brickmann
Um bom político é o que cheira a direção do vento, ensinava Ulysses Guimarães, o lendário comandante da oposição civil à ditadura militar. O faro do próprio Ulysses falhou, e ele se candidatou à Presidência quando não tinha a menor chance. Michel Temer, que manteve unido o maior partido do país, que conseguiu aliar-se alternadamente ao PT e a Bolsonaro, que moveu os cordéis do impeachment e chegou à Presidência; e Lula, que tem a política no sangue e soube exercitá-la, ambos farejaram com atraso a direção dos ventos e pagam caro por isso.
Temer e Lula cometeram o mesmo erro: deixaram claro que seu objetivo não era político, era livrar-se de Sérgio Moro.
Se Lula entrasse no Ministério de Dilma um mês antes, a acusação de que procurava proteger-se no foro privilegiado perderia muito de sua força. Mas resolveu esperar o Bessias (e ainda por cima combinar com Dilma, por telefone, como funcionaria a manobra).
Se Temer tivesse colocado Moreira Franco como ministro, até seria criticado, mas ninguém iria acusá-lo de oferecer o foro privilegiado ao amigo. Moreira Franco entraria no pacote de Jucá, Padilha, Geddel e outras criaturas.
E tanto Temer como Lula sabiam, muito antes que qualquer outra pessoa, o que é que tinham feito, e porque lhes seria difícil comparecer perante um juiz de primeira instância. Gerou-se a crise.
Como diria Vinícius de Moraes, de repente, não mais que de repente.

Queiroz Galvão corta a cúpula e demite 13 mil

De maneira silenciosa, a Construtora Queiroz Galvão promoveu uma mudança profunda em sua estrutura no Brasil com a troca de sua cúpula e o enxugamento de funcionários. Uma das empreiteiras atingidas pela Lava Jato, a empresa substituiu por completo seus principais executivos enquanto cortava empregados para enfrentar o apagão de obras no país.
Desde 2014, 13 executivos do comando da construtora foram afastados de seus postos. Eles foram substituídos por funcionários recrutados no escalão inferior ou fora da companhia –a diretora jurídica, por exemplo, veio da empresa de concessões Invepar.
Hoje, não há mais nenhum executivo ligado ao ex-presidente Ildefonso Colares Filho, que foi preso na Lava Jato.
No total, nove cargos foram extintos, incluindo os de vice-presidente. Sete diretores respondem ao presidente, Petrônio Braz Junior.
A reestruturação durou três anos, período em que a empreiteira também encolheu. As receitas passaram de R$ 5 bilhões em 2013 para R$ 2 bilhões em 2016, segundo relataram à Folha executivos a par dos números. Os funcionários, de 20 mil para 7.000.
O jejum de contratos durou todo o ano de 2016 –após o longo hiato, um projeto foi fechado na semana passada com o governo de São Paulo.
Divisão que deu origem ao grupo em 1953 em Pernambuco, a construtora ainda é um dos negócios mais importantes do conglomerado, que tem braços em energia, saneamento, logística e óleo e gás  .(Folha de S.Paulo - Renata Agostini)

Salário de policial abaixo da inflação em 8 Estados

Folha de S.Paulo – Luiza Franco, Estelita Hass Carazzai, Marcelo Toledo e Carolina Linhares
O cenário de perdas salariais, estopim do motim de policiais militares no Espírito Santo, é comum a outros Estados do país.
Levantamento da Folha em 19 unidades da federação mostra que o salário inicial da categoria aumentou nos últimos cinco anos, mas ficou abaixo da inflação em pelo menos oito delas, incluindo o Espírito Santo.
Mesmo onde houve um reajuste expressivo, a insatisfação dos policiais é latente, motivada pela falta de estrutura, discrepância de ganhos entre altas e baixas patentes e aumento de horas-extras.
"No geral, o salário é só a ponta do iceberg", diz Arthur Trindade Costa, professor da UnB (Universidade de Brasília) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Uma das principais queixas são as diferenças salariais dentro da corporação: os oficiais chegam a ganhar até cinco vezes mais que os praças, que atuam no policiamento ostensivo. "O militarismo é um sistema bom para deixar muitos ganhando pouco e poucos ganhando muito", diz Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP.


Vendas de grife da filha de Trump caem 32%

Ivanka Trump participa de evento ao lado de seu pai, Donald Trump, nesta quarta-feira (26) em Washington, D.C. (Foto: MANDEL NGAN / AFP)
As vendas de roupas da marca de Ivanka Trump, filha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caíram 32% na rede de lojas Nordstrom, com uma queda ainda mais acentuada nos últimos meses, de acordo com dados publicados neste sábado (11) pelo "The Wall Street Journal".
A Nordstrom tinha anunciado nesta semana que deixaria de vender a marca de Ivanka Trump, o que levou o presidente a criticar a empresa por "tratar injustamente" sua filha.
Apesar de a Nordstrom ter defendido que a decisão estava baseada nas vendas ruins da marca, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse na última quarta-feira (8) que se tratava de um "ataque direto" da empresa contra a filha do presidente.
Segundo os dados internos da Nordstrom revelados hoje pelo "The Journal", as vendas da marca de Ivanka caíram 32% no último ano fiscal em relação ao mesmo período do ano passado.
Em outubro, em meio a pedidos de alguns críticos de Trump para que os consumidores boicotassem os negócios da família do presidente, as vendas de roupas e sapatos de Ivanka desabaram mais de 70% na rede de lojas da Nordstorm. Desde então, a queda foi mais moderada e, em janeiro, fechou em 26%.
Os ataques de Trump à empresa e a defesa dos negócios da filha do presidente feita por funcionários da Casa Branca geraram grande polêmica nos EUA. Kellyanne Conway, uma das principais assessoras do republicano, pediu na televisão que os americanos comprassem produtos da marca de Ivanka.
Depois de muitas críticas, a Casa Branca anunciou que Conway recebeu "conselhos legais" sobre o assunto, aparentemente para que a situação não volte a correr.
Após a vitória eleitoral do pai, Ivanka Trump decidiu deixar temporariamente suas atividades empresariais, mas se mantém dona das companhias.

Imprensa proibida de abordar chantagem a Marcela

Hacker ameaçou Marcela Temer de jogar nome de presidente "na lama"
Jornal do Brasil
O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, proibiu nesta sexta-feira (10) que a imprensa publique reportagens sobre as informações obtidas por um hacker a partir da invasão do celular da primeira-dama Marcela Temer e que comprometeriam o presidente Michel Temer.
O pedido na Justiça foi feito por advogados de Marcela Temer e a medida foi concedida pelo juiz em caráter de "urgência". Na decisão, Raposo argumenta que a "inviolabilidade da intimidade de Marcela tem resguardo legal claro", mas não cita conteúdo que envolveria o presidente da República.
Em abril do ano passado, à época da invasão do celular de Marcela Temer, quando Temer ainda era vice-presidente, a Polícia Civil de São Paulo, que estava subordinada a Alexandre de Moraes, que se tornou ministro de Temer posteriormente, suspeitou que se tratava de crime político. O colunista Cláudio Humberto, do jornal Metro, afirmou que os hackers tentaram despistar a real intenção do roubo de informações fazendo ameaças de tornar públicas as trocas de mensagens de Marcela com familiares, além de senhas e fotografias. À época, a Folha de S.Paulo informou que o hacker ameaçou Marcela de jogar o nome de Temer "na lama". 
"Pois bem, como achei que esse vídeo [na verdade, um áudio] joga o nome de vosso marido na lama. Quando você disse que ele tem um marqueteiro que faz a parte baixo nível… pensei em ganhar algum com isso”, ameaçou o hacker Silvonei José de Jesus Souza, que foi preso em maio e condenado em outubro do ano passado a cinco anos e 10 meses de prisão em regime fechado por extorsão e estelionato.

Segurança: Planalto a caminho de novo desastre

Helena Chagas – Blog Os Divergentes
Está pegando mal, mas muito mal mesmo. Enquanto parte do Brasil pega fogo, produzindo imagens impressionantes dos tanques no Espírito Santo e dos conflitos no Rio, a turma de Brasília trata de articulações para salvar a própria pele.
Como se já não fosse suficiente o desgaste dos últimos capítulos, com a polêmica promoção de Moreira Franco, a indicação do homem de confiança Alexandre Moraes para o STF e o controle “lavajatista” da CCJ do Senado e de outros postos importantes do Legislativo, o Planalto parece caminhar, célere, para outra trombada com a opinião pública.
Nas últimas horas, cresceram as chances de o presidente Michel Temer ceder às pressões do PMDB e indiciar um político do partido para o Ministério da Justiça. Tem tudo para ser um desastre, seja ele Rodrigo Pacheco, Osmar Serraglio ou qualquer outro.
No momento, o que o Ministério da Justiça e da Segurança precisa, e muito rapidamente, é de um grande nome técnico para mostrar que o governo federal está minimamente preocupado em encontrar uma solução efetiva para o caos que já se instalou no ES, está perto do Rio e ameaça praticamente todos os estados em crise financeira.
Não basta mandar o exército ocupar as ruas das cidades conflagradas, como estamos vendo em mais de uma semana de sítio capixaba. É preciso passar ao país a ideia de que, apesar dos cintos apertados, o piloto não sumiu.
Em vez de ficar bolando estratagemas para blindá-los da Lava Jato, o que o Planalto e o Congresso deviam estar fazendo é se debruçar sobre soluções que ajudem os milhões de brasileiros que estão hoje acuados pela insegurança.
A nomeação rápida de um ministro da Justiça adequado, na linha de um José Mariano Beltrame, seria apenas um primeiro passo. Mas os governistas não parecem ver como prioridade essa resposta mínima à sociedade.
Brasília está doente, e sua moléstia é o medo da Lava Jato. Por isso, parece estar perdendo a capacidade de olhar para o resto do Brasil

TRINDADE – BAIRRO TREVO – POLÍCIA CIVIL CUMPRE MANDADO DE PRISÃO E CAPTURA HOMEM ACUSADO DE HOMICÍDIO


Os policiais civis Júnior, Edelson e Marcelino, lotados na 24ª DESEC de Araripina e componentes da Equipe Malhas da Lei, sob a coordenação do Dr. Moary Drumond Pimenta, cumpriram um mandado de prisão por volta das 11:30 da manhã de quinta-feira 09/02, no Bairro Trevo em Trindade, e tiraram de circulação um elemento acusado de homicídio. 

Segundo informou a polícia civil ao Blog do Fredson, o mandado de prisão foi expedido pelo Dr. Cícero Everaldo Ferreira da Silva, Juiz da 4ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Petrolina, Artigo 121, em desfavor de Erinaldo Silva do Nascimento, vulgo Babuíno, de 36 anos, solteiro, mecânico, residente na Rua Antonio Cajú, Bairro Trevo, em Trindade. 
Após receber voz de prisão o acusado foi encaminhado para a DPC local e depois de ouvido pela autoridade competente, foi encaminhado para a Cadeia Pública de Trindade, onde ficará preso à disposição da justiça. 

Fonte/ Foto – Polícia Civil de Pernambuco 


Reportagem – Fredson Paiva 

Homem rouba carro e morre em acidente no Canal do Arruda

A vítima do roubo teria identificado o suspeito morto, mas não os outros três passageiros que estavam no carro. Eles alegaram que motorista disse ser do Uber
O acidente aconteceu quando eles passavam no cruzamento das ruas professor José dos Anjos e Petronilha botelho
O acidente aconteceu quando eles passavam no cruzamento das ruas professor José dos Anjos e Petronilha botelhoFoto: Google Maps
Depois de roubar um Renault Sandero por volta das 22h da última sexta-feira (19), um homem de 28 anos perdeu o controle do veículo ao passar no cruzamento entre as ruas Professor José dos Anjos e Petrolina Botelho e morreu depois que o carro caiu no canal do Arruda. Três passageiros que estavam no veículo na hora do acidente alegaram que não o conheciam. Eles disseram que o motorista fingiu ser de um serviço de transporte e que estava alcoolizado. 

Segundo os policiais do 13º Batalhão da Polícia Militar, que atenderam a ocorrência, os três foram levados para a Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos. Após a realização da perícia no local do acidente, o corpo do homem, que não teve a identidade revelada, foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML). 

No local, vítima do roubo identificou o suspeito morto, mas não os outros três homens que estavam no carro. Ao prestar depoimento, eles detalharam que o homem parou em frente a casa de show Pagode da Pressão, no bairro do Fundão, também na Zona Norte do Recife, onde se identificou como motorista de Uber e ofereceu carona.

O acidente aconteceu quando eles passavam no cruzamento das ruas professor José dos Anjos e Petronilha botelho. Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) o carro capotou às 5h15 deste sábado (11) e o motorista morreu no local.

Cunha quis constranger e intimidar Temer com perguntas, diz Moro

Questões falavam sobre doações oficiais e em caixa dois, reuniões do peemedebista com fornecedores da Petrobras e a relação com José Yunes
Temer e Cunha
Temer e CunhaFoto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, criticou, em decisão desta sexta (10), a tentativa do ex-deputado Eduardo Cunha de "constranger e intimidar" o presidente Michel Temer (PMDB) para forçá-lo a agir em seu favor.
Segundo ele, houve uma "reprovável tentativa de intimidação da Presidência da República", que demonstra que o ex-parlamentar "prossegue com o mesmo modus operandi de extorsão, ameaça e intimidações".
Moro fez referência a perguntas encaminhadas por Cunha a Temer, convocado como testemunha de defesa do ex-deputado, no final do ano passado. O juiz indeferiu parte delas, por entender que não tinham relação com o fato sob julgamento. As questões falavam sobre doações oficiais e em caixa dois, reuniões do peemedebista com fornecedores da Petrobras e a relação com José Yunes, um dos melhores amigos do atual presidente.
"[As perguntas] tinham, em cognição sumária, por motivo óbvio constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso", afirmou Moro, na decisão desta sexta (10).

"Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas", disse o magistrado.
A decisão negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Cunha, que argumentava que a ação a que ele responde já chega ao fim e que não havia mais motivos para o peemedebista permanecer preso.
Moro ainda comentou, no despacho, o artigo que Cunha escreveu à Folha de S.Paulo, em que o acusa de mantê-lo preso "como um troféu" e afirma ser "retaliado" pelo magistrado.

Para o juiz, é preciso "despersonalizar o debate". Moro diz que não tem qualquer questão pessoal contra Cunha, e destaca que um processo "é produto de várias mãos".
"Esclareça-se, desnecessariamente, que a manutenção da preventiva não é 'retaliação' ao acusado, mas mero cumprimento da lei", afirmou.
A defesa de Cunha informou que irá recorrer da decisão no TRF (Tribunal Regional Federal).

10 fevereiro 2017

Deputada Roberta Arraes se reúne com o governador Paulo Câmara


A deputada Roberta Arraes (PSB) esteve ontem (09), no Palácio do Campo das Princesas, ao lado do ex-prefeito Alexandre Arraes, em reunião com o governador Paulo Câmara, e o seu chefe de gabinete, João Campos.

                 No encontro, a deputada fez uma pauta política com o governador, e tratou de ações do governo para o Araripe.

Câmara afirmou que em breve estará na Região do Araripe, inaugurando obras como a UPAE, em Ouricuri, e o Centro de Hemodiálise do Hospital e Maternidade Santa Maria em Araripina. Além das inaugurações, também garantiu que fará uma licitação para a construção do IML na região.

"Foi uma reunião bastante produtiva. Estarei trabalhando sempre em busca de ações para levar o melhor para a nossa população ", afirmou a deputada.