PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

16 maio 2024

Lula humilhou Prates

 

Mesmo com o Governo e a popularidade em baixa, o presidente Lula continua arrotando prepotência. Corre nos bastidores de Brasília que humilhou o ex-presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, durante 20 minutos, no episódio em que deu um chute no traseiro do ex-senador potiguar petista.

Lula pegou pesado. Assistiram, constrangidos, os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Silveira, das Minas e Energia. Nas palavras de um interlocutor de Lula, foi “uma das mais difíceis que o petista teve neste governo”. Para Prates, não foi muito diferente. Conforme ele comentou após o afastamento com diferentes interlocutores, a sensação foi de que foi “humilhado” por Lula.

Lula, segundo as informações vazadas, ficou constrangido com a situação. Não explicou a Prates por que Rui Costa e Alexandre Silveira, que tentavam desde o ano passado tirá-lo da Petrobras, estavam na reunião. O presidente havia convocado Costa e Silveira poucas horas antes, cedendo a uma pressão que ambos exerciam há meses pela demissão de Prates, sob a alegação de que ele não entregava os resultados de que o País precisa na Petrobras.

Quem conhece o presidente na sua intimidade sabe que ele, quando perde a paciência, agride sem medir as palavras, com uma postura de rei na barriga. Isso não é hoje, vem desde quando foi eleito pela primeira vez. Com Prates, não respeitou nem a história do ex-senador petista, que vinha, segundo as vozes mais insuspeitas de Brasília e do poder, fazendo um excelente trabalho na Petrobras.

Lula é tão sem coração que detonou Prates diante dos seus algozes – os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira. Estes viam há muito tempo pedindo a cabeça dele. Lula não comunicou a outros ministros de seu círculo mais restrito de confiança, como Fernando Haddad e Alexandre Padilha, de que iria fazer a mudança. Poucas horas antes, ambos não sabiam de nada.

A decisão de demitir Prates estava tomada há semanas, mas a decisão de comunicar Prates daquela maneira sobre a saída passou essencialmente pelo trio que agora, ao lado de Lula, recebia um espantado presidente da Petrobras, pego de surpresa com a presença de seus algozes.

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