PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

10 dezembro 2024

Autoridades desejam boa recuperação a Lula

 

Políticos e autoridades desejaram uma boa recuperação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo foi operado às pressas, na noite de ontem, no Hospital Sírio-Libanês. Segundo boletim médico, ele foi submetido a um procedimento cirúrgico para drenagem de um hematoma. O chefe do Executivo está internado na UTI e “encontra-se bem”. Confira abaixo algumas declarações feitas por políticos e autoridades.

“Que o presidente possa se recuperar o quanto antes, com força e energia para seguir cuidando do Brasil e dos brasileiros. Estamos aqui na torcida. Deus lhe abençoe, presidente!”. – João Campos, prefeito do Recife pelo PSB.

“Bom dia, Presidente Lula! E uma plena recuperação”. –Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais.

Em nome do povo de Pernambuco, desejo ao presidente Lula uma rápida e plena recuperação. Que ele esteja logo de volta, com saúde, trabalhando pelo bem do Brasil. – Raquel Lyra, governadora de Pernambuco pelo PSDB.

“Estou aqui orando pela rápida recuperação do nosso presidente, que realizou um procedimento cirúrgico de emergência”.   Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.

“Desejo pronta recuperação ao presidente, que passou por cirurgia na madrugada de hoje, em São Paulo. Estamos em oração por sua saúde e para que, o quanto antes, esteja de volta ao trabalho por nosso país e pelos brasileiros. Que Deus lhe abençoe!” – Juscelino Filho, ministro das Comunicações.

“Desejo que o presidente tenha uma recuperação rápida e que, em breve, esteja de volta com toda a força e disposição para seguir transformando o Brasil. Que Deus o proteja e lhe dê saúde!” – Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos.

“Boa recuperação, presidente! Volte logo. Estamos todos com você”. – Camilo Santana, ministro da Educação.

“Na torcida por uma breve recuperação para o presidente. Daqui a pouco, tenho certeza, ele estará de volta cuidando do país com a mesma energia de sempre. Que Deus o abençoe e o guarde!” – Helder Barbalho (MDB), governador do Pará.

“Desejo pronta recuperação ao querido presidente Lula, que foi submetido a uma cirurgia nesta madrugada em São Paulo. Todas as nossas orações para seu rápido restabelecimento”. – Elmano de Freitas (PT), governador do Ceará.

Lula mostrou sinais de indisposição antes de cirurgia emergencial, dizem auxiliares

 

Segundo informações do portal O Globo, auxiliares que estiveram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao longo da segunda-feira, relataram que o presidente aparentava indisposição e estava “para baixo”, antes de ser submetido a uma cirurgia na madrugada de hoje.

Lula, que desde o acidente doméstico em outubro vinha tomando medicação anticonvulsiva com efeitos colaterais como sonolência e irritabilidade, começou a sentir dores na parte de trás da cabeça, local atingido na queda. A avaliação inicial foi feita pela médica da Presidência, Ana Helena Germoglio, ainda no Palácio do Planalto.

Após consulta com o médico pessoal do presidente, Roberto Kalil Filho, ficou decidido que novos exames seriam realizados hoje. Contudo, no final da tarde, as dores se intensificaram, e Lula foi levado para o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde exames detectaram uma hemorragia intracraniana.

A situação exigiu a transferência imediata do presidente para São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenagem do hematoma, chamada de craniotomia. A primeira-dama, Rosângela da Silva, acompanhou Lula durante o traslado. Após o procedimento, o presidente encontra-se em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme boletins médicos anteriores.

Com Lula internado em SP, Alckmin assume compromissos da agenda oficial

 

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, deve assumir parte dos compromissos originalmente previstos na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Presidência.

A agenda oficial de Alckmin indica que o vice está em São Carlos (SP), onde participaria de um evento às 9h antes de retornar a Brasília. O governo não informou se esse compromisso está mantido.

Na madrugada, Lula foi operado às pressas em São Paulo após sentir dores de cabeça – foi identificada uma hemorragia (sangramento) ainda relacionada à queda de Lula no Palácio da Alvorada, em outubro.

Os principais compromissos na agenda de Lula estavam relacionados à visita oficial do primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. A programação previa reunião bilateral entre os chefes de governo, assinatura de atos e um almoço no Ministério das Relações Exteriores.

Havia ainda, na agenda, reuniões de Lula com membros do próprio governo, como os ministros Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes) e Nísia Trindade (Saúde). O Planalto ainda não informou se Alckmin fará as agendas, ou se as reuniões serão adiadas.

Lula é operado às pressas em São Paulo após sentir dor na cabeça

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi internado às pressas, no fim da noite de ontem, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi submetido a um procedimento cirúrgico para drenagem de um hematoma. O presidente está internado na UTI e “encontra-se bem”, informou o hospital.

Conforme o primeiro boletim médico divulgado às 3h20 de hoje, Lula passou mal ainda em Brasília. Ele fez um exame de imagem após sentir dor de cabeça, ainda na unidade do hospital da capital federal. As informações são do portal G1.

“A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10. Foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências”, informou o hospital.

De acordo com o boletim médico, “no momento, o Presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI”. Um novo boletim deverá ser divulgado pela manhã, quando também será realizada uma entrevista coletiva, marcada para as 9h.

Lula está sob cuidados da equipe médica, comandada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Quem pode, manda!

 

Determinado a mostrar que tem poderes absolutos, o Supremo Tribunal Federal continua mandando e desmandando no parlamento brasileiro. A não liberação das emendas parlamentares, objeto de novo ruído entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Lula, ganhou um novo capítulo, ontem, para irritar ainda mais deputados e senadores.

O ministro Flávio Dino determinou que o Congresso se manifeste em até cinco dias sobre o relatório da Controladoria Geral da União, que apontou falta de dados que possibilitariam rastrear as emendas parlamentares. Na sexta-feira passada, o ministro mandou a CGU se manifestar, em até 48 horas, sobre a viabilidade técnica de integrar as informações sobre o uso das emendas do relator – enviados pelo Congresso em planilhas de Excel – ao Portal da Transparência, do governo federal.

A CGU argumentou, em relatório ao ministro, que o pedido de integração era inviável. Disse ter verificado uma ausência de elementos essenciais que garantam a rastreabilidade das emendas. “Entre as deficiências apontadas, incluem-se a falta de correlação direta entre os parlamentares patrocinadores e os recursos efetivamente executados, a carência de metadados padronizados e a fragmentação das informações entre diferentes sistemas”, disse a CGU.

Também na sexta-feira passada, Arthur Lira declarou à colunista Andreza Matais, do portal UOL, que só indicará o relator da PEC dos cortes para ajuste das contas do Governo, enviado ao Congresso há dez dias, quando o Governo liberar as emendas parlamentares, cujo prazo, em sua grande maioria, vence no próximo dia 31. Diante da nova manifestação do ministro Flávio Dino, Lula chamou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Arthur Lira, no final da tarde de ontem, para tratar do impasse.

Na negociação com a cúpula do Congresso, Lula também tentará destravar a aprovação do pacote de corte de gastos. Dino rejeitou integralmente um pedido de reconsideração da AGU (Advocacia Geral da União) sobre as ressalvas que o magistrado havia feito sobre a lei aprovada pelo Congresso com novas normas para liberar o pagamento dos recursos.

Lula promete a Lira e Pacheco acelerar pagamento de emendas em meio a crise com Congresso

 

O presidente Lula (PT) se reuniu nesta segunda-feira (9) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Palácio do Planalto.

De acordo com relatos de dois aliados do petista, o tema do encontro foi o imbróglio das emendas e as decisões do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), acerca do bloqueio desses recursos.

Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e do Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), também participaram da conversa, assim como o senador Otto Alencar (PSD-BA) e os ministros Alexandre Padilha (PT), chefe da Secretaria de Relações Institucionais, e Rui Costa (PT), que chefia a Casa Civil.

De acordo com relatos colhidos pela reportagem, o petista foi alertado por Lira e Pacheco que o clima no Congresso é muito ruim e que é necessário destravar o pagamento das emendas parlamentares para que o pacote de gastos e a regulamentação da reforma tributária sejam votados ainda neste ano.

Ainda segundo relatos, o petista pediu ajuda dos presidentes das duas Casas para garantir a votação do pacote e ouviu dos deputados e senadores que o governo precisa fazer gestos para melhorar esse ambiente no Legislativo.

Lula afirmou que será editada uma portaria da AGU (Advocacia Geral da União) orientando os ministérios sobre a decisão de Dino na tentativa de acelerar a execução das emendas de comissão e outra portaria que acelera a liberação das chamadas emendas “Pix” (modalidade em que o dinheiro é transferido diretamente para os caixas das prefeituras e governos sem indicações de projeto).

O encontro durou cerca de uma hora e meia. Após a reunião, Lira convocou novamente líderes partidários para uma nova conversa para tratar do pacote de gastos.

Uma minuta desse documento sobre as emendas “Pix” foi discutido por líderes e Lira em uma reunião mais cedo nesta segunda. Um participante do encontro disse à Folha que causou estranheza o timing do documento, coincidente com decisão de Dino, e que há uma avaliação de que o Executivo quer dificultar ainda mais a liberação desses recursos.

Um líder governista, por sua vez, afirma que a portaria é decorrente da decisão de Dino e que o governo não quer dificultar os repasses. Um integrante do Executivo alega ainda que a medida facilitaria o pagamento, ao permitir que o dinheiro das emendas Pix seja liberado antes de os parlamentares apontarem o plano de trabalho exigido para o atendimento desses recursos.

A portaria impõe a necessidade de apresentação desses planos de trabalho. Mas faz uma ressalva: “A execução orçamentária e financeira das transferências especiais empenhadas no exercício de 2024 pode ser realizada previamente à apresentação dos planos de trabalho”.

Segundo dois líderes que estavam na reunião mais cedo nesta segunda, Lira pediu a técnicos da Câmara um estudo sobre a portaria.

Nesta segunda, Dino rejeitou um recurso da AGU que pedia mudanças na decisão do tribunal sobre as emendas parlamentares. A determinação acirrou ainda mais a insatisfação dos congressistas com o governo federal, que veem uma jogada casada com o ministro do Supremo para recuperar o controle sobre o orçamento.

No Senado, a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) foi encerrada sem a leitura do projeto de regulamentação da reforma tributária, em um claro sinal de retaliação ao governo.

O sistema estava aberto desde o começo do dia para que os senadores registrassem presença, mesmo à distância, mas só seis (três da base e três da oposição) haviam feito isso. O vice-presidente da comissão, o oposicionista Marcos Rogério (PL-RO), alegou falta de quórum e nem sequer começou a reunião.

O relator do projeto de regulamentação, senador Eduardo Braga (MDB-AM), chegou poucos minutos depois e ligou para o presidente do Senado para tentar entender a situação. Braga também alfinetou o governo, dizendo que os senadores da base deveriam ter marcado presença para acompanhar a leitura.

“Eu disse ao Jaques Wagner que a base do governo tem que deixar a presença. […] O presidente Rodrigo Pacheco tomou ciência junto comigo, eu liguei ao presidente Rodrigo e eu estou aguardando as providências”, afirmou.

A decisão de Dino foi tema de reunião entre líderes partidários da Câmara e Lira na tarde desta segunda.

De acordo com relatos de um participante da reunião, há uma insatisfação generalizada dos partidos com o governo federal acerca desse tema —e isso poderá atrasar a votação de matérias de interesse do Executivo nas Casas.

Ele afirma que o pacote de medidas de contenção de gastos, prioridade do Executivo, por exemplo, não deverá avançar na Câmara enquanto esse imbróglio não for resolvido.

Na semana passada, os deputados aprovaram o requerimento de urgência de dois projetos do pacote, mas por uma margem de votos apertada, acendendo um sinal de alerta entre governistas.

Lira já havia indicado que a pauta do plenário da Casa nesta semana seria voltada à segurança pública. Dessa forma, líderes dizem que as medidas do pacote só deverão ser levadas à votação na próxima semana —o ano legislativo termina, oficialmente, no dia 20.

Ainda de acordo com esse líder que estava no encontro, Lira afirmou que não trabalhará contra o governo e que se o Executivo pedir, ele pautará o pacote. Mas há uma avaliação entre governistas de que as matérias não têm votos suficientes para serem aprovadas.

“Se o deputado vendeu emenda, que vá atrás, prenda, bota na cadeia. Agora, querer mudar a legislação para poder ensinar o deputado e o Executivo como vai fazer, isso é um erro. Não é papel do Supremo fazer isso. E aí cria um desconforto muito grande, prejudica o país, prejudica as votações”, diz o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE).

Deputados e senadores afirmam que, na semana passada, para tentar destravar a votação do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o líder do governo no Congresso prometeu que o governo pagaria as emendas até o fim do ano.

Há ainda a queixa de que, mesmo com as decisões do Supremo, o governo poderia pagar parte das emendas parlamentares que cumprem todas as exigências —como as de bancada estadual, cujas regras foram praticamente mantidas.

As emendas são uma forma pela qual deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político. A prioridade do Congresso tem sido atender seus redutos eleitorais, e não as localidades de maior demanda no país.

O STF autorizou na semana passada a retomada do pagamento das emendas parlamentares bloqueadas desde agosto. Os ministros, porém, definiram uma série de novas regras e restrições para a destinação do dinheiro —o que fez manter a tensão entre o Supremo e o Congresso.

O governo Lula atua desde terça-feira (3) para buscar soluções ao impasse entre os Poderes e, assim, evitar retaliações do Congresso à pauta econômica encampada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A AGU questionava pontos específicos da decisão do STF. Ela pedia modificações, por exemplo, no trecho que previa aprovação de cada ministério antes da execução das “emendas Pix”.

Da Folha de São Paulo.

Paixão de Cristo 2024 promete edição histórica com elenco estrelado

 

A 56ª edição da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Pernambuco, promete ser um marco na história do espetáculo. Com um elenco renomado, a temporada deste ano terá José Loreto no papel de Jesus, Letícia Sabatella como Maria, Leopoldo Pacheco interpretando Pilatos e Werner Schünemann no papel de Herodes. Os atores, conhecidos nacionalmente, unem-se a um time de mais de 450 atrizes, atores e figurantes para dar vida à emocionante narrativa que atrai espectadores de todo o Brasil.

O evento acontecerá de 12 a 20 de abril, no maior teatro ao ar livre do mundo, localizado na cidade-teatro de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus. A encenação, que já emocionou gerações, retrata os últimos momentos da vida de Jesus, com cenários grandiosos e performances que exaltam a tradição cultural e religiosa.

Os ingressos para a temporada já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site oficial do evento: www.novajerusalem.com. Há promoções especiais com valores a partir de R$ 100,00 (inteira) e opções de parcelamento em até 12 vezes.

09 dezembro 2024

Gonzaga Patriota e João Campos conversam com um olhar em 2026

 

O ex-deputado Gonzaga Patriota, presidente da executiva municipal do Partido Socialista Brasileiro em Petrolina, continua no plantão político junto às lideranças socialistas. As informações são de Marcelo Damasceno, da Rádio TRANSRIO-FM.

Esta semana, esteve reunido com o prefeito reeleito do Recife, João Campos, despachando demandas da legenda e discutindo estratégias futuras em sintonia com os planos do partido. João Campos é o potencial futuro presidente nacional do PSB, partido fundado por seu bisavô Miguel Arraes de Alencar. Com isso, espera consolidar uma aprimorada agenda com os olhos nas eleições presidenciais de 2026.

Gonzaga Patriota, tem um retrospecto político em Pernambuco muito afinado com a Frente Popular desde os tempos de advocacia em defesa dos trabalhadores rurais em Petrolina e suas atividades como deputado estadual neste Estado. Na Câmara federal, onde exerceu mandatos, aliou-se em causas trabalhistas, sempre incorporado aos interesses de Miguel Arraes e posteriormente a Eduardo Campos, pai do prefeito João Campos, que ainda ensaia novas etapas da carteira política.

Gonzaga Patriota tem atualmente compromissos em Brasília onde mantém um escritório de consultoria parlamentar por conta de sua extensa história e atividades na Câmara Federal.

Gonzaga não esconde seu desejo de disputar internamente uma vaga ao Senado Federal, posto que esse espaço está aberto às pretensões de vários grupos que se articulam para compor com uma chapa majoritária, que passa necessariamente pela mesa do prefeito João Campos.

TRE determina ampliação de investigação em caso de suposto abuso de poder econômico em Pedra

 

Em decisão proferida hoje, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) atendeu parcialmente a um mandado de segurança impetrado pela coligação “A Esperança Está de Volta” (Avante/PSB) contra a 58ª Zona Eleitoral de Pedra, envolvendo acusações de abuso de poder político e econômico. A coligação questiona irregularidades no programa municipal “Agentes de Cidadania”, supostamente usado para fins eleitorais.

O desembargador relator, Rogério Fialho Moreira, reconheceu a pertinência das alegações da coligação sobre a dificuldade de acesso a provas essenciais, como microfilmagens de cheques emitidos no âmbito do programa e a lista de beneficiários. Segundo a decisão, a negativa do juiz eleitoral local em requisitar essas informações prejudica a instrução probatória e impede a apuração de supostos ilícitos.

O caso ganhou destaque devido a denúncias de aumento expressivo no número de contratados pelo programa durante o período eleitoral, com indícios de desvio de recursos públicos. Entre as medidas determinadas pelo TRE-PE estão:

  • A requisição ao Banco do Brasil das microfilmagens dos cheques emitidos;
  • A apresentação, pelo município de Pedra, da lista de beneficiários do programa e dos critérios de seleção, além dos valores pagos a cada beneficiário;
  • A suspensão do prazo para alegações finais na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) até o encerramento da fase probatória.

A Procuradoria Regional Eleitoral terá acesso aos autos para manifestação posterior, enquanto o município e o Banco do Brasil devem cumprir as determinações em até três dias. O caso segue sob apuração, levantando questões cruciais sobre a utilização de recursos públicos e a integridade do processo eleitoral no município de Pedra.

Lula Cabral escolhe comando das áreas de Infraestrutura e Saúde do Cabo

 

Com pouco mais de 203 mil habitantes, o Cabo de Santo Agostinho responde pela 5ª maior economia de Pernambuco e tem um papel estratégico no desenvolvimento do estado. De olho na importância de formar um time de especialistas, o prefeito eleito, Lula Cabral – que a partir de janeiro assume a administração da cidade pela quarta vez – vem trabalhando direta e intensamente na formação de seu primeiro escalão. Hoje, ele anunciou os nomes do engenheiro civil Maurício Canuto e do médico Renato Freitas que irão assumir, respectivamente, as secretarias de Infraestrutura e Saúde, duas das principais pastas da gestão.

Responsável por executar e avaliar a Política Municipal de Desenvolvimento da Infraestrutura Urbana, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI) é uma estrutura vital para o desenvolvimento da economia local. “O Cabo de Santo Agostinho tem uma importância estratégica para toda a Região Metropolitana do Recife. Somos o quinto maior PIB do estado e temos a quinta maior população da RMR. Estamos falando de uma cidade que já cresceu muito e que tem um potencial imensurável pela frente. Garantir a infraestrutura adequada para que possamos trazer cada vez mais desenvolvimento, mas sem esquecer da justiça social. Maurício tem uma experiência riquíssima e vai somar muito ao nosso trabalho”, destacou Lula Cabral.

Formado pela Universidade Federal de Pernambuco e especialista em Saúde da Família e Comunidade, o médico Renato Freitas tem uma forte ligação com o Cabo, onde atua desde 2005 em diversos programas e ações. Com quase 30 anos de trabalho no setor de saúde, já atuou nas áreas de urgência e emergência, prevenção e promoção à saúde e análise pericial. “A Saúde é uma das áreas em que temos que ter um olhar mais humanizado e, ao mesmo tempo, mais inovador. Afinal estamos falando da vida de nossa gente. E é por isso que fomos buscar uma pessoa que além de muita experiência tem um olhar humano apurado, um defensor do SUS, da saúde pública, gratuita e de qualidade”, afirmou Lula Cabral.

PP solicita investigação de fraude à cota de gênero em Recife e pede cassação de mandato de Gilberto Alves

 

O Partido Progressista (PP) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) na 149ª Zona Eleitoral de Recife, denunciando suposta fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A ação acusa o Partido da Renovação Democrática (PRD), Democracia Cristã e Mobilização Nacional de registrarem candidaturas femininas fictícias para cumprir formalmente a exigência legal de 30% de participação feminina, sem intenção real de concorrência. 

Apesar de mirar diretamente na cassação do mandato do vereador Gilberto Alves, eleito pelo PRD, a ação ignora a inclusão de Gilberto como investigado ou litisconsorte passivo necessário, o que levanta questionamentos processuais importantes. A acusação menciona candidatas do PRD que teriam tido votação inexpressiva, ausência de atos de campanha e prestação de contas zerada, como parte de uma suposta estratégia para beneficiar candidatos masculinos. 

Se acolhida pela Justiça Eleitoral, a ação poderá resultar na cassação do mandato de Gilberto Alves, na nulidade dos votos atribuídos ao PRD e na recontagem dos quocientes eleitorais, além da inelegibilidade dos responsáveis por até oito anos. O caso reflete a complexidade das disputas eleitorais e reforça o papel da Justiça Eleitoral na garantia do equilíbrio e da legitimidade do processo democrático.

A desculpa esfarrapada do PT

 

Nas eleições municipais de outubro passado, o PT só elegeu um prefeito entre todas as capitais, o de Fortaleza, mesmo assim, no sufoco, por menos de 1%. Foi rabo da gata na soma geral nos municípios,  emplacando apenas 252 gestores. Diante disso, seria cômico, se não fosse trágico, encontrar um culpado pelo desastre eleitoral petista: as emendas parlamentares.

Na resolução aprovada no encontro do partido na última sexta-feira, seus dirigentes escreveram: “O mau desempenho da legenda nas eleições municipais de 2024 foi causado pelo “crescimento desproporcional para R$ 50 bilhões” das emendas de congressistas”. E acrescentou: “A questão é uma distorção no orçamento público herdado do governo Bolsonaro”.

Engraçado, mas a dinheirama das emendas também não entrou nos cofres dos prefeitos petistas? Claro! E muito! Mas o PT teria que encontrar um bode expiatório para esconder a profunda decepção do povo brasileiro com os seus dirigentes municipais e com o próprio jeito petista de governar. Há de se registrar, também, que as emendas não são exclusividades do PSD, partido do Centrão campeão em número de prefeitos eleitos.

Foram modificadas, aprovadas e tramitaram no Congresso com o aval de todos os partidos, inclusive com o voto dos seus 69 deputados e nove senadores. O que o PT está vivendo, e não dá o braço a torcer, é uma corrida ao fundo do poço. Está na iminência de virar uma legenda, não diria nanica, mas no futuro sem expressão alguma.

Já nas eleições de 2020, o partido só elegeu 183 prefeitos, dos quais nenhum nas capitais. Virou, literalmente, uma agremiação dos grotões. Em Pernambuco, por exemplo, nas eleições deste ano, só emplacou seis prefeitos, todos de pequeno porte, com exceção de Serra Talhada, município de médio porte.