PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

30 outubro 2018

A agenda armamentista de Bolsonaro

agenda armamentista de Jair Bolsonaro (PSL) divide partidos que hoje fazem parte da base do governo e que poderiam compor a do presidente eleito a partir de 2019. Ala do centrão vê com grande desconfiança a tentativa de aliados do próximo mandatário de aprovar, ainda neste ano, parte das propostas que facilitam a compra e o porte de armas.
Um dirigente que compõe o grupo diz que não há motivo para, antes mesmo da posse, dar tamanho cheque em branco a Bolsonaro.
A preocupação de dirigentes do centrão com o tema cresceu nesta segunda (29), após Bolsonaro defender em entrevista à TV Record facilitação não só da posse, mas também do porte de armas de fogo. Ele citou como exemplo caminhoneiros que poderiam reagir ao roubo de um estepe.
Consulta pública do Senado sobre a convocação de um plebiscito para discutir a revogação do Estatuto do Desarmamento registrava 468.277 votos “sim”, e 539.836 “não” nesta segunda (29). (FSP)

Para ver Lula apodrecer na cadeia

Aliados do ex-presidente Lula acreditam que ele usará o depoimento a Sergio Moro sobre o processo que apura a propriedade e reformas no sítio em Atibaia (SP), dia 14 de novembro, para fazer um forte discurso a respeito do resultado das eleições presidenciais.
Será a primeira vez que Lula sairá da carceragem da PF desde que foi preso. Auxiliares do petista dizem que ele usará os acenos de Bolsonaro a uma possível nomeação de Moro ao Supremo para questionar a imparcialidade do juiz.
Lula lembrará que o presidente eleito declarou publicamente que quer vê-lo apodrecer na cadeia. (Daniela Lima – FSP)

PF identifica agentes do DSL infiltrados no STL

Agentes da Polícia Federal que estavam no Tribunal Superior Eleitoral durante a apuração dos votos, no domingo (29), identificaram que, dos cinco representantes que o PSL enviou para acompanhar a totalização na chamada sala-cofre, quatro são especialistas em TI.
Os consultores enviados pelo partido têm diversas postagens nas redes contra as urnas eletrônicas. O próprio presidente eleito criticou em diferentes oportunidades a segurança da votação.

Ciro a Bolsonaro: não viole respeito que deve à Nação

Que não pense o senhor presidente eleito, nem de longe, em violar o respeito que deve ao conjunto da nação, independentemente de configurarem minorias ou grupos sociais críticos às suas posturas. Só assim merecerá o respeito à autoridade que adquiriu nas eleições", disse Ciro na nota em referência aos constantes ataques feitos por Bolsonaro a diversos segmentos sociais.
Para Ciro, "essa oposição que nasce não se confunde com forças que só defendem a democracia ao sabor de seus interesses mesquinhos ou crescentemente inescrupulosos ou mesmo despudoradamente criminosos".
Leia a íntegra da nota divulgada por Ciro Gomes em seu Facebook:

Rio é onde PT mais perdeu eleitores desde 2014

Partido perdeu 1,8 milhões de votos em quatro anos, mesmo com crescimento do eleitorado
O Rio de Janeiro foi o estado onde o PT, derrotado nas eleiçõespresidenciais de domingo (28), mais perdeu eleitores em relação ao segundo turno de 2014, quando Dilma Rousseff foi reeleita.
Há quatro anos, 4,4 milhões de eleitores fluminenses optaram pela candidata petista, que venceu Aécio Neves (PSDB) com 54,94% dos votos válidos no estado.
No domingo, entretanto, Jair Bolsonaro (PSL) conquistou  no Rio larga vantagem sobre Fernando Haddad (PT) e obteve 67,95% dos votos válidos, contra 32,05% do petista.
Haddad recebeu a confiança de 2,6 milhões de eleitores no Rio, ou seja, 1,8 milhões a menos do Dilma havia conquistado em 2014, mesmo com ligeiro crescimento do eleitorado, que passou de 12,1 milhões para 12,4 milhões neste ano.
Belford Roxo foi o município onde mais pessoas mudaram de preferência. Há quatro anos, 74,8% dos eleitores optaram por Dilma. Neste ano, Haddad recebeu apenas 31,1% dos votos do local.
Outras perdas significativas do PT foram nos municípios de Queimados e Japeri, com 71,9% dos votos contra 31,5% e 72,3% contra 33,5%, respectivamente. 
Na cidade do Rio de Janeiro, 50,7% dos eleitores votaram no PT em 2014, contra 33,6% neste ano. (Folha de S.Paulo)

Bolsonaro é a lápide do sistema que apodreceu

Josias de Souza
A vitória de Jair Bolsonaro consolidou o processo eleitoral de 2018 como uma pequena revolução. Desde a transição da ditadura para a democracia, há 33 anos, não se via um vendaval semelhante na política brasileira. A guinada promovida agora pelo eleitor foi maior do que aquela ocorrida em 2002, quando Lula se tornou presidente da República pela primeira vez.
O triunfo de Bolsonaro se deve menos às qualidades do novo presidente e mais aos defeitos do sistema político que ele confrontou. O sistema partidário apodreceu. Bolsonaro é o resultado desse apodrecimento. Em termos partidários, os dois maiores perdedores da temporada foram o PT e, subsidiariamente, o PSDB. Em termos pessoais, o maior derrotado foi Lula.


Ironicamente, Bolsonaro é um personagem do sistema que o eleitor escolheu para dar uma resposta antissistêmica. Sua vitória caiu sobre a estrutura partidária como uma lápide. Para ressuscitar, os partidos terão de se reinventar. Quanto a Bolsonaro, ele terá de oferecer resultados práticos rapdiamente. Do contrário, o pedaço do eleitorado que enxergou nele uma solução logo começará a vê-lo como uma espécie de São Jorge às avessas, capaz de abandonar o plano de salvar a donzela para se casar com o dragão.

Bolsonoro quer Moro na STF ou Ministério da Justiça

Jornal do Brasil
Jair Bolsonaro disse que deseja ter o juiz Sérgio Moro no Supremo Tribunal Federal ou no Ministério da Justiça. A declaração foi dada em sua primeira entrevista a uma rede de televisão como presidente eleito, à RecordTV.
“Se eu tivesse falado isso antes [durante a campanha] soaria como oportunismo. Pretendo conversar com ele [Sérgio Moro] para ver há interesse da parte dele”, disse Jair Bolsonaro.
 Na noite de ontem (28), o juiz federal da Operação Lava Jato desejou ao presidente eleito "que faça um bom governo".
Moro declarou, após apuração de 98,89% dos votos, com a vitória de Bolsonaro já assegurada, que "encerradas as eleições, cabe congratular o presidente eleito".
Ele recomendou reformas "com diálogo e tolerância".
"São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública", sugeriu o magistrado.
"Encerradas as eleições, cabe congratular o Presidente eleito e desejar que faça um bom Governo. São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administracao Publica, assim resgatando a confiança da populacao na classe politica."

Bivar: Reforma Tributária deve ser uma das prioridades de Bolsonaro

Blog da Folha
O deputado federal eleito e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, acredita que uma das primeiras atitudes do novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve ser "tecnicamente a reforma tributária". "Depois é a gente acabar com essa história de luta de classe, que o Brasil está dividido, não tem nada disso. Todos nós estamos irmanados, vamos acabar com essa história", avisou, em entrevista à Rádio Folha 96.7 FM.
Segundo Bivar, o eleitor de Bolsonaro do segundo turno não teria votado, em parte, no candidato vencedor no primeiro turno. "O eleitor não era originalmente de Bolsonaro. Era do Alckmin, era do Amôedo e do Meirelles, e, do Bolsonaro naturalmente", lembrou.
Porém, o dirigente tentou diferenciar seu partido do principal adversário nestas eleições, o PT. "A gente não queria mais um país dirigido por uma seita. Umas coisas que se interessava em fazer política por viés ideológico, isso eclodiu na mente do povo brasileiro para a gente mudar", disse Bivar.
O deputado acredita "no bom senso do parlamentar brasileiro". "Você não pegar ao pé da letra e não vai ter anda fora do texto legal, nada de arbitrário. Estamos para defender o estado de direito, que se ele não cumprir, nós que o elegemos, nós vamos pedir a saída dele. É diferente do PT que o cara tá na cadeia e o povo insiste em dizer o cara é inocente. Diferente do que está aí. As propostas terão que ser negociadas com parlamentares. Pode ficar certo que acredito no bom senso e na retidão do parlamentar brasileiro com uma renovação de mais de 50%", contou.

27 outubro 2018

Vereador Silvano do Moraes solicitou do Deputado Augusto Coutinho um poço profundo para a serra do Moraes


A convite do ex-vereador Tião do Gesso o Vereador fez parte da comitiva do Deputado Augusto Coutinho, que veio em Araripina agradecer pela expressiva votação em nosso município.

Na oportunidade o Vereador Silvano do Moraes fez a ponte entre o Deputado e o ex-prefeito Valdeir Batista, na ocasião foram visitar as instalações da Artesa, empresa do empresário Valdeir Batista, logo em seguida foram também ao Hospital e Maternidade Santa Maria, sem perder tempo o Vereador Silvano, preocupado com o povo de seu distrito solicitou ao Deputado um poço profundo para a serra do Moraes, visando dar qualidade de vida para as pessoas daquele lugar Destacou...  

Vaivém pode tornar Bolsonaro um ex-Bolsonaro

Josias de Souza
Há dois Bolsonaros na praça. Um exibe nas redes sociais a retórica crispada do candidato em fim de campanha, preocupado em manter apoiadores mobilizados. Outro ensaia em reuniões reservadas o timbre moderado de um favorito a virar presidente no domingo. Esse Bolsonaro que se equipa entre quatro paredes para governar começa a ficar bem diferente do Bolsonaro do palanque eletrônico.
À medida que vai farejando a perspectiva de vitória, é natural que um candidato aproxime sua retórica da realidade. No tudo-ou-nada da campanha, os programas de governo tornam-se aguados. E as promessas ajustam-se mais àquilo que o eleitor deseja ouvir do que à viabilidade da consecução do que é prometido.
Confirmando-se os prognósticos de vitória, o risco que um candidato tido como mitológico corre é o de ficar irreconhecível. O ministério ultra-enxuto de Bolsonaro começou a esticar. O Meio Ambiente não será mais fundido à Agricultura. A pasta da Indústria e Comércio não será incorporada à Fazenda. O governo Temer já não é de todo ruim. Integrantes da equipe econômica podem ser aproveitados. O time de ministros especialistas pode ter um ou outro político derrotado nas urnas. Bolsonaro começa a virar ex-Bolsonaro antes mesmo de se tornar presidente.

PF pede ao WhatsApp números que dispararam em massa

Folha S.Paulo
Polícia Federal quer saber de que números de telefone e de que dispositivos partiram os disparos de mensagens em massa durante a eleição por meio do WhatsApp.
A PF enviou nesta semana um ofício para a empresa requisitando essas e outras informações, inclusive o conteúdo do material transmitido pelo aplicativo. A polícia quer identificar, por exemplo, se as mensagens eram negativas ou positivas em relação aos candidatos.
Um inquérito foi instaurado após reportagem da Folha revelar a atuação de empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, na compra de pacotes de mensagens para disseminar material antipetista (Fernando Haddad, do PT, é o adversário de Bolsonaro no segundo turno). A prática é ilegal e tornou-se também alvo de investigações no âmbito da Justiça Eleitoral.

Bolsonaro diz que prioridade é gerar crescimento, oportunidades e emprego

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou, hoje, em publicação no Twitter que sua prioridade de governo, se eleito, será gerar crescimento, oportunidades e emprego.
Bolsonaro afirmou, ainda, que não haverá estabilidade social enquanto houver violência, miséria e de altas taxas de desemprego. O candidato passou a manhã em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde continua falando com eleitores por meio das redes sociais.
"Nunca haverá estabilidade social na presença da violência, miséria e de altas taxas de desemprego. Todo indivíduo deveria ter as condições de fazer escolhas que permitam preservar sua vida, sua liberdade e buscar a sua felicidade, além do conforto de sua família", disse.
Ontem, em entrevista coletiva, o candidato do PSL prometeu manter o Brasil no acordo de Paris – que estabelece metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa – mas que é contrário a alguns pontos, que segundo ele, prejudicam o país.
"Você poderia buscar essas metas não estando em acordo nenhum. Poderia. Por outro lado, o que está faltando a todos vocês é buscar a verdade. O que realmente está por baixo desse acordo. O que eu sei é que o triplo A está em jogo. É uma grande área, uma grande faixa, que pega do Andes, passa pela Amazônia e vai até o Atlântico de 136 milhões de hectares, por sobre a calha do Solimões e do Amazônia e estaria não mais sobre a nossa jurisdição, mas estaria sobre a jurisdição de outro país, como sendo ela essencial para a sobrevivência da humanidade", disse.