PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

20 fevereiro 2024

Polícia suspeita que presos que fugiram de Mossoró usaram vão entre celas para se comunicar e planejar fuga

 

Os investigadores que apuram as circunstâncias que levaram à fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, suspeitam que os fugitivos usaram o vão entre as celas para se comunicar e planejar a fuga.

Há cinco vãos na cela e que servem para a passagem de ar. Esses vãos eram, antes, usados pelos presos para se comunicar via bilhetes. Por causa disso, foram instaladas telas. Apesar das telas, os presos ainda eram capazes de se comunicar.

A equipe do Fantástico entrou com exclusividade na penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN), um presídio construído para receber alguns dos bandidos mais perigosos do país, mas que revelou fragilidades.

Na matéria exibida, é possível ver como é o interior das celas onde escaparam os dois fugitivos, e como os detentos conseguiram sair por um buraco na parede, descer pelo telhado, cortar a grade de arame do pátio e fugir sem serem notados. Já são cinco dias de busca aos criminosos.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram do presídio na Quarta-Feira de Cinzas (14). Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, desde sua criação em 2006. A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do caso.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.

  • Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubin, de 35 anos. Condenado a 74 anos de prisão, responde a mais de 50 processos, entre os quais contam os crimes de homicídio e roubo. Ele é natural de Sena Madureira (AC).
  • Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Seu nome está ligado a mais de 30 processos nos quais responde pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.

Ambos foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos – três deles decapitados.

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