Apesar do entusiasmo do novo superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, e do presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o projeto da ferrovia Transnordestina, para o grupo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que detém a concessão do projeto através da Transnordestina Logística S/A (TLSA) continua com um foco bem definido: chegar ao Porto de Pecém em 2027.
Ontem, numa entrevista coletiva à Imprensa do Ceará, em Fortaleza, o novo superintende da Sudene, Danilo Cabral garantiu que a estrada de ferro, que já deveria ter sido concluída, retomará a obra de construção do trecho Salgueiro-Porto de Suape, em Pernambuco, que havia sido “abandonado, por dificuldades financeiras”, pela empresa que a está implantando. E que obra estava sendo retomada pelo governo do presidente Lula. As informações são da coluna JC Negócios, do jornalista Fernando Castilho.
“Nós vamos avançar para concluir essa obra, tanto o trecho de Salgueiro até Pecém, remanescente do contrato anterior quanto do trecho paralelo, que liga Salgueiro a Suape. São dois portos importantes. Os dois trechos serão retomados”, disse Danilo Cabral.
A notícia foi divulgada pelo colunista de Economia, Egídio Serpa do jornal Diário do Nordeste com a informação de que segundo Danilo Cabral dando conta de “o governo do presidente Lula vai concluir essa obra, tanto o trecho de Salgueiro até Pecém, remanescente do contrato anterior quanto do trecho paralelo, que liga Salgueiro a Suape”.
Danilo garantiu que os dois trechos serão retomados. “Estamos fechando uma discussão em torno, digamos assim, da equação de recontratação de aditivos que precisam ser feitos, de avaliação do que precisa. Há um número que fala em torno ainda de R$ 7 bilhões para concluir o trecho daqui (do Ceará) e R$ 5 bilhões para concluir o trecho de Pernambuco” garantiu a jornalistas cearenses.
“Neste exato momento, disse o superintendente, o governo está discutindo isso para encontrar as formas de financiar a conclusão dessa obra. Mas já há a vontade política já anunciada por vários interlocutores do governo de que nós vamos fazer essa obra, que faz parte das (três) prioridades que foram apresentadas pelo Consórcio Nordeste (que reúne todos os governadores da região) ao presidente Lula”,
Hoje, a TLSA enviou a Imprensa uma Nota de Esclarecimento onde afirma que “Conforme já amplamente divulgado pela TLSA, o projeto, de acordo com o termo aditivo firmado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e aprovado por unanimidade no tribunal pleno do TCU (Tribunal de Contas da União), foi dividido em duas fases, sendo a fase 1 de São Miguel do Fidalgo, no estado do Piauí, até o Porto de Pecém, no estado do Ceará, e a fase 2, de São Miguel do Fidalgo até Eliseu Martins (PI).
Segundo a empresa neste momento 2.000 funcionários atualmente trabalhando, podendo chegar a mais 4.000, a depender das liberações. “A fase 2 será concluída na sequência. E finalmente esclarece que “o valor do Km construído pela TLSA é sem nenhuma dúvida o menor do Brasil e um dos menores do mundo”.
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