PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

13 janeiro 2021

Ford encerra a produção de veículos no Brasil e anuncia fechamento de fábricas

 

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A Ford anunciou o encerramento da produção de veículos no Brasil, com o fechamento das fábricas que a montadora mantém em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE), onde é fabricado o utilitário 4×4 T4, da Troller.

De acordo com a companhia, as três linhas de produção terão as atividades encerradas durante este ano, “à medida em que a pandemia de Covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.

A Ford informa que a produção de peças vai continuar mais algum tempo, para garantir estoque de componentes de reposição, enquanto três dos quatro modelos que eram fabricados aqui – Ka, Ka Sedan e EcoSport – deixam imediatamente de ser produzidos na Bahia e seguirão à venda apenas enquanto durarem os estoques.

Já o T4 segue em linha no Ceará até o quarto trimestre de 2021. Com isso, a operação brasileira da oval azul ficará restrita à importação de modelos, como hoje acontece com o SUV Territory, trazido da China.

Fonte: Edenevaldo Alves

Com R$ 335 milhões em empréstimos, BNDES cobra Ford

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cobrou explicações à Ford, na última segunda-feira, sobre a decisão de fechar suas fábricas em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE) – e encerrar a produção de veículos no Brasil.

Em nota, o BNDES informou que a companhia possui dois contratos de financiamento que somam R$ 335 milhões e foram contratados em 2014 e 2017. Os financiamentos, disse a instituição, já passaram da metade do prazo total e estão com "pagamento em dia".

"Eles [contratos] tiveram como objetivo projetos destinados ao desenvolvimento de novos produtos da companhia no Brasil, para o fortalecimento da engenharia nacional", acrescentou.

O BNDES disse também que estão em vigor 30 contratos de financiamento indiretos, por meio de parceiros e agentes financeiros, para a companhia, no valor total contratado de R$ 54,2 milhões.

Com as duas operações de crédito ainda ativas, o banco de desenvolvimento afirma que aguarda as respostas da Ford para avaliar os impactos da decisão sobre os contratos.

Planalto usa mapa de cargos para garantir votos a Lira

 

O governo Bolsonaro (sem partido) montou uma verdadeira operação de campanha para garantir a vitória de Artur Lira (PP-AL) na eleição para a presidência da Câmara. As informações são do Blog da Andréia Sadi.

Desde o fim de dezembro, auxiliares presidenciais vêm levantando o mapa de cargos de deputados federais em cargos de segundo e terceiro escalão, para usar os postos como moeda de troca na disputa da Casa.

Nesta semana, o movimento foi intensificado. Desde ontem está autorizado pelos articuladores políticos do governo a publicação no Diário Oficial da União de trocas em postos importantes de segundo e terceiro escalão, principalmente de ministérios como Saúde, Desenvolvimento Regional e também da Secretaria do Patrimônio da União.

A prática vai na contramão do discurso de campanha de Bolsonaro em 2018, que condenava o chamado "toma lá dá cá", isto é, cargos em troca de votos. A estratégia visa desidratar a campanha do deputado federal Baleia Rossi, adversário de Lira. No entanto, interlocutores do presidente afirmam que os espaços hoje ocupados por parlamentares que vão votar em Baleia Rossi não serão completamente retirados- mas, sim, reduzidos.

Motivo: o governo teme que, se eleito, o deputado do MDB possa retaliar o governo. Além disso, não vê Baleia Rossi como inimigo, por se tratar de um deputado do MDB, partido com o qual Bolsonaro tem boa relação por meio do ex-presidente Michel Temer.

A disputa na Câmara representa, nos bastidores, uma queda de braço entre Rodrigo Maia (DEM) e o presidente da República. Bolsonaro quer derrotar Maia na Câmara, enquanto no Senado apoia o candidato do presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM).


Morre Maguito Vilella

 

Morreu o prefeito reeleito de Goiânia Maguito Vilella (MDB). O ex-governador faleceu aos 71 anos, segundo confirmou o secretário de Comunicação da prefeitura de Goiânia, Bruno Rocha Lima. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do político. 

A nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da capital informou que “a família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal”.

Maguito Vilela se encontrava em estado grave. Segundo o boletim divulgado ontem, pelo Hospital Israelita Albert Einstein, o prefeito de Goiânia estava em tratamento de infecção pulmonar grave e sendo medicado com altas doses de drogas vasoativas.

O emedebista estava na UTI, em diálise contínua, sedado e traqueostomizado em ventilação controlada. Maguito Vilela estava internado no Albert Einstein desde o dia 27 de outubro. Já são mais de 80 dias de internação. Após se recuperar da Covid-19, ele lutava para vencer as sequelas.

Em agosto deste ano, duas irmãs de Maguito morreram em decorrência da Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí, segundo o G1 de Goiás.

O advogado e político goiano Luiz Alberto Maguito Vilela, nasceu em Jataí, no sudoeste do estado, em 24 de janeiro de 1949. Ele foi casado com Sandra Regina Carvalho Vilela. Após a separação, casou-se com Carmen Silva, com quem viveu até 2013. Atualmente era casado com Flávia Teles. Ele deixa quatro filhos: Vanessa, Daniel, Maria Beatriz e Miguel; e uma enteada: Anna Liz.

12 janeiro 2021

Maioria dos pacientes com Covid-19 tem ao menos um sintoma seis meses depois da internação, diz estudo

 

Pesquisa acompanhou mais de mil pessoas que foram hospitalizadas com a doença em Wuhan, cidade chinesa onde o coronavírus foi identificado pela primeira vez. Fadiga ou fraqueza muscular foram os sintomas mais comuns.


Mais de três quartos das pessoas hospitalizadas por decorrência da Covid-19 em Wuhan, na China, tiveram pelo menos um sintoma da doença seis meses depois da internação, segundo um estudo publicado neste sábado (9) na revista científica "The Lancet" que acompanhou pacientes da cidade onde o coronavírus foi identificado pela primeira vez, no fim de 2019.

Fadiga ou fraqueza muscular foram os sintomas mais comuns. Distúrbios do sono, ansiedade ou depressão também foram diagnosticados. E alguns pacientes desenvolveram problemas renais após receberem alta do hospital.

Já os pacientes que estiveram internados em estado grave apresentaram alterações na função pulmonar e anormalidades nas tomografias de tórax.

"Como a Covid-19 é uma doença nova, estamos começando a entender alguns de seus efeitos de longo prazo na saúde dos pacientes", afirmou o autor principal do estudo, Bin Cao, do National Center for Respiratory Medicine.

O trabalho destaca a necessidade de acompanhamento médico após a alta hospitalar, principalmente por pacientes que foram internados com sintomas graves da doença.

"Nosso trabalho também destaca a importância de conduzir estudos de acompanhamento mais longos em populações maiores para compreender todo a séria de sequelas que a Covid-19 pode ter nas pessoas", acrescentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o coronavírus pode provocar sequelas graves persistentes em alguns pessoas infectadas, mesmo que sejam saudáveis e que não tenham sido hospitalizadas.

O estudo acompanhou 1.733 pacientes que tiveram Covid-19, com idade média de 57 anos, que receberam alta do Hospital Jin Yin-tan, em Wuhan, entre janeiro e maio de 2020.

A pesquisa concluiu que:

  • 76% dos pacientes continuavam com sintomas.
  • 63% se queixaravam de fadiga muscular ou fraqueza.
  • 26% enfrentavam problemas de sono.

INEP antecipa em 1h30 o acesso aos locais de provas do Enem

 

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Responsável por organizar a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiu que, este ano, o acesso aos locais de prova será liberado mais cedo que de costume. A medida visa a evitar aglomerações e a consequente disseminação do novo coronavírus. 

Em uma nota divulgada hoje (11), o instituto informou que os portões dos locais de aplicação dos testes serão abertos as 11h30 (horário de Brasília), e fechados as 13 horas – meia-hora antes do início das provas. 

Mais de 5,783 milhões de candidatos se inscreveram para participar do exame. As provas estão agendadas para 17 e 24 de janeiro (versão impressa), e  31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).  

As datas, no entanto, estão sendo questionadas judicialmente por órgãos públicos e entidades que apontam o risco de candidatos e funcionários contraírem a covid-19 devido à reunião de pessoas em locais fechados. 

Na sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União (DPU) recorreu à Justiça Federal para tentar adiar a realização do exame. No mesmo dia, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) com o mesmo propósito. Além disso, 50 entidades científicas divulgaram uma nota conjunta em que apontam a “necessidade urgente” de que a realização das provas do Enem sejam adiadas “para outro momento no qual os índices de transmissão e a capacidade de resposta dos serviços de saúde estejam dentro de níveis aceitáveis”. Entre as organizações signatárias estão a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); a Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). 

Em resposta às críticas, o Ministério da Educação afirmou que regras específicas foram estabelecidas para reduzir as aglomerações nos locais de prova e, assim, garantir a segurança dos candidatos e funcionários que participarão do exame. Os principais procedimentos de segurança estão detalhados em dois editais publicados pelo Inep, o nº 54 e o nº 55 cuja observância é obrigatória. 

Enem

Realizado anualmente desde 1998, o Enem tem o propósito de avaliar o desempenho escolar dos estudantes que concluem o ensino médio, mas muitas faculdades utilizam a nota dos participantes para selecionar seus novos alunos. 

O exame conta com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Ao todo, o Inep confirmou 5.783.357 inscrições para o Enem 2020.

Fonte: EBC

Pesquisa brasileira indica que melatonina produzida no pulmão impede infecção pelo coronavírus

 

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A melatonina produzida no pulmão atua como uma barreira contra o Sars-CoV-2, impedindo a expressão de genes codificadores de proteínas de células como os macrófagos residentes, presentes no nariz e nos alvéolos pulmonares, e as epiteliais, que revestem os alvéolos pulmonares e são portas de entrada do vírus.

Dessa forma, o hormônio impossibilita a infecção dessas células pelo vírus e, consequentemente, a ativação do sistema imunológico, permitindo que o novo coronavírus permaneça por alguns dias no trato respiratório e fique livre para encontrar outros hospedeiros.

A descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ajuda a entender por que há pessoas que não são infectadas ou que estão com o vírus, detectado por teste do tipo RT-PCR, e não apresentam sintomas de Covid-19.

Além disso, abre a perspectiva de uso da melatonina administrada por via nasal – em gotas ou aerossol – para impedir a evolução da doença em pacientes pré-sintomáticos. Para comprovar a eficácia terapêutica do hormônio contra o novo coronavírus, porém, será necessária a realização de uma série de estudos pré-clínicos e clínicos, sublinham os autores do estudo.

Os resultados do trabalho foram descritos em artigo publicado na revista Melatonin Research. “Constatamos que a melatonina produzida pelo pulmão atua como uma ‘muralha’ contra o Sars-CoV-2, impedindo que o patógeno entre no epitélio, que o sistema imunológico seja ativado e que sejam produzidos anticorpos”, diz à Agência Fapesp Regina Pekelmann Markus, professora do Instituto de Biociências (IB) da USP e coordenadora do projeto.

“Essa ação da melatonina do pulmão também deve ocorrer com outros vírus respiratórios, como o da influenza”, estima.

Os trabalhos da pesquisadora com melatonina foram iniciados nos anos 1990. Por meio de estudo com roedores, Markus demonstrou que o hormônio produzido à noite pela glândula pineal, no cérebro, com a função de informar o organismo que está escuro e prepará-lo para o repouso noturno, poderia ser produzido em outros órgãos, como no pulmão.

Em um estudo também com roedores, publicado no início de 2020 no Journal of Pineal Research, a pesquisadora e colaboradores mostraram que os macrófagos residentes, presentes no espaço aéreo pulmonar, absorvem (fagocitam) partículas de poluição.

Esse estímulo agressivo induz a produção de melatonina e de mais moléculas pelos macrófagos residentes, capazes de internalizar o material particulado no ar respirado pelos animais, e estimula a formação de muco, tosse e expectoração, de modo que essas partículas sejam expelidas do trato respiratório.

Ao bloquear a síntese da melatonina pelos macrófagos residentes, os pesquisadores observaram que as partículas entraram na circulação e foram distribuídas por todo o organismo, incluindo o cérebro.

Com base nessa constatação de que a melatonina produzida no pulmão altera as portas de entrada de partículas de poluição, a pesquisadora e colaboradores decidiram avaliar, agora, se o hormônio desempenharia a mesma função em relação ao Sars-CoV-2.

“Se isso acontecesse, o vírus também não ficaria disponível para se ligar ao receptor ACE2 das células, entrar no epitélio e desencadear a infecção”, explica Markus.

Análise de expressão gênica
Para testar essa hipótese, os pesquisadores analisaram um total de 455 genes associados na literatura a comorbidades relacionadas à Covid-19, interação do Sars-CoV-2 com proteínas humanas e portas de entrada do vírus, identificados em trabalhos como os realizados por Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP e um dos autores do estudo.
 
Desse total, foram selecionados 212 genes envolvidos na entrada do novo coronavírus em células humanas, tráfego intracelular, atividade mitocondrial e processo de transcrição e pós-tradução, para criar uma assinatura fisiológica da Covid-19.

A partir de dados de bancos de sequenciamento de RNA foi possível quantificar os níveis de expressão dos 212 genes que compuseram a chamada “assinatura Covid-19” em 288 amostras de pulmão saudáveis.

Ao correlacionar a expressão desses genes com um índice chamado MEL-Index – que estima a capacidade do pulmão de sintetizar melatonina, baseado na análise do órgão de roedores saudáveis –, os pesquisadores constataram que quanto menor o índice, maior era a expressão de genes que codificam as proteínas de macrófagos residentes e de células epiteliais.

O MEL-Index também se correlacionou negativamente com os genes que modificam as proteínas do receptor celular CD147, que é uma porta de entrada em macrófagos e outras células do sistema imunológico, indicando que a produção normal de melatonina do pulmão pode ser relevante para lidar com a invasão do vírus.

Os resultados foram corroborados por um teste de correlação de Pearson – que mede o grau da correlação entre duas variáveis de escala métrica –, além de uma análise de enriquecimento de conjunto de redes e de uma ferramenta de rede que integra a conectividade entre os genes mais expressos, permitindo comparar um mesmo conjunto de gene em diferentes estados, desenvolvida pelo pesquisador Marcos Buckeridge, professor do IB-USP e um dos autores do estudo.

“Vimos que quando o MEL-Index era alto as portas de entrada do vírus no pulmão ficavam fechadas e, quando estavam baixo, essas portas ficavam abertas. Quando as portas estão fechadas, o vírus fica vagando um tempo pelo ar pulmonar e depois tenta escapar para encontrar outro hospedeiro”, afirma Markus.

Como a melatonina produzida pelo pulmão inibe a transcrição desses genes codificadores de proteínas dessas células que são portas para entrada do vírus, a aplicação de melatonina diretamente no pulmão, em gotas ou aerossol, permitiria bloqueá-lo. Mas isso ainda demandará uma série de estudos, ponderam os pesquisadores.

Outra ideia é utilizar o índice de melatonina pulmonar como um biomarcador de prognóstico para detectar portadores assintomáticos do Sars-CoV-2.

Fonte: Folha-PE

Governadores querem definir cronograma de vacinação contra a covid nesta terça-feira

 

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Os governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a covid-19 nesta terça-feira (12), em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A intenção do Governo Federal é iniciar a imunização de forma simultânea em todo país.

No entanto, ainda falta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso de algum imunizante. Quem largou na frente foi o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac em parceria com o laboratório chinês SinoVac.

“Estou esperançoso que vamos sair desta agenda com uma data para iniciar a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro”, disse o governador do Piauí, Wellington Dias, que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores na Covid-19.

Na avaliação do governador, a semana passada representou “passos importantes” na luta contra o novo coronavírus. O Estado de São Paulo  quer vacinar a população ainda em janeiro, mas enquanto isso nenhum outra unidade federativa possui expectativas de imunização.

Fonte: Waldiney Passos

Governo divulga calendário de pagamentos do Bolsa Família em 2021

 

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O Ministério da Cidadania divulgou nesta segunda-feira (11) o calendário anual de pagamentos dos benefícios do Programa Bolsa Família para 2021. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União. Em janeiro, o pagamento será feito entre os dias 18 e 29.  

Programa com 14 milhões de famílias inscritas, o Bolsa Família paga os beneficiários conforme o dígito final do Número de Identificação Social. Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês. As datas já haviam sido divulgadas pela Caixa Econômica Federal, responsável por operar o Bolsa Família. Confira o calendário.

Calendário do Bolsa Família 2021

Migração

Em dezembro, a Caixa começou a migração dos beneficiários que ainda sacam o Bolsa Família exclusivamente com o Cartão Cidadão para a conta poupança social digital. Usada no pagamento do auxílio emergencial, a conta poupança permite o pagamento de boletos e de contas domésticas (como água, luz e gás).

Fonte: EBC

MEC publica portaria com diretrizes gerais para educação básica

 

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O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje (11), no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria com diretrizes gerais para a implementação do novo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O texto especifica alguns pontos de outra portaria a pasta, publicada em maio de 2020, que determinou que o Saeb será anual e que os resultados do exame também poderão ser usados para ingresso no ensino superior.

O Saeb é um conjunto de instrumentos que permite a produção e a disseminação de evidências, estatísticas, avaliações, exames e estudos a respeito da qualidade das etapas que compõem a educação básica, que engloba a Educação Infantil, o Ensino Fundamental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio.

Atualmente a avaliação é aplicada de dois em dois anos a estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. A portaria publicada em maio, diz que, a partir de 2021, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passará a avaliar os estudantes todos os anos, a partir do 2º ano do ensino fundamental até o final do ensino médio.

Entre outros pontos, a portaria publicada nesta segunda-feira diz que deverão ser formulados novos objetivos para a avaliação dos estudantes do Ensino Médio, que ocorrerá de maneira seriada e será um exame alternativo de ingresso ao ensino superior.

O texto também diz que a Educação Infantil (de 0 a 5 anos) será avaliada a cada dois anos exclusivamente pela aplicação de questionários eletrônicos de natureza não cognitiva.

De acordo com a portaria, o Inep também deve realizar em parceria com estados e municípios, um Saeb censitário, anual e para as quatro áreas do conhecimento da educação básica; ampliar de forma gradativa a população de referência da avaliação e das condições de acessibilidade dos testes e dos questionários, com progressiva aplicação eletrônica dos exames.

As alterações visam ajustar o Saeb às mudanças na Base Nacional Comum Curricular  observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais, na Política Nacional de Alfabetização e o novo Ensino Médio.

O Inep deverá formar uma comissão especial, formada por representantes do órgão, do MEC, do Conselho Nacional de Secretários de Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, além de pesquisadores para assessorar “técnica e pedagogicamente na formulação dos instrumentos de avaliação e na progressiva ampliação da população de referência do Saeb.”

Fonte: UOL

Mercado financeiro prevê queda do IPCA de 4,38% para 4,37%

 

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O Banco Central (BC) baixou, pela segunda semana consecutiva, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), de 4,38% para 4,37%, conforme indica o boletim Focus divulgado hoje (11). Com periodicidade semanal, o documento reúne informações dos principais indicadores da economia.

O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4%. Contudo, se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.

A projeção para 2021 também foi reajustada, de 3,32% para 3,34%, voltando ao que era previsto na última semana de dezembro. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Outro parâmetro adotado pelo mercado financeiro é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, a taxa prevista para 2021 foi recalculada de 3% para 3,25%. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% e 6%.

No dia 9 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano. A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e leva a um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Atividade econômica e dólar

O mercado financeiro atualizou de 4,36% para 4,37% o valor referente à retração da economia em 2020, mensurada a partir do Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país. Quanto a este ano, a revisão foi de 3,40% para 3,41%. Para os anos de 2022 e 2023, manteve em 2,50%.

Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para 2021 foi mantida em R$ 5,00. O valor estimado para 2022 é de R$ 4,90.

Fonte: Agência Brasil

Covid-19: OMS fará visita de inspeção à China na quinta-feira

 

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Uma equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável por investigar a origem do novo coronavírus, vai iniciar na quinta-feira (14) uma visita à China, inicialmente prevista para a semana passada, informaram as autoridades chinesas.

Na semana passada, a viagem foi cancelada por falta de autorizações necessárias, o que foi dado agora pelo governo chinês.

“Após discussões, a equipe de especialistas da OMS […] visitará a China a partir de 14 de janeiro para inspeções”, informou a Comissão de Saúde da China, em comunicado, acrescentando que os peritos “conduzirão investigações conjuntas com cientistas chineses sobre as origens da covid-19”.

Pequim não forneceu mais informações sobre o programa da visita, mas é esperado que os especialistas sejam colocados em quarentena na chegada ao país.

Na terça-feira, numa rara demonstração de tensões entre a OMS e o governo chinês, o diretor daquela agência das Nações Unidas, Tedros Ghebreyesus, disse estar “muito decepcionado” com os obstáculos colocados pelas autoridades chinesas à chegada dos especialistas, para uma missão que sofreu meses de atrasos.

Equipe da OMS irá até Wuhan

A missão é formada por técnicos ligados à OMS, à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e à Organização Mundial de Saúde Animal, tendo como principal objetivo viajar até Wuhan, onde foram notificados os primeiros casos de covid-19, no final de 2019.

Cientistas dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Austrália, Vietnã, Alemanha e Catar farão parte da missão.

Especialistas da OMS já visitaram a China, em fevereiro e julho do ano passado, para investigar as origens do novo coronavírus, embora em ambas as ocasiões poucos detalhes tenham sido divulgados. A visita é um assunto sensível para o governo chinês, preocupado em afastar responsabilidades em relação à pandemia.

Nas últimas 24 horas, a China identificou 103 novos casos de covid-19, o total mais alto desde o fim de julho. O país somou 87.536 infectados desde o início da pandemia e 4.634 mortos.

A pandemia de covid-19 provocou 1.926.570 mortes resultantes de mais de 89 milhões de casos de infecção em todo o mundo.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: UOL

Fim do auxílio emergencial tira R$ 32 bi mensais da baixa renda

 

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O fim do auxílio emergencial vai mexer, de uma só vez, com a vida das pessoas e com a economia do país.

O último crédito foi pago no dia 29 de dezembro e os saques derradeiros ainda serão feitos ao longo de janeiro.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou claro que não tem dinheiro em caixa para estender o benefício.

Entre economistas, não há consenso em relação à prorrogação e seus critérios. Uns se preocupam com a questão social e outros com as contas públicas, já deterioradas.

Quem dependeu do benefício para se sustentar ou viu a vida melhorar com o suporte na renda diz que o ano começa com insegurança —e não é pouca gente. Foram 67,9 milhões de beneficiários, 4 em cada 10 brasileiros em idade de trabalhar.

No decorrer de nove meses, foram pagos R$ 292,9 bilhões. Na prática, segundo dados da Caixa, deixam de ser injetados na economia dos estados R$ 32,4 bilhões por mês.

Os efeitos no dia a dia de famílias e negócios, principalmente comércio e serviços, levarão um tempo para aparecer nas estatísticas, mas, para quem acompanha indicadores sociais, a perspectiva não é boa.

Fonte: Nill Junior

À frente na vacinação, Israel vai emitir ‘passaportes verdes’ a imunizados

 

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Israel anunciou que emitirá “passaportes verdes” para vacinados contra o coronavírus. O documento, com validade de seis meses, será concedido a quem tomar as duas doses da vacina e dará aos portadores vantagens como frequentar eventos esportivos e culturais, além de não precisar de quarentena ao retornar ao país do exterior.

Documentos com validade de 72 horas também serão concedidos a quem tiver teste de detecção negativo para o vírus.

Pelo ritmo da vacinação em massa no país, a maior do mundo neste momento, a demanda será grande. Cerca de 17% da população de 9,3 milhões de habitantes já tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech desde o dia 20 de dezembro.

Bem mais que outros países, como Reino Unido (1,5%) e Estados Unidos (menos de 1%). Cerca de 1,6 milhão de doses já foram administradas, principalmente em maiores de 60 anos e profissionais de saúde.

“Estamos quebrando todos os recordes”, festejou o premiê Binyamin Netanyahu, que espera vacinar 1,8 milhão de israelenses até o fim de janeiro e 6 milhões até as próximas eleições, em 23 de março. O premiê concorre no quarto pleito em dois anos, e a vacinação virou sua principal bandeira.

A agilidade da vacinação em Israel tem como base o tamanho diminuto do país (menor que o estado de Sergipe) e a existência de quatro sistemas universais de saúde paralelos, que atendem gratuitamente toda a população e estão acostumados a realizar tratamentos em massa em caso de conflitos ou desastres naturais.

O Exército também ajuda na complicada logística do transporte das vacinas, que precisam ficar armazenadas a -70° C.

Para o escritor e colunista Ben-Dror Yemini, o sucesso é calcado na rapidez e na informalidade dos israelenses. “Somos bons em administrar a ‘bagunça’, improvisar e encarar riscos. Enquanto na França cada vacinado tem que assinar um termo de 42 páginas, aqui as pessoas assinam uma página só e tudo demora poucos minutos”.

Yemini aponta para o fato de que Netanyahu agiu pessoalmente junto às farmacêuticas e pagou um preço mais alto, de cerca de US$ 30 por dose, o dobro do valor pago pelos europeus. “Pode-se criticá-lo por muita coisa, mas, nesse caso, ele agiu certo. Uma semana a menos de lockdown no país já paga as vacinas mais caras.”

Apesar do otimismo e da eficiência, três problemas ameaçam a imunização em Israel. O primeiro é que faltam vacinas. O ritmo de 150 mil inoculados por dia levou ao fim do primeiro lote na primeira semana de janeiro. Por pressão de Netanyahu, a Pfizer aceitou enviar mais 1 milhão de doses no domingo (10). Em troca, pediu às autoridades israelenses que forneçam estatísticas que ajudem a entender melhor a eficácia de sua vacina. Israel seria, então, um “modelo” a ser estudado.

O segundo problema é a variante britânica do vírus, que levou à multiplicação dos casos de Covid-19. Os hospitais registram sobrecarga, há mais de 8.000 novos infectados por dia, e o número de mortos beira os 30 (no total, morreram 3.596 mil pessoas).

Como há um intervalo de 21 dias entre a aplicação das duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech, o país foi obrigado a decretar, a partir da meia-noite de quinta-feira (7), um lockdown mais severo do que o em vigor desde o fim de dezembro, com fechamento de escolas e muitas restrições.

Outro problema é a população super-religiosa, os ultraortodoxos, que são 12% dos cidadãos. Eles demonstram hesitação em suspender aglomerações, aulas em escolas e seminários rabínicos. Algo semelhante acontece com a minoria árabe-israelense (20% da população).

Enquanto Israel imuniza sua população, a vacinação ainda não começou na Cisjordânia (2,8 milhões de habitantes) e na Faixa de Gaza (2 milhões).

A ONG Anistia Internacional divulgou nota na quarta-feira (6) exigindo que Israel “pare de ignorar suas obrigações internacionais enquanto força ocupante e atue imediatamente para assegurar que as vacinas de Covid-19 sejam fornecidas igualmente aos palestinos da Cisjordânia e na Faixa de Gaza”. A nota ignora que Israel não ocupa Gaza há 15 anos e que o grupo islâmico Hamas, que controla a região, não reconhece Israel.
O ministro da Saúde Yuli Edelstein disse que a prioridade são os cidadãos israelenses, mas que é interesse do país conter o vírus no lado palestino. Israel já colabora com o Ministério da Saúde palestino desde o começo da pandemia, com treinamento e repasse de máscaras, seringas e equipamentos.

Israel ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967 –deixou Gaza em 2005. Pela Convenção de Genebra, é responsável pelo bem-estar dos palestinos dessas regiões.

Mas, em 1995, Israel e Autoridade Nacional Palestina assinaram os Acordos de Oslo 2, criando o Ministério da Saúde palestino, que se tornou único responsável pela função, com exceção dos 300 mil palestinos de Jerusalém Oriental, que têm cobertura médica em Israel. Segundo esses tratos, os dois governos devem coordenar esforços em vacinação.

Mesmo assim, e apesar dos protestos de ONGs, a Autoridade Palestina preferiu, ao menos publicamente, não depender de Israel para a imunização na Cisjordânia. Em Gaza, o Hamas certamente não pediria assistência.

Os palestinos negociam diretamente com a Rússia, para receber a Sputnik V, com a farmacêutica AstraZeneca e conta com a iniciativa Covax, da OMS, um programa que busca viabilizar imunizantes a preços mais acessíveis.

O diretor-geral do Ministério da Saúde palestino, Yasser Bouzieh, disse que milhões de doses por meio da Covax devem chegar em fevereiro. O mesmo pode acontecer com a vacina Oxford-AstraZeneca.

“Eles querem demonstrar independência. Temos que respeitar essa decisão”, diz o advogado Daniel Pomerantz, chefe-executivo da ONG Honest Reporting. “Se não há coordenação ou um pedido formal, Israel está proibido de fazer algo à revelia. Você pode imaginar o que aconteceria se Israel fosse vacinar palestinos à força?”

A TV israelense Kan 11 revelou que a Autoridade Palestina teria pedido 10 mil doses a Israel para imunizar equipes médicas. Hussein al-Sheikh, responsável pela coordenação civil com os israelenses, afirmou que Israel se recusou a repassar os imunizantes, mas fontes israelenses afirmaram que o país já forneceu dezenas de doses aos palestinos, secretamente.

Os palestinos também apresentam alto índice de hesitação quanto à vacina, em meio a ondas de notícias falsas e teorias conspiratórias. Uma vacina fornecida por Israel poderia ser mais um motivo para afastar os céticos.

Fone: Folha-PE

Alepe cancela mais uma vez recesso legislativo

 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instala, amanhã, às 10 horas, a reunião de autoconvocação para análise da prorrogação, por 180 dias, do decreto de calamidade pública no Estado e em municípios.

As reuniões do período extraordinário ocorrerão de maneira remota e suspendem o recesso legislativo constitucional do mês de janeiro. Essa é a segunda vez que a Alepe cancela o recesso dos deputados para apreciar medidas voltadas para a pandemia do coronavírus.

O pedido de prorrogação do estado de calamidade pública passará, primeiramente, pelas comissões de Constituição, Legislação e Justiça; Finanças e Administração Pública em reuniões marcadas para esta quarta-feira (13), a partir das 9 horas. Após análise dos colegiados, os textos seguirão para votação em plenário na quinta-feira (14).

O decreto de estado de calamidade pública concede ao governador e aos prefeitos “a liberdade econômica para combater as crises na Saúde e na Economia provocadas pelo coronavírus”.

Até hoje, 168 municípios pernambucanos já tinham enviados os pedidos de prorrogação do estado de calamidade pública. As solicitações serão analisadas esta semana. Os 26 municípios que não enviaram o pedido no prazo terão suas solicitações analisadas pela Alepe em fevereiro.

De acordo com o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), a Alepe se coloca de prontidão, como sempre se colocou, para qualquer medida de urgência que possa facilitar as ações do Executivo estadual e municipais.

“Diante do agravamento da situação, que todos nós acompanhamos, os deputados e deputadas decidiram se autoconvocar para atender essa necessidade dos prefeitos e do governo do Estado para que, de forma rápida, os administradores possam adquirir as condições para combate à Covid-19. A situação requer urgência e rapidez nas ações”.