PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

06 novembro 2018

Polícia faz operação para prender suspeitos de homicídios, tráfico e roubo na Zona da Mata de PE

Operação Desmanche foi deflagrada nesta terça-feira (6), em Itambé. Dos 11 mandados de prisão expedidos, sete foram cumpridos até as 7h30.

Operação Desmanche, da Polícia Civil de Pernambuco, foi deflagrada em Itambé, na Zona da Mata — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Operação Desmanche, da Polícia Civil de Pernambuco, foi deflagrada em Itambé, na Zona da Mata — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), uma operação para desarticular uma associação criminosa suspeita de cometer crimes como homicídios, tráfico de drogas e roubos de veículos. Os mandados da operação “Desmanche” são cumpridos em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco.
Segundo a corporação, a investigação teve início em maio. Dos 11 mandados de prisão expedidos pelo poder judiciário, sete foram cumpridos até as 7h30 desta terça (6).
“Fizemos a prisão de um pessoal bem complicado, que vinha cometendo diariamente roubos na região. Um dos alvos da operação, por exemplo, cometeu quatro roubos de motos e um homicídio em 24 horas. Então isso [a ação policial] vem como resposta a esse tipo de atitude”, afirma o delegado Diego Jardim, que comandou a operação.
Operação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoOperação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoOperação Desmanche cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e internação provisória de adolescente em Itambé — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Houve, ainda, a expedição de 13 mandados de busca e apreensão domiciliar e dois mandados de internação provisória de adolescentes. Os mandados de busca foram cumpridos. Os adolescentes, no entanto, não haviam sido encontrados até pouco antes das 8h. As determinações também foram expedidas pela comarca judicial da região.
Ao todo, 70 policiais civis, entre delegados, comissários, agentes e escrivães participaram da operação. Além da Polícia Civil de Pernambuco, a Polícia Militar e a Polícia Civil da Paraíba também participaram da ação.

De trecho do comentário de Marina Gibson no DIARIO desta terça-feira [...] Durante o processo de escolha para os candidatos ao governo do estado, o PT dividiu-se entre os que eram a favor da candidatura de Marília Arraes ao governo do estado e os que defenderam a aliança com o PSB, o que daria sustentação para a reeleição de Humberto. A partir de janeiro, o PT pernambucano vai se debruçar sobre a reestruturação do partido para, como uma das legendas mais fortes do estado, participar das eleições municipais em 2020, afirma Humberto: “Precisamos sentar para discutir um processo de renovação do partido no estado, município por município, ver as cidades onde o PT nem existe ou onde só funciona formalmente.” Durante a campanha, o PT de Humberto e o PT de Marília foram colocados para o eleitor pernambucano como ferrenhos antagonistas, pelo fato de o senador concorrer à eleição na chapa de Paulo Câmara (PSB) e de Jarbas Vasconcelos (MDB). Vaias, muitas vaias e gritos de golpistas ainda foram ouvidos no último dia da campanha presidencial no comício com Fernando Haddad na Praça do Carmo. Mas, a meta agora é dissolver o rancor para, juntos, combater o mal maior - Bolsonaro. Como se vê, não há um mal que não traga um bem.

Presidente eleito deve ter reuniões com comandantes das Forças Armadas, chefes do Judiciário e com Temer
Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias BolsonaroFoto: Carl de Souza/Divulgação
presidente eleito Jair Bolsonaro desembarca nesta terça-feira (6) em Brasília, pela primeira vez desde sua vitória no último dia 28. A agenda é intensa e inclui encontros com o presidente Michel Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de reuniões com militares e visita ao Congresso Nacional.

Ele embarcou pouco depois das 7h na Base Aérea do Galeão, em um avião da Força Aérea Brasileira. O presidente eleito chegou à Base Aérea por volta das 6h. Sua presença em Brasíliamarca o início dos trabalhos da equipe de transição do governo, que terá pela frente 56 dias até a posse, em janeiro.

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Na aeronave, segundo assessores, além de Bolsonaro, estão o vice-presidente eleito, general Mourão, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia, entre outros.

Também estarão ao lado do presidente eleito o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni e o general Augusto Heleno, confirmado para a Defesa. Ambos participam ativamente do governo de transição.

Pela manhã, Bolsonaro participa da sessão solene dos 30 anos da Constituição, na Câmara dos Deputados. Um forte esquema de segurança foi organizado, inclusive gerando polêmica em decorrência da retirada da imprensa de alguns setores.

presidente eleito deve almoçar com o ministro Defesa, Joaquim Silva e Luna, depois tem reuniões com os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

Para a quarta-feira (7), está programado um café da manhã com o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Haverá ainda encontro com os presidentes do STF, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

Bolsonaro e Temer se encontram, pela primeira vez desde a eleição, na quarta, às 16h, para selar o início simbólico do governo de transição. Até o fim de dezembro, equipes dos dois presidentes trabalharão juntas para reunir dados e sanar dúvidas, no esforço de dirimir dificuldades para o governo eleito.

Antes porém, por volta das 14h, o presidente eleito pretende visitar o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funcionará o governo de transição. O local, que fica a oito quilômetros da Esplanada dos Ministérios e a quatro do Palácio do Planalto, serve de gabinete de transição desde a primeira eleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sucessor de Fernando Henrique Cardoso.

O PT pernambucano promete ser das mais fortes

De trecho do comentário de Marina Gibson no DIARIO desta terça-feira
[...]
Durante o processo de escolha para os candidatos ao governo do estado, o PT dividiu-se entre os que eram a favor da candidatura de Marília Arraes ao governo do estado e os que defenderam a aliança com o PSB, o que daria sustentação para a reeleição de Humberto.
A partir de janeiro, o PT pernambucano vai se debruçar sobre a reestruturação do partido para, como uma das legendas mais fortes  do estado, participar das eleições municipais em 2020, afirma Humberto: “Precisamos sentar para discutir um processo de renovação do partido no estado, município por município, ver as cidades onde o PT nem existe ou onde só funciona formalmente.”
Durante a campanha, o PT de Humberto e o PT de Marília foram colocados para o eleitor pernambucano como ferrenhos antagonistas, pelo fato de o senador concorrer à eleição na chapa de Paulo Câmara (PSB) e de Jarbas Vasconcelos (MDB). Vaias, muitas vaias e gritos de golpistas ainda foram ouvidos no último dia da campanha presidencial no comício com Fernando Haddad na Praça do Carmo. Mas, a meta agora é dissolver o rancor para, juntos, combater o mal maior - Bolsonaro. Como se vê, não há um mal que não traga um bem.

CNJ : representações contra Moro na próxima semana

Uma delas questiona o encontro dele com Paulo Guedes para tratar da sua participação no governo
Daniela Lima  - Folha de S.Paulo
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve analisar na próxima semanapelo menos quatro representações apresentadas contra Sergio Moro. Uma delas questiona o encontro dele com o economista Paulo Guedes para falar sobre a participação do juiz no governo de Jair Bolsonaro.
O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, pretende dar celeridade aos casos e deve decidir sobre eles nos próximos dez dias.
Ele deve analisar também o fato de Moro ter pedido férias nesta segunda (5) afirmando que elas permitirão que ele “inicie as preparações para a transição de governo e para os planos para o Ministério [da Justiça, que assumirá em 2019]”.
O fato de Moro não ter se exonerado, preferindo apenas tirar férias, é criticado por integrantes do CNJ. Um deles diz que “não existe o sujeito fazer plano de governo de toga” pois a Constituição veda a participação de juízes em atividades políticas.
Martins analisará também o caso em que Moro divulgou conversas de Dilma Rousseff e Lula de forma inconstitucional, como definiu na época Teori Zavascki, do STF. A divulgação dos grampos ocorreu em 2016 mas até hoje a atitude de Moro não foi julgada pelo CNJ.

Moro contraria plano de Bolsonaro

Pacote apoiado por Moro contraria plano de Bolsonaro ao defender CGU autônoma
Daniela Lima – Painel – Folha do S.Paulo
O pacote anticorrupção apresentado pelo juiz Sergio Moro como guia de sua futura gestão à frente do Ministério da Justiça defende o reforço da independência da Controladoria-Geral da União, apontando em direção contrária à indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Ao convidar Moro para o ministério na semana passada, Bolsonaro sugeriu que ele poderia incorporar a CGU, principal órgão de controle interno do governo, ampliando seus poderes como ministro.
A subordinação da CGU ao futuro ministro da Justiça é tratada como incerta pela equipe de Bolsonaro. Moro, que promete detalhar seus planos em entrevista coletiva nesta terça (6), em Curitiba, tem dito que a ideia ainda está em estudos.

Ninguém pensa em intervenção militar, diz general

Futuro ministro diz que presença de militares no governo é positiva
Jornal do Brasil
O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, confirmado como ministro da Defesa do governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL), negou hoje (5) que a nomeação de integrantes das Forças Armadas para a equipe de transição indique uma postura autoritária do governo eleito. Segundo ele, são nomeações técnicas e que consideram a elevada formação profissional.
"O país resolveu aproveitar tudo o que investe na formação. É uma questão de coerência de aproveitamento do que foi investido nos militares, que nós possamos participar da vida pública. Não tem nada a ver com governo militar, ninguém tá pensando em intervenção militar, ninguém tá pensando em autoritarismo, é uma aproveitamento de gente que o país não estava acostumado a aproveitar. Pouca gente conhece o Brasil como nós", disse.
"Todos apresentam credenciais muito significativas e naturalmente a escolha é muito difícil. Imaginem a pressão que o presidente sofre nessa altura. Não há essa urgência, não é tão urgente assim", afirmou.

Bolsonaro: atirar para todos os lados o tempo todo

Helena Chagas - Blog Os Indispendentes
Presidentes recém-eleitos costumam ser tão fortes que conseguem fazer o Congresso votar coisas do arco da velha, como até mesmo o confisco da poupança dos cidadãos. No presidencialismo à brasileira, todo governante que assume sabe que deve aproveitar esse período de graça, que pode chegar a seis meses e, na melhor das hipóteses a um ano, para comprar as brigas mais difíceis e votar propostas espinhosas e impopulares. O que não dá para fazer, em momento algum, é comprar todas as brigas ao mesmo tempo com todo mundo.
Em sua primeira semana como presidente eleito, Jair Bolsonaro e equipe, talvez querendo mostrar que, diferentemente de outros, irão cumprir suas promessas de campanha, atiraram para todos os lados.
Desagradaram setores opostos, como o agribusiness e os ambientalistas, com o junta e separa das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente; irritaram os representantes da indústria com a extinção do Ministério da Indústria e Comércio e outras afirmações sobre sua dependência do Estado; preocuparam os setores exportadores e os principais parceiros comerciais do Brasil com o anúncio de um cavalo-de-pau na política externa: alinhamento aos Estados Unidos, distanciamento da China, opção por Israel em detrimento da Palestina, fim do Mercosul…
Mas se Bolsonaro não escolher bem suas brigas, ou ao menos estabelecer uma ordem de prioridade para elas, corre o risco de queimar muito mais rapidamente do que o normal o estoque de gordura adquirido na eleição, acelerando o desgaste que, mais dia menos dia, atinge qualquer um que ousa se sentar naquela cadeira do terceiro andar do Planalto.

Bolsonaro defende ideia de filmar os professores

Josias de Souza
Jair Bolsonaro concedeu uma longa entrevista a José Luiz Datena, da Band. Conversaram por quase duas horas. A certa altura, o repórter quis saber a opinião do novo presidente sobre a ideia de filmar professores que façam suposta “doutrinação” política em sala de aula. Bolsonaro aprovou e estimulou a iniciativa: “Não tem problema nenhum, pode filmar.”
Deve-se a proposta de gravar professores à deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL), de Santa Catarina. Ela pediu nas redes sociais que estudantes catarinenses filmem e denunciem professores que façam “queixas político-partidárias em virtude da vitória do presidente Bolsonaro”.
A Justiça mandou a deputada eleita pelo partido do presidente retirar da internet as mensagens que incitavam os alunos a realizar filmagens em sala de aula. Para Bolsonaro, porém, “o professor tem que se orgulhar e não ficar preocupado” com a hipótese de ser gravado. “Só o mau professor é que se preocupa com isso daí”, declarou.
A posição de Bolsonaro é lamentável e promissora. Deve ser lamentada porque não fica bem um presidente da República jogar alunos contra professores, estimulando a adoção de uma espécie de ‘macarthismo’ escolar. Pode ser uma boa promessa pelas perspectivas que se abrem.
Considerando-se que Bolsonaro acha que “não tem problema nenhum” filmar servidores públicos no exercício de suas funções, decerto instalará uma câmera no gabinete presidencial. O exemplo, como se diz, vem de cima.
Os contribuintes em dia com a Receita Federal adorarão acompanhar os despachos presidenciais em tempo real. E Bolsonaro se orgulhará de ser levado à vitrine, pois só um mau presidente da República se preocuparia com isso daí.

FHC a Bolsonaro pelo Twitter: "Cruz credo"

Por causa de foto postada no Twitter
Jornal do Brasil
O presidente Fernando Henrique Cardoso usou sua conta pessoal no microblog Twitter, na manhã desta segunda-feira, 5, para "bater boca" com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). "A desinformação é péssima conselheira, sobretudo vinda dos poderosos", disse FHC
A postagem foi resposta a uma foto postada neste domingo, 4, pelo capitão da reserva, em sua página oficial na mesma rede social, na qual o ex-presidente tucano aparece segurando o livro "Prisioner of The State - The Secret Journal of Chinese Premier Zhao Ziyang".
Sem legenda, a foto postada por Bolsonaro rendeu comentários de seus seguidores de que FHC era adepto do comunismo, já que o livro trata de Zhao Ziyang, ex-líder comunista deposto da liderança do Partido Comunista da China em 1989 por se opor aos massacres ocorridos na Praça da Paz Celestial. Ele faleceu em 2005, aos 85 anos.
Além de dizer que a desinformação é péssima conselheira, FHC diz em seu post: "Na foto do Twitter do presidente eleito eu apareço lendo um livro de ex-premier da China, deposto e preso, em que critica o regime. Isso aparece como 'prova' de que sou comunista. Só faltava essa. Cruz, credo!"
A desinformação é péssima conselheira, sobretudo vinda dos poderosos: na foto do Twitter do Pr eleito eu apareço lendo um livro de exPremier da China, deposto e preso, em que critica o regime. Isso aparece como”prova” de que sou comunista. Só faltava essa. Cruz, credo!

Nomes da equipe de transição de Bolsonaro

Indicados, todos homens, receberão salários que irão variar de R$ 2.585 a R$ 16.215
A equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deu início à fase de transição de governo em Brasília, nesta segunda-feira (5). 
O presidente Michel Temer nomeou uma equipe de 28 nomes indicados por Bolsonaro para compor o gabinete de transição de governo.
A lista dos indicados, todos homens, que receberão salários que irão variar de R$ 2.585 a R$ 16.215, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Do total, cinco foram designados sem remuneração. 
Veja os nomes que compõem a lista de transição: 
ECONOMIA
ARTHUR BRAGANÇA WEINTRAUB
Professor da Unifesp e especialista em direito previdenciário
Salário: R$ 13.036,74
ROBERTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO
Ex-diretor da Vale e ex-conselheiro da Petrobras
Salário: R$ 9.926,60
CARLOS VON DOELLINGER
Economista da UFRJ
Salário: R$ 9.926,60
BRUNO EUSTÁQUIO FERREIRA CASTRO DE CARVALHO
Diretor do PPI
Salário: R$ 9.926,60
SÉRGIO AUGUSTO DE QUEIROZ
Procurador da Fazenda Nacional
Salário: R$ 9.926,60
CARLOS ALEXANDRE JORGE DA COSTA
Ex-diretor do BNDES
Salário: R$ 9.926,60
PAULO GUEDES
Economista e anunciado como ministro da Fazenda
Salário: R$ 16.215,22
ABRAHAM BRAGANÇA WEINTRAUB
Professor da Unifesp e especialista em direito previdenciário
Salário: R$ 13.036,74
JONATHAS ASSUNÇÃO NERY DE CASTRO
Diretor do PPI
Salário: R$ 9.926,60
WALDERY RODRIGUES JUNIOR
Coordenador da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda
Salário: sem remuneração
ADOLFO SASCHIDA
Pesquisador do Ipea
Salário: sem remuneração
MARCOS CINTRA
Economista e ex-deputado
Salário: sem remuneração
ALEXANDRE YWATA
Ex-diretor do Ipea
Salário: sem remuneração
MILITARES
PAULO ROBERTO
Tenente-coronel dos Bombeiros
Salário: R$ 9.926,60
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
General e anunciado como ministro da Defesa
Salário: R$ 16.215,22
LUIZ TADEU VILELA BLUMM
Coronel do Corpo de Bombeiros
Salário: R$ 9.926,60
WALDEMAR GONÇALVES ORTUNHO JUNIOR
Coronel reformado do Exército
Salário: R$ 9.926,60
POLÍTICOS E OUTROS
MARCOS AURÉLIO CARVALHO
Empresário e sócio-fundador da agência digital AM4
Salário: R$ 9.926,60
MARCOS CÉSAR PONTES
Astronauta e anunciado como ministro da Ciência e Tecnlogia
Salário: R$ 13.036,74
LUCIANO IRINEU DE CASTRO FILHO
Engenheiro especialista em energia
Salário: R$ 9.926,60
PAULO ANTÔNIO SPENCER UEBEL
Ex-secretário municipal de Gestão de São Paulo
Salário: R$ 9.926,60
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA
Advogado e ex-presidente do PSL
Salário: R$ 16.215,22
GULLIEM CHARLES BEZERRA LEMOS
Vice-presidente do PSL
Salário: R$ 13.036,74
ANTÔNIO FLÁVIO TESTA
Cientista político da UnB
Salário: R$ 9.926,60
ONYX LORENZONI
Deputado federal do DEM-RS
Salário: R$ 16.581,49
PABLO TATIM 
Secretário da Secretaria-Geral da Presidência da República
Salário: sem remuneração
EDUARDO CHAVES VIEIRA
Salário: R$ 9.926,60
ISMAEL NOBRE
Salário: R$ 9.926,60

Rusgas diplomáticas de Bolsonaro custam caro

Rusgas diplomáticas de Bolsonaro custam caro

Josias de Souza
No seu desejo de seguir as pegadas de Donald Trump, Jair Bolsonaro coleciona contenciosos internacionais antes mesmo de pendurar no ombro a faixa presidencial. O novo presidente brasileiro compra briga com a China e com os mundos árabe e muçulmano. O problema é que o Brasil não tem a força dos Estados Unidos. E quem não é forte precisa ser pelo menos diplomático. Sob pena de perder relevância política e, sobretudo, dinheiro.
O governo do Egito cancelou visita de quatro dias que o chanceler brasileiros Aloysio Nunes faria ao país entre quinta-feira e domingo. Alegou-se em cima da hora que autoridades egípcias tiveram problemas de agenda. Isso é lorota. Trata-se na verdade de uma reação ao anúncio feito por Bolsonaro de que vai transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Aloysio Nunes viajaria em missão comercial. Pelo menos duas dezenas de empresários brasileiros já estavam no Egito para se incorporar à comitiva do chanceler. O gesto dos egípcios é prenúncio da encrenca que se forma nos mundos árabe e muçulmano, grandes consumidores de carne e frango do Brasil. Atacada por Bolsonaro durante a campanha, a China, nossa maior parceira comercial, também olha para Brasília com um pé atrás. No afã de macaquear Trump, Bolsonaro não se deu conta de que a diplomacia, como o nome indica, só funciona quando é macia.