PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

17 setembro 2018

Kaio Maniçoba intensifica agenda em eventos no Sertão do Araripe

O deputado federal e candidato à reeleição, Kaio Maniçoba (SD), dedicou esse domingo (15) para cumprir uma intensa agenda em duas importantes cidades do Sertão do Araripe: Araripina e Ouricuri. Na região, Kaio conta com apoio maciço de importantes lideranças políticas.
No início da noite desse domingo (16), Kaio deverá se reunir com vereadores de Araripina que apoiam a sua reeleição, a exemplo de Camila Modesto, Luciano Capitão, Silvano do Moraes e Divona da Rancharia.
O sertanejo está apresentando ações desenvolvidas ao longo do seu mandato e reforçando o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento de Pernambuco. Animado com a receptividade de seu trabalho Maniçoba destaca.
“Temos nos esforçado bastante em representar o sertão. Ter o apoio destes quatro vereadores me alegra bastante e me dá ainda mais vontade de mostrar serviço por essa cidade tão querida e por toda região do Araripe. Tenho certeza que essa é uma parceria que trará bons frutos para o povo”.
O encontro acontecerá na residência da ex-presidente da Câmara de Vereadores de Araripina, Maria Darticlea Pereira Lima.
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Os bolsonaristas querem dar um golpe

Resta perguntar como chegamos ao ponto de essa proposta liderar as pesquisas
Celso Rocha de Barros – Folha de S.Paulo
Bom, é isso, amigo. Se você quiser eleger Bolsonaro, aproveite, porque deve ser seu último voto. Depois da última semana, não há mais dúvida de que o plano dos bolsonaristas é dar um golpe. Golpe mesmo, golpe raiz, não esses golpes Nutella de hoje em dia. 
Sejamos honestos, nunca houve motivo para suspeitar que Jair Bolsonaro fosse um democrata.
Nunca vi uma entrevista em que Bolsonaro prometesse reconhecer o resultado da eleição em caso de derrota. O que vi várias vezes foi discurso picareta sobre urnas eletrônicas. 
Bolsonaro defendeu a ampliação do número de membros do Supremo Tribunal Federal, o que é a página 2 do manual do ditador. Chávez fez, a ditadura militar fez, todo ditador faz. Afinal, a Constituição é o que o Supremo disser que é: se você encher o Supremo de puxa-sacos, a Constituição passa a ser o que você quiser. Daí em diante, você é ditador.
Bolsonaro escolheu como companheiro de chapa Hamilton Mourão. Em entrevista recente à GloboNews, Mourão defendeu que o presidente da República (qualquer presidente? Um eventual presidente Boulos?) tem o direito de dar um "autogolpe" se perceber que há uma situação de anarquia.
Na verdade, ninguém tem mais condições de criar anarquia do que o próprio presidente da República. Por esse motivo, nenhum país sensato deixa que o presidente vire ditador se achar que há anarquia demais.
O mesmo Mourão agora defendeu que se faça uma nova Constituição sem essa frescura de envolver gente eleita pela população.
A Constituição seria feita por uma comissão de notáveis; "notável" é como ditador chama os próprios puxa-sacos.
Segundo o plano de Mourão, essa Constituição depois teria que ser aprovada por referendo. Nada contra referendos, mas, se você segue o noticiário sobre a Venezuela, já viu para onde isso vai. Quando fizerem o referendo, a oposição já vai ter sido atacada e enfraquecida, e a população vai votar com medo. É a página 3 do manual do ditador.
Enfim, é isso. Se você for a favor disso tudo, vote no Bolsonaro. Se não for, vote em outra pessoa.
Resta perguntar: como chegamos no ponto em que a proposta de matar a democracia lidera as pesquisas com cerca de um quarto das intenções de voto?
Nos últimos anos, a opinião pública brasileira ganhou muito poder. A Lava Jato mostrou à população que a corrupção era generalizada. As redes sociais tornaram possível expressar essa indignação com ferocidade.
O lado bom disso tudo é evidente. Políticos têm mesmo que viver meio assustados com a população.
O lado ruim é que não tem sido fácil governar o país, porque o momento exige que se faça muita coisa que é impopular.
O plano dos bolsonaristas é pegar a sua raiva contra tudo que está aí e apontá-la contra a democracia. Sem democracia, governar volta a ser fácil, porque o governo nunca mais vai ter que se importar com você ou sua rede social.


Esse truque está na página 1 do manual do ditador. E quando você não puder mais reclamar, não puder mais fazer impeachment, não puder mais xingar no Facebook ou fazer passeata, aí entra em cena Paulo Guedes com seu programa de ajuste muito mais radical do que o de qualquer outro candidato. E aí, pode ter certeza, você não vai ter dinheiro para comprar arma nenhuma, mesmo se as lojas já puderem vendê-las.

Veja como funciona: da cadeia à campanha

Da cadeia, Lula dá as cartas na campanha de Haddad
Decisões feitas pelo ex-presidente vão dos locais a serem visitados até a postura em debates do candidato petista
Bela Megale e Sergio Roxo – O Globo
Além de ser presença constante nos programas do horário eleitoral gratuito e nos discursos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá as cartas na estratégia da campanha de Fernando Haddad à Presidência da República. É de sua cela na Superintendência da PolíciaFederal do Paraná que o líder petista orienta desde as regiões que o candidato deve priorizar em sua agenda até a postura em relação aos adversários. Nos 37 dias em que ocupou o posto de vice, Haddad visitou Lula seis vezes. De acordo com aliados, a ideia é que as visitas continuem constantes. Hoje, ele estará com o padrinho pela primeira vez na condição de presidenciável.
A grande influência de Lula também pode ser medida pelo número de homens da sua confiança na coordenação da campanha. Fazem parte do grupo os ex-dirigentes do Instituto Lula Luiz Dulci e Paulo Okamotto, além do ex-chefe de gabinete da Presidência Gilberto Carvalho. Por indicação de Lula, a coordenação executiva cabe a Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.
Ao assumir a cabeça da chapa, Haddad não mexeu nos homens ligados ao padrinho. Apenas incorporou à equipe Emídio de Souza e indicou Chico Macena para o posto de tesoureiro. Macena, que ocupou a mesma função na campanha de Haddad a prefeito de São Paulo em 2012, ficará no lugar do ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, que continua na coordenação, mas pediu para não cuidar mais das contas porque vive em Brasília enquanto a estrutura da campanha está em São Paulo.
De acordo com um aliado, Lula continuará a ser consultado sobre todos os assuntos relevantes. E sempre que Haddad tiver uma dúvida sobre a condução da campanha, deve ir ao padrinho.
Foi por recomendação do ex-presidente que Haddad fez campanha de madrugada nas portas de metalúrgicas do ABC no dia 5. Entre as orientações do guru, está a de deixar empresários, mercado financeiro e federações de indústrias fora da agenda.
— O negócio é o povo, ir para a rua e abraçar gente. É isso que dá voto — repetia Lula nos encontros com Haddad, segundo integrantes do partido.
Na última terça-feira, Haddad passou mais de quatro horas reunido com Lula. Com mais quatro advogados, o grupo escolheu e refinou a carta que foi lida no fim daquele dia em frente ao prédio da PF. De uma fresta na janela, Lula ouvia tudo de pé e em silêncio. O documento oficializou o ex-prefeito de São Paulo como candidato.
O encontro foi o último de uma série entre Lula e seu substituto na corrida presidencial para definir o tom e as principais linhas da curta campanha. Como o tempo é escasso, o ex-presidente deixou de lado pequenas observações e focou no comportamento do sucessor.
Lula também definiu o candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, histórico antagonista do PT, como principal opositor de Haddad; disse que ele “precisa colar o presidente Temer na testa de Alckmin” e mostrar que o tucano é o herdeiro do atual governo. Aconselhou o ex-prefeito a não rivalizar com os demais candidatos — Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). Outra recomendação: nos debates, olhar para a câmera e responder o que bem entender, a despeito da pergunta. A mensagem que Haddad deve levar aos eleitores foi repetida várias vezes por Lula nas reuniões: incluir o povo no orçamento do país.
Foi nesses encontros que Lula determinou o tempo para a troca na cabeça da chapa.
— O Lula acha que a transferência de votos será tranquila. Sempre foi o que mais acreditou nisso — conta um aliado.
Nas conversas entre o ex-presidente e Haddad, Lula relembrou as dificuldades que o PT teve quando o atual candidato ao Planalto foi prefeito de São Paulo. A teimosia e o jeito de comandar sem dar ouvido aos principais quadros do partido renderam a ele o apelido de “Dilma de calças”, referência a ex-presidente Dilma Rousseff.
EXEMPLO ARGENTINO
A lulodependência faz com que surjam questionamentos sobre como seria a participação de Lula num eventual governo Haddad. Gilberto Carvalho e o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, já defenderam publicamente que o candidato deixe claro que o ex-presidente terá uma participação direta, inclusive colaborando com a escolha de ministros.
Ambos chegaram a fazer comparações entre a situação de Haddad com a de Héctor Cámpora, eleito presidente da Argentina em 1973 ao se apresentar como representante de Juan Domingo Perón, que estava exilado no exterior. Ao tomar posse, Cámpora anistiou políticos e renunciou para que Perón pudesse ser eleito e voltar ao poder. Nenhum deles, porém, chegou a sugerir a renúncia de Haddad.
As declarações desagradaram o grupo de Haddad, que as consideraram inoportunas. Gilberto e Lindbergh são próximos à presidente do PT, Gleisi Hoffmannn, tida como adversária interna do ex-prefeito de São Paulo.
Pessoas próximas a Haddad avaliam que Lula seria importante em um eventual governo para conter o próprio PT. Se eleito, o presidenciável está disposto a, por exemplo, nomear um ministro da Fazenda que tenha respeito do mercado financeiro. A definição desse perfil está alinhada com Lula, a quem caberia segurar críticas de alas do partido favoráveis a um economista de linha desenvolvimentista.

Traição Nordeste: aliados do PSDB pedem votos para PT

Candidatos da coligação de Alckmin distribuem santinhos pedindo voto para o PT ao Planalto
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
A campanha de Alckmin tem sofrido com a dissidência de aliados,  especialmente no Nordeste.
Candidatos a deputado estadual e federal de partidos como DEM e PP têm distribuído santinhos em que pregam voto no 13, o número do PT, para presidente.
Quem não pede votos para o rival, simplesmente omite a presença de Alckmin nos panfletos.
O tucano produziu material casado, com o número dele, para esses candidatos, mas a cúpula da campanha admite que, até agora, pouca gente levou esses panfletos para a rua.
estagnação nas pesquisas levou a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) a fazer uma longa reunião neste domingo (16) para corrigir rumos e buscar alguma reação nos levantamentos desta semana. Decidiu-se centralizar a propaganda na TV em propostas vinculadas à economia e ao emprego, reduzindo a pulverização de temas. O mesmo acontecerá com os ataques. A ordem é repetir à exaustão duas peças duras que já estão no ar e compilam falas polêmicas de Jair Bolsonaro (PSL).
No encontro, Alckmin fez uma fala reconhecendo que era preciso melhorar rapidamente sua pontuação nas sondagens eleitorais porque, segundo ele, é isso que vai reengajar aliados na campanha. 
Na reunião, equipe de comunicação e especialistas em pesquisas debateram os resultados de análises qualitativas. A avaliação, ao final, foi a de que Fernando Haddad (PT) tem grandes chances de passar ao segundo turno — graças ao apoio de Lula. Por isso a tentativa de atrair os antipetistas que hoje estão com Bolsonaro.

Delação de Palocci tira o sono do PT. Lula tranqüiliza

O ex-presidente Lula disse para o interlocutor que ficasse tranquilo
Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
A delação de Antonio Palocci preocupa o PT. Líderes do partido buscam informações sobre o conteúdo dos depoimentos do ex-ministro à Polícia Federal.
Embora sigilosos, trechos das falas têm vazado a conta-gotas para a imprensa. Palocci teria afirmado que Lula se envolveu diretamente em esquemas de propina.
O partido até agora, no entanto, não tem informações precisas sobre o conteúdo das falas.
Lula já foi consultado, na prisão, sobre a possibilidade de uma delação de Palocci ter consistência suficiente para conturbar a campanha do partido na reta final das eleições, caso ela seja divulgada.
O ex-presidente disse para o interlocutor que ficasse tranquilo pois ele havia reexaminado seu relacionamento com o ex-ministro —que não teria como comprometê-lo de forma comprovada em nenhum delito.
delação de Palocci já tinha sido descartada pelo Ministério Público Federal. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima chegou a afirmar que ela estava “mais para o acordo do fim da picada”. O ex-ministro acabou acertando colaboração com a PF.

Temer ainda resolve se revida ataques de Doria

Michel Temer não sabe se vai revidar os ataques de João Doria (PSDB), o candidato ao governo de SP que faz propaganda negativa do rival Paulo Skaf (MDB) vinculando-o ao presidente. No Planalto, Skaf não é tido como grande defensor de Temer.
A Segunda Turma do STJ condenou o Amazonas a indenizar uma mulher que ingressou com pedido de pensão para suas filhas em 2004, mas o ex-companheiro só foi citado pela Justiça em 2007.
O relator, Og Fernandes, defendeu tese de que o cidadão tem direito a resolver suas pendências em prazo razoável e que o Estado deve ser responsabilizado se não cumprir com essa obrigação. 

TSE: fala de Bolsonaro considerada um desserviço

Ministros de tribunais superiores e integrantes do TSE consideraram a fala de Bolsonaro nas redes um desserviço. Eles dizem que esses comentários alimentam informações falsas sobre o sistema de votação.
Após a fala do presidenciável, eleitores do capitão reformado foram às redes afirmar que urnas eletrônicas não são auditáveis e que o sistema é frágil. O TSE aprovou em maio auditoria em tempo real da votação. OAB, Ministério Público e partidos podem, inclusive, acompanhar. 
O TSE também fez uma série de testes públicos de segurança das urnas, com especialistas e peritos da Polícia Federal, para garantir a inviolabilidade dos votos.  (Folha Painel) 

Brasil deve agir: conter tensão entre Chile e Bolívia

Haia pode tomar decisão sobre ‘saída para o mar’ em outubro, e a diplomacia precisa ser acionada
O Globo – EDITORIAL
A Corte Internacional de Justiça, mais conhecida como Corte de Haia, marcou para 1º de outubro a sentença sobre reivindicação da Bolívia para obrigar o Chile a negociar a cessão de uma “saída soberana” ao Oceano Pacífico. Trata-se de uma disputa de mais de um século entre as duas nações. No fim do século XIX, a Bolívia tinha uma fronteira oriental que se estendia ao Pacífico, com 400 quilômetros de costa. Entre 1879 e 1884, os bolivianos, unidos aos peruanos, guerrearam contra os chilenos. A derrota militar custou à Bolívia a perda do acesso ao mar, selada em 1904 num acordo que redefiniu a fronteira boliviano-chilena.
A Bolívia pediu a intervenção da Corte de Haia, em 2013, argumentando que o Chile teria violado “a obrigação de negociar” um acordo sobre a “saída soberana” para o Pacífico. O Chile retrucou com a “legitimidade e vigência” do acordo 1904, não admitindo qualquer compromisso de cessão territorial. Se a tese boliviana fosse acolhida, acrescentou, nenhum tratado internacional estaria assegurado.
O presidente boliviano Evo Morales transformou a saída para o mar em sonho político doméstico, ao levar o caso à Corte de Haia. Morales está no terceiro mandato e em campanha pelo quarto período consecutivo no poder, na eleição do ano que vem. Tem equiparado o confinamento da Bolívia ao “bloqueio econômico dos EUA a Cuba”.
Por óbvio, o principal órgão judiciário das Nações Unidas não pode obrigar nenhum país a cumprir suas decisões. É certo, no entanto, que a sentença da Corte de Haia tem reflexos políticos em toda a América do Sul. Os chilenos atravessaram o último século em preparação para a eventualidade de uma nova guerra com a Bolívia. Semana passada, o presidente chileno Sebastián Piñera reafirmou, em discurso, que o Chile “vai cumprir e fará cumprir” o Tratado de 1904 “com todos os instrumentos”.
Há evidências de aumento da tensão, e isso é tudo o que a América do Sul e o Brasil não precisam. O Brasil, com suas incertezas sobre a eleição presidencial, avança para completar um quinquênio de crise econômica e enfrenta a pressão, como a Colômbia e o Peru, da catástrofe humanitária provocada pelo desgoverno na Venezuela, além dos reflexos da crise argentina.
Problemas político-militares entre o Chile e a Bolívia seriam desastrosos. Nessa perspectiva, o governo brasileiro deve agir, com diligência e firmeza diplomática, para conter ânimos e evitar que sejam criadas condições para uma tempestade perfeita na América do Sul.

Da cadeia um acordo com o centrão para o 2º turno

Ascânio Seleme – O Globo
Mesmo da cadeia Lula já está articulando com o centrão apoio no segundo turno. Acordão, ministério em troca de votos, toma lá, dá cá são armas que Lula sabe muito bem usar. Não se esquecendo que José Dirceu está solto, pronto para fazer qualquer negócio.
E ainda tem o Nordeste, que embora não ganhe eleição, pode significar a diferença de votos necessários para vencer. O Nordeste, já se sabe, vai mesmo com o candidato que o mártir apontar.
Para ganhar a eleição, caso vá para o segundo turno, o PT terá de negociar muito, sobretudo ao centro. Aliás, já está negociando. Lula tem mandado recados para Valdemar Costa Neto (PR) e Ciro Nogueira (PP) desde sua cela em Curitiba. Será que um novo governo petista vai buscar vingança, como querem os aloprados do partido? Ou, ao contrário, será pragmático e parecido com tudo o que se viu até aqui?
Não precisava, mas do ponto de vista do PT, a candidatura de Haddad legitima a eleição presidencial. Sua campanha vai bem, está crescendo e polariza com Ciro à esquerda. Chato apenas o dia do seu lançamento: 11 de setembro, data de tragédia. Toc, toc, toc.
Na pesquisa Datafolha de sexta passada, 98% dos entrevistados disseram que não mudaram seu voto em razão do ataque à faca sofrido por Bolsonaro. Fala sério, caro eleitor.

Lula em bilhete: “É hora de bater de porta em porta”

Folha de S.Paulo
O perfil de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Twitter reproduziu, neste domingo (16), um bilhete escrito pelo ex-presidente.
Com a hashtag #RecadoDoLula, o post diz: "Até 7 de outubro. Palavras do presidente Lula".
Na anotação, Lula, que está preso desde abril na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, diz que, a três semanas da eleição, há uma grande missão pela frente.
"Faltam 3 semanas para a eleição, e temos uma grande missão pela frente. É hora de defender nosso projeto de bater de porta em porta, lembrando o Brasil que construímos juntos", escreveu.


Na semana passada, o PT substituiu a candidatura de Lula, impedido judicialmente de disputar a eleição, pela de Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo.

No hospital, Bolsonaro chora e polemiza com o PT

...diz que PT quer fraudar eleição
Deputado fez pronunciamento ao vivo em sua página no Facebook neste domingo (16)
Folha de S.Paulo
Quando o filho, Eduardo Bolsonaro, girou a câmera e a posicionou para que Jair Bolsonaro (PSL) pudesse falar ao vivo de seu leito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o Facebook registrava pouco mais de 80 mil pessoas assistindo, neste domingo (16), ao pronunciamento do presidenciável, vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.
Em segundos, o número foi se multiplicando, com picos de mais de 250 mil espectadores ao longo de 20 minutos de transmissão ao vivo.
Falando pausadamente e chorando em alguns momentos,  Bolsonaro agradeceu os médicos, à família e, sobretudo, tratou do processo eleitoral.
Sugeriu a possibilidade de fraude nos resultados das urnas como parte de um plano para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa deixar a prisão, onde está desde abril. 
"O que está em jogo no momento é o futuro de todos vocês. Até o futuro de você que apoia o PT —você é um ser humano também", afirmou o presidenciável, que então começou a tratar do que chamou como o "jogo de poder" e o "domínio de uma nação".

 "Você aceitaria passivamente, bovinamente, ir para a cadeia? Você não tentaria uma fuga? Bem, se você não tentou fugir, com tudo ao teu lado, é obviamente porque você tem um plano B. Qual é o plano B desse presidiário? Desse homem pobre, lá atrás, que roubou todas as nossas esperanças? Não consigo pensar em outra coisa a não ser o plano B se materializar numa fraude", disse.
Minutos depois, Bolsonaro afirmou que Fernando Haddad, o candidato do PT, se eleito, "assina no mesmo minuto da posse o indulto do Lula", a quem o adversário nomearia para assumir a Casa Civil. O capitão reformado passou, então, a fazer uma ampla defesa do voto impresso, cuja obrigatoriedade foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal, para evitar fraudes nos resultados das eleições.
Não é a primeira vez que o presidenciável do PSL coloca o processo eleitoral sob suspeição. "As eleições, de qualquer forma, estão sob suspeição", disse em julho, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Na transmissão, o presidenciável também mostrou descrença no resultado das pesquisas eleitorais.
"Pinta nova pesquisa do Datafolha, pelo amor de Deus. O dono do Datafolha discutindo a sua pesquisa na Globonews, a narrativa agora é que eu perderei para qualquer um no segundo turno", afirmou o candidato, que voltou a dizer que a possibilidade de "fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta".
"Se essas fraudes fizessem presidente, nessa tese minha, acabou a democracia", disse.
Dirigindo-se à imprensa ("ninguém mais do que eu tem consideração para com vocês"), que costuma criticar e dizer que publica mentiras a seu respeito, Bolsonaro recomendou a leitura de documentos partidários do PT que tratam de propostas para o controle social da mídia.
"O PT não esconde o que faz mais. Por favor, leiam dois documentos apenas: o primeiro, o caderno de tese do PT de 2015. Depois, o outro documento, a análise da conjuntura de 2016", afirmou.
"Se vocês lerem com atenção esses documentos, entre outras barbaridades, vocês vão ver lá claramente escrito que o PT vai buscar, sim, o controle social da mídia. Vocês vão perder a liberdade. Sei que nem todos têm hoje em dia, quem tem alguma vai perder completamente."
Segundo informou em suas redes sociais, o candidato foi autorizado pelos médicos a fazer o pronunciamento ao vivo. 
Bolsonaro está hospitalizado no Hospital Albert Einstein desde 7 de setembro. No mesmo dia, seguinte à facada, ele apareceu falando um vídeo gravado no hospital, divulgado pelo senador Magno Malta (PR-ES), um de seus aliados mais próximos, que então o visitou.
Desta vez, chorou ao relembrar o ataque e a cirurgia de emergência a que foi submetido ainda em Juiz de Fora.
O candidato deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neste domingo (16) e se recupera bem, segundo boletins divulgados pelo Einstein. Ele foi submetido a uma segunda cirurgia na última quarta-feira (12).
O filho Carlos Bolsonaro publicou, mais cedo, um vídeo em que ele aparece caminhando, com apoio, pelos corredores do hospital.
No Facebook, Bolsonaro disse que espera receber alta e voltar para casa em uma semana, "se Deus quiser".
Caso suas previsões se concretizem, afirmou que passará a fazer transmissões ao vivo todas as noites, durante o horário eleitoral.


"Dá para nós, juntos, salvarmos o Brasil. Nós não podemos continuar flertando com a Venezuela. Olha o que está acontecendo com aquele povo, aquele povo é vítima do regime apoiado pelo PT, pelo PC do B e pelo PSOL", afirmou.

15 setembro 2018

Datafolha: Bolsonaro, 26%; Ciro, 13%; Haddad, 13%; Alckmin, 9% e Marina, 8%

Do G1
O Datafolha divulgou, há pouco, o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.820 eleitores entre ontem e hoje.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Os resultados foram os seguintes:
  • Jair Bolsonaro (PSL): 26%
  • Ciro Gomes (PDT): 13%
  • Fernando Haddad (PT): 13%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
  • Marina Silva (Rede): 8%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • Henrique Meirelles (MDB): 3%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • João Goulart Filho (PPL): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Branco/nulos: 13%
  • Não sabe/não respondeu: 6%
Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado na segunda-feira (10):
  • Jair Bolsonaro oscilou, dentro da margem de erro, de 24% para 26% (com a margem de erro, tem de 24% a 28%);
  • Ciro Gomes se manteve no mesmo patamar, com 13% (pela margem de erro, de 11% a 15%);
  • Fernando Haddad tinha 9%, agora cresceu para 13% (pela margem de erro, de 11% a 15%);
Ciro e Haddad estão empatados.
  • Marina Silva estava com 11%, agora caiu para 8% (com a margem de erro, tem de 6% a 10%);
  • Geraldo Alckmin tinha 10%, agora, 9% (com a margem de erro, de 7% a 11%);
Marina e Alckmin estão tecnicamente empatados.
Rejeição
O Instituto também perguntou: "Em quais desses candidatos... você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente deste ano?"
Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.
Vamos aos números:
  • Bolsonaro: 44%
  • Marina: 30%
  • Haddad: 26%
  • Alckmin: 25%
  • Ciro: 21%
  • Vera: 19%
  • Cabo Daciolo: 18%
  • Eymael: 17%
  • Boulos: 17%
  • Meirelles: 17%
  • Alvaro Dias: 16%
  • João Goulart Filho: 14%
  • Amoêdo: 15%
  • Rejeita todos/não votaria em nenhum: 4%
  • Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
  • Não sabe: 5%
Em relação à pesquisa anterior, a variação da taxa de rejeição foi a seguinte: Bolsonaro, de 43% para 44%; Marina, de 29% para 30%; Haddad, de 22% para 26%; Alckmin, de 24% para 25%; Ciro, de 20% para 21%.
Simulações de segundo turno
  • Marina 43% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
  • Ciro 40% x 34% Alckmin (branco/nulo: 23%; não sabe: 3%)
  • Alckmin 41% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
  • Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%)
  • Ciro 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%)
  • Alckmin 40% x 32% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%)
  • Bolsonaro 41% x 40% Haddad (branco/nulo: 17%; não sabe: 2%)
  • Ciro 44% x 32% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
  • Marina 39% x 34% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)
  • Ciro 45% x 27% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)
Sobre a pesquisa
  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 2.820 eleitores em 197 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de setembro
  • Registro no TSE: BR 05596/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"