PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

01 fevereiro 2019

Pernambuco discute método para avaliar barragens

A Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Estado e a Agência Nacional de Águas terão reunião sobre as barragens próxima terça-feira (5)
A pasta lembrou que muitas das barragens estão com pouquíssima capacidade, como é o caso de Jucazinho (com 3,2%)
A pasta lembrou que muitas das barragens estão com pouquíssima capacidade, como é o caso de Jucazinho (com 3,2%)Foto: Rogério França
A secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco, Fernandha Batista, discutirá com a Agência Nacional de Águas (ANA) na próxima terça-feira a metodologia utilizada para incluir barragens na lista de alto risco. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Sobre Segurança de Barragens (SNISB), da própria Agência, 63 reservatórios em Pernambuco estão em Categoria de Risco alta e causariam, caso rompessem, Danos Associados. O relatório é atualizado e foi realizado em dezembro. 

Segundo a secretária, que discorda do relatório da ANA, o risco é definido a partir de uma série de critérios. “São cinco páginas de questões que a fiscalização avalia e assinala ‘sim’ ou ‘não’. Muitas pequenas coisas que valem pontos e, somados, definem a Categoria de Risco das barragens. Mas, isso não quer dizer que ela vai se romper”, opinou ontem, após coletiva de imprensa na Secretaria. “Essas pequenas coisas são muito variadas. Podem ser um dreno obstruído ou rompido, por exemplo. Nenhuma barragem em Pernambuco pode se romper, estão em perfeito estado para suportar suas capacidades máximas.” 

O Governo tem conhecimento de 422 barragens no Estado. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) fala em 477. Dessas, 63 tem um conjunto de problemas capaz de levar a ANA a divulgar que estão em perigo. São de responsabilidades diversas. Do Governo Federal aos municípios, no caso de Iati e Caetés. Ela condena o uso da expressão “risco de rompimento”, pela capacidade de causar pânico na população e por, segundo o Governo Estadual, não haver risco real. De acordo com a ANA, Categoria de Risco de uma barragem diz respeito “aos aspectos da própria barragem que possam influenciar na probabilidade de um acidente: aspectos de projeto, integridade da estrutura, estado de conservação, operação e manutenção e atendimento ao Plano de Segurança.” 
O Dano Associado é aquele que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem, independentemente de sua probabilidade. As 63 pernambucanas têm risco alto nos dois critérios. Durante coletiva de Imprensa, convocada para tranquilizar a população, Fernandha Batista anunciou oficialmente a criação do grupo de trabalho intersetorial para cadastrar as barragens do Estado, como adiantado pela Folha de Pernambuco na edição de ontem. 

O prazo de fechamento das fiscalizações é de seis meses. O processo será iniciado nas barragens de onde há maior índice pluviométrico, a Região Metropolitana do Recife (RMR) e a Zona da Mata Sul. Estão envolvidos 29 profissionais das Secretarias de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Ainda lembrou que muitas das barragens estão com pouquíssima capacidade, como é o caso de Jucazinho (com 3,2%) e que a maioria é de pequeno porte. Mas, segundo especialistas como o pós-doutor em riscos de desastres na Universidade de Buenos Aires Neison Freire e o doutor em geografia pela UFPE Luiz Eugênio Carvalho, foi o rompimento de três pequenos diques que causou a enchente em Barreiros, na Mata Sul, em 2010.

Os desafios das escolas: reformas do ensino médio e adequação à Base Nacional

Escolas públicas e particulares deverão estabelecer um cronograma de adaptação para que as mudanças sejam implementadas até 2020
Ensino
EnsinoFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
O início do ano letivo traz grandes expectativas para as escolas públicas particulares em relação ao novo Ensino Médio. As unidades deverão estabelecer um cronograma de adaptação para que, tanto a reforma, aprovada em 2017, quanto a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), homologada no fim do ano passado pelo Ministério da Educação (MEC), sejam implementadas até 2020. 

currículo obrigatório, que instrumentaliza as mudanças, determina que as disciplinas de português matemática tenham carga horária obrigatória, e os demais conhecimentos possam ser selecionados pelo aluno no decorrer dos três últimos anos do ensino. Os itinerários formativos, também são outra novidade para esse novo Ensino Médio. Eles são divididos em cinco áreas: linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas, matemática, e formação técnica e profissional. A carga horária será 60% destinada aos conteúdos definidos pela BNCC e 40% correspondentes às disciplinas optativas.

Além das modificações prevista em lei, professores e especialistas em educação chamam atenção para possíveis mudanças no formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o que tem gerado certa preocupação, já que um novo modelo está previsto apenas para 2021. 
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Isto porque o presidente Jair Bolsonaro poderá ter acesso às questões do exame, segundo confirmou o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius. Durante sua campanha eleitoral, Bolsonaro fez duras críticas ao exame, que tem sido a principal porta de entrada para as principais universidades do Brasil.

“Existe uma expectativa e uma apreensão entre os professores do que poderá vir na prova e que haja um retrocesso em um processo em que houve muitos ganhos. Mas temos que aguardar o lançamento do edital deste ano para saber se haverá alguma mudança. Vamos continuar inicialmente com o cronograma previsto”, afirmou o professor Luciano Barbosa, coordenador do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Marista São Luiz.

A professora de português e redação Fernanda Bérgamo, que tem um trabalho direcionado a cursinhos de pré-vestibular, espera bom senso dos órgãos federais e diz que, nesse momento, é necessário aguardar definições mais concretas. “Sempre atualizo minhas aulas para questões sociais e atemporais, acredito que as possíveis alterações não devam atingir a forma como as redações são corrigidas”, explica. 

No tocante à área de linguagens, ela ressalta que é preciso entender que não se trata apenas de meras questões interpretativas. “Precisamos nos atualizar, o conteúdo que foi criticado na prova poderia ter sido abordado de outra forma, mas não acho que tenha sido nenhum absurdo”, conclui. 

Para o doutor em Educação e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ramón de Oliveira, no caso específico do Enem as mudanças naturalmente já ocorreriam devido à adequação ao novo ensino médio. “Ele teria que mudar para se adequar à nova estrutura curricular, mas haverá um tempo e o governo federal precisa estar em sintonia com os estaduais para ver até que ponto eles vão conseguir implementar essa nova estrutura e partir disso teria uma modificação”, afirmou. 

O presidente do Conselho Estadual de Educação, Ricardo Chaves, também não acredita que em relação ao Enem haverá mudanças significativas e que a grande expectativa é para as mudanças já previstas para ocorrer no ensino médio. “O que existe na prática são as mudanças de carga horária, dos itinerários formativos. Sobre isso temos algumas preocupações que precisam ser ajustadas”, aponta Chaves. “Vamos dizer que 90% dos alunos escolham um itinerário e 10% outro itinerário, mas não tenha sala de aula e professores suficientes para atendê-los, todas essas questões vão ser adaptadas nesse período”

Justiça acha mais R$ 4 bilhões da Vale: vai bloquear

Vale já depositou R$ 1 bilhão numa conta judicial para evitar que os recursos fossem bloqueados de uma das suas contas, conforme determinação da Justiça.
Além do R$ 1 bilhão depositado, outros cerca de R$ 4 bilhões foram encontrados e bloqueados. Faltam cerca de R$ 6 bilhões.
A defesa da empresa tenta derrubar as decisões no Tribunal de Justiça de MG. Alega que a Vale tem patrimônio suficiente para fazer frente a qualquer eventual obrigação futura e que o congelamento compromete o funcionamento da companhia.  (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

30 janeiro 2019

Vereadores de Araripina pedem providências sobre aterro sanitário transformado em lixão pelo prefeito Raimundo Pimentel

Os vereadores de oposição do município de Araripina, João Dias, Luciano Capitão, Francisco Edivaldo, Edsávio Coelho e Camila Modesto estiveram hoje (30), no Ministério Público da cidade, reunidos com o promotor, Dr. Bruno Miquelão.


A ocasião foi para tratar de providências sobre o aterro sanitário, onde o prefeito Raimundo Pimentel, transformou em um lixão a céu aberto, desviando total sua função e ainda assim prejudicando o meio ambiente e as pessoas que moram nas proximidades, como a proliferação da mosca verde.
Os vereadores pediram soluções e que o executivo seja punido por não cumprir a lei municipal, que determina que seja respondido as proposições e projetos dos vereadores dentro de 15 dias depois da aprovação em plenário. ( Informações assessoria/foto).

Vale comprou empresa que elimina necessidade de barragens

A empresa é responsável pelo desenvolvimento de um processo de extração de ferro a seco
Região atingida pelo rompimento da barragem de Brumadinho
Região atingida pelo rompimento da barragem de BrumadinhoFoto: Isac Nóbrega/PR
Pouco antes da tragédia provocada pelorompimento de sua barragem em Brumadinho(MG), a mineradora Vale fechou a compra de uma empresa responsável pelo desenvolvimento de um processo de extração de ferro a seco. A New Steel, start up brasileira que desenvolve novos processos de mineração, foi comprada por US$ 500 milhões ( R$ 1,9 bilhão) em negócio anunciado em dezembro e autorizado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no início de janeiro.

A negociação entre a Vale e o fundo de investimento Hankoe, proprietário da New Steel, foi iniciada há dois anos, um ano depois do desastre provocado em Mariana (MG). Considerada a maior tragédia ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, resultou na morte de 19 pessoas e lançou uma enxurrada tóxica responsável por eliminar a vida em inúmeros rios que formam a bacia do rio Doce.

O processo desenvolvido pela start up separa o minério de ferro do solo usando magnetismo, sem uso de água, o que elimina a poluição de rios e reduz o impacto ambiental da mineração. Adicionalmente, pode recuperar minas abandonadas, pois permite explorar solos com percentual menor de ferro do que é economicamente viável para o método tradicional. Por isso, a empresa atingiu o valor de meio bilhão de dólares com o desenvolvimento de uma patente já registrada em 56 países, segundo seu site.
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mineração convencional de ferro envolve uso intensivo de água. Para cada tonelada de solo rico emferro retirada de uma mina, são usados mil litros de água, em um processo de "lavagem" que vai resultar em cerca de 400 kg de ferro bruto (40%), que serão transformados em barras de ferro ou aço por metalúrgicas e siderúrgicas; 600 kg (60%) de terra e outros detritos, que, misturados com os mil litros de água, formam o líquido tóxico que é acumulado em grandes barragens como as que romperam em Mariana e Brumadinho.

Como as duas barragens rompidas, há centenas de outras ameaçando vidas e o meio ambiente em Minas Gerais e em outras regiões do país. As fortes tempestades que têm marcado o verão nos estados do Sudeste aumentam o volume das represas e a pressão sobre construções, que têm se revelado precárias.

O anúncio do acordo para a compra da New Steel foi feito pela Vale em 11 de dezembro de 2018. O negócio valorizou suas ações, mas necessitava de autorização do Cade. O órgão de controle concorrencial emitiu parecer favorável no dia 2 de janeiro.

Em princípio, a técnica da New Steel foi desenvolvida para o uso em minas, sem relação com os detritos acumulados em barragens nas décadas anteriores.

Presidente de fórum diz que rompimento de barragem foi crime ambiental

O presidente do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas, Marcus Vinícius Polignano, disse hoje (30) que o rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), não deve ser classificado como tragédia, mas como um dos maiores crimes ambientais já registrados no estado.
“Queremos dizer aqui da responsabilidade de todos: empresa, estado, poder político. Depois de três anos [desde o rompimento de outra barragem, em Mariana], estamos aqui falando o mesmo do mesmo, ouvindo declarações quase que as mesmas, para dizer de uma situação em que estamos enterrando rios e pessoas. Isso é inadmissível, que continuemos a fazer esse tipo de política pública.”
Durante coletiva de imprensa, Polignano informou que está sendo criado, junto ao Fórum Nacional do Comitê de Bacias Hidrográficas e ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, um gabinete de crise da sociedade civil para acompanhar os desdobramentos em Brumadinho. Ele reforçou que não há qualquer empreendimento econômico que justifique “a perda da vida, da biodiversidade, da cultura e da esperança”.
“Mais do que declarações, precisamos efetivamente que os poderes públicos, do nível estadual e federal, tomem definitivamente atitudes, porque não aguentamos mais enterrar mortos, enterrar feridos, enterrar biodiversidade, enterrar rios”, concluiu.

"CONSTRUIREMOS A CASA QUE VAI ACOLHER QUEM ESTÁ JOGADO NA SARJETA DA VIDA" - DIZ DOM MAGNUS SOBRE CASA DE ACOLHIMENTO DE ARARIPINA


O bispo diocesano de Salgueiro Dom Magnus Henrique, enviou mensagem de incentivo e força para comunidade católica de Araripina e principalmente para o padre José Nilton, da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, para concretização do projeto da construção da Casa de Acolhimento de dependentes químicos de Araripina.

Na mensagem que foi ouvida por todos que participaram da missa ocorrida na tarde do último domingo (27), no local onde esta sendo construída a Casa de Acolhimento, a 3 km de Araripina, às margens da BR 316 sentido a cidade de Trindade.
“A gratidão é um sentimento nobre e evangélico. Não tenhamos medo de plantar neste torrão os talentos que Deus nos concedeu. Plantando com amor e esperança, com certeza construiremos aqui a casa do Senhor, a casa samaritana, a casa que vai acolher todos aqueles que perderam a esperança, que padecem, que estão jogados na sarjeta da vida”, disse.


Fonte - Blog do Roberto Gonçalves

ARARIPINA - JOVEM É ASSASSINADO A FACADAS NO BAIRRO DA BOMBA NO PRIMEIRO HOMICÍDIO DO ANO


A equipe do plantão PJES da 24ª DESEC , sob comando do Dr. Robson, plantonista e coordenação da Dr. George Saraiva, tomou conhecimento através do permanente de Araripina, Comissário Ivan, sobre um homicídio ocorrido em Araripina. 

Os policiais civis se deslocaram até o local na Avenida Agamenon Magalhães, próximo a Aliança Motos Honda, onde foi localizado o corpo já sem vida de Salles Rodrigues Neri Filho, aproximadamente 20 anos, apresentando vários cortes pelo corpo, sendo: cotovelo esquerdo, abdômen e nas costas 

Os policiais civis tomaram conhecimento de que por volta das 21:00 de ontem, segunda-feira 28/01, a vítima teria estado no Bar de Leninha, e sem motivo algum atirou um tamborete na cabeça de Cicero Lopes da Silva, o qual fora conduzido ao hospital pela sua sobrinha Raquel Teixeira e Silva. 

Ainda segundo a polícia, a vítima Salles foi até o Bar de Chiquinha, e ficou falando que tinha matado uma pessoa e que apresentava em sua roupa sinais de manchas de sangue, logo depois saiu do referido bar e ficou logo em frente, em uma praça na companhia de 03 homens, onde foi identificado somente um. 

Após a vítima sair da praça em direção a sua casa na Avenida Agamenon Magalhães, os três elementos o acompanharam. A polícia civil diligenciou atrás de localizar a pessoa supracitada na casa dos pais e parentes, mas não obtive êxito. 
O Instituto de Criminalística foi ao local e após perícia preliminar removeu o corpo ao IML de Petrolina. Esse foi o primeiro homicídio de 2019 em Araripina e na Região do Araripe. O caso foi registrado na DPC local e também será investigado pelo Departamento de Homicídios da 24ª DESEC de Araripina. 

Fonte - Polícia Civil de Pernambuco

Reportagem - Fredson Paiva


Fotos - Reprodução Internet

Humberto permanece na liderança do PT no Senado

A bancada do PT no Senado Federal decidiu, na tarde de hoje, indicar o nome do senador Humberto Costa (PE) para liderar o partido na Casa, durante este ano de 2019. 
O senador Humberto Costa, reeleito em outubro passado, já havia desempenhado a função de líder do PT nos anos de 2011, 2014, 2015 e 2016, quando, em fevereiro, deixou o posto para assumir a liderança do Governo Dilma. Desde maio daquele ano, é líder da Minoria no Senado.

Governo reforça o combate ao crime organizado no Interior

O policiamento ostensivo de combate ao narcotráfico e roubos a bancos no Interior do Estado ganhou um importante reforço, hoje. Novas 37 viaturas do modelo S-10 4x4 foram entregues pelo governador Paulo Câmara, na manhã de hoje, para o fortalecimento das operações de combate à violência em quatro unidades do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi). Os veículos, destacados principalmente  para as áreas de patrulhamento rural de alto risco, serão distribuídos entre as unidades de Custódia e Salgueiro (Sertão), Toritama (Agreste) e Palmares (Zona da Mata).
“São 37 novas viaturas que serão muito importantes no nosso trabalho de combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e às quadrilhas especializadas em roubo a banco que atuam no nosso Estado. E esse trabalho vai ter um olhar cada vez mais presente das nossas equipes para que a gente tenha mais condições de continuar avançando no combate à criminalidade e no aumento da sensação de segurança em Pernambuco”, destacou o governador, ratificando o compromisso contínuo da gestão com os investimentos na área.
“Temos muito o que fazer, mas essas ações de implemento que a gente está dando na parte de infraestrutura, com mais viaturas, ajudam muito o trabalho da Polícia Militar”, complementou Paulo. Criado em 2015, o Bepi conta, atualmente, com mais de 300 policiais, divididos em 10 equipes. O batalhão reformulou e fortaleceu a antiga Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), criada em março de 2004, com sua base no município de Custódia, no Sertão do Moxotó.
As unidades que irão receber os veículos contemplam as três regiões do Interior do Estado. São elas: 2ª e a 3ª companhias do Bepi, localizadas, respectivamente, nos municípios de Toritama, no Agreste do Estado, e Palmares, na Mata Sul pernambucana; assim como as operações em Petrolina e Salgueiro, neste último que conta com base do Bepi.


Para o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, os novos veículos irão exercer um papel fundamental no patrulhamento do Interior, principalmente nas áreas rurais de alto risco, sobrevivência, busca e resgate em área de Caatinga. “São caminhonetes adequadas ao terreno rural e ao patrulhamento das estradas para fazer, também, a segurança durante a madrugada, que a gente chama de Madrugada Segura. Então, é mais reforço, principalmente, no combate à atuação de criminosos que efetuam explosões de banco nesse horário”, frisou.

21 janeiro 2019

Saibam o porquê de tantas MOSCAS em Araripina


Em junho de 2008, o então prefeito da cidade de Araripina, Valdeir Batista, atendendo o anseio da população araripinense, inaugurou o aterro sanitário, para melhor adequar o lixo produzido pelas pessoas e deixar o município sempre limpo.
Anos após, veio a gestão do ex-prefeito Alexandre Arraes, onde ele deu continuidade ao trabalho deixado, mantendo o aterro, fazendo o espalhamento e a compactação corretamente do lixo.

Acontece que hoje, o atual prefeito, Raimundo Pimentel, não tem dado a mínima importância, e o aterro encontra-se completamente jogado, com o lixo totalmente acumulado e a céu aberto, o que vem causando transtornos para a saúde dos araripinenses.
Com o lixo aglomerado, várias doenças estão aparecendo através, por exemplo, da mosca verde, atingindo principalmente as crianças que moram entorno do local, com diarreia e outros tipos de problemas.
Os postos de saúde e hospitais estão sendo procurando por pessoas que estão se queixando de tais doenças. É um verdadeiro descaso e desrespeito para com a cidade de Araripina!


Fabiano Alencar

Flávio Bolsonaro comprou R$ 4,2 milhões em imóveis em três anos

O período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz
Senador eleito Flávio Bolsonaro
Senador eleito Flávio BolsonaroFoto: Filipe Cordon/Folhapress
Registros obtidos em cartórios mostram que o então deputado estadual e hoje senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) adquiriu em três anos, de 2014 a 2017, dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, ao custo informado de R$ 4,2 milhões.

Em parte das transações, o valor registrado pelos compradores e vendedores é menor do que aquele usado pela prefeitura para cobrança de impostos.

O período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (20).
ex-motorista é investigado sob suspeita de ser o pivô de um esquema ilegal de arrecadação de parte dos salários de servidores do gabinete, prática conhecida como rachadinha.

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Flávio começou na vida pública em 2002, tendo como único bem na época um Gol 1.0, segundo sua declaração de bens.

Em outro relatório, divulgado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, sobre movimentações atípicas na conta do filho do presidente, o Coaf identificou um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa - a análise considerou movimentações que ocorreram entre junho e julho de 2017. Segundo a reportagem, o órgão não conseguiu identificar a data exata e o beneficiário.

De acordo com os documentos obtidos em cartórios, Flávio registrou em junho de 2017 a quitação de uma dívida com a Caixa no valor aproximado de R$ 1 milhão para aquisição de um dos apartamentos que comprou, no bairro das Laranjeiras. Segundo dados de uma das escrituras, o débito foi pago em 29 de junho daquele ano.

Segundo informações cartoriais, Flávio comprou o imóvel na planta, por valor declarado de R$ 1,753 milhão.

Ele se desfez do bem em 2017, quando fez uma permuta, recebendo em troca uma sala comercial na Barra da Tijuca e um apartamento em na Urca, além de R$ 600 mil em dinheiro para completar o negócio. Na escritura, o imóvel dado por ele tinha passado a valer R$ 2,4 milhões.

O novo bem, na Urca, teve valor registrado de R$ 1,5 milhão. Outro apartamento adquirido pelo senador eleito entre 2014 e 2017 foi um na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,55 milhões. Para a compra, ele também teve de pegar uma espécie de empréstimo, dessa vez com o banco Itaú, pelo valor de R$ 1,074 milhão.

O apartamento fica em uma das regiões mais nobres do bairro, na avenida Lúcio Costa, de frente para a praia, próximo do condomínio em que o pai tem casa.

Em sintonia com a constante movimentação de imóveis da qual participa, Flávio declarou em 2018 ter só o apartamento da Lúcio Costa e a sala na Barra, o que sinaliza venda ou outro tipo de transação no da Urca.

A Folha de S.Paulo revelou em janeiro de 2018 que o presidente Jair Bolsonaro, à época deputado federal e pré-candidato, e seus três filhos que exercem mandato multiplicaram o patrimônio na política.

Com base em pesquisas cartoriais, a reportagem mostrou que até aquele mês eles eram donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.

A Folha de S.Paulo também mostrou em janeiro do ano passado que Flávio havia negociado ao menos 19 imóveis nos nos últimos 13 anos.

A maior parte são 12 salas do Barra Prime, um prédio comercial. Todas foram vendidas para a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá. Ela adquiriu as salas de Flávio em novembro de 2010, 45 dias depois de o deputado ter comprado 7 das 12 salas.

O senador eleito passou a ser protagonista da dor de cabeça do governo após a revelação das movimentações de Queiroz. Quase um mês depois, agora ele é também foco do Ministério Público e demais autoridades.

O relatório sobre movimentações de Flávio mostra que ele recebeu em sua conta bancária 48 depósitos em dinheiro entre junho e julho de 2017. Os 48 depósitos em espécie foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj sempre no valor de R$ 2.000.

O levantamento de dados pelo Coaf motivou reclamação do senador eleito ao STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, a corte suspendeu a investigação que envolvia Queiroz e Flávio.

A reportagem enviou perguntas ao advogado e à sua assessoria no final da tarde e início da noite deste domingo (20), mas não obteve resposta.