
O Aeroporto Internacional do Recife receberá um investimento de R$ 640 milhões com o Plano de Desenvolvimento Imobiliário e o projeto do Terminal Intermodal anunciado nesta segunda-feira (27). A nova estrutura contará com intermodal no espaço onde havia o antigo terminal, hotel, empresariais e galpões no setor de logística. As obras iniciais estão previstas para o primeiro semestre de 2026.
O evento teve as presenças do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; prefeito do Recife, João Campos (PSB); e diretor-presidente da Aena Brasil; Santiago Yus. Todos sustentaram que o objetivo é transformar o aeroporto em um hub de logística e serviços, tornando o local mais atrativo para os passageiros e toda a população. As informações são do blog Dantas Barreto.
A meta é que cada fase tenha um prazo de dois anos para conclusão, com obras acontecendo de forma paralela. O intermodal será o primeiro projeto a sair do papel, em seguida começam as obras do terminal logístico e o complexo comercial.
“Esse lançamento representa um passo importante na consolidação do Aeroporto do Recife como um polo econômico e social. A Aena entende que os aeroportos devem ser espaços vivos, que impulsionam o desenvolvimento, conectam as pessoas e valorizam a cidade ao seu redor. Promover uma infraestrutura moderna, com um ambiente mais integrado e sustentável é fundamental para atingir esse propósito”, destacou Santiago Yus.
O ministro Silvio Costa Filho ressaltou que se trata de um projeto estratégico para Pernambuco, pois vai garantir a geração de 15 mil empregos diretos e indiretos, além de favorecer a ampliação do número de passageiros. Ele ainda destacou que o Aeroporto do Recife será transformado em um grande hub de cargas, ao lembrar da proximidade com o Complexo Portuário de Suape e da Ferrovia Transnordestina, quando o projeto se tornar realidade.
Na sua fala, o prefeito João Campos assegurou todo apoio para agilizar licenciamentos para que o Plano de Desenvolvimento Imobiliário do Aeroporto do Recife seja concluído o mais breve possível. Ele propôs a criação de um Grupo de Trabalho com a participação de secretarias municipais.
“Temos um potencial imenso, com a ampliação de atendimento aos turistas, da capacidade e potência muito grande de um centro logístico dentro de um modal, que é o aeroporto, e ao lado de avenidas importantes. E numa região que é o quarto conglomerado do Brasil, que tem um raio de influência que só perde para São Paulo, que é a Região Metropolitana do Recife”, salientou.
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