O quadro político em Vitória de Santo Antão, que parecia favorável ao atual prefeito Paulo Roberto (MDB), começa a mostrar sinais preocupantes para o grupo governista. Como o prefeito ainda não anunciou quem será o seu companheiro na chapa, os apoiadores do atual vice-prefeito, Edmo Neves (PSDB), estão de orelha em pé.
Enquanto isso, caso não seja escolhido para continuar na vice pela chapa governista, existe a possibilidade de que Edmo Neves venha a disputar a eleição majoritária em faixa própria.
No outro lado, os grupos oposicionistas se movimentam. O deputado estadual Aglaílson Victor (PSB), candidato a prefeito, saiu na frente e consolidou uma aliança expressiva. Nas últimas semanas conseguiu atrair para ser sua companheira de chapa na vice, Socorrinho da Apami (União Brasil).
Quem também convergiu e declarou apoio à candidatura de Victor foi o deputado estadual Henrique Queiroz Filho e Carlos Henrique, vereador de Vitória pelo Partido Progressistas (PP). Esses dois importantes partidos UB e PP estavam, até pouco tempo, engajados no projeto do pré-candidato André Carvalho (PDT). Com isso, André Carvalho perde estrutura e passa a contar apenas com uma parcela do eleitorado mais à esquerda e somente com o apoio da Rede.
Até o final das convenções muita coisa pode mudar, mas a disputa em Vitória mostra que será uma das mais acirradas dos últimos anos.
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