PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

13 março 2014

Caso Malaysia Airlines: história de avião desaparecido tem mistérios e incertezas

História pode se confirmar como um dos maiores desastres aéreos da história


Havia 239 pessoas, de 14 nacionalidades, a bordo do voo MH-370 da Malaysia Airlines, entre elas 12 crianças
Os civis e militares responsáveis pela investigação do desaparecimento do voo MH-370 da Malaysia Airlines correm contra o tempo para tentar esclarecer uma história que pode se confirmar como um dos maiores desastres aéreos da história. O avião decolou no último sábado (7) de Kuala Lampur (Malásia) e deveria pousar em Pequim (China) seis horas depois.
Informações divulgadas pela Interpol, nesta terça-feira (11), têm a ver com um dos principais mistérios: dois iranianos que embarcaram usaram passaportes autênticos para viajar do país natal para Kuala Lumpur, mas apresentaram documentos roubados (de um austríaco a um italiano) para embarcar no voo MH 370.
Depois de especulações de que eles poderiam ser terroristas, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, disse que os iranianos são Seyed Mohammed Reza Delavar (29 anos) e Pouria Nourmohammadi, (18 anos). “O escritório em Teerã confirmou que nenhum dos homens tinha uma ficha criminal e ambos deixaram o Irã de forma legal”, disse.
A preocupação da Interpol é tentar encontrar a rede criminosa que alterou os passaportes. "Os países não estão realizando triagem completa de passageiros internacionais em bancos de dados da Interpol, então temos de olhar para o trabalho com a indústria privada no combate a esta lacuna de segurança", acrescentou Noble.
Mistérios e certezas
Dentro das linhas de investigação, os agentes verificam as possibilidades de o avião ter sido sequestrado, sabotado, além de tentar fazer um perfil sobre a condição psicológica dos passageiros e dos tripulantes. Além da Interpol, militares da Força Aérea da Malásia e civis do Departamento de Aviação Civil local têm inúmeros questionamentos que ainda não foram respondidos.
Dentre tantas, há as seguintes dúvidas:
1) Se o avião foi sequestrado ou sabotado, por que nenhum grupo reivindicou o ato?
2) Por que não houve nenhuma comunicação da cabine de comando com os controladores para avisar sobre alguma anormalidade técnica?
3) Por que, mesmo com a ampliação das buscas, não foi encontrado (quatro dias depois do desaparecimento) nenhum destroço ou indício da queda?
4) Por que os comandantes da aeronave decidiram fazer uma manobra não prevista no plano de voo sem comunicar alguma anormalidade aos controladores?
Somam-se a essas dúvidas, a informação de que um satélite chinês possa ter encontrado destroços do avião no meio do mar, entre a Malásia e o Camboja. Ainda não há confirmações que se trata realmente do avião da Malaysia Airlines.
O que se sabe até agora é que o voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 (hora local) no último sábado (15h41 horário de Brasília) e pousaria em Pequim às 6h30. Os controladores de tráfego aéreo perderam o contato com o avião à 1h30. Havia 239 pessoas, de 14 nacionalidades, a bordo. 12 crianças estavam a bordo.
Algumas informações confirmadas por fontes oficiais vieram à tona para contestar boatos. Um deles é que cinco passageiros teriam feito o check-in e não embarcaram no MH370. A empresa negou a informação e esclareceu que quatro passageiros com reserva não apareceram para embarque

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