PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

08 julho 2019

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou duas resoluções relacionadas à transparência de preços. Uma delas é relativa aos principais derivados de petróleo, como gasolina A comum e premium; diesel S-10, S-500, marítimo e rodoviário; querosene de aviação; gasolina de aviação; gás de botijão (GLP); óleo combustível; cimento asfáltico e asfalto, nos segmentos produção, importação e distribuição.
A outra resolução se refere ao gás natural. De acordo com a ANP, a intenção é reduzir a assimetria de informações e proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos, que para a agência reguladora vai promover a livre concorrência, no curto e no longo prazo. A aprovação das novas resoluções foi feita ontem (4).

Regras

Conforme a ANP, resolução é baseada no tratamento igualitário aos agentes regulados, transparência total e imediata dos preços vigentes na etapa de produção e importação, flexibilidade total na indicação de preços no âmbito dos contratos homologados, sendo assim, não há necessidade, por exemplo, de criação de fórmulas e, por fim, agilidade na alteração das condições contratuais de preço.
O órgão regulador informou que o novo regulamento é resultado de um processo de discussão e estudos intensificados a partir de meados de 2018. Para isso foi feita uma Tomada Pública de Contribuições (nº 1/2018), duas Consultas/Audiências Públicas (nº 20/2018 e nº 4/2019) e três Notas Técnicas (68/2018/SDR, 142/2018/SDR e 89/2019/SDR-e). As regulamentações entram em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU) e não serão aplicadas em contratos já homologados pela ANP
.No prazo de até 24 meses contados a partir da publicação no DOU, a ANP realizará uma Avaliação de Resultado Regulatório (ARR), para verificar os efeitos das novas regras. A agência destacou que os prossegue com os estudos para a ampliação da transparência no processo de formação de preços de derivados na etapa de revenda de combustíveis, considerada prioritária.
Agora, com as novas regras, os produtores e importadores dos principais derivados deverão publicar os preços vigentes de venda, sem tributos, para pagamento à vista, por ponto de fornecimento e modalidade de venda, bem como os praticados nos 12 meses anteriores. As informações serão divulgadas no site da própria empresa.
Tem obrigação também referentes aos contratos de compra e venda dos principais derivados de petróleo feitos entre produtores e distribuidores. Atualmente, eles são submetidos à homologação da ANP, mas passarão a conter obrigatoriamente o preço indicativo, ou seja, as condições de sua formação e dos seus reajustes. As eventuais alterações contratuais do preço indicativo terão validade de imediato, mas são sujeitas a posterior homologação pela ANP.
O envio das informações relativas ao valor unitário e a modalidade de frete, que é realizado por meio do Sistema de Informação de Movimentação de Produto da ANP (SIMP), com ênfase na etapa de distribuição, continuará a ser disciplinado pela Resolução ANP nº 729, de 11 de maio de 2018.

Gás natural

Para o gás natural, a transparência da formação de preços, considerada pela ANP como fundamental para a transição para um mercado concorrencial, a nova regra está em linha com a resolução nº 16/2019 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), publicada recentemente, que cita o princípio da transparência de preços. Esse tema já vinha sendo discutido há algum tempo na ANP.
A agência informou que, neste caso, as novas regras entrarão em vigor 60 dias após a publicação, prazo necessário para o órgão adequar e classificar os contratos, que não se resumem apenas ao gás natural vendido às companhias locais de distribuição de gás canalizado, mas também à cadeia do gás natural, que inclui desde os volumes comercializados na boca do poço, assim que produzido e ainda sem especificação para transporte e consumo até os city gates (pontos de entrega de gásdas companhias distribuidoras de gás natural.
Com as novas regras foi alterada a resolução ANP nº 52/2011 para permitir a divulgação dos preços médios ponderados por volume e demais informações relevantes, baseados nas informações fornecidas pelos agentes vendedores.
Caberá ainda a agência dar publicidade integral aos contratos de compra e venda de gás natural, firmados com as distribuidoras locais de gás canalizado para atendimento a mercados cativos, que são os que os clientes em potencial possuem um limitado número de fornecedores concorrentes ou apenas um.

Novas mensagens vazadas mostram encontro entre Moro e Faustão

O apresentador Fausto Silva teria procurado o Ministro Sérgio Moro e dado conselhos para melhorar a fala dos investigadores da operação Lava Jato. Pelo menos, foi o que garantiu a revista Veja que, em parceria com o site Intercept Brasil, revelou novas mensagens vazadas do então juiz federal. O encontro teria sido divulgado durante um diálogo entre o ministro e o procurador Deltan Dallagnol.
De acordo com o relato feito por Moro a Dellagnol, Faustão durante a conversa deu alguns conselhos aos responsáveis pela investigação: “Ele disse que vocês nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender”, escreveu o atual ministro da Justiça.
As novas mensagens publicadas fazem parte de uma investigação da Veja juntamente com o site The Intercept Brasil. Alguns outros diálogos e conteúdos de mensagens já foram divulgados, e causaram uma enorme polêmica.
Até o momento, as equipes de reportagem já analisaram 649 551 mensagens. As análises apontam diversas irregularidades cometidas por Sergio Moro enquanto juiz da Lava Jato. Entre as mensagens trocadas, é possível ver o ministro revisando peças dos procuradores e dando sermões por algumas condutas deles.
A reportagem da Veja procurou por Deltan Dallagnol, Sergio Moro e Fausto Silva. O procurador e o ministro se recusaram a receber a equipe de reportagem. Já o apresentador, confirmou a veracidade e o teor da conversa. (FolhaPE)

Bolsonaro fala em reeleição e em entregar Brasil melhor em 2026

Mesmo com seis meses de governo conturbados nos bastidores, o presidente Jair Bolsonaro já deixa indícios de que deve concorrer nas eleições de 2022
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair BolsonaroFoto: Flickr/ Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (6) que entregará um país melhor a quem sucedê-lo em 2026, ou seja, após um eventual segundo governo dele.
"Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026", disse, em uma festa julina no Clube Naval, em Brasília. 

Até agora, Bolsonaro havia indicado o desejo de disputar a reeleição em 2022. Em 20 de junho, ele declarou que, se não houvesse uma boa reforma política, poderia concorrer novamente. "Se não tiver uma boa reforma política e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos", disse.

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Neste sábado, o presidente disse ainda que seu governo não tem sido alvo de escândalos de corrupção. "Não temos, graças a Deus, nenhuma acusação de corrupção. Aquilo que parece que estava fadado a fazer parte de nossa história ficou para trás"

No final de junho, Bolsonaro sinalizou sua candidatura à reeleição em discurso de improviso em Eldorado, cidade onde foi criado, no interior de São Paulo.
Questionado no mesmo dia se pretendia concorrer a um novo mandato, ele disse que descartaria a ideia se fosse aprovada "uma boa reforma política". Do contrário, estaria à disposição dos eleitores.
"Olha, se tiver uma boa reforma política eu posso até, nesse caldeirão, jogar fora a possibilidade de reeleição. Posso jogar fora isso aí. Agora, se não tiver uma boa reforma política e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos."
Nos bastidores, nomes da política já trabalham com a possibilidade de Sergio Moro ser candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, conforme relatos à Folha de S.Paulo.

Criminalizar homofobia: evangélicos cobram Tofoli

Cobrado por evangélicos, Toffoli "culpa" o decano
Dias Toffoli | Jorge William
O Globo - Coluna de Lauro Jardim
Por Gabriel Mascarenhas

Dias Toffoli atribuiu a Celso de Mello a motivação principal para o STF ter apreciado a criminalização da homofobia.
A integrantes da bancada evangélica inconformados com o julgamento, Toffoli afirmou que não havia como não pautar o tema.


Argumentou que se tratava de um pleito de Mello e que a tradição da Corte impede o presidente de negar determinados pedidos ao decano.

Nem Bolsonaro nem Haddad: 60% reprova Moro

Pesquisa Datafolha
Entre os que rejeitaram Haddad e Bolsonaro, reprovação à conduta de Moro chega a 60%.
Foto Brasil247
Folha de S. Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

A maioria dos eleitores que preferiu não escolher um lado na polarizada disputa presidencial de 2018 reprova a interação do ex-juiz Sergio Moro com investigadores da Lava Jato, revela o Datafolha. 
O contingente não é desprezível. Somados, votos brancos, nulos e abstenções superam 40 milhões, cerca de 30% do total do eleitorado. 
Nesse grupo, 60% classificam a conduta do hoje ministro como inadequada e 62% dizem que eventuais irregularidades são graves e devem levar à revisão de decisões.

Canabidiol: demanda por medicamentos em alta

Demanda por medicamentos à base de canabidiol em alta. 2019 deve bater recorde em número de pacientes autorizados.
Consultas públicas da Anvisa sobre cultivo de maconha vão até 21 de agosto Foto: Fábio Seixo/6-10-14
Época - Por Guilherme Amado

O número de pacientes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar medicamentos à base de canabidiol — composto da maconha com efeitos terapêuticos — deve bater recorde em 2019.
Nos cinco primeiros meses do ano, 1.470 pacientes obtiveram a permissão, número maior do que todo o ano de 2017. Se o ritmo se mantiver, ao fim de 2019 serão 3.528.
No ano passado, foram 2.371 em todo o ano. Em 2017, foram 1.392.
A primeira empresa a receber o aval da Anvisa para importar esses produtos, a HempMeds Brasil, subsidiária da americana Medical Marijuana, afirma que sua demanda cresceu 254% nos últimos cinco anos.


A Anvisa abriu consulta pública sobre a regulamentação do plantio da cannabis . O prazo para contribuições da sociedade vai até 21 de agosto.

Pesquisa: elo de aprovação a Moro com o bolsonarismo

Datafolha mostra elo de aprovação a Moro com o bolsonarismo.
Foto: Brasil247
Folha de S. Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

Somos um Os dados reforçam a percepção de que a avaliação positiva da atuação de Sergio Moro está atrelada ao bolsonarismo. Os eleitores do presidente —ele venceu a disputa com 55% dos votos válidos— são os que mais dão suporte aos atos do ex-juiz.
Persona non grata Entre os que optaram por Fernando Haddad (PT), o índice dos que veem a conduta de Moro junto aos procuradores como inadequada chega a 80%. No grupo dos que votaram no petista, 83% não descartam a revisão de decisões do ex-juiz diante de eventuais irregularidades e 66% acham que Moro deveria deixar o governo.
Meu pessoal Já entre os que votaram em Bolsonaro, quase metade (48%) diz, diante da exposição de conversas com bastidores da Lava Jato, que Moro agiu corretamente. Outros 39% tratam a conduta como inadequada e 13% dizem não saber opinar.

Bolsonaro volta a falar em reeleição

Bolsonaro fala em reeleição para entregar "país melhor" em 2026. Intenção contraria discurso de campanha, quando o então candidato falou ser contra disputar um novo mandato.  
Presidente Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa Foto: Marcos Correa / Agência O Globo
O Globo

Aos gritos de "mito", o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso no palco de uma festa junina no Clube Naval em Brasília, na noite deste sábado, em que voltou a falar de reeleição. Bolsonaro disse que deixará um país melhor a quem o suceder em 2026. O atual mandato do presidente termina em 2022.
A intenção de disputar novamente a Presidência, que ele já havia manifestado recentemente em agenda no interior de São Paulo, contraria discurso de campanha, quando o então candidato falou ser contra a reeleição. 
— Pegamos um país quebrado, moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser conseguiremos entregá-lo muito melhor a quem nos suceder em 2026 — afirmou o presidente.
Bolsonaro disse que não há "nenhuma acusação de corrupção" em seu governo:  
- Aquilo que parece que estava fadado a fazer parte da nossa história, ficou para trás. 

Votação da Previdência atropela MP 876

Votação da Previdência atropela medida provisória que aceleraria abertura de empresas.
Paulo Guedes, ministro da Economia
Folha de S. Paul - Coluna Painel
Por Daniela Lima

A equipe econômica já foi informada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que a medida provisória 876, com iniciativas que reduzem o tempo de abertura de empresas, vai caducar.


A proposta vence na quinta (11) e ainda não foi votada nem na Câmara nem no Senado. A prioridade de Maia é a reforma da Previdência. A equipe de Paulo Guedes quer, então, que a medida seja convertida em projeto de lei.

Fake news do mercado de gás ronda o Planalto

A fake news do mercado de gás e o Planalto. Ministério de Bento Albuquerque precisou entrar em campo neste domingo para desmentir falso evento no Planalto.
Ministério de Minas e Energia (Divulgação/Divulgação)
Da Veja - Por Robson Bonin

Veja como o problema das fake news chega aos setores mais segmentados do governo. Em pleno domingo, o staff do ministro Bento Albuquerque, do Ministério de Minas e Energia, precisou entrar em campo para  desmentir um falso lançamento relacionado ao leilão de gás que supostamente ocorreria no Palácio do Planalto no dia 10.
A nota do Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil aos representantes do setor registra:
“Há pouco recebemos nas redes sociais uma mensagem na qual o Ministério de Minas e Energia (MME) convida empresas para participarem do lançamento do Novo Mercado de Gás (NMG), no dia 10 de julho, próxima quarta-feira, no Palácio do Planalto. No âmbito do Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e Ministério da Economia, informamos que tal mensagem é Fake News. Não há qualquer evento (relativo ao NMG) agendado para o próximo dia 10/7.”

02 julho 2019

Brasil x Argentina: duelo de gigantes em decisão antecipada

Com Mineirão como palco, Brasil e Argentina disputam uma vaga na final da Copa América 2019
Everton "Cebolinha" se tornou xodó e a principal arma ofensiva da equipe de Tite
Everton "Cebolinha" se tornou xodó e a principal arma ofensiva da equipe de TiteFoto: Raul Arboleda/AFP
Poderia ter sido a final dos sonhos, mas o destino quis que Brasil e Argentina medissem forças nas semifinais pela primeira vez na história da Copa América, em um duelo de gigantes sul-americanos. O palco do combate desta terça-feira, a partir das 21h30, será o Mineirão, onde a Seleção Brasileira sofreu sua maior derrota, o 7x1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014. Mas foi lá também que a Canarinho venceu por 3x0 a Alviceleste nas eliminatórias para a Copa da Rússia-2018. 

O Brasil nunca perdeu uma Copa América como anfitrião e a torcida exige que esta estatística seja mantida. Já a Argentina, que não vence o torneio desde 1993, terá a oportunidade de ferir o eterno rival, mas precisará que Lionel Messi mostre seu futebol.

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Argentina bate Venezuela e enfrenta Brasil na semifinal

Em 105 anos de rivalidade, o Brasil teve Pelé e a Argentina contou com Maradona. As duas superpotências continentais já se enfrentaram 110 vezes, embora cinco destes jogos não sejam reconhecidos pela Fifa. O retrospecto não poderia ser mais equilibrado, com 42 vitórias para cada lado e 26 empates. A Argentina anotou 176 gols, o Brasil 171.

De acordo com a Fifa, seriam na verdade 105 clássicos, com 41 vitórias brasileiras e 38 argentinas, além de 26 empates. A Argentina soma 14 troféus continentais, contra 8 do Brasil.

"É difícil dizer quem é favorito quando se joga um Brasil e Argentina, eles são os anfitriões, que têm que se provar para sua torcida, que têm um projeto mais longo, são jogadores que vêm com o mesmo técnico, a mesma ideia, mas é uma partida equilibrada", analisou Messi.

O Brasil chega às semifinais sem ter sofrido um gol sequer em quatro jogos, mas, apesar da goleada por 5x0 sobre o Peru na última partida da fase de grupos, tem sofrido para balançar as redes adversárias. Nas quartas de final, não conseguiu superar o bloqueio defensivo do Paraguai e só alcançou a vaga nos pênaltis (4x3).

Já a Argentina começou tropeçando na Copa América, perdendo por 2x0 para a Colômbia e empatando em 1x1 com o Paraguai. Em seguida, ressuscitou na competição com uma vitória por 2x0 sobre o Catar e venceu a Venezuela pelo mesmo placar nas quartas.

Sem Neymar, fora por lesão, o Brasil viu surgir Everton "Cebolinha", atacante do Grêmio, que se tornou o xodó da torcida e a principal arma ofensiva da equipe de Tite, jogando no ataque ao lado de Firmino e Gabriel Jesus.

Casemiro voltará ao meio de campo da Seleção após cumprir suspensão e a única dúvida na equipe é o lateral-esquerdo Filipe Luís, que se queixa de dores na perna e poderia ser substituído por Alex Sandro. Richarlison já se recuperou da caxumba que o tirou do duelo contra o Paraguai e estará à disposição para o confronto com os argentinos. 

Messi sumido
E se o Brasil sente a falta de Neymar, na Argentina o craque Lionel Messi ainda não deu as caras nos campos brasileiros. O próprio jogador culpou em parte o estado ruim dos gramados por suas atuações apagadas, mas admitiu que não está em suas melhores condições. "A verdade é que não estou fazendo minha melhor Copa América, mas são jogos que acontecem assim", lamentou recentemente Messi.

Em sua "ausência", quem vem assumindo a responsabilidade é o jovem atacante Lautaro Martínez, da Inter de Milão. "Estamos mostrando que em cada jogo damos tudo de nós", declarou Lautaro. Mas ninguém subestima Messi. "É claro que todo cuidado é pouco para uma equipe com o melhor jogador do mundo", reconhece o zagueiro Thiago Silva.

Quem também terá grande desafio neste confronto de semifinal é o técnico da Argentina, Lionel Scaloni, que sabe que uma vitória sobre o Brasil significaria um "upgrade" no raso currículo. "Acho que vai ser um jogo bonito, queremos criar dificuldades e ganhar", afirmou o treinador. Até agora, Scaloni optou por deixar Paulo Dybala como peça de reposição no banco de reservas. Talvez poderia surpreender contra o Brasil.

Nesta terça-feira, quando o árbitro equatoriano Roddy Zambrano apitar o início da partida, o Brasil espera uma Argentina ofensiva, num torneio em que as retrancas vêm estragando o espetáculo, com direito a três jogos sem gol nas quartas de final. "Não acredito que a Argentina venha para se defender, porque tem jogadores de qualidade, que atacam muito, acredito que vão partir para cima", declarou Gabriel Jesus.

FICHA TÉCNICA:

Brasil
Alisson; Dani Alves, Marquinhos, Thiago Silva, Filipe Luis (ou Alex Sandro) - Arthur, Philippe Coutinho, Casemiro - Gabriel Jesus, Roberto Firmino, Everton. Técnico: Tite.

Argentina
Franco Armani; Juan Foyth, German Pezzela, Nicolás Otamendi e Nicolás Tagliafico; Rodrigo De Paul, Leandro Paredes e Marcos Acuña; Lionel Messi, Sergio Agüero e Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.

Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Horário: 21h30 (de Brasília). 
Árbitro: Roddy Zambrano (EQU). 
Transmissão TV. Globo e SporTV

Filhos do presidente mudos aos atos pró Moro

MORO QUEM? - Os filhos de Jair Bolsonaro, considerados importantes mobilizadores nas redes sociais, não divulgaram no Twitter nenhuma informação sobre a manifestação de domingo (30) nos dias que antecederam os protestos —que tinham como principal bandeira a defesa de Sergio Moro.
Em viagem com o pai para o G-20, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) praticamente só tratou de assuntos internacionais. Apenas no dia da manifestação, à qual compareceu, ele postou fotos e filmagens.
Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) desprezou o assunto. Só falou dele no dia —e, ainda assim, retuitando uma única mensagem. O senador Flávio Bolsonaro, nem isso.
Já o MBL (Movimento Brasil Livre), criticado no passado por Moro, tentou bombar o tema —foram  dez mensagens às vésperas da mobilização.  (Mônica Bergamo – FSP)