PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

08 julho 2019

Criminalizar homofobia: evangélicos cobram Tofoli

Cobrado por evangélicos, Toffoli "culpa" o decano
Dias Toffoli | Jorge William
O Globo - Coluna de Lauro Jardim
Por Gabriel Mascarenhas

Dias Toffoli atribuiu a Celso de Mello a motivação principal para o STF ter apreciado a criminalização da homofobia.
A integrantes da bancada evangélica inconformados com o julgamento, Toffoli afirmou que não havia como não pautar o tema.


Argumentou que se tratava de um pleito de Mello e que a tradição da Corte impede o presidente de negar determinados pedidos ao decano.

Nem Bolsonaro nem Haddad: 60% reprova Moro

Pesquisa Datafolha
Entre os que rejeitaram Haddad e Bolsonaro, reprovação à conduta de Moro chega a 60%.
Foto Brasil247
Folha de S. Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

A maioria dos eleitores que preferiu não escolher um lado na polarizada disputa presidencial de 2018 reprova a interação do ex-juiz Sergio Moro com investigadores da Lava Jato, revela o Datafolha. 
O contingente não é desprezível. Somados, votos brancos, nulos e abstenções superam 40 milhões, cerca de 30% do total do eleitorado. 
Nesse grupo, 60% classificam a conduta do hoje ministro como inadequada e 62% dizem que eventuais irregularidades são graves e devem levar à revisão de decisões.

Canabidiol: demanda por medicamentos em alta

Demanda por medicamentos à base de canabidiol em alta. 2019 deve bater recorde em número de pacientes autorizados.
Consultas públicas da Anvisa sobre cultivo de maconha vão até 21 de agosto Foto: Fábio Seixo/6-10-14
Época - Por Guilherme Amado

O número de pacientes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar medicamentos à base de canabidiol — composto da maconha com efeitos terapêuticos — deve bater recorde em 2019.
Nos cinco primeiros meses do ano, 1.470 pacientes obtiveram a permissão, número maior do que todo o ano de 2017. Se o ritmo se mantiver, ao fim de 2019 serão 3.528.
No ano passado, foram 2.371 em todo o ano. Em 2017, foram 1.392.
A primeira empresa a receber o aval da Anvisa para importar esses produtos, a HempMeds Brasil, subsidiária da americana Medical Marijuana, afirma que sua demanda cresceu 254% nos últimos cinco anos.


A Anvisa abriu consulta pública sobre a regulamentação do plantio da cannabis . O prazo para contribuições da sociedade vai até 21 de agosto.

Pesquisa: elo de aprovação a Moro com o bolsonarismo

Datafolha mostra elo de aprovação a Moro com o bolsonarismo.
Foto: Brasil247
Folha de S. Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

Somos um Os dados reforçam a percepção de que a avaliação positiva da atuação de Sergio Moro está atrelada ao bolsonarismo. Os eleitores do presidente —ele venceu a disputa com 55% dos votos válidos— são os que mais dão suporte aos atos do ex-juiz.
Persona non grata Entre os que optaram por Fernando Haddad (PT), o índice dos que veem a conduta de Moro junto aos procuradores como inadequada chega a 80%. No grupo dos que votaram no petista, 83% não descartam a revisão de decisões do ex-juiz diante de eventuais irregularidades e 66% acham que Moro deveria deixar o governo.
Meu pessoal Já entre os que votaram em Bolsonaro, quase metade (48%) diz, diante da exposição de conversas com bastidores da Lava Jato, que Moro agiu corretamente. Outros 39% tratam a conduta como inadequada e 13% dizem não saber opinar.

Bolsonaro volta a falar em reeleição

Bolsonaro fala em reeleição para entregar "país melhor" em 2026. Intenção contraria discurso de campanha, quando o então candidato falou ser contra disputar um novo mandato.  
Presidente Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa Foto: Marcos Correa / Agência O Globo
O Globo

Aos gritos de "mito", o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso no palco de uma festa junina no Clube Naval em Brasília, na noite deste sábado, em que voltou a falar de reeleição. Bolsonaro disse que deixará um país melhor a quem o suceder em 2026. O atual mandato do presidente termina em 2022.
A intenção de disputar novamente a Presidência, que ele já havia manifestado recentemente em agenda no interior de São Paulo, contraria discurso de campanha, quando o então candidato falou ser contra a reeleição. 
— Pegamos um país quebrado, moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser conseguiremos entregá-lo muito melhor a quem nos suceder em 2026 — afirmou o presidente.
Bolsonaro disse que não há "nenhuma acusação de corrupção" em seu governo:  
- Aquilo que parece que estava fadado a fazer parte da nossa história, ficou para trás. 

Votação da Previdência atropela MP 876

Votação da Previdência atropela medida provisória que aceleraria abertura de empresas.
Paulo Guedes, ministro da Economia
Folha de S. Paul - Coluna Painel
Por Daniela Lima

A equipe econômica já foi informada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que a medida provisória 876, com iniciativas que reduzem o tempo de abertura de empresas, vai caducar.


A proposta vence na quinta (11) e ainda não foi votada nem na Câmara nem no Senado. A prioridade de Maia é a reforma da Previdência. A equipe de Paulo Guedes quer, então, que a medida seja convertida em projeto de lei.

Fake news do mercado de gás ronda o Planalto

A fake news do mercado de gás e o Planalto. Ministério de Bento Albuquerque precisou entrar em campo neste domingo para desmentir falso evento no Planalto.
Ministério de Minas e Energia (Divulgação/Divulgação)
Da Veja - Por Robson Bonin

Veja como o problema das fake news chega aos setores mais segmentados do governo. Em pleno domingo, o staff do ministro Bento Albuquerque, do Ministério de Minas e Energia, precisou entrar em campo para  desmentir um falso lançamento relacionado ao leilão de gás que supostamente ocorreria no Palácio do Planalto no dia 10.
A nota do Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil aos representantes do setor registra:
“Há pouco recebemos nas redes sociais uma mensagem na qual o Ministério de Minas e Energia (MME) convida empresas para participarem do lançamento do Novo Mercado de Gás (NMG), no dia 10 de julho, próxima quarta-feira, no Palácio do Planalto. No âmbito do Comitê de Promoção da Concorrência do Mercado de Gás Natural no Brasil, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e Ministério da Economia, informamos que tal mensagem é Fake News. Não há qualquer evento (relativo ao NMG) agendado para o próximo dia 10/7.”

02 julho 2019

Brasil x Argentina: duelo de gigantes em decisão antecipada

Com Mineirão como palco, Brasil e Argentina disputam uma vaga na final da Copa América 2019
Everton "Cebolinha" se tornou xodó e a principal arma ofensiva da equipe de Tite
Everton "Cebolinha" se tornou xodó e a principal arma ofensiva da equipe de TiteFoto: Raul Arboleda/AFP
Poderia ter sido a final dos sonhos, mas o destino quis que Brasil e Argentina medissem forças nas semifinais pela primeira vez na história da Copa América, em um duelo de gigantes sul-americanos. O palco do combate desta terça-feira, a partir das 21h30, será o Mineirão, onde a Seleção Brasileira sofreu sua maior derrota, o 7x1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014. Mas foi lá também que a Canarinho venceu por 3x0 a Alviceleste nas eliminatórias para a Copa da Rússia-2018. 

O Brasil nunca perdeu uma Copa América como anfitrião e a torcida exige que esta estatística seja mantida. Já a Argentina, que não vence o torneio desde 1993, terá a oportunidade de ferir o eterno rival, mas precisará que Lionel Messi mostre seu futebol.

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Argentina bate Venezuela e enfrenta Brasil na semifinal

Em 105 anos de rivalidade, o Brasil teve Pelé e a Argentina contou com Maradona. As duas superpotências continentais já se enfrentaram 110 vezes, embora cinco destes jogos não sejam reconhecidos pela Fifa. O retrospecto não poderia ser mais equilibrado, com 42 vitórias para cada lado e 26 empates. A Argentina anotou 176 gols, o Brasil 171.

De acordo com a Fifa, seriam na verdade 105 clássicos, com 41 vitórias brasileiras e 38 argentinas, além de 26 empates. A Argentina soma 14 troféus continentais, contra 8 do Brasil.

"É difícil dizer quem é favorito quando se joga um Brasil e Argentina, eles são os anfitriões, que têm que se provar para sua torcida, que têm um projeto mais longo, são jogadores que vêm com o mesmo técnico, a mesma ideia, mas é uma partida equilibrada", analisou Messi.

O Brasil chega às semifinais sem ter sofrido um gol sequer em quatro jogos, mas, apesar da goleada por 5x0 sobre o Peru na última partida da fase de grupos, tem sofrido para balançar as redes adversárias. Nas quartas de final, não conseguiu superar o bloqueio defensivo do Paraguai e só alcançou a vaga nos pênaltis (4x3).

Já a Argentina começou tropeçando na Copa América, perdendo por 2x0 para a Colômbia e empatando em 1x1 com o Paraguai. Em seguida, ressuscitou na competição com uma vitória por 2x0 sobre o Catar e venceu a Venezuela pelo mesmo placar nas quartas.

Sem Neymar, fora por lesão, o Brasil viu surgir Everton "Cebolinha", atacante do Grêmio, que se tornou o xodó da torcida e a principal arma ofensiva da equipe de Tite, jogando no ataque ao lado de Firmino e Gabriel Jesus.

Casemiro voltará ao meio de campo da Seleção após cumprir suspensão e a única dúvida na equipe é o lateral-esquerdo Filipe Luís, que se queixa de dores na perna e poderia ser substituído por Alex Sandro. Richarlison já se recuperou da caxumba que o tirou do duelo contra o Paraguai e estará à disposição para o confronto com os argentinos. 

Messi sumido
E se o Brasil sente a falta de Neymar, na Argentina o craque Lionel Messi ainda não deu as caras nos campos brasileiros. O próprio jogador culpou em parte o estado ruim dos gramados por suas atuações apagadas, mas admitiu que não está em suas melhores condições. "A verdade é que não estou fazendo minha melhor Copa América, mas são jogos que acontecem assim", lamentou recentemente Messi.

Em sua "ausência", quem vem assumindo a responsabilidade é o jovem atacante Lautaro Martínez, da Inter de Milão. "Estamos mostrando que em cada jogo damos tudo de nós", declarou Lautaro. Mas ninguém subestima Messi. "É claro que todo cuidado é pouco para uma equipe com o melhor jogador do mundo", reconhece o zagueiro Thiago Silva.

Quem também terá grande desafio neste confronto de semifinal é o técnico da Argentina, Lionel Scaloni, que sabe que uma vitória sobre o Brasil significaria um "upgrade" no raso currículo. "Acho que vai ser um jogo bonito, queremos criar dificuldades e ganhar", afirmou o treinador. Até agora, Scaloni optou por deixar Paulo Dybala como peça de reposição no banco de reservas. Talvez poderia surpreender contra o Brasil.

Nesta terça-feira, quando o árbitro equatoriano Roddy Zambrano apitar o início da partida, o Brasil espera uma Argentina ofensiva, num torneio em que as retrancas vêm estragando o espetáculo, com direito a três jogos sem gol nas quartas de final. "Não acredito que a Argentina venha para se defender, porque tem jogadores de qualidade, que atacam muito, acredito que vão partir para cima", declarou Gabriel Jesus.

FICHA TÉCNICA:

Brasil
Alisson; Dani Alves, Marquinhos, Thiago Silva, Filipe Luis (ou Alex Sandro) - Arthur, Philippe Coutinho, Casemiro - Gabriel Jesus, Roberto Firmino, Everton. Técnico: Tite.

Argentina
Franco Armani; Juan Foyth, German Pezzela, Nicolás Otamendi e Nicolás Tagliafico; Rodrigo De Paul, Leandro Paredes e Marcos Acuña; Lionel Messi, Sergio Agüero e Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.

Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Horário: 21h30 (de Brasília). 
Árbitro: Roddy Zambrano (EQU). 
Transmissão TV. Globo e SporTV

Filhos do presidente mudos aos atos pró Moro

MORO QUEM? - Os filhos de Jair Bolsonaro, considerados importantes mobilizadores nas redes sociais, não divulgaram no Twitter nenhuma informação sobre a manifestação de domingo (30) nos dias que antecederam os protestos —que tinham como principal bandeira a defesa de Sergio Moro.
Em viagem com o pai para o G-20, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) praticamente só tratou de assuntos internacionais. Apenas no dia da manifestação, à qual compareceu, ele postou fotos e filmagens.
Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) desprezou o assunto. Só falou dele no dia —e, ainda assim, retuitando uma única mensagem. O senador Flávio Bolsonaro, nem isso.
Já o MBL (Movimento Brasil Livre), criticado no passado por Moro, tentou bombar o tema —foram  dez mensagens às vésperas da mobilização.  (Mônica Bergamo – FSP)

Contra Guedes: PSL ameaça tirar 22 da Previdência

Por recusa de Guedes a benefícios para policiais
Ministro resiste a aceitar regras mais brandas para a aposentadoria de policiais civis e federais
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A bancada do PSL pode registrar uma baixa de até 22 votos a favor da reforma da Previdência. A debandada seria causada pela recusa do ministro Paulo Guedes, da Economia, de aceitar destaques que beneficiariam policiais civis e federais com regras mais brandas para a aposentadoria.
Guedes resistia à ideia. Na manhã de segunda (1°), repetiu a orientação ao deputado Alexandre Frota (PSL-SP), coordenador da comissão da reforma da Previdência. “A hora não é de desidratar. É de hidratar a proposta”, diz o parlamentar.
Frota, por sinal, chegou a marcar um almoço entre Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para azeitar de novo a relação entre os dois. O encontro acabou desmarcado depois que o presidente Jair Bolsonaro acusou os parlamentares de quererem transformá-lo em uma rainha da Inglaterra.


Frota diz, no entanto, que o governo deve a reforma a Maia. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro “não reúne hoje nem 50 votos na Câmara”. A reforma, se passar, será “uma obra do Rodrigo Maia [presidente da Casa]”.

Gulosos: para enquadrar os governadores

Para minimizar o dano provocado pela possível retirada de estados e municípios da reforma da Previdência, parlamentares estudam a elaboração de um selo de responsabilidade previdenciária regional.
O debate se dá em torno da criação de uma lei de responsabilidade previdenciária, segundo a qual os estados seriam forçados a aprovar medidas de ajuste, sob pena de perder o direito de tomar empréstimos. Algumas delas, porém, já constam do relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP).
O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), confirmou a retirada de estados e municípios das mudanças nas regras de aposentadorias. Ainda há chance, porém, de governadores e prefeitos articularem a aprovação de uma emenda para serem reincluídos na reforma Adriano Machado -
É grave o caso - Nos cálculos de parlamentares do Nordeste, a inclusão de estados tiraria apoios a ponto de pôr em risco a reforma por 10 a 15 votos.  (Daniela Lima – Folha Painel)

Hoje: Moro apto à sabatina na Câmara; pode vir quente

A aguardada oitiva do ministro da Justiça, nesta terça (2), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, mobilizou a oposição.
O PT pediu que seus integrantes voltassem mais cedo a Brasília para traçar estratégia. Tentará dar a Moro tratamento mais duro do que o recebido no Senado.
Pessoas próximas ao ministro já contam com um ambiente mais agitado na Câmara, mas veem Moro tranquilo e fortalecido pelos atos de apoio no domingo.  (Painel – FSP)

Pressão em cima de Dodge para defender a instituição

Em meio a crise de mensagens, procuradores pressionam Dodge a defender instituição
Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo
Sem colete à prova de balas - A ausência de uma defesa pública e enfática por parte da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, dos colegas mencionados nas mensagens reveladas pelo The Intercept Brasil começou a incomodar membros do Ministério Público Federal. Parte da categoria também se ressente do fato de ela, até hoje, não ter feito ofensiva via imprensa ao que é chamado no MPF de ataque criminoso à privacidade dos envolvidos. O silêncio, dizem esses procuradores, amplia a exposição institucional.
O site The Intercept Brasil divulgou diálogos que mostram que Sergio Moro (dir) e Deltan Dallagnol (esq) discutiam processos em andamento e comentavam pedidos feitos à Justiça pelo Ministério Público Federal enquanto integravam a força-tarefa da Lava Jato/Montagem/Eduardo Anizelli/Folhapress e Agência Brasil
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A ala que cobra uma postura mais ativa da PGR diz que a insatisfação com Dodge chegou ao auge quando, no domingo (30), Folha revelou conversas que envolveram o gabinete do antecessor dela no comando do órgão e, nem assim, houve manifestação.
A Lava Jato, dizem integrantes desse grupo, fala por si, e a Associação Nacional de Procuradores pela carreira, mas só Dodge pode fazer uma defesa da instituição.
A pressão interna amplia o cerco do qual a procuradora-geral é alvo. Dodge sabe que um grupo de ministros do Supremo acompanha com lupa os desdobramentos do caso e vê com forte assombro a conduta registrada nas mensagens de procuradores e do ex-juiz Sergio Moro.