PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

16 agosto 2014


Gonzaga afirma que PSB discutirá substituto de Eduardo na próxima quarta

Gonzaga2 (2)O deputado federal Gonzaga Patriota afirmou nesta sexta (15) que as definições sobre a substituição do nome de Eduardo Campos na chapa que vai disputar a Presidência da República só devem começar a ocorrer em uma reunião do PSB prevista para a quarta-feira (20), na sede do partido em Brasília. Patriota deu a declaração quando chegava à casa onde o ex-governador de Pernambuco morava, para prestar solidariedade à família. Eduardo morreu na quarta-feira (13) em um acidente aéreo, em Santos (SP).
Ele afirmou ainda que acredita em um consenso em torno do nome de Marina Silva (Rede Solidariedade) para substituir o companheiro na cabeça de chapa. E disse que um socialista deve assumir a vice de Marina.
“Eu creio que todos os socialistas apoiem o nome de Marina. Ela tem uma história muito bonita nesse país e essa história dela foi aceita por Eduardo e deve ser aceita por nós. Na hora em que nós concordamos com o nome de Marina escolhido por Eduardo para ser sua vice, eu não vejo como não concordamos que ela seja a substituta dele nessa eventualidade que houve”, aponta Patriota.
Segundo o parlamentar, Campos acreditava que “a vitória dele aconteceria no primeiro turno”. “Eu viajava muito com ele e sempre dizia ‘Eduardo, o tempo de propaganda de televisão é tão pequeno’. Ele dizia ‘vá cuidar lá de Pernambuco que do Brasil eu estou cuidando’. Ele sabia que a vitória dele aconteceria no primeiro turno, ele acreditava e eu acreditava também. Porque o povo brasileiro é muito politizado e quase 40% ainda não havia escolhido o seu candidato”, recorda.
O deputado federal afirmou ainda acreditar que o vice na chapa com Marina deve ser um socialista.
“Nós temos muitos nomes importantes, [acredito que vai ser] alguém que esteja na política, que conheça a política e que seja uma pessoa mais ou menos identificada com o Eduardo Campos. O Beto Albuquerque é um grande nome, Rodrigo Rolemberg, outro grande nome. Temos muitos outros nomes também”,acredita.
Na primeira semana de setembro, a Câmara dos Deputados deve prestar uma homenagem a Campos, segundo o socialista. (Fonte: G1)

15 agosto 2014

Renata: "Eduardo comemorou a entrevista como um gol"

Conversei, ontem, com a viúva Renata Campos, tão logo sai dos estúdios do Frente a Frente, programa especial em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, que morreu na queda do avião que o conduzia para Santos, na quarta-feira pela manhã.
Pude constatar o que muitos amigos e aliados de Eduardo já diziam ao longo do dia que passei em frente à sua casa entrevistando políticos que a visitavam: a sua fortaleza inabalável.
Mulher forte e guerreira, Renata estava serena e firme, conversando tranquilamente com todos que a abraçavam para dividir o sentimento da dor.
Em cada papo, relembrava os momentos alegres com o marido, suas brincadeiras, seu lado divertido e bem humorado. Eduardo era um homem feliz, de bem com a vida.
Segundo Renata, na noite anterior à tragédia ele estava extremamente feliz por ter ocupado 15 minutos na telinha do Jornal Nacional numa entrevista para William Bonner e Patrícia Poeta.
'Fui lá e fiz o gol”, repetia Eduardo, de acordo com Renata, para todos aqueles que passaram a ligar cumprimentando-o pelo seu desempenho na entrevista.
Antes mesmo de entrar para os estúdios da TV-Globo, no Rio, Eduardo já esbanjava muito bom humor no cafezinho na sala de espera ao lado de Bonner e Patrícia Poeta.
“Meu marido era uma alegria irradiante e contagiante, você sabe disso, porque conviveu com ele por muito tempo”, disse.
Renata jantou com Eduardo, após a entrevista, no hotel em que estavam hospedados no Rio de Janeiro e pela manhã se separaram. O ex-governador seguiu no jatinho da fatalidade para Santos.
Ela, regressou ao Recife em companhia do caçula Miguel e só veio saber que havia perdido seu velho companheiro e o Brasil um líder em ascensão quando já estava em casa, no bairro de Dois Irmãos.
Apesar da dor, Renata vem resistindo com muita bravura, assim como seus cinco filhos e a nora, a ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União, que estava ontem ao seu lado o tempo todo.
Lá encontrei, também, todos os filhos do ex-governador Miguel Arraes, tios de Eduardo, entre eles Guel Arraes, que travalha na Globo e reside no Rio, bastante abatido.
Antônio Campos, irmão de Eduardo, passou boa parte do tempo abraçado à mãe, circulou entre os amigos, contou os últimos momentos que viveu com o mano, um deles a sua festa de 49 anos, naquela mesma casa, quando, segundo Antônio, manifestava uma certeza inabalável de que iria para o segundo turno e ganharia a eleição.
Durante o seu aniversário, comemorado reservadamente em família, Eduardo se emocionou e chorou bastante quando seus filhos apresentaram o vídeo que varre as redes sociais, manifestando o grande amor pelo pai. Era uma homenagem não apenas ao aniversário mas também ao Dia dos Pais.
Mas Eduardo não sabia que seria a última homenagem da família que tanto amou e preservou, revelando o seu lado de paizão, uma das suas facetas mais admiradas pelos seus fãs.

Datafolha: com 47%, Armando levaria no 1º turno

 Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira no jornal Folha de S.Paulo, se a eleição fosse hoje, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) seria eleito governador de Pernambuco no primeiro turno. Ele aparece com 47% dos votos na pesquisa.
Paulo Câmara, do PSB, aparece em segundo, com 13%. Ele era o afilhado político de Eduardo Campos, que morreu quarta-feira (13) num acidente aéreo em Santos (SP).Os outros quatro candidatos somam 5%.  O Datafolha ouviu 1.198 eleitores, entre os dias 12 e 13. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Bahia vai convocar mais 700 aprovados em concurso da PM realizado em 2012

PM BAMais 700 candidatos aprovados no último concurso da Policia Militar da Bahia (PM/BA) serão convocados pelo Governo da Bahia. A convocação será publicada na semana que vem no Diário Oficial do Estado (DOE).
O concurso foi realizado em 9 dezembro de 2012 e prorrogado por mais um ano.
Nas próximas etapas, os convocados deverão entregar documentos, realização de exames médicos, avaliação psicológica, teste de aptidão física e investigação social. Os futuros soldados bombeiros e policiais militares passarão pelo Curso de Formação de Soldados (CFS) e a partir de 2015 já estarão nas ruas. As informações são da Secretaria de Imprensa do governo do estado.

13 agosto 2014

Nota Oficial

O Prefeito de Araripina, Alexandre Arraes, considerando a tragédia que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo, decretou luto no âmbito municipal pelo período de 07 dias e, suspende as atividades da administração pública nesse dia 14/08/2014, devendo permanecer funcionando apenas as atividades essenciais.

Alexandre Arraes
Prefeito de Araripina

Nota de Pesar

O Prefeito Alexandre Arraes (PSB) e família, expressam seu sentimento de pesar pela prematura partida do Ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Eduardo Campos foi vítima de um trágico acidente na manhã dessa quarta-feira (13/08/2014), na cidade de Santos, Estado de São Paulo.
Eduardo presidia o Partido Socialista Brasileiro – PSB, e, numa atitude de coragem, apresentou seu nome para a disputa presidenciável nesse ano de 2014.
O Brasil está de Luto, Pernambuco está de Luto, Araripina está de Luto.
Eu e minha família não perdemos apenas uma referência política, mas um amigo de longas datas e de todas as horas.
É com esse sentimento que o Partido Socialista Brasileiro (PSB), suspende suas atividades políticas de campanha eleitoral por 5 (cinco) dias.
Parentes e amigos enlutados agradecem a todos pelo ato de fé e de solidariedade Cristã.

Alexandre José Alencar Arraes
Prefeito de Araripina

MORRE EDUARDO CAMPOS EM ACIDENTE AÉREO EM SANTOS

:
Jato Cesna, prefixo PR-AFA, cai na área urbana de Santos, no litoral paulista, por volta das 10h15; campanha do presidenciável Eduardo Campos já confirmava, às 12h30, que aparelho deveria trazer candidato à bordo; repórter da Rede Bandeirantes encontra material de campanha eleitoral de Campos entre os destroços; Marina Silva não estava na aeronave; candidato do PSB era esperado para compromisso a partir da Base Aérea do Guarujá; ele estava no Rio de Janeiro ontem, de onde o aparelho decolou; candidato a vice-governador, Marcio França, que esperava o presidenciável, afirmou ter feito último contato com ele às 9 horas da manhã; perícia isola e verifica área atingida por queda da aeronave; FAB informou que aeronave destruída fez o mesmo trajeto que estava estabelecido para o aparelho que carregava Campos; candidata a vice Marina Silva também poderia estar à bordo; às 12h27, não havia informações oficiais sobre nomes dos passageiros

A entrevista de Eduardo Campos no Jornal Nacional

campos-jn1O candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta terça-feira (12), em entrevista ao Jornal Nacional, acabar com cargos vitalícios na Justiça. Ele se disse favorável a processos de escolha “de caráter mais impessoal”.
Campos fez a afirmação ao final de uma série de questões sobre o fato de ter apoiado a indicação de parentes para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco, estado que governou. Esses dois tribunais são órgãos de fiscalização que auxiliam o Poder Legislativo na fiscalização do Executivo.

O candidato disse que não vê problema no empenho que fez para ajudar a mãe dele, a ex-depudada Ana Arraes, a se tornar ministra do TCU – o tribunal julga contas do governo federal. Ele também foi questionado sobre a indicação de um primo dele e outro de sua mulher para trabalhar no TCE-PE.
“Eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora, que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca.
O que é feito nos institutos de pesquisa: juntar pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios.
Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisas que existem em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais, garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.”
Os candidatos à Presidência da República que ocupam as quatro primeiras posições nas pesquisas de intenção de voto concederão nesta semana entrevistas de 15 minutos cada um ao JN. Na segunda (12), o entrevistado foi Aécio Neves (PSDB); nesta quarta (13), será Dilma Rousseff (PT); e, na quinta (14), Pastor Everaldo (PSC).
A ordem das entrevistas foi definida por sorteio, com a presença de representantes dos partidos. Foram escolhidos para as entrevista os candidatos com pontuação igual ou superior a 3% nas mais recentes pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha.
Mãe no TCU 
Sobre a atuação para ajudar a mãe a se tornar ministra do TCU, aprovada para o cargo em eleição na Câmara dos Deputados, Campos afirmou que, se o candidato apoiado pelo partido fosse outro, ele também atuaria para que fosse indicado.
À pergunta “O senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição?”, ele respondeu: “Não”.
“Na hora em que ela saiu candidata, com apoio do meu partido, se fosse outra pessoa, eu teria apoiado. Por que não apoiaria ela, que tinha todos os predicados? Tanto é que pôde registrar sua candidatura, pôde fazer a disputa. Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu simplesmente torci – porque ela se candidatou – para que ela ganhasse. E ela tem feito um trabalho no Tribunal de Contas que tem o reconhecimento inclusive do corpo técnico do tribunal”, declarou.
Promessas 
O candidato foi questionado no início da entrevista sobre a compatibilidade entre as promessas que fez na área social (escola em tempo integral, passe livre para estudantes, aumentar investimento em segurança e saúde) com as promessas na área econômica (levar a inflação a 3% até o final do mandato).
“É possível sim. Nós estamos fazendo conta, tem no orçamento. Imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘houve reunião do Copom [Comitê de Política Monetária, do Banco Central] hoje e aumentou em 0,5% os juros. E ninguém pergunta de onde vem esse dinheiro. Meio por cento na taxa Selic significa R$ 14 bi.
O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos que isso [R$ 10 bilhões, segundo afirmou em outras ocasiões]. Então, estamos fazendo contas, para, com planejamento em quatro anos, trazer a inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer”, declarou.
Inflação 
Campos foi questionado pelos jornalistas sobre como pretende fazer a inflação baixar sem fazer corte de gastos públicos. Respondeu que é necessário coordenar as políticas macroeconômicas e ter regras seguras.
“A inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feito no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária e a política fiscal. Mas é preciso também ter regras seguras, as regras que mudam todo dia no Brasil muitas vezes, que fazem com que o preço do dinheiro suba, o chamado custo Brasil”, disse.
2015 
À indagação sobre se 2015 vai ser um ano difícil, Eduardo Campos disse que, se eleito, 2015 vai “terminar melhor” que 2014 “porque vamos enfrentar os problemas”.
“Vai ser um ano que nós vamos terminar de maneira melhor do que o ano de 2014 porque vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família e de um governo é a gente ficar escondendo os problemas e não ter coragem, humildade, de dizer: ‘olha, estamos com problema, vamos resolver o problema?’, afirmou.(G1)

Dilma se prepara: é o alvo de hoje no Jornal Nacional

 A presidente Dilma Rousseff está se preparando para enfrentar artilharia pesada hoje no "Jornal Nacional". Ela tem ensaiado respostas para temas sensíveis como a crise da Petrobras, o baixo crescimento da economia e o repique da inflação. A campanha também espera perguntas sobre o retorno de políticos e partidos que haviam sido "faxinados" no início do governo. O treinamento foi reforçado depois da entrevista de Aécio Neves (PSDB), que foi mais dura do que os petistas esperavam.
Em sua entrevista, Aécio trocou nomes de eleitores que diz ter conhecido pelo Brasil. Chamou de Suelen a feirante Suênia, de Campina Grande (PB), e de Severino o agricultor Francisco, de Mauriti (CE). Os dois apareceram em propaganda do PSDB em 2013. (Bernardo Mello Franco - O Globo)