A governadora Raquel Lyra e o superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, Antônio de Pádua, formalizaram ontem a instalação de uma Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) em Petrolina, no Sertão do São Francisco. A medida, oficializada com a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica, amplia a atuação integrada contra o crime organizado no território pernambucano e nas divisas com outros estados. O acordo foi firmado no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, e contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause.
05 setembro 2025
Raquel e PF oficializam Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Petrolina
A governadora Raquel Lyra e o superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, Antônio de Pádua, formalizaram ontem a instalação de uma Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) em Petrolina, no Sertão do São Francisco. A medida, oficializada com a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica, amplia a atuação integrada contra o crime organizado no território pernambucano e nas divisas com outros estados. O acordo foi firmado no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, e contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause.
Julgamento de Bolsonaro no STF terá um dia a mais após pedido de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta sexta-feira (5) e o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, marcou sessões extras para o julgamento da ação penal da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os réus.
As próximas sessões estavam marcadas para terça, quarta e sexta-feira. Agora, o julgamento também vai continuar na quinta-feira, de manhã e de tarde. A sessão que ocorreria no plenário da Corte na tarde de quinta foi cancelada. As informações são do jornal O Globo.
“Solicito ao Excelentíssimo Presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, o agendamento de novas sessões complementares para a realização do julgamento, a serem realizadas na quinta-feira, dia 11/9/2025”, escreveu Moraes, em despacho nesta sexta. Minutos depois, Zanin atendeu o pedido e as duas sessões extraordinárias foram incluídas no calendário de julgamento.
O julgamento começou nesta semana, na terça e quarta-feira, com o relatório do processo e as sustentações orais da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados dos réus. A análise será retomada na semana que vem, com o voto de Moraes, que é o relator. É esperado que o voto dele ocupe a totalidade da primeira sessão, na manhã de terça. Já estavam previstas outras quatro sessões: na terça de tarde, na manhã de quarta e duas na sexta-feira. Caso todas as sessões sejam utilizadas, serão 10 no total, em seis dias diferentes.
Banco Central anuncia medidas e limita Pix e TED a R$ 15 mil para instituições sem licença

O Banco Central anunciou hoje um pacote de medidas de aperto na regulação do sistema financeiro para fechar brechas que estão sendo exploradas pelos criminosos. Para instituições de pagamento, IPs, não autorizadas e as que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação, PSTI, ou seja, por terceirizados, fica limitado em R$ 15 mil o valor de TED e Pix por transação.
Segundo o BC, a limitação poderá ser removida quando o participante e seu respectivo prestador de serviço atenderem aos novos processos de controle de segurança. Transitoriamente, os participantes que atestarem a adoção de controles de segurança da informação poderão ser dispensados da limitação por até 90 dias. A medida entra em vigor imediatamente. As informações são do jornal O Poder.
Explicações BC
“Por que é R$ 15 mil? Porque 99% das transações de Pix ou TED de pessoas jurídicas estão abaixo de R$ 15 mil. Se eu fosse falar de pessoa física, esse valor seria de R$ 3.700. É uma folga bastante boa. Apenas 1% de PJ se encaixa nesse valor de R$ 15 mil. Qual é o tamanho do universo de provedores e de contas de instituições de pagamento não autorizadas? É 3% do total de contas existentes no sistema”, disse o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Segundo ele, nos últimos ataques contra o sistema, os volumes de Pix e de TED que se tentam fazer são bastante altos.
“Ao se restringir os volumes, vai forçar a necessidade, para fazer ataque, um volume de operações maior, o que tende a ser identificado mais rápido. Hoje, 75 participantes do Pix ainda precisam pedir autorização e 40 em estoque para autorizar. Além disso, 250 instituições usam PSTI atualmente. Nos últimos meses, tem ficado cada vez mais claro que grupos criminosos têm se aproveitado de brechas no sistema para desviar recursos, via fraudes ou transações ilícitas.”
Projeto de anistia deve esbarrar em entraves que vão de veto presidencial à análise pelo STF

Do jornal O Globo
Os entraves enfrentados pela oposição para avançar com uma proposta de anistia a envolvidos em atos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, vão além do apoio para aprovar a medida. As resistências incluem dificuldades políticas, como dissidências dentro de siglas do Centrão e declarações contrárias de caciques do Senado, a jurídicas, uma vez que há jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) para considerar a medida como inconstitucional. Outro obstáculo que precisaria ser superado é o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dado como certo por aliados do Palácio do Planalto, o que obrigaria um apoio ainda maior para derrubá-lo.
Na Câmara, a proposta precisa de maioria simples, ou seja, ter mais da metade dos votos dos parlamentares presentes na sessão. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), calcula já ter esse apoio necessário na Casa. Sua conta inclui o aval do União (54), PP (45), Republicanos (41), PSD (23), Novo (5), PL (88), MDB (20), Podemos (9) e PSDB/Cidadania (9). Somadas, essas bancadas chegam a 295 deputados.
Já no Senado, o cenário é mais desfavorável à proposta. A oposição é minoria na Casa, reunindo em torno de 30 dos 81 senadores. Além disso, o texto precisaria antes passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), crítico declarado da anistia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também já avisou que não pautará o texto defendido pela oposição.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reforça que não há ambiente na Casa. “Não passará no Senado. Não vejo possibilidade de projeto de anistia vindo da Câmara ser apreciado aqui. Até a proposta alternativa, mesmo essa, eu creio que ainda tem que ter um debate mais pormenorizado”, disse Randolfe.
Mas, mesmo que a oposição vença essas resistências, a oposição teria como desafio angariar mais adeptos à proposta para uma eventual derrubada do veto de Lula. Diferentemente da maioria simples necessárias para aprovar um projeto de lei nas duas casas, a derrubada do veto, pelas regras do Congresso, precisa da chamada maioria absoluta. Ou seja, é necessário que 257 deputados e 41 senadores votem neste sentido, independentemente do quórum na sessão — marcada por deliberação de Alcolumbre.
As barreiras para o projeto de anistia, porém, vão além do campo político. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já indicaram considerar a medida como inconstitucional. Magistrados ouvidos pela reportagem sob condição de anonimato lembram que a Corte já invalidou, em 2023, uma tentativa de perdão ao ex-deputado Daniel Silveira. Na época, Bolsonaro havia editado um decreto que beneficiava o aliado. A avaliação da maioria da Corte, contudo, foi que o dispositivo não poderia ser aplicado em caso de crimes contra o Estado Democrático de Direito.
“No ordenamento jurídico brasileiro, cabe ao Legislativo criar leis e ao Judiciário realizar o controle de sua constitucionalidade. Quem dá a última palavra sobre uma lei ser ou não compatível com a Constituição é o Judiciário e não há no exercício desse controle de constitucionalidade qualquer invasão de um poder em outro, mas mera aplicação das regras previstas na Constituição Federal”, afirma o advogado Cristiano Maronna, diretor do Justa.
Negociação política
Apesar da pressão da oposição pela anistia, políticos experientes do Congresso avaliam que não será necessário o STF se envolver na questão, uma vez que no cenário de hoje ela deve ser barrada antes.
“A anistia é flagrantemente inconstitucional, o Supremo já formou uma posição quando apreciou o indulto do Bolsonaro ao Daniel Silveira. Compete ao presidente do Senado fazer a admissibilidade de qualquer matéria e o regimento veda que matéria flagrantemente inconstitucional tramite”, disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que já presidiu o Senado em quatro oportunidades.
Principal porta-voz da ofensiva da oposição pela aprovação da anistia, Sóstenes já admite que a discussão deve ser adiada para depois do julgamento da trama golpista no STF. A previsão é que a Primeira Turma da Corte conclua a análise de ação penal, que tem Bolsonaro e outros sete aliados como réus, na semana que vem.
Segundo o líder do PL, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) já avisou que a semana que vem será destinada para uma pauta mais leve, de consenso entre os partidos, em que as sessões inclusive serão remotas, sem a obrigação dos parlamentares estarem presentes em Brasília.
O apoio dos partidos do Centrão à proposta, dados como certo por Sóstenes, também tem sido instável. Uma ala do PP prefere aguardar o desfecho do julgamento antes de se manifestar. Ainda que minoritária, essa ala tem dito que só decidirá após a decisão do Supremo. No PSD, parlamentares lembram que quase metade da bancada é contra a anistia. E no MDB, a cúpula se posiciona abertamente contra o texto.
Mesmo aliados próximos de Bolsonaro dentro do PL se preocupam com o cenário em que o Supremo pode avaliar a medida como inconstitucional e invalidar uma eventual aprovação pelo Congresso.
Dentro da base governista, por sua vez, há uma preocupação com o endosso que a iniciativa ganhou na cúpula dos partidos do Centrão. Para brecar isso, deputados da base têm tentado usar a pressão popular para fazer com que o Congresso recue. Dentro dessa estratégia há até uma disputa de nomenclatura: há quem defenda que o texto deixe de ser chamado de “anistia” e passe a ser tratado como “projeto da impunidade”.
02 setembro 2025
Prefeito Evilásio Mateus e deputada Roberta Arraes agradecem a governadora Raquel Lyra pela aquisição de dois ônibus novos para Araripina
Por meio da parceria entre o prefeito Evilásio Mateus e a deputada estadual Roberta Arraes, Araripina conquistou, junto ao Governo do Estado, dois novos ônibus escolares para reforçar a frota da rede municipal de ensino.
Os veículos são 0 km, modernos, acessíveis e totalmente equipados, garantindo mais conforto e segurança para o transporte diário dos estudantes. A chegada dos ônibus beneficia tanto a zona urbana quanto a rural, ampliando a cobertura do serviço e melhorando as condições de deslocamento dos alunos.
Com essa conquista, a gestão municipal fortalece sua estrutura educacional e reafirma o compromisso de oferecer mais qualidade e oportunidades para os estudantes de Araripina.
"São conquistas como essas que me fazem lutar todos os dias para melhorar a vida das pessoas, sobretudo na educação municipal, valorizando os cidadãos, dando condições para que nossas crianças possam usufruir de escolas bem estruturadas e de um transporte digno, para que todos tenham a oportunidade de estudar e realizar seus sonhos. Quero agradecer a parceria da nossa deputada Roberta Arraes e da governadora Raquel Lyra", disse Evilásio.
"Graças à nossa força política, eu e o prefeito Evilásio Mateus conseguimos, junto ao Governo do Estado, por meio da nossa governadora Raquel Lyra, dois ônibus novos para reforçar a frota escolar da rede municipal de ensino de Araripina", afirmou a deputada Roberta Arraes.
Assembleia extraordinária da Amupe discute segurança alimentar, parcerias e pauta municipalista
Prefeitos e prefeitas de todas as regiões do Estado participaram, nesta terça-feira (02/09), da assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O encontro reuniu gestores municipais para discutir temas de interesse das administrações locais, como segurança alimentar, parcerias institucionais, serviços da Receita Federal, fortalecimento do empreendedorismo e pautas municipalistas relevantes.
A programação contou com a participação de representantes de diferentes órgãos e entidades. Entre os destaques estiveram as discussões sobre o Sistema de Cadastro no Consea e a segurança alimentar, a parceria com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a apresentação do Prêmio Cidade Empreendedora do Sebrae, que terá as inscrições abertas em 10 de setembro, e os convênios da Receita Federal e Correios que beneficiam os municípios. Também foi debatida a importância da atuação dos Correios na organização de CEPs, além de informes técnicos sobre capacitação, intercâmbio de boas práticas e captação de recursos.
O presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, ressaltou a importância da assembleia para o fortalecimento da pauta municipalista no Estado. “A Amupe tem sido um espaço fundamental para unir forças e garantir que os municípios pernambucanos tenham acesso a parcerias, recursos e informações que fazem diferença no dia a dia da gestão. Nossa missão é dar voz aos prefeitos e prefeitas, sempre em defesa do municipalismo”, afirmou.
Na oportunidade, os gestores também trataram de assuntos como a criação do setor de Engenharia da instituição, parcerias com a Neoenergia em torno da COSIP e a Caravana Federativa. O consultor da CNM Eduardo Stranz atualizou os gestores sobre a pauta municipalista, destacando os avanços da PEC da previdência, PEC 66 - com previsão de votação hoje, além de outras duas pautas: o PLP 108, que trata do comitê gestor do novo IBS; e a PEC 25, com objetivo de aumentar o FPM em 1,25% para o mês de março.
Fotos: Carol Coutinho
Equipe Kyrios, do SESI Araripina, vence etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica, no Recife
A escola SESI Araripina esteve presente na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) entre os dias 26 a 29 de agosto, no Recife, com a participação da equipe Kyrios que venceu na categoria OBR Artística e garantiu vaga para a etapa nacional que acontecerá no Espírito Santo no mês de outubro.
Raquel Lyra recebe reforço na articulação politica do sertão com Maurilio sampaio
Político natural de Granito, Maurílio é um articulador nato da política. presente nas articulações do governo desde 2006 até 2022, sendo respeitado, e virou referência política no sertão do araripe e o estado de Pernambuco.
O governo Raquel Lyra ganhou um reforço com a chegada desse craque da política pernambucana.
‘Ele pode se defender como eu não pude, e eu não fiquei chorando’, diz Lula sobre julgamento de Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareceu, nesta terça-feira, ao velório do jornalista Mino Carta, 91, em São Paulo. Entre referências ao antigo amigo, Lula comentou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
— Eu espero que seja feita Justiça, respeitando o direito da presunção da inocência de quem está sendo julgado. É só isso que eu desejo. Para que o Brasil fique sabendo da verdade e apenas a verdade — disse o petista, sobre o julgamento iniciado nesta manhã. — Ele pode se defender como eu não pude me defender. E eu não reclamei, eu não fiquei chorando, eu fui à luta. Se é inocente, prova que é inocente — completou o petista. As informações são do jornal O Globo.
Para Lula, se Mino Carta estivesse vivo, suas reportagens sobre o julgamento seriam “a mais bela história do que aconteceu” no país.
— As pessoas têm apenas que ser verdadeiras. E contar os fatos como eles são. Ninguém precisa inventar coisa nenhuma. O que está acontecendo é que os fatos estão vindo à tona. E as pessoas estão começando a perceber o período nefasto da história brasileira que nós vivemos. E obviamente que o Mino Carta, se estivesse hoje sentado na frente da sua máquina, estaria escrevendo, quem sabe, a mais bela história do que aconteceu nos últimos anos no Brasil — disse em homenagem ao jornalista.
Mais cedo, nas redes sociais, o petista publicou uma foto ao lado do fundador das revistas Veja e Carta Capital, a quem chamou de “amigo”. Lula destacou que o profissional fez história no jornalismo brasileiro ao criar e dirigir algumas das principais publicações do país, e mostrou com seu ofício como “a imprensa livre e a democracia andam de mãos dadas”.
Na postagem, Lula lembrou que Mino Carta denunciou o abuso dos poderosos e deu voz aos que clamavam por liberdade durante a ditadura militar. O presidente afirmou aos seguidores que conheceu Carta 50 anos atrás e que foi o jornalista quem deu o primeiro espaço de destaque na imprensa para as lutas sindicais.
Lula também comentou o tarifaço imposto pelo presidente do EUA, Donaldo Trump, ao Brasil. Sobre o tema, o presidente voltou a dizer que está disposto a dialogar com o americano e que espera que o presidente perceba que é necessário voltar à mesa de diálogo com os países que sofreram com a sobretaxação dos seus produtos.
— Eu tenho o Alckmin, eu tenho o Haddad e tenho o Mauro Vieira negociando. Se o Trump estiver disposto a negociar, o Lulinha Paz e Amor está de volta. A forma mais responsável e mais justa possível é você sentar em torno de uma mesa, tirar suas divergências. É isso aí que eu quero. E é só isso que eu desejo. Eu não tenho nenhum interesse de brigar com os Estados Unidos, nenhum interesse. Eu, sinceramente, estou no aguardo de que em algum momento vai acontecer alguma coisa na cabeça do presidente Trump e ele vai perceber: ‘poxa vida, tem que negociar’ — concluiu Lula.
O PSDB, o MDB e o PRD são, de fato, oposição ao governo Raquel

Esse é um fato fato cristalino. Entretanto, assiste-se, com perplexidade, à insistência do Executivo estadual em recorrer ao Poder Judiciário para tolher o legítimo direito político dessas agremiações partidárias.
Acompanho, desde minha juventude, a cena política pernambucana e nacional. Ao longo de décadas, testemunhei embates memoráveis, disputas acirradas e reviravoltas históricas. No entanto, jamais presenciei um governo que, valendo-se de expedientes judiciais, intentasse subtrair de partidos políticos a prerrogativa elementar de exercer a oposição. Trata-se de algo inédito e profundamente preocupante para a saúde democrática.
O MDB, recentemente, viveu uma disputa vigorosa pela condução de seu Diretório Estadual. A ala simpática à governadora foi derrotada, e o comando partidário coube à chapa liderada por Raul Henry, cuja trajetória tem sido marcada por firme postura oposicionista. A vontade majoritária do MDB é clara: oposição ao governo vigente.
O PRD, sob a presidência estadual do prefeito Josafá, há muito consolidou sua identidade como força contrária à atual administração. Em deliberações recentes, com ampla maioria, o Diretório Estadual reafirmou, de forma categórica, seu compromisso oposicionista. Não há margem para ambiguidades: o PRD é oposição.
Já o PSDB, legenda outrora vinculada à própria trajetória política de Raquel, foi surpreendido com seu afastamento sem qualquer comunicação ao antigo Diretório Estadual ou mesmo à direção nacional. Em resposta, a instância nacional nomeou uma Comissão Interventora que, desde sua gênese, declarou-se abertamente contrária ao governo estadual. Tanto em deliberações locais quanto em manifestações formais da Executiva Nacional, a posição se mantém inalterada: o PSDB é oposição.
O que causa estranheza e inquietação é a obstinação do Governo Raquel em tentar, pela via judicial, constranger a liberdade de partidos de se colocarem onde a política, e não a toga, lhes confere lugar. É a história da democracia que nos ensina: são os partidos, em consonância com seus líderes e suas bases, que decidem de que lado da arena estarão. Nunca coube ao governo de ocasião, por meio de litígios artificiais, determinar a natureza da oposição.
O que se assiste, portanto, não é apenas um litígio circunstancial, mas uma tentativa perigosa de subversão da lógica democrática. É como se o Executivo buscasse transformar a pluralidade em submissão, e o dissenso em silêncio imposto. Uma afronta não apenas a esses três partidos, mas à própria essência do jogo político em Pernambuco.
Superintendente da Sudene diz que espera conversa com Raquel

Por Alexsandro Fonseca – Blog da Folha
O novo chefe da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Francisco Alexandre, afirmou nesta terça-feira (2), que espera se reunir com a governadora Raquel Lyra (PSD) para ratificar a parceria com o estado de Pernambuco na execução da Transnordestina. A declaração foi dada durante entrevista concedida à Rádio Folha 96,7 FM.
“Espero tão logo poder ter uma audiência com ela [Raquel] para ratificar a parceria que a Sudene tem com todos os governos dos estados”, afirmou. “Se a governadora se posiciona em favor da Transnordestina, ela vai no mesmo sentido do que a gente se posiciona, que é a estratégia do governo federal. E na hora que tiver a oportunidade de conversar com ela, com certeza conversaremos sobre isso, e conversaremos sobre os demais projetos que sejam do interesse do estado”, acrescentou.
Francisco Alexandre também comentou o anúncio do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), feito durante o Fórum Nordeste 2025, na segunda (1°). Renan afirmou que a licitação do trecho da obra da Transnordestina, que liga Salgueiro ao Porto de Suape, será iniciada em outubro deste ano. Alexandre relembrou que o trecho havia sido retirado do projeto da ferrovia pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sendo retomado pelo governo Lula III.
“É bom que se diga que o trecho que liga Salgueiro até o Porto do Suape, no governo passado, foi retirado da estratégia. E o governo Lula, a pedido das lideranças políticas e empresariais do estado, recolocou o eixo que liga Salgueiro até o Porto do Suape”, explicou.
Ainda segundo o novo superintendente, o trecho da ferrovia no estado é um desejo do presidente Lula (PT), que é natural de Pernambuco. “Esse é um desejo nosso, do povo de Pernambuco e do presidente Lula, que é quem executa a estratégia nacional”, disse.
Protagonismo
De acordo com Francisco Alexandre, um dos principais desafios da Sudene é retomar o protagonismo e enfatizou que o governo tem buscado reconhecer os papéis desempenhados pelas superintendências regionais.
“O nosso governo, o governo do presidente Lula, tem feito esse trabalho do ponto de vista de reconhecer o papel das superintendências, de reconhecer o papel de você ter um ente que possa discutir o desenvolvimento regional. Então, neste período, a Sudene tem retomado esse protagonismo e nós vamos continuar fazendo com que ela seja reconhecida como uma estrutura que é importante para todos os estados nordestinos”, declarou.
Continuidade
O superintendente elogiou o trabalho do antecessor, Danilo Cabral, demitido do cargo após pressão política por parte de lideranças do Ceará, entre elas, o governador cearense Elmano de Freitas (PT). Alexandre destacou, ainda, que a agenda da Sudene está em sintonia com a estratégia federal, o Plano Nacional do Desenvolvimento Regional (PNDR).
“Nós vamos fazer a continuidade de um trabalho que está sendo feito, que é a execução da estratégia do governo federal para a nossa região. A estratégia que a gente implementa faz parte do Plano Nacional do Desenvolvimento Regional. A gente tem que elogiar o trabalho que tem sido fazendo pelo antigo gestor, o Danilo [Cabral]”, disse.
O chefe da Sudene defendeu, ainda, as políticas compensatórias em relação a regiões mais pobres economicamente. De acordo com o superintendente, ao citar a própria finalidade da instituição à qual está à frente, tratam-se de políticas “essenciais”.
“No mundo todo tem política compensatória. Porque em qualquer parte do mundo você tem as regiões menos desenvolvidas,” declarou. “Essas políticas são essenciais”, completou.
PL diz que julgamento é “tentativa clara de calar quem pensa diferente”

Poder360
O Partido Liberal (PL) publicou, hje, em seu perfil no Instagram uma mensagem de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que começou a ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) junto com outros 7 réus por tentativa de golpe de Estado. Na publicação, o partido classificou o julgamento como “uma tentativa clara de calar quem pensa diferente” e declarou que “Bolsonaro nunca estará sozinho”.
Além da publicação, o PL compartilhou em seus stories conteúdos de setoriais estaduais, como post do PL-SC com a mensagem “Força, capitão! Santa Catarina e outros 58 milhões de brasileiros estão com você e sua família (…)”. O partido também reproduziu posts de apoiadores.
No X (antigo Twitter), o partido publicou um vídeo com discurso de Bolsonaro acompanhado da legenda: “Hoje assistiremos a maior perseguição política da história do Brasil. A democracia deles só funciona quando cala quem pensa diferente. Mas a VOZ do povo é LIVRE! Bolsonaro Free”.



