PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

07 janeiro 2024

Movimentos sociais apoiam Marco Aurélio de Carvalho para o Ministério da Justiça

 

Cerca de 60 entidades, incluindo movimentos sociais, associações e organizações da sociedade civil, encaminharam uma carta na sexta-feira (5) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendendo a indicação do coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, para a o Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Com a aprovação do nome do atual ministro Flávio Dino (PSB) para o STF (Supremo Tribunal Federal), amplia a pressão de partidos, aliados e de próprios membros do PT sobre a indicação do sucessor da Justiça. Assim, as organizações pleiteiam que Lula indique uma pessoa “que tenha histórico e trajetória de diálogo e construção coletiva com a sociedade civil“, ganhando força o nome de Marco Aurélio. As informações são da Jovem Pan.

Na carta endereçada ao chefe do Executivo, as entidades afirmam que, considerando a busca por uma liderança do Ministério que “esteja comprometida como a luta pela justiça social, a atenção aos direitos humanos, a luta antirracista e habituado às construções coletivas com a sociedade civil”, Marco Aurélio de Carvalho se apresenta como o nome mais adequado.

“Não há registro, na história de nossa militância, de uma oportunidade do Brasil ter um Ministro da Justiça tão alinhado à defesa dos direitos constitucionais e sociais quanto a que a indicação de Marco Aurélio de Carvalho ao cargo evoca. Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública seja mais uma instância em que ele possa realizar e demonstrar suas aptidões e sua sensibilidade, contribuindo ainda mais para que toda a população realize plenamente seus direitos”, diz a carta. 

Dentre as organizações que assinam o documento estão entidades como o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), a União Nacional por Moradia Popular, a Central de Movimentos Populares, o Movimento Negro Unificado, a Coordenação Nacional de Articulação das comunidades Negras Rurais Quilombolas, e a Frente de Evangélicos pela Democracia.

Além das entidades e movimentos sociais, o nome do advogado Marco Aurélio de Carvalho também é publicamente defendido por caciques petistas, como José Dirceu e José Genoino, e pelos deputados Jilmar Tatto (PT-SP) e Rui Falcão (PT-SP). Outra manifestação pública pela escolha do fundador do Grupo Prerrogativas foi feita por um grupo de 72 advogados, que publicaram uma carta pró-indicação. 

“Defensor incansável dos direitos humanos e um combatente dedicado contra o racismo e outras formas de discriminação. Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com pautas sociais e antirracistas e sua expertise jurídica é um símbolo de sua dedicação à causa da igualdade”, diz o texto. 

Outros cotados para a pasta incluem o atual secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski e o secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington Silva. Antes que isso aconteça, a estimativa é que Flávio Dino continue à frente do ministério até que seu sucessor seja designado por Lula.

Ex-ouvidor da polícia vai propor a governo Lula campanha por Nobel para padre Júlio

 

Ex-ouvidor das polícias do estado de São Paulo, Benedito Mariano pretende propor ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que inicie uma campanha para indicar o padre Júlio Lancellotti ao prêmio Nobel da Paz.

Mariano, um dos coordenadores do programa de segurança pública de Lula na campanha de 2022, deve procurar o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, como primeiro passo para a mobilização. As informações são da Folha de S. Paulo.

“É uma cretinice da extrema-direita esta tentativa de CPI, para atingir o padre Júlio”, diz Mariano, que também foi um dos responsáveis pelo programa Braços Abertos, voltada à cracolândia, na gestão de Fernando Haddad (PT) como prefeito de São Paulo.

Ele é atualmente secretário de Segurança de Diadema, na Grande São Paulo.

Briga judicial de Dilma e Bolsonaro volta para o STF

 

Uma briga judicial entre os ex-presidentes Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro em torno de uma publicação ofensiva nas redes sociais acaba de voltar ao Supremo Tribunal Federal.

Em agosto de 2019, quando Bolsonaro estava no poder, Dilma o processou por crime de injúria. A ação foi apresentada porque, na ocasião, o então presidente havia publicado nas redes sociais um vídeo de um discurso seu, feito em 2014, em que ele comparou a petista a uma “cafetina”. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

A declaração de Jair Bolsonaro, reproduzida por ele na internet, foi um ataque a Dilma e à Comissão da Verdade, que apurou crimes contra os direitos humanos durante a ditadura.

“Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina que, ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Roussef”, disse Bolsonaro.

Como a publicação não tinha relação direta com a atividade presidencial, condição em que o presidente da República pode ser processado, a ministra Rosa Weber, relatora da queixa-crime de Dilma no Supremo, determinou em agosto de 2020 que ela fosse suspensa até que Bolsonaro deixasse o Palácio do Planalto.

Em fevereiro de 2023, depois da posse de Lula, o ministro Luiz Fux, novo relator do processo, enviou o caso ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Na nova jurisdição, a queixa de Dilma foi rejeitada em primeira e segunda instâncias, pois se considerou que não houve crime por parte de Bolsonaro.

A ex-presidente recorreu da decisão ao TJDFT, mas o seu recurso extraordinário não foi admitido pelo tribunal. A defesa de Dilma, então, apresentou um agravo a essa decisão, enfim remetido ao STF pelo TJDFT em dezembro. O caso foi distribuído a Luiz Fux.

Municípios podem estimular contribuintes a autorregularização de tributos

 

Da Confederação Nacional de Municípios

A autorregularização de tributos é uma oportunidade para pessoas físicas e jurídicas evitarem encargos adicionais e regularizarem sua situação tributária de forma mais facilitada, o programa é de iniciativa da Receita Federal do Brasil. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que os Entes podem estimular os contribuintes a buscarem as vias necessárias, pois parcela significativa desses débitos é Imposto de Renda (IR) também retorna ao Município via Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A Receita Federal do Brasil (RFB) anunciou que o formulário para adesão estará disponível a partir desta sexta-feira (5). A medida faz parte do Programa de Autorregularização implementado pela RFB.

Entretanto, é importante observar que o programa de autorregularização incentivada não se aplica aos débitos apurados no âmbito do Simples Nacional. O prazo para adesão se estende até 1º de abril de 2024, oferecendo uma janela de oportunidade para todos os que possuem pendências tributárias resolverem suas questões.

Para aderir, é necessário seguir o procedimento estipulado pela Receita Federal, abrindo um processo digital no Portal e-CAC, na seção “Legislação e Processo”, através do serviço “Requerimentos Web”, disponível no site da Receita Federal na Internet. A adesão exige o pagamento inicial de 50% do valor total devido, ficando o restante sujeito a parcelamento em até 48 mensalidades. A Receita Federal alerta que a não adesão acarretará multas de mora de 20%.

A expectativa é de uma adesão expressiva ao Programa de Autorregularização Incentivada de Tributos, o que não apenas facilitará a regularização fiscal, mas também fomentar uma relação mais transparente entre contribuintes e órgãos fiscais.

Pesquisa aponta que nove em cada dez brasileiros reprovam invasões de 8 de janeiro

 

Da Agência Brasil

Um levantamento feito pela empresa Quaest e divulgado neste domingo (7) confirma que 89% dos brasileiros não aprovam as invasões aos prédios dos Três Poderes ocorridas em 8 de janeiro do ano passado na capital federal. Os atos, que resultaram em depredação do patrimônio público e prejuízo ao Erário, são aprovados, no entanto, por 6%. Outros 4% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa de opinião foi realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023, por meio de 2.012 entrevistas presenciais com questionários estruturados junto a brasileiros com 16 anos ou mais, em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi financiado pela plataforma Genial Investimentos, que opera no mercado financeiro.

De acordo com a apuração, a atitude de terrorismo em Brasília é rejeitada majoritariamente em todas as grandes regiões do país, por pessoas de diferentes níveis de escolaridade e renda familiar, tanto por eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os resultados da pesquisa revelam a reprovação por 94% dos que declararam voto em Lula no segundo turno das eleições em 2022 e por 85% de quem declarou voto em Bolsonaro; por 87% dos entrevistados no Sul (menor percentual) e 91% no Nordeste (maior percentual). A rejeição é de 88% dos entrevistados com até o ensino fundamental, 90% daqueles com ensino médio (incompleto ou completo) e 91% dos que têm ensino superior (incompleto ou completo). Também desaprovam os atos 89% de quem tem renda familiar de até cinco salários mínimos e 91% dos que vivem com renda de mais de cinco salários mínimos.

Influência de Bolsonaro

De acordo com a pesquisa, as opiniões se dividem na pergunta “Bolsonaro teve algum tipo de influência no 8 de janeiro?” Avaliam que sim 47% dos entrevistados e 43% acreditam que não. Outros 10% não souberam ou não quiseram responder.

Todos os dados apresentados acima são próximos dos percentuais encontrados para a versão da pesquisa Quaest realizada em fevereiro do ano passado. “A rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, aponta em nota à imprensa Felipe Nunes, diretor da empresa.

Na opinião dele, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos – que sofreu com a invasão ao prédio do Congresso (Capitólio) em 6 de janeiro de 2001 – no Brasil as opiniões a respeito dos atos de vandalismo sofrem pouca influência das escolhas das legendas políticas. “É imperativo que esse debate não seja contaminado por cores partidárias, porque trata-se de um problema do Estado brasileiro. É a defesa das regras, da Constituição e da própria democracia que está em jogo neste caso.”

Livro recente

Felipe Nunes é cientista político e também trabalha como professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No final do ano, ele lançou o livro Biografia do Abismo – Como a Polarização Divide Famílias, Desafia Empresas e Compromete o Futuro do Brasil (editora HarperCollins), escrito em parceria com o jornalista Thomas Traumann.

A publicação descreve que as posições políticas passaram a ser parte da identidade de cada brasileiro, e na última eleição presidencial o país “viveu a consolidação de um processo de polarização extrema” – quando se “calcificou” o mecanismo de escolha do voto, “em que os interesses perderam força para as paixões.”

05 janeiro 2024

SESI Truck chega em Araripina para mostrar os benefícios da melhor educação privada em Pernambuco

 


O SESI Truck, projeto do SESI Pernambuco que tem o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva, lúdica e de conhecimento, chegou nesta quinta-feira (4) à cidade de Araripina e estará aberto para visitação até hoje. O caminhão está estacionado na Praça Dom Campelo de Aragão (Praça do Hospital), das 18h às 22h, com visitação gratuita e aberta ao público. Durante a experiência, o público poderá participar de atividades de robótica, educação bilingue, realidade virtual, ciências e saber mais sobre o modelo de ensino do SESI Pernambuco.

O projeto está circulando pelas cidades pernambucanas onde o SESI possui unidades escolares para mostrar à comunidade porque é a maior rede de ensino privada do Estado e quais os benefícios em matricular os filhos na rede para o ano letivo 2024.


O SESI Pernambuco oferece turmas do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ao Novo Ensino Médio. A proposta de ensino é focada no desenvolvimento de competências e habilidades, além do que está previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), contando com um sistema autoral de ensino, voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades nas quatro áreas do conhecimento e em seus componentes curriculares.

Lira tenta manter influência na escolha de sucessor na Câmara, e Alcolumbre larga à frente no Senado

 

Estadão

O ano de 2024 será de articulações para a definição dos nomes na disputa pelo comando das duas Casas do Congresso Nacional, que ocorre no início de 2025. Na Câmara dos Deputados, há ao menos três candidatos já colocados, com o desafio do atual presidente Arthur Lira (PP-AL) de manter relevância na escolha do sucessor, evitando o que ocorreu com o antecessor, Rodrigo Maia, que demorou a articular a candidatura de um aliado e foi atropelado pelo próprio Lira em 2021.

No Senado, por sua vez, o ex-presidente Davi Alcolumbre (União-AP) despontou primeiro como candidato, com o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e agora tenta se consolidar como favorito. Nos dois casos, o governo federal acompanha a disputa de perto, mas evitando acenos mais diretos, para afastar as consequências de um passo em falso que possa colocar desafetos no comando das Casas do Legislativo.

A avaliação no Congresso é de que 2024 será decisivo para o futuro de Arthur Lira. A capacidade do deputado alagoano de controlar a própria sucessão, para manter influência interna, será testada. Segundo apurou o Broadcast/Estadão, o parlamentar tem dito a interlocutores que só quer discutir a eleição para a presidência da Câmara, que ocorrerá em fevereiro de 2025, depois de agosto. Mas os próprios aliados admitem que a disputa avança nos bastidores, mesmo contra a vontade de Lira.

O ano de 2023 terminou com três pré-candidatos em plena campanha pelo cargo: o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), favorito de Lira; o primeiro vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP); e o líder do PSD, Antonio Brito (BA). O deputado Isnaldo Bulhões (AL), que lidera a bancada do MDB, também é citado, mas até agora não entrou completamente na corrida pela cadeira de presidente da Câmara.

Se conseguir eleger seu sucessor, Lira sairá fortalecido politicamente, dizem integrantes do Congresso. O deputado alagoano quer manter sua influência na Câmara para concorrer ao Senado em 2026, quando a vaga de seu maior rival político, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), estará em jogo. A aproximação com o governo Lula é parte dessa estratégia, avaliam interlocutores de Lira.

Alguns membros do Congresso dizem que a vontade de Lira é comandar um ministério quando deixar a presidência da Câmara em 2025. Mas outros afirmam que o maior trunfo do deputado alagoano seria manter influência interna na Casa legislativa. Há quem tenha visto o movimento do parlamentar para turbinar as emendas de comissão – serão R$ 16,6 bilhões em 2024 – como um indicativo de que ele deseja presidir a Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Lula aposta em aumento de crédito e queda de juros para fazer economia crescer mais em 2024

 

O presidente Lula aposta em medidas de aumento de crédito e na queda dos juros para fazer a economia crescer mais neste ano. Ele já vem encomendando medidas para fomentar o crédito à sua equipe, que comemorou os bons resultados do Desenrola.

Com mais crédito e juros mais baixos, Lula confia em um crescimento que pode surpreender e ficar, novamente, acima das previsões do mercado. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Atualmente, as previsões de crescimento deste ano, eleitoral, estão na casa de 1,5%. O Banco Central prevê 1,7%. A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aposta em algo na casa de 2%.

Lula quer mais e conta também com a injeção de recursos na economia pelo aumento do salário mínimo e o pagamento de R$ 95 bilhões de precatórios. Essas medidas devem ajudar a impulsionar a economia, que no ano passado teve crescimento na casa de 3%.

De volta a Brasília, o presidente tem algumas missões imediatas para o mês de janeiro. Duas delas mais urgentes, a escolha do novo ministro da Justiça e a negociação com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a tramitação da medida provisória editada por Fernando Haddad no fim do ano, para aumentar a arrecadação.

No caso da primeira, Lula chegou a acertar com Flávio Dino que definiria seu substituto até o dia 15 de janeiro. Ninguém crava um nome, mas Ricardo Lewandowski está bem cotado.

No caso da segunda missão, há o risco de a MP ser devolvida, e Lula vai tentar acertar um acordo com Pacheco para que ela não seja rejeitada.

A devolução da medida prejudicaria não só uma, mas as três medidas tomadas por Haddad no final do ano: reoneração da folha de pagamento, limite para compensação de créditos tributários e redução dos incentivos fiscais para o setor de eventos.

Em relação a uma possível reforma ministerial, Lula chegou a dizer no fim do ano passado que estudava mexer na equipe, mas o temor é disparar uma disputa entre os partidos da base aliada por mais espaço no governo, principalmente de legendas do Centrão, como Progressistas e Republicanos.

Candidatos que abram os olhos: as regras mudaram

 

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Candidatos a prefeito e vereador que vão disputar as eleições deste ano devem ficar atentos: ontem, o Tribunal Superior Eleitoral publicou minutas de resoluções com as regras. As propostas serão discutidas e precisam ser aprovadas até março. A ministra Cármen Lúcia, que presidirá o TSE durante as eleições, é a relatora do tema.

Em relação à legislação, serão aplicadas pela primeira vez, em eleições municipais, as novas normas que tratam da violência política contra a mulher, a divulgação de notícias falsas na campanha eleitoral e a divisão de recursos de campanha para candidaturas femininas.

A Justiça Eleitoral vai estrear a UE2022, o novo modelo de urna eletrônica, que começou a ser fabricada em maio do ano passado. Serão 219.998 novos equipamentos, mais modernos e 18 vezes mais rápidos que o modelo de 2015. Segundo a Justiça Eleitoral, são modelos seguros e ergonômicos.

No caso do eleitor, quem vai participar da primeira eleição precisa fazer o alistamento eleitoral, condição necessária para participar do pleito. Já quem mudou de endereço ou quer alterar seu local de votação precisa atualizar suas informações no cadastro eleitoral. Em todos esses casos, os eleitores precisam acionar os serviços da Justiça Eleitoral.

As pendências quanto ao cadastro eleitoral podem ser resolvidas até o dia 8 de maio de 2024. A Justiça Eleitoral oferece aos eleitores a possibilidade de regularizar o cadastro e tirar título novo pela internet, nas páginas dos tribunais regionais eleitorais. O voto é obrigatório para quem tem mais de 18 anos. É facultativo para quem tem entre 16 e 18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos.

Desincompatibilização

Candidatos que atualmente ocupam cargos na Administração Pública ou atuam em empresas com contratos com o Poder Público devem passar pela desincompatibilização. Esse mecanismo permite que o pré-candidato se afaste do posto que exerce para se tornar elegível.

Esse afastamento pode ser temporário ou definitivo, a depender da função exercida. O objetivo é evitar o abuso do poder econômico ou político nas eleições, pelo uso da estrutura e de recursos públicos. Os prazos para a desincompatibilização, que variam de três a seis meses, são calculados com base na data do primeiro turno das eleições, que ocorrerá no dia 6 de outubro.

Convenções partidárias

No Brasil, não é possível a candidatura avulsa. Ou seja, quem quer disputar o pleito precisa se filiar ao partido político e ser escolhido nas convenções das siglas. Pela legislação, essas convenções têm data para ocorrer: entre os dias 20 de julho e 5 de agosto do ano eleitoral.

Registro de candidatos

Uma vez definidos os candidatos nas convenções, até o dia 15 de agosto, a Justiça Eleitoral vai receber os registros dos nomes escolhidos. Nas eleições municipais, esses registros são feitos pelos partidos nos juízos eleitorais, a primeira instância.

Para se candidatar a qualquer dos cargos, a pessoa deve comprovar nacionalidade brasileira, alfabetização, pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral no município em que pretende concorrer há pelo menos seis meses antes do pleito e filiação partidária. A idade mínima exigida para candidatas e candidatos a prefeito é de 21 anos; para vereadores, 18 anos.

A aposta de Raquel em 2024

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) está com muito dinheiro na botija do tesouro estadual para tocar obras ao longo deste ano que está sendo iniciado. A dinheirama é fruto de empréstimos que Paulo Câmara, seu antecessor, deixou encaminhado e do coração benevolente do presidente Lula.

O petista faz o jogo do aliciamento, já pensando na sua reeleição em 2026, porque quer ter o maior leque possível de apoios nos Estados e não apenas Pernambuco, onde, dependendo do retrato que sair das urnas municipais este ano, poderá ter as duas forças antagônicas em seu palanque, em 26, a do PSB, aliado histórico – e a da governadora, que está saindo do PSDB.

Política não é para amador e Lula é craque na matéria. O ano que começa para a governadora, entretanto, será desafiador, porque fechou o primeiro em baixa. Seu governo não tem DNA, uma marca, falta sincronia com a sociedade e, principalmente, com a classe política e empresarial. Raquel faz um governo muito parecido com a composição da água: insípida, inodora e incolor.

A água é insípida porque não tem sabor, incolor porque não tem cor e inodora porque não tem cheiro. Mas pelas redes sociais, o Governo da tucana é multicolorido, um Estado das maravilhas. Com o tempo, se ela não tiver verdadeiramente o que mostrar, longe das ficções remotas, o ano de 2024 pode não ser o da sua recuperação, mesmo com tanto dinheiro. Castelos de areia se desmancham num sopro.

Quando o primeiro ano de um gestor acaba mal, a volta por cima no segundo é muito complexa e difícil. Não basta apenas ter dinheiro, mas saber aplicá-lo. E em ano eleitoral, como este, tudo é mais difícil, as demandas que incidirão sobre elas serão triplicadas. Para chegar forte em 2026, ano da sua reeleição, Raquel tem que sair forte das eleições de 2024. Isso passa pela eleição da maioria dos prefeitos, como Eduardo Campos fez, por uma presença mais robusta no Recife, que ela nunca teve, e pela vitória em Caruaru, sua terra natal.

A única cidade que Raquel não pode perder é Caruaru. Para isso, será obrigada a apoiar a reeleição do prefeito Rodrigo Pinheiro, que não tolera, mas que está com a máquina na mão, é competitivo e pode evitar o pior para a governadora, caso ela caia na besteira de construir outra candidatura a esta altura do campeonato.

Nenhum governador do Sul e do Sudeste confirmou presença no ato de 8 de janeiro

 

Em meio a uma série de desculpas para justificar suas ausências, nenhum dos governadores do Sul e do Sudeste confirmou presença, até o momento, no ato Democracia Inabalada, que ocorre na segunda-feira, no Congresso. As Informações são do colunista Lauro Jardim.

Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, fará um discurso representando os governadores, que foram convidados a participar do ato. Além dela, estão previstos ainda pronunciamentos de: Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Lula, encerrando o evento.

Estão confirmados os presidentes Lula e Alckmin, Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara), Luís Roberto Barroso (STF), Alexandre de Moraes (TSE), Paulo Gonet (PGR), Rosa Weber (ex-STF), além de Janja e Lu Alckmin.

Margareth Menezes, a ministra da Cultura de Lula, vai interpretar o hino nacional e após será exibido um vídeo institucional. Haverá também a entrega simbólica da tapeçaria do Burle Marx, danificada por vândalos e restaurada pelo Senado e de uma réplica da Constituição recuperada do STF.

Quatro cidades do Sertão recebem mais água a partir de nova adutora

 

Os municípios de Exu, Moreilândia, Bodocó e Granito estão sendo beneficiados com a obra da Adutora Lopes II, que já está operando em fase de testes. Essa etapa envolve o monitoramento da nova adutora e os ajustes operacionais necessários para que o equipamento passe a funcionar de forma plena e, assim, possibilite a definição dos calendários de distribuição dessas quatro cidades, com redução do rodízio. Mesmo nessa etapa, a população já consegue sentir o efeito da maior oferta de água distribuída.

Para garantir a redução do rodízio, a Compesa instalou uma nova captação de água na barragem Lopes II e garantiu a construção da nova adutora também chamada de Lopes II, ações finalizadas em dezembro do ano passado. As iniciativas realizadas já permitem o incremento de 30 litros de água por segundo, vazão tratada na Estação de Tratamento de Água-ETA Luiz Gonzaga, em Bodocó, um benefício para 45 mil pessoas. “Esse é mais um esforço da Compesa em consonância com as diretrizes da governadora Raquel Lyra para ampliar a oferta de água para os pernambucanos”, afirmou o presidente da Compesa, Alex Campos.

Com um investimento de R$ 9 milhões, a intervenção vai oferecer melhorias significativas para o abastecimento de Exu, que recebia água em um dia e passava 27 dias sem o regime mais rigoroso dos quatro municípios. A cidade de Granito tem o calendário atual de três dias com água e 15 sem e em Bodocó são cinco dias com água e 11 sem. Já em Moreilândia o atendimento é de quatro dias com água e 10 dias sem. Segundo o gerente de Unidade de Negócio da Compesa, Mário Solon, a expectativa é anunciar em breve a redução do rodízio e estabelecer o novo cronograma de distribuição de água nas cidades beneficiadas.

A Adutora Lopes II percorre 13 quilômetros até a interligação à ETA Luiz Gonzaga, em Bodocó. De acordo com o gerente, além da nova captação de água na barragem, foi preciso instalar um novo conjunto de bombas para absorver o incremento da produção de água, permitindo que Bodocó, Moreilândia e Granito também pudessem ser contemplados. “Com a vazão agora de 100 litros de água por segundo, conseguiremos ampliar a oferta de água nessas cidades e manter a distribuição com regularidade”, acrescentou o gerente da Compesa.

Antes de Lopes II, os moradores dos quatro municípios dependiam exclusivamente da Adutora do Oeste. “Essas cidades sempre ficavam desabastecidas quando havia necessidade de serviços de manutenção ou por falta de energia, porque dependiam de um único sistema”, acrescentou Mário Solon.