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19 janeiro 2022

Covid-19: EUA alertam contra viagens para mais 22 destinos

 

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos advertiu, nesta terça-feira (18), contra viagens a 22 países e territórios devido a um número crescente de casos de covid-19, incluindo Israel, Austrália, Egito, Albânia, Argentina e Uruguai.

O CDC elevou seu alerta de viagem a esses locais para o nível 4, equivalente a “muito alto”, dizendo aos norte-americanos que deveriam evitar viajar para esses destinos, que também incluem Panamá, Catar, Bahamas, Barein, Bermudas, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turcas e Caicos, Suriname, Santa Lúcia e Bolívia.

No total, o CDC agora lista pouco mais de 100 países e territórios no nível 4.

O CDC também elevou outros 20 países ao nível de alerta 3, equivalente a “alto”, incluindo Uganda, Kuweit, Jamaica, Costa Rica e Cuba. O Brasil se encontra atualmente neste nível.

O CDC recomenda que os norte-americanos não vacinados evitem viagens não essenciais para esses destinos.

Fonte: EBC

Distrito Federal tem 23 novos postos de testagem para covid-19

 

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A ação é uma parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF) que, junto ao Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma), selecionou 23 drogarias para fazer as testagens. Cada farmácia receberá, inicialmente, 500 kits do teste rápido de antígeno (TR-Ag).

A testagem começou às 10h da manhã de hoje (18) nas Drogarias São Rafael, Brasil e Messias. Algumas unidades da DrogaCenter também devem começar a aplicar os testes hoje.

A entrega dos kits acontecerá ao longo dessa semana e cada drogaria deverá fazer o controle do estoque. Quando os testes terminarem, os estabelecimentos poderão solicitar o reabastecimento pela Secretaria de Saúde do DF, mas a liberação de novos testes estará condicionada à comprovação, pela farmácia, da notificação no sistema dos testes realizados, independentemente se o resultado for positivo ou negativo.

Os 23 novos postos complementarão o trabalho já realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e ficam em locais de ampla testagem.

Nessa segunda-feira (17), profissionais da Saúde treinaram os farmacêuticos que vão atuar nesta iniciativa no Distrito Federal. Durante o treinamento, houve orientação quanto à utilização do sistema e-SUS, no qual são registradas as informações do exame, como data de realização, resultado, lote e data de validade. O uso da plataforma pelas drogarias parceiras atende à determinação do Ministério da Saúde, que reúne a notificação de todos os testes realizados.

Nem todas as drogarias que se inscreveram para a testagem da secretaria atendiam aos requisitos para fazer os testes. Um dos critérios era que o estabelecimento precisa ter uma sala com circulação de ar e espaço para evitar filas e aglomerações.

As farmácias que participam da ação têm liberação para aplicar os testes de covid-19 por 60 dias, prazo que pode ser prorrogado, conforme o cenário epidemiológico. Os pontos foram liberados de maneira emergencial e provisória. De acordo com a Secretaria de Saúde, a Vigilância Sanitária vai fiscalizar os locais para diminuir os riscos de transmissão.

Os novos postos seguem os mesmos critérios dos outros estabelecimentos de testagem: pode realizar o exame quem está sintomático ou teve contato com casos confirmados da doença. São sintomas, por exemplo, tosse, febre, dor de garganta, falta de ar e perda de olfato ou paladar.

Fonte: EBC

MEC divulga datas para inscrições no Sisu, Prouni e Fies 2022; confira

 

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Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem se planejar para concorrer às milhares de vagas para ingresso no ensino superior ofertadas pelo Ministério da Educação (MEC). O MEC divulgou as datas das inscrições dos primeiros processos seletivos de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Em fevereiro, serão abertas as inscrições do Sisu e do Prouni e, em março, do Fies. As inscrições para o Sisu começam no dia 15 de fevereiro e podem ser feitas até as 23h59 do dia 18 de fevereiro.

Já o prazo de inscrição para o Prouni será de 22 a 25 de fevereiro. E, no início de março, do dia 8 ao dia 11, é a vez de se inscrever no Fies, que este ano oferta 110.925 vagas.

Segundo o MEC, a quantidade de vagas a ser ofertada no Sisu e Prouni serão divulgada em breve, assim como os editais do Sisu, Prouni e Fies, contendo os cronogramas completos e todos os critérios dos primeiros processos seletivos de 2022. A previsão é de que os editais sejam publicados no Diário Oficial da União (DOU) ainda esta semana.

As inscrições para todos os três processos seletivos são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, pela internet.

Em todos os processos seletivos, a classificação é feita com base na nota obtida na edição mais recente do Enem, sendo que, para o Fies, quem fez uma das edições do Enem, a partir de 2010 até a mais recente, também pode se inscrever.  

Fonte: Folha-PE

Petrolina: Ipem-PE convoca taxistas para verificação de 2022

 

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O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) lançou o edital de convocação para iniciar o processo anual de verificação de taxímetros referente ao exercício de 2022.

Os taxistas devem acessar o Portal de Serviços do Inmetro nos Estados – PSIE para emitir o boleto para pagamento da taxa e agendamento da verificação.

Os taxistas de Petrolina devem se dirigir à regional do município, que fica na avenida das Nações, s/n, Centro Agropecuário. Para as verificações de após-reparo, os taxistas deverão comparecer nos dois últimos dias úteis do mês.

Para a realização da verificação do taxímetro, o proprietário deverá se dirigir aos locais previstos munido dos seguintes documentos:

  • Certificado oficial de última aferição, juntamente com veículo
  • Cópia do CRLV (cadastro do veículo feito pelo Detran)
  • Termo de permissão da prefeitura (atualizado)
  • Certificado de inspeção com cópia para os veículos que utilizam GNV
  • Cópia de comprovante de residência.

Para o veículo táxi especial, deverá, além da documentação anterior, apresentar ainda a permissão especial da prefeitura local. Para o caso do proprietário que se encontra com o veículo baixado em oficina de reparo mecânico, deverá comparecer ao endereço indicado e na data correspondente à placa para solicitar vistoria.

Fonte: Waldiney Passos

CNC: Brasil encerrou 2021 com recorde de endividados

 

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O nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras, enquanto dezembro alcançou o patamar máximo histórico com 76,3% do total de famílias. Segundo a CNC, as famílias recorreram mais ao crédito para sustentar o consumo.

Na avaliação por faixa de renda, o endividamento médio das famílias com até 10 salários mínimos mensais aumentou 4,3 pontos percentuais (p.p), chegando 72,1% do total. Na faixa de renda superior, acima de 10 salários mínimos, o indicador aumentou ainda mais, 5,8 p.p., e fechou em 66%.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que, entre as famílias com rendimentos acima de 10 salários mínimos, a demanda represada, em especial pelo consumo de serviços, fez o endividamento aumentar ainda mais expressivamente, em especial no cartão de crédito.

“O processo de imunização da população possibilitou a flexibilização da pandemia, refletindo no aumento da circulação de pessoas nas áreas comerciais ao longo do ano, o que respondeu à retomada do consumo, principalmente de serviços”, disse Tadros, em nota.

Na comparação com 2020, das cinco regiões do país, apenas o Centro-Oeste apresentou queda do índice, 0,3 ponto percentual. O Norte registrou estabilidade, e o Sudeste se destacou com aumento de 5,9 ponto percentual (p.p.), seguido pelo Sul (+5,5 p.p.) e o Nordeste (+4,5 p.p.). Porém, considerando o total de endividados, o Sul contou com o maior percentual, aproximando-se de 82%.

Inadimplência

Na direção oposta dos indicadores de endividamento, no último ano, os números de inadimplência apresentaram queda. De acordo com a pesquisa, o percentual médio de famílias com contas e/ou dívidas em atraso diminuiu 0,3 p.p. na comparação com 2020, chegando a 25,2%.

Após iniciar 2021 em patamar superior ao observado no fim do ano anterior, o percentual mensal de inadimplência teve redução até maio, mas passou a apresentar tendência de alta desde então, alcançando 26,2% em dezembro e ficando acima da média anual.

“O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas e/ou dívidas em atraso e que, portanto, devem permanecer inadimplentes também contou com uma redução na comparação com 2020, 0,6 p.p., totalizando 10,5% dos lares no país. Os números indicam que essa parcela de consumidores apresentou movimentos diferentes ao longo do ano. Enquanto, no primeiro semestre, o indicador de inadimplência recorrente oscilou entre baixa e alta, a partir de julho passou a registrar tendência de queda, encerrando o ano em 10% do total de famílias, abaixo da média anual”, afirmou a CNC.

Para a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, os números indicam que, ainda que em condições financeiras mais acirradas, os consumidores conseguiram quitar os compromissos financeiros e evitaram incremento da inadimplência até o fim do terceiro trimestre. Nos últimos três meses do ano, no entanto, o indicador de contas em atraso aumentou, já indicando tendência de alta para o início de 2022.

“Os consumidores seguirão enfrentando os mesmos desafios financeiros da segunda metade de 2021, principalmente inflação, juros elevados e mercado de trabalho formal ainda frágil. Soma-se a isso o vencimento de despesas típicas do primeiro trimestre, que deverá apertar ainda mais os orçamentos domésticos neste período”, disse Izis.

Fonte: AB

Inmetro recomenda atenção na compra de materiais escolares

 

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Com a volta das aulas presenciais, redobra a necessidade de pais e responsáveis ficarem atentos na hora de comprar materiais escolares para seus filhos. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, alerta que na escolha de itens da lista das escolas, a recomendação é dar preferência aos produtos que exibam o selo do Inmetro.

Segundo afirmou a pesquisadora tecnologista do Inmetro, Milene Fonseca, esse selo indica que os produtos atendem a requisitos mínimos de segurança, a fim de evitar acidentes e riscos às crianças. “Os adultos não devem se prender apenas ao preço dos produtos. É preciso preservar a segurança das crianças. O selo do Inmetro é a evidência de que os itens foram testados e estão em conformidade com a norma aplicável”.

Ao todo, 25 artigos escolares são certificados pelo instituto e devem conter o Selo de Identificação da Conformidade. Alguns pontos verificados pelo instituto para conceder o selo são bordas cortantes, pontas perigosas, além da presença de substâncias tóxicas em itens que possam ser levados à boca ou com risco de serem ingeridos ou inalados.

E-commerce

Se a opção for pela compra online, é necessário conferir, em primeiro lugar, se o site em questão é confiável e redobrar os cuidados com a segurança das crianças em relação aos produtos adquiridos. Os itens vendidos por plataformas digitais também devem exibir o selo do Inmetro. “Na ausência dele, não compre”, orienta Milene.

É considerado artigo escolar qualquer objeto ou material com motivos ou personagens infantis projetados para uso em ambiente escolar ou atividades educativas, com ou sem funcionalidade lúdica, por crianças menores de 14 anos.

O Inmetro adverte que pais e responsáveis devem conferir alguns requisitos. O primeiro é que o selo do Inmetro deve ser afixado na embalagem ou diretamente no produto. No caso de material vendido a granel, como lápis, borrachas, apontadores ou canetas, a embalagem expositora com o Selo do Inmetro deve estar próxima ao produto. Quando comprar, exija a nota fiscal. Segundo o Inmetro, não há garantia de procedência e tais produtos podem não atender às condições mínimas de segurança. Guarde a nota fiscal do produto, porque ela é a comprovação de origem do produto e recebê-la é seu direito como consumidor.

Denúncias

Caso o consumidor encontre produtos sem o selo no mercado formal, deve denunciar o fato à Ouvidoria do Inmetro no número 0800 285 1818 (de segunda a sexta-feira, das 9 h às 17 horas, ou pelo formulário.

Em caso de acidentes de consumo que envolvam um artigo escolar ou qualquer outro produto ou serviço, o relato deve ser efetuado no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), no endereço.

A lista de produtos regulamentados pelo Inmetro inclui apontador; borracha e ponteira de borracha; caneta esferográfica/roller/gel; caneta hidrográfica (hidrocor); giz de cera; lápis (preto ou grafite); lápis de cor; lapiseira; marcador de texto; cola (líquida ou sólida); corretor adesivo; corretor em tinta; compasso; curva francesa; esquadro; normógrafo; régua; transferidor; estojo; massa de modelar; massa plástica; merendeira/lancheira com ou sem seus acessórios; pasta com aba elástica; tesoura de ponta redonda; tinta (guache, nanquim, pintura a dedo plástica, aquarela).

Dicas financeiras

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, aproveita o momento de compra de material escolar para dar orientações aos pais e responsáveis. Para economizar na compra de material escolar, cujos preços variam muito entre as lojas e mesmo na internet, Domingos destacou a importância de se pesquisar e planejar as compras, sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças.

“Para quem tem filhos, esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro”, disse o especialista.

Segundo o presidente da Abefin, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. Como se trata de uma despesa recorrente, ela precisa fazer parte do planejamento anual. “Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos”.

Outra recomendação é que, antes de ir às compras, a família deve analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo. No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso. Outra dica é reunir um grupo de pais e comprar itens no atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas.

Se comprar muitos itens na mesma loja, é válido pedir descontos. Reinaldo Domingos explicou que o ideal é sempre negociar como se fosse pagar à vista, mas depois buscar por um parcelamento sem juros nas mesmas condições, mas sempre com parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2022 por vários meses. Recomendou, ainda, que no dia das compras, converse com o filho sobre o orçamento, para não correr o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado.

Fonte: UOL

Auxílio Gás contempla uma em cada três famílias do Auxílio Brasil

 

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Auxílio Gás, que começa a ser pago nesta terça-feira (18), contemplará um em cada três beneficiários do Auxílio Brasil. Criado com o intuito de diminuir o efeito do preço do gás de cozinha sobre o orçamento das famílias de baixa renda, o benefício será pago a 5,58 milhões, o que representa 31,8% do total do programa que substituiu o Bolsa Família, que tem atualmente 17,5 milhões de pessoas.

Segundo o Ministério da Cidadania, o programa admitirá a entrada gradativa de mais famílias, mas a previsão é que todos os beneficiários do Auxílio Brasil sejam atendidos até setembro de 2023.

Em dezembro, os recursos foram antecipados para 108.368 famílias residentes em cem municípios que decretaram estado de calamidade por causa das chuvas em Minas Gerais e na Bahia. Portanto, recebem a partir desta terça-feira 5,4 milhões de beneficiários.

Cada família terá direito a R$ 52, valor que corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13 kg. No entanto, o preço do benefício pode ser atualizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), que mensalmente publicará em seu site, até o décimo dia útil do mês, o valor da média dos seis meses anteriores referente ao preço nacional do botijão.

Para efetuar o pagamento do benefício, o governo levará em conta o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil. Cada família receberá a ajuda de acordo com o NIS (Número de Identificação Social), atribuído pela Caixa Econômica Federal para identificar pessoas cadastradas em programas sociais do governo.

De olho nas eleições, Bolsonaro prepara reforma ministerial

 

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De olho nas eleições de outubro deste ano e com o objetivo de aumentar sua base de apoio no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prepara uma reforma ministerial que deve ser realizada até abril.

A dança das cadeiras deve atingir ao menos 11 ministérios. A maioria dos ministros são senadores e deputados licenciados, e o objetivo é conquistar cargos principalmente no Senado, onde Bolsonaro sofre maior resistência aos projetos políticos.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, a orientação de Bolsonaro para a reforma ministerial é para que seja “normal” e “natural”, “sem que haja ruptura”. As pastas devem ser assumidas por servidores internos e também por parlamentares do Centrão, grupo de partidos que dá sustentação ao presidente no Congresso Nacional.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, deseja disputar uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Norte. A intenção, contudo, esbarra na mesma vontade de outro ministro: Fábio Faria, que comanda a pasta de Comunicações.

Ambos já conversaram com Bolsonaro sobre o assunto e tentam chegar num acordo sobre quem será o candidato bolsonarista no estado, mas ainda não está definido. Marinho tem dito a interlocutores que a definição do nome passa pelo presidente, que terá a palavra final.

Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, tem ganhado destaque no governo e o próprio presidente já o promove como candidato ao governo de São Paulo. A intenção inicial dele, no entanto, era disputar uma vaga ao Legislativo por Goiás.

Durante live realizada na última quinta-feira (13), o chefe do Executivo afirmou que o ministro vai disputar as eleições em outubro e avaliou Freitas como “esperança e promessa” para o estado paulista, hoje comandado por um de seus inimigos políticos, o governador João Doria (PSDB). A intenção de Bolsonaro é levar ainda o ministro para o PL, partido comandado por Valdemar Costa Neto.

Uma das alternativas analisadas para o estado paulista seria a candidatura de Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. Ele chegou a ser cogitado para ser o candidato de Bolsonaro ao governo do estado, mas tem tido a aliados que deve disputar uma vaga ao Senado por São Paulo.

O ministro João Roma, que chefia a Cidadania, também deve deixar o posto para se candidatar ao governo da Bahia. Ele deve enfrentar o ex-aliado ACM Neto, presidente do DEM. Ambos trabalharam juntos na prefeitura de Salvador e se desentenderam após a entrada do ministro no governo de Bolsonaro. Não há, ainda, substituto para o ministério.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, vai sair do posto para se candidatar ao Legislativo no Mato Grosso do Sul. As tratativas seguem ocorrendo e não há, ainda, definição se será ao Senado ou à Câmara dos Deputados.

Um dos nomes cogitados para assumir a pasta é o atual secretário-executivo, Marcos Montes. Há, ainda, conversas sobre o senador Luiz Heinze (PP-RS) — a ideia, neste caso, seria fazer com que o parlamentar desistisse de concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, estado em que o ministro Onyz Lorenzoni (Trabalho e Previdência) já é tido como o candidato bolsonarista.

Anderson Torres, que comanda a Justiça e Segurança Pública, também vai deixar o cargo para disputar uma vaga no Congresso pelo Distrito Federal. O mesmo caminho deve ser feito ainda por Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo, que fala em concorrer ao Senado.

Um dos líderes do Centrão, Ciro Nogueira, que chefia a Casa Civil, também vai disputar as eleições em outubro. O ministro deve concorrer novamente ao Senado pelo Piauí, seu estado natal. Gilson Machado, do Turismo, também pretende disputar o pleito ao Legislativo.

13 janeiro 2022

Eleições: Primeira pesquisa do ano aponta vitória de Lula no 1º turno

 

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Realizada pela Quaest e pela Genial Investimentos, a primeira pesquisa do ano eleitoral sobre intenções de voto para presidente aponta uma vitória, já no primeiro turno, do ex-presidente Lula.

No levantamento, o petista tem 45% das intenções de voto no cenário simulado, no qual são apresentadas opções ao entrevistado. Em segundo lugar, consta o presidente Jair Bolsonaro, com 23%, seguido por Sergio Moro, com 9%; Ciro Gomes, com 5%; João Doria, com 3%; e Simone Tebet, com 1%. Rodrigo Pacheco aparece com zero.

Na comparação com a última pesquisa, realizada em dezembro de 2021, todos os principais candidatos tiveram queda na intenção de voto dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais. Essa foi a redução nas intenções de voto em Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes, entre as duas rodadas de perguntas. Já Sergio Moro apresentou diminuição de 1 ponto percentual.

Nos cenários de segundo turno, o ex-presidente Lula vence em todas as simulações. Já Bolsonaro não vence em nenhuma. No caso do atual mandatário, foram testadas as possibilidades de uma segunda volta contra Lula, na qual Bolsonaro teria 30% dos votos contra 54% do petista; Moro (36% para o ex-juiz x 30% para Bolsonaro) e Ciro Gomes (39% para o candidato do PDT x 32% para Bolsonaro).

O cenário preocupante para o atual presidente fica pior quando o entrevistado é questionado se conhece o candidato e se poderia votar nele. Nesse caso, 66% dos entrevistados responderam que conhecem Bolsonaro e não votariam nele. Lula teve 43% de respostas semelhantes e ficou atrás de Doria (60%), Moro (59%) e Ciro Gomes (58%).

A percepção negativa do presidente cresceu até mesmo entre a sua base de apoiadores. Em julho, 28% dos seus eleitores viam um governo pior do que o esperado. Agora, são 36%. Já o percentual daqueles que acham o desempenho de Bolsonaro melhor do que o antecipado caiu de 35% para 29%.

A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas em 123 municípios localizados em todas as unidades da Federação. O nível de confiança na consulta é de 95%.

Fonte: Waldiney Passos

Saúde: sistemas de dados serão normalizados até sexta

 

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O Ministério da Saúde informou que os sistemas de dados do órgão que ainda não estão disponíveis serão normalizados até sexta-feira (14). O anúncio ocorre pouco mais de um mês após um ataque hacker à base de dados da pasta. 

Em entrevista coletiva, o secretário executivo do ministério, Rodrigo Cruz, detalhou que, até o final desta semana, devem ser disponibilizados dados sobre vacinação contra a covid-19, além de outras informações que ainda não estão plenamente acessíveis ao público. “Expectativa é que, até sexta-feira, então, se resolva grande parte desses painéis e desses dados para a disseminação do público em geral”, disse Cruz.

ConecteSUS

Segundo Cruz, o download do certificado de vacinação pelo aplicativo ConecteSUS já está regularizado. O uso do app vem sendo altamente demandado depois que alguns estados passaram a exigir o documento para o acesso a determinados eventos e estabelecimentos, como restaurantes, bares e festas.

O secretário negou afirmações de que haveria um apagão de dados da pasta desde a invasão hacker. Ele confirmou apenas que a pessoa responsável pelo acesso indevido, ocorrido em dezembro, deletou dados de bases do ministério, o que gerou prejuízos.

Dados preservados

O primeiro trabalho da pasta, segundo Cruz, foi assegurar que os dados estavam preservados. Como havia cópia de tudo, não houve perda. A etapa seguinte foi restabelecer o sistema para voltar a receber informações de estados e municípios.

A terceira medida, de acordo com Cruz, foi viabilizar que os sistemas pudessem retomar as funcionalidades que permitem o acesso de gestores estaduais e municipais a diferentes bases de dados, o que ocorreu no fim de dezembro.

Open DataSUS

O trabalho que ainda não foi concluído, segundo ele, é a disponibilização de dados ao público. Alguns painéis de informações seguem indisponíveis ou com dificuldades na atualização, como o Open DataSUS.

“O Open DataSUS é o grande desafio. A expectativa é que casos de covid-19 já estejam disponibilizados até sexta-feira. Os sistemas LocalizaSUS e o painel coronavírus também devem ser resolvidos em grande parte para disseminação do público em geral.”

Prevenção

Ainda de acordo com o secretário, a pasta já começou a adotar medidas para evitar outro tipo de incidente. Entre as ações estão a atualização das credenciais de quem pode acessar as bases; o aprimoramento do controle de acessos; análises de risco mais aprofundadas; e a implementação de um comitê de gestão.

Matéria atualizada às 21h33 para correção de informação. Ao contrário do informado anteriormente, os sistemas de dados do órgão que ainda não estão disponíveis serão normalizados até sexta-feira e não boa parte dos sistemas de dados. Também houve alteração no título.

Fonte: EBC

Anvisa recomenda suspensão definitiva da temporada de cruzeiros

 

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No último dia de 2021, a agência recomendou a suspensão provisória da temporada de cruzeiros. Nos dias que antecederam a decisão, o navio MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP) e o navio Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades devido a surtos de covid-19 a bordo.

Desde a suspensão temporária, a Anvisa avaliava o cenário epidemiológico e, diante do aumento de casos, tanto no setor de cruzeiros quanto no país como um todo, decidiu recomendar a suspensão definitiva. “A Anvisa entende que o cenário atual é desfavorável à continuidade das operações dos navios de cruzeiro. Nesse sentido, com fundamento no princípio da precaução e a partir de todos os dados disponíveis, recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população”, informou, em nota.

Segundo a agência, até o dia 6, foram reportados 1.177 casos positivos de covid-19 entre tripulantes e passageiros, caracterizando um forte aumento de casos nos navios. “Esse aumento pode ser confirmado pelos dados disponíveis, que dão conta da detecção de 31 casos de covid-19 nos 55 dias iniciais da temporada (de 1º/11 a 25/12), com uma explosão acentuada a partir do dia 26/12, tendo sido registrados 1.146 casos em apenas 12 dias (de 26/12 a 6/1), o que representa um aumento de 37 vezes nesse período”.

O Brasil vem registrando uma curva acentuada no aumento dos casos de covid-19. Em 24 horas, foram registrados 87.471 casos de covid-19. Há uma semana (5), o número de diagnósticos positivos foi 27.267 foi três vezes menor do que o registrado hoje. No último dia de 2021 houve o registro de 10.282 casos de covid-19 no Brasil em 24 horas.

Fonte: EBC

Teleatendimentos disparam no Brasil para casos de Covid-19 e influenza

 

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Diante da explosão de casos de Covid-19 e influenza nas últimas semanas, o número de atendimentos médicos a distância – telemedicina – dobrou a cada 36 horas, informou a Saúde Digital Brasil, associação que reúne 90% do mercado do setor no país.

A organização informou que os teleatendimentos semanais para casos de influenza Covid-19 saíram de 7 mil para 15 mil entre o Natal e o Ano Novo. Nos primeiros dias de janeiro o número chegou a cerca de 50 mil consultas. Para Guilherme Weigert, do Conselho Administrativo da Saúde Digital Brasil, a teleconsulta traz benefícios ao paciente.

A teleconsulta só foi autorizada no contexto da pandemia de Covid-19 para facilitar o acesso aos profissionais de saúde. Porém, a prática ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional.

O servidor público Paulo Henrique do Espírito Santo contraiu o novo coronavírus pela segunda vez e conta que a teleconsulta foi suficiente para conseguir acompanhamento médico.

O professor de urgências clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Erick Barreto, diz que a teleconsulta trouxe benefícios no contexto da pandemia, mas ressalta que ela não é substituto completo para visitas presenciais.

Para Barreto, a telemedicina traz prejuízo em relação à interação afetiva e emocional entre médico e paciente, além de não ser acessível a toda a população. Citou como exemplo idosos sem experiência com o uso de tecnologias, ou pessoas sem acesso à internet.

Fonte: Folha-PE