O deputado Joel da Harpa (PL) criticou, nesta terça (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) por ter manifestado preocupação com os chamados “intervalos bíblicos” nas escolas públicas estaduais. Segundo o parlamentar, a entidade sindical abordou o assunto durante uma reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que tratava do ensino religioso.
De acordo com o integrante do PL, entretanto, uma possível proibição ao “intervalo bíblico” iria de encontro ao direito dos cidadãos à liberdade religiosa. Isso porque, conforme explicou, “essa prática é o encontro voluntário de jovens para expressar sua fé, durante o recreio”. “É bem melhor que esses adolescentes estejam se reunindo para cultuar do que para consumir drogas”, argumentou.
Ao apartear Joel da Harpa, Dani Portela (PSOL) ponderou que “o Sintepe somente compartilhou denúncia recebida pela entidade, não tendo se posicionado no sentido de que sejam proibidas as práticas”.
O deputado Adalto Santos (PP), por sua vez, endossou as palavras de Joel da Harpa, mas disse crer “na prudência e na isenção do Ministério Público”. Para Abimael Santos (PL), a preocupação do sindicato representaria “preconceito religioso”.
Já o deputado e presidente estadual do PT, Doriel Barros, criticou o discurso do deputado do PL. “Lamento que ele tenha feito uma acusação ao sindicato dos professores que não tem sustentação e nem base legal. Ele usa a tribuna com o intuito de falar para um eleitorado e se promover em cima de um fato que não é aquele que ele destacou aqui”, disse o petista
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