PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

11 junho 2024

Senado prepara votação de reforma do ensino médio desafiando propostas governamentais

 

Por Agência O Globo

A Comissão de Educação do Senado deve votar nesta terça-feira o projeto de lei que regulamenta o Novo Ensino Médio. O texto é o primeiro item previsto para ser votado na reunião convocada pelo colegiado. A iniciativa tem passado por idas e vindas no Congresso, com dificuldade para o Ministério da Educação chegar a um acordo com os parlamentares.

O parecer que está em análise pelo Senado representa uma mudança em relação ao que foi aprovado pela Câmara no final de março. Na outra Casa houve uma queda de braço entre governo e os deputados sobre a carga horária das disciplinas, mas o ministro da Educação, Camilo Santana, e o deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do texto na Câmara, chegaram a um acordo.

Nesta segunda-feira, a senadora Professora Dorinha Seabra Resende (União-TO), relatora do projeto, apresentou um parecer em que reduz a carga horária das disciplinas tradicionais do ensino médio. Apesar de previsto para ser votado, ainda há possibilidade de que um senador peça vista e adie a votação do projeto.

De acordo com o relatório da senadora, a formação geral básica, que é a parte do currículo com as disciplinas obrigatórias a todos e reúne disciplinas como português e matemática, vai ser de 2,2 mil horas. Já os itinerários formativos, que são disciplinas de livre escolha do estudante, terão 800 horas.

Na Câmara, o texto aprovado definiu 2,4 mil horas e 600 horas, respectivamente. Esse foi um dos pontos mais defendidos pelo Ministério da Educação durante a tramitação do texto entre os deputados. É uma preocupação do governo que a carga horária para as disciplinas obrigatórias não fique muito reduzida.

A relatora no Senado também mudou o texto para incluir a obrigatoriedade do espanhol como componente curricular. Se aprovado pela comissão, o projeto ainda vai precisar passar pelo plenário do Senado. Se aprovada pelo plenário com as mudanças em relação ao texto dos deputados, a iniciativa ainda vai precisar ser votada novamente na Câmara.

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