Por Renata Bezerra de Melo
Da Coluna Folha Política
Da Coluna Folha Política
Era 5 de janeiro de 2013, quando Eduardo Campos esteve na Base Naval de Aratu (BA), a convite da presidente Dilma Rousseff. Desembarcou acompanhado de Jaques Wagner, um dos poucos petistas com os quais nutria laços mais estreitos. Passados, exatamente, dois anos e um mês, na última quinta, novamente no dia 5, foi o mesmo Jaques Wagner quem fez o contato, agora, entre o afilhado político de Eduardo, Paulo Câmara, e o ex-presidente Lula. Foi através do ministro da Defesa que a movimentação tomou corpo, a despeito de o senador Fernando Bezerra também vir envidando esforços para reaproximar o PSB do Governo Federal. Naquele janeiro de 2013, Eduardo, independente do afago recebido da presidente, listou, a ela, os problemas que o governo não conseguia administrar e lhe advertiu sobre os que estavam por vir. Deixou claro, ali, que o PSB não tinha motivos para abrir mão de um projeto presidencial próprio. De lá para cá, os cenários econômico e político só se agravaram.
A movimentação, nos bastidores, para que Lula e Paulo Câmara fossem à mesa começaram há cerca de 15 dias
Um drible em Pepe e Mercadante
Um detalhe: os ministros responsáveis pela articulação do governo Dilma Rousseff são Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais). A interlocução do ex-presidente Lula com Paulo Câmara, no entanto, deu-se via ministro da Defesa – um sinal a mais de que a articulação do Governo Federal não passa pelo melhor momento.
Um detalhe: os ministros responsáveis pela articulação do governo Dilma Rousseff são Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais). A interlocução do ex-presidente Lula com Paulo Câmara, no entanto, deu-se via ministro da Defesa – um sinal a mais de que a articulação do Governo Federal não passa pelo melhor momento.
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