PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

29 março 2021

ARMANDO - AUXÍLIO EMERGENCIAL E APOIO AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS



Em artigo publicado no sábado (27), no Jornal do Commercio, o ex-Senador Armando Monteiro Neto defendeu algumas medidas urgentes que devem ser tomadas para que se minimizem os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus. Abaixo, a íntegra:

As luzes que não podem se apagar

ARMANDO MONTEIRO NETO

A maior crise sanitária de nossa história é também um momento de graves consequências econômicas e sociais para o Brasil. A carta aberta assinada recentemente por mais de 1,5 mil economistas e empresários brasileiros dá a medida das dificuldades que atravessamos.

Em Pernambuco, pesquisa da FIEPE detecta o ambiente de incertezas enfrentado também por quem empreende: 37,3% das empresas dizem que ainda vão ter queda de faturamento este ano e 48,5% ficarão estagnadas, enquanto apenas 14,2% acreditam em recuperação no curto prazo.

Além de acelerar a vacinação, o momento exige rigorosas ações de controle e restrições de atividades consideradas não essenciais. Tais medidas, embora necessárias, afetam ainda mais a retomada dos pequenos negócios no País que, segundo o SEBRAE, tiveram em fevereiro queda de 40% no faturamento médio, com 19% das micro e pequenas empresas demitindo no período.

Para minorarmos esse cenário, devemos trabalhar em três frentes. Primeiro, o pagamento imediato do auxílio emergencial, que sequer deveria ter sido interrompido, por ser a única renda com a qual a imensa parcela mais pobre e vulnerável da população poderá contar. O auxílio-emergencial é também um benefício que alavanca a demanda e movimenta os pequenos negócios. É de se reconhecer, porém, que o montante de R$ 44 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional é insuficiente, dada a gravidade da pandemia e o ritmo lento de vacinação. Há de se encontrar espaço fiscal para sua ampliação.

Segundo, é necessária a reedição do programa de suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada, com a complementação de renda para trabalhadores formais. Assim, dá-se um fôlego para as micro e pequenas empresas, responsáveis por 52% dos empregos formais. Finalmente é preciso inaugurar uma nova fase do Pronampe. A extensão da carência e do prazo de pagamentos dos contratos no mínimo por 6 meses se faz necessária, além do aporte adicional de recursos no fundo garantidor que possibilitará empréstimos novos.
As empresas, e os empregos, também precisam sobreviver a este período crítico da crise sanitária, em especial os micro e pequenos negócios. Eles são como luzes na cidade, que não podem se apagar.

ARARIPINA - HOMEM É ASSASSINADO A BALA NO SÍTIO SANGRADOR



Um homicídio a bala foi registrado por volta das 17:00 de sexta-feira dia 26/03, no Sítio Sangrador, zona rural de Araripina. Segundo a polícia militar, a vítima do sexo masculino que não teve o nome divulgado, foi assassinada com vários disparos de arma de fogo.

No local ninguém soube informar sobre o autor ou autores do fato. A polícia militar isolou o local do crime até a chegada do Instituto de Criminalística da polícia civil, a qual realizou a perícia preliminar e removeu o corpo ao IML de Petrolina.

O caso foi registrado na DPC local e também será investigado pelo Departamento de Homicídios da 24ª DESEC de Araripina. Esse foi o 1º homicídio de março e do ano em Araripina, e o 2º de março na Região do Araripe. Com esse crime já são 11 pessoas assassinadas na Região do Araripe de janeiro até agora.

Por Fredson Paiva

Fonte – Polícia Militar de Pernambuco/ 9ª CIPM/ Araripina

Covid-19: Pernambuco bate recorde de imunizações em um único dia


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Pernambuco bateu um novo recorde positivo no combate a covid-19. Em pronunciamento, o governador Paulo Câmara (PSB) celebrou a imunização de 54 mil pessoas, número obtido na última sexta-feira (26). E essa marca pode ser superada, já que o estado recebeu mais de 177 mil novas doses neste final de semana.

“Isso tudo deixa claro que, com disponibilidade de vacinas, temos condições de imunizar nossa população com segurança e velocidade para interromper a aceleração da pandemia“, disse o governador. Nesta semana a imunização será ampliada a pessoas na faixa dos 60 anos.

O gestor também frisou que as pessoas do público alvo precisam se vacinar. “Auxiliem os idosos que tenham dificuldade em realizar o agendamento e, caso precise sair de casa, use máscara o tempo todo”, finalizou.

Confira o balanço das vacinas recebidas pelo Estado:


SINOVAC/BUTANTAN 

1º entrega (18/01): 270.960
3º entrega (25/01): 38.400
4º entrega (07/02): 118.200
6º entrega (24/02): 48.000
7º entrega (03/03): 102.000
8º entrega (09/03): 110.800
9º entrega (16/03): 198.600 (para primeira dose)
10º entrega (20/03): 172.000 (para primeira dose)
11° entrega (26/03): 133.200 (para primeira dose)
Total: 1.192.160

ASTRAZENECA/OXFORD/FIOCRUZ 

2º entrega (24/01): 84.000
5º entrega (24/02): 82.000
10º entrega (20/03): 36.000
11° entrega (26/03): 44.720
Total: 246.720 (para a primeira dose)

Total geral de doses recebidas em PE: 1.438.880

‘Não me arrependo de nada’, diz Sergio Moro sobre Lava Jato


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O ex-juiz Sergio Moro afirmou neste domingo (28) não ter arrependimentos por seu trabalho no âmbito da Lava Jato, apesar da decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou sua atuação parcial em caso do ex-presidente Lula.

“Não me arrependo de nada. Pelo contrário. Tenho muito orgulho do que foi feito na Operação Lava Jato”, afirmou.

O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro até admitiu a possibilidade de erros na Lava Jato, mas não propositais. “Pode ter tido algum erro aqui ou ali. Mas algum abuso, algo intencional? Nada.”

Ao participar de live promovida pelo grupo Parlatório, com a presença de empresários e políticos, Moro disse ser necessário desmistificar a narrativa de criminalização, de que haveria um conluio de um juiz malvado com procuradores ambiciosos com intuito de prejudicar políticos.

“Quando se fala em criminalização da política pela Lava-Jato, isso é uma grande bobagem. O que havia são pessoas que receberam ou que pagaram suborno”, afirmou.

Depois do que chamou de desabafo, Moro encerrou: “Dá para tocar [Edith] Piaf [cantora francesa] ao fundo. Non, je ne regrette Rien. Não me arrependo de nada. Foi um trabalho importante, reconhecido pela população brasileira”.

Essa é a primeira vez que Moro se manifesta presencialmente sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal pela parcialidade do ex-juiz na condução do caso do triplex de Guarujá (SP), que havia levado à condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na última quarta (24), o ex-juiz divulgou uma nota sobre a decisão do STF, ocorrida na véspera, e disse que tinha “absoluta tranquilidade” sobre as decisões.

Neste domingo, embora não tenho citado especificamente a decisão do STF sobre sua conduta, Moro chamou de “muito ruim” a decisão que retirou de Curitiba a competência para julgar Lula. “Sempre tratei o STF com o máximo respeito, mas a decisão de revisão da jurisprudência das execuções da primeira instância foi uma decisão errada, uma decisão infeliz.”

Ele se defendeu da acusação de parcialidade: “Quando se fala em abusos e excessos, temos que ir aos fatos”, disse.

O ex-juiz afirmou que 20% dos acusados pela Lava Jato foram absolvidos e perguntou. “Cadê o conluio?”

Ao falar do combate à corrupção no Brasil, Moro afirmou que, nos últimos anos, “houve retrocessos em relação a leis, jurisprudências e processos simbólicos”.

Segundo Moro, a Lava-Jato mostrou que não estamos fadados ao fracasso no combate à corrupção. Ele afirmou ainda que a luta contra corrupção é resultado de avanços, inclusive do próprio STF no julgamento do mensalão. Mas “tem sofrido agora esse retrocesso”.

“Temos que nos perguntar hoje onde estão os bons exemplos. O que foi feito em matéria de combate à corrupção como bons exemplos,
considerando os últimos acontecimentos? Que tipo de mensagem estamos passando para dentro e fora do país?”

A decisão da Segunda Turma do STF foi tomada por 3 votos a 2, após mudança de posicionamento da ministra Cármen Lúcia.

A turma julgou procedente o habeas corpus em que a defesa do petista pedia a declaração da suspeição de Moro e decidiu anular a ação do tríplex -ficam nulos todos os atos do ex-juiz.

Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski foram os outros dois ministros do colegiado a votar contra Moro. Os votos derrotados foram os de Kassio Nunes Marques e Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.

Embora os ministros tenham frisado em seus votos que a decisão vale para o caso tríplex, há um temor entre defensores da Lava Jato de que ela abra caminho para anulação de outros processos da força-tarefa. Advogados de outros investigados já se preparam para apresentar pedidos similares ao de Lula.

A transmissão contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, além de empresários. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) fizeram a abertura do encontro virtual. Ambos minimizaram a ameaça de retrocesso no combate à corrupção no Brasil.

Com cerca de 225 participantes do grupo, Moro admitiu que muitos consideraram errada sua decisão de deixar a toga para ocupar o Ministério da Justiça, mas disse ter visto no convite de Bolsonaro uma oportunidade de construir políticas públicas para combate à corrupção. “Quando vi que não tinha chance de acontecer dentro do governo que eu ocupava, saí”.

Governo espera injetar R$ 50 bi com antecipação do 13º do INSS


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Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) receberão o 13º salário de forma antecipada pelo segundo ano consecutivo.

A boa notícia foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro e confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após a aprovação do Orçamento 2021 pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (25).

Com a antecipação do abono salarial, o governo espera injetar R$ 50 bilhões na economia em mais uma tentativa de amenizar a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

A expectativa é de que a primeira parcela do 13º seja paga em abril.

Já sabe o que fazer com o dinheiro?

A prioridade, Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), é pagar dívidas.

Para ele, o 13º deve ser dividido em três partes:

• Pagar dívida (principalmente as com juros altos, como cheque especial e cartão de crédito);
• Quitar as despesas de começo de ano (IPTU, IPVA, matrícula e uniforme escolar, entre outros); e
• Fazer uma reserva.

A pedido do R7 Economize, a educadora financeira Teresa Tayra elaborou uma lista com dicas sobre como utilizar o dinheiro da primeira parcela do 13º salário.

Identifique seu momento financeiro

Saiba qual fase, estágio, momento financeiro você se encontra. Para uns, o 13º salário é uma salvação devido a um aperto financeiro. Para outros, pode ser a oportunidade de iniciar a reserva de emergência.

Por último, para algumas pessoas pode ser a alegria de aumentar o aporte para uma renda futura.

Defina as prioridades

Dívidas

Não quite suas dívidas sem ter feito a lição de casa sobre as causas das dívidas. Elas são aprendizados. Se ainda não aprendemos, elas voltarão.

Despesas de começo de ano

Quem tem carro, possivelmente já pagou o IPVA, que é cobrado nos meses de janeiro, fevereiro e março. Caso não tenha conseguido quitar o imposto, o abono salarial pode ajudar neste sentido.

O IPTU começou a ser pago em fevereiro. Quem não pode pagar à vista e parcelou, pode fazer uma reserva para garantir o pagamento mensal do imposto.

Sobrou para investir?

O primeiro passo para investir é saber seus objetivos.

“É fundamental saber para quando e para qual finalidade o dinheiro será usado. Dependendo dessas informações, é possível escolher produtos diferentes”, diz Teresa.

Além de conhecer seus objetivos, é muito importante identificar seu perfil financeiro, pois ele define muito sobre suas escolhas de investimento, orienta a educadora financeira.

Teresa também destaca quais os principais motivos que levam o consumidor ao endividamento. Veja se é o seu caso e prepare-se para mudar seu estilo de vida:

• Ter um padrão de vida acima do orçamento: quem sabe pequenos ajustes no seu padrão de vida te liberte de dívidas recorrentes?
• Não poupar: você tem comprado sem planejar e sem poupar antes? É hora de mudar essa situação.
• Descontrole no uso do crédito: você tem usado o cartão de crédito como extensão de salário? Pare agora e refaça o seu orçamento para começar a controlar.
• Falta de reserva de emergência: muitas pessoas se endividam pois desconhecem a importância de ter reserva de emergência. Comece guardando pouco e vá aumentando conforme a sua situação financeira for melhorando.
• Não agir preventivamente: Fazer a revisão do carro, exames preventivos e visitas periódicas ao dentista ajudam você a evitar gastos maiores no futuro.
• Fazer empréstimos para terceiros: são inúmeros os casos que as pessoas se endividam ao ajudar um parente ou amigo ou emprestar o cartão de crédito. Não seja bonzinho para se prejudicar no futuro.
• Investir de forma indevida: a reserva de emergência não deve ser aplicada na renda variável. É preciso buscar opções seguras de investimento para preservar o seu patrimônio emergencial.

Marcos Patriota viabiliza Retroescavadeira para realização de Obras e Serviços em Jupi


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Fruto da parceria entre o deputado Federal Gonzaga Patriota e o Prefeito Marcos Patriota, ambos do PSB, o município de Jupi recebeu nessa sexta-feira, dia 26, uma máquina Retroescavadeira. Avaliado em R$ 221.990,00, o Equipamento será utilizado nas obras e ações da Prefeitura, principalmente localidades rurais.

Além da nova retroescavadeira, a Prefeitura de Jupi planeja adquirir dois veículos tipo passeio e um micro-ônibus rodoviário, todos 0km, que atenderão as necessidades do município de Jupi, sobretudo no segmento da Saúde. De acordo com o processo licitatório, o Governo Marcos Patriota pretende investir até R$ 567.733,32 na aquisição dos veículos. O Pregão Eletrônico acontecerá no próximo dia 9 de abril.

ASSISTÊNCIA ÀS FAMÍLIAS CARENTES – E o Governo de Jupi investiu cerca de R$ 300 mil reais (R$ 288.000,00), na aquisição de cestas básicas para distribuição junto as famílias carentes. Os produtos serão fornecidos pela empresa Meneses e Mello Empacotadora LTDA – ME, que venceu o processo licitatório. A Prefeitura ainda não divulgou a logística da distribuição.   

Covid-19: Pernambuco está com menos de 50 leitos públicos de UTI disponíveis

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Em menos de um mês, Pernambuco se mobilizou para abrir mais de 500 leitos de terapia intensiva (UTI) voltados a pacientes com sintomas graves de covid-19. A marca foi alcançada neste domingo (28), com a ampliação da capacidade do Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Olinda, localizado na maternidade Brites de Albuquerque. No local, foram abertos mais 20 leitos de UTI. Com as novas vagas, a unidade passa a contar com 120 leitos, sendo 70 de UTI. “Estamos chegando a mais de 500 leitos de UTI abertos só em março. Isso significa que aumentamos o número de UTIs em 50% nos últimos 28 dias, salientou o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

Infelizmente a curva da Covid-19 sobe de forma  tão veloz, dia a pós dia, que a demanda de pacientes com casos graves da doença  cresce mais rápido do que a instalação de novas vagas no Estado. Atualmente dos 1.506 leitos de UTI regulados pelo Estado, 97% estão ocupados. Ou seja, menos de 50 vagas desse tipo estão livres para atender o crescente número de infectados. Já a enfermaria (1.167 vagas ao todo) está com taxa de ocupação de 87%, o que também representa uma zona de criticidade. Em relação à rede privada, 91% de suas 445 vagas de UTI têm pacientes com sintomas de covid-19 em assistência (ou seja, cerca de 40 estão livres), e outros 70% dos 306 leitos de enfermaria estão com pessoas em tratamento contra quadros respiratórios sugestivos ou confirmados da infecção.

Em todas as faixas etárias, com exceção do público a partir de 85 anos, o governo estadual observa um aumento nas internações em leitos de UTI. “Como não temos nenhum medicamento que trate a covid-19, a mortalidade dos pacientes internados com suporte intensivo é muito elevada. Isso reforça que só é possível interromper a aceleração da doença com a redução na circulação de pessoas e principalmente com o reforço no cuidado”, destacou Longo. Ele reforçou que a decisão de cada pessoa de ficar em casa vai fazer a diferença.

Gonzaga Patriota articula cadastramento de famílias para novos habitacionais no Recife

28 de março de 2021
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    O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), acompanhado do Gerente de Projetos da URB Recife, José Roberto Martins Ribeiro, se reuniu com o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Alfredo Santos, para tratar do processo de cadastramento das famílias que poderão ser contempladas nos Conjuntos Habitacionais Encanta Moça I e II e do Habitacional Vila Brasil em Recife. 

    Em relação aos Habitacionais Encanta Moça I e II, localizados na zona sul do Recife, o deputado solicitou que as 600 unidades habitacionais previstas, possam atender às 165 famílias impactadas diretamente pelas obras no local e as 435 unidades restantes atendam às famílias em situação de risco, localizadas às margens do Rio, em área contígua ao empreendimento. Quanto ao Habitacional Vila Brasil, o parlamentar solicitou que as 320 Unidades Habitacionais atendam às famílias localizadas em áreas de risco, a 100 metros do empreendimento. 

    “No final do ano passado, juntamente com José Roberto, conseguimos liberar 55 milhões de reais para obras da Beira Rio para ajudar na Revitalização desse Trecho do Rio Capibaribe. Precisamos agilizar esse processo acima dos Habitacionais Encanta Moça I e II e Vila Brasil, para levar dignidade para essas pessoas”, comentou Gonzaga Patriota. 

    24 março 2021

    Petrolina se destaca em índice de sustentabilidade

     

    Postado por Magno Martins às 21:00


    O Instituto Cidades Sustentáveis divulgou, hoje, um índice com a avaliação dos municípios brasileiros em políticas de desenvolvimento sustentável. No ranking, Petrolina obteve o melhor desempenho de Pernambuco e a 9ª colocação no Nordeste. A avaliação levantou dados de 770 municípios do Brasil e segue critérios da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Para elaborar o índice, o Instituto avaliou 80 indicadores e 17 metas de desenvolvimento sustentável. Entre elas estão energia limpa, consumo sustentável, educação, saúde e justiça social. O conjunto de compromissos faz parte da Agenda 2030, um pacto assinado por países-membros das Nações Unidas para enfrentamento dos principais problemas globais.

    Petrolina recentemente aderiu ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia. A cidade tem se destacado em projetos sustentáveis como a criação de uma usina de energia solar, do maior viveiro de mudas do Sertão, além do programa Orla Nossa, que preserva o Rio São Francisco. "Petrolina é uma cidade de importância estratégica e que prosperou graças a suas riquezas naturais. Em nosso programa de governo deixamos claro nosso compromisso com o meio ambiente e os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Ficamos felizes com esse desempenho, mas ainda há muito para se fazer. E sempre é importante lembrar que esse compromisso precisa ser coletivo, da sociedade e de todos os municípios para garantirmos um futuro melhor", ressalta o prefeito Miguel Coelho.

    A derrota não anunciada: a biografia de João Paulo



    Na sequência da reedição em versão digital do livro A derrota não anunciada, de autoria deste escriba, recheado de bastidores da eleição de 2000 no Recife, uma biografia inédita e única do ex-prefeito do Recife, João Paulo, eleito pelo PT, hoje militando no PCdoB. Confira abaixo! 

    O “peão” que virou prefeito

    A vida de João Paulo Lima e Silva é, desde o seu dia de nascimento, em 31 de outubro de 1952, na revolucionária Olinda, um retrato das fortunas e misérias de um País onde, de cada quatro dos seus habitantes, três estão na linha de pobreza.

    Por meio da figura do primeiro operário a ser eleito prefeito do Recife, na histórica e surpreendente eleição de 2000, é possível compreender como alguns indivíduos são capazes de mudar radicalmente suas vidas, nas quais trabalho e sofrimento são os binômios centrais.

    Numa trajetória política despertada quando atuava na Juventude Operária Católica, centrada na Teologia da Libertação, deixou de ser, como o presidente Lula, um “peão” pouco instruído, tratado com desdém pela sociedade, para ocupar um espaço de grande notoriedade.

    Ninguém como ele, aliás, é tão parecido com o presidente da República. Pernambucanos de origem humilde, começaram como metalúrgicos – Lula, torneiro mecânico e ele, serralheiro – presidiram um Sindicato de uma mesma categoria – o de Metalúrgicos (Lula, em São Bernardo, João Paulo, em Pernambuco) e foram forjados na luta sindical, em porta de fábricas, defendendo os trabalhadores, enfrentando o patronato e a burguesia.

    Filho de um cobrador de ônibus, Manoel Messias Luna e Silva, e de uma dona-de-casa, Maria de Lourdes Lima e Silva, João Paulo teve uma infância pobre. Desempregado, sem dinheiro para pagar sequer o aluguel, o pai foi obrigado a morar na casa de um irmão, na Vila Naval, entre Recife e Olinda.

    O drama do desemprego, pouco tempo depois, levou o pai a se transferir com toda a família – eram quatro filhos – dois homens e duas mulheres – para Maceió, onde, por nove meses trabalhou na padaria de um irmão. Como o movimento era fraco e o dinheiro escasso, arrumou as malas e refez o caminho de volta.


    “Quando voltou, meu pai passou a fazer bicos. Passava jogo de bicho, de vez em quando fazia uma rifa, até conseguir o emprego de cobrador na CTU, EM 1967”, diz João Paulo, que destaca uma grande virtude no seu pai: a de um homem que, apesar de semi-analfabeto, tinha a consciência de que os filhos teriam que estudar.

    "Ele, apesar das dificuldades, não nos deixava trabalhar, porque queria dedicação exclusiva de nossa parte aos estudos, tanto que só trabalhei quando já tinha 19 anos, após a conclusão do curso técnico”, recorda. João Paulo estudou no Colégio Silva Jardim e na Escola Técnica Professor Agamenon Magalhães – Etepam – onde tirou o diploma de serralheiro.

    Mais tarde, já um político bem conhecido, ainda tendo como referência os ensinamentos do pai, fez o vestibular para tentar uma vaga em Economia, na Faculdade de Boa Viagem. Aprovado, cursou um ano, mas devido à campanha para prefeito, trancou a matrícula, com a esperança de reabrir ao final da maratona política. Eleito prefeito, os planos, porém, não vingaram, diante dos encargos da função, bem maiores do que imaginava.

    Da mãe, Maria de Lourdes, já falecida, como o pai, João Paulo guarda a imagem de uma heroína. “Quando papai estava desempregado, o que era uma rotina em sua vida, minha mãe lavou roupa para fora e, nos momentos mais difíceis, vendeu uma geladeira, para não deixar os filhos morrerem de fome”, desabafa.

    Num País violento como o Brasil, a família Lima e Silva foi atingida por tragédias que nunca saem da memória do prefeito, como a do avô, pai da sua mãe, assassinado em circunstâncias misteriosas em terras do município de Ipojuca. Mais tarde, assistiu de perto a uma outra fatalidade: a morte de um irmão menor, Manuel Filho, de apenas 7 anos, atropelado no trânsito, em Jaboatão.

    Os pais desapareceram em meados da década de 90. Seu Manuel, fumante inveterado, morreu primeiro, em conseqüência de complicações decorrentes do vício, enquanto dona Lourdes, hipertensa e diabética – de problemas coronários.

    As primeiras lembranças da adolescência também formam um conjunto de histórias repletas de sacrifícios. Até, claro, um dia João Paulo despertar para o movimento embrionário da Juventude Operária Católica. A figura emblemática era o padre Romano, de origem suíça, que chegou em Pernambuco no início dos anos 60 para difundir e massificar a Teologia da Libertação.

    Na UR-6, no Ibura, onde morava, João Paulo se integrou a um grupo da Ação Católica, do qual fazia parte também Luzia Jeanne, com quem selou uma grande amizade, namorou e acabou casando. A família de Jeanne também era pobre. O pai, Severino Pereira, já falecido, trabalhava na agricultura e mal sabia escrever o nome. Maria, a mãe, é doméstica e mora em João Pessoa.

    “A Juventude Católica acendeu uma luz dentro de mim, porque até 1971, quando conheci o padre Romano, eu era completamente alienado”, admite o prefeito. O tempo se encarregou de selar uma forte amizade com o líder religioso, a ponto dele se transformar na grande referência para os embates da nova vida que João Paulo começava no meio sindical, de conscientização política, de combate às injustiças e às desigualdades sociais. 

    A teologia da libertação foi um paradigma na vida do ex-metalúrgico.

    E o padre Romano, o seu grande guru, segundo Jorge César, ex-metalúrgico e dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos. Atual secretário-adjunto do Orçamento Participativo, na Prefeitura do Recife, Jorge era uma espécie de braço direito de João Paulo no movimento sindical e na Juventude Católica. Jorge lembra que o missionário suíço era um refinado intelectual, defensor dos pobres e humildes, do tipo que acompanhava João Paulo na peregrinação em portas de fábricas. “Seu poder de sedução impressionava. Quando ele pegava o microfone em assembléias, era um silêncio total. Todo grande líder tem uma capacidade enorme de sedução”, lembra o sindicalista.

    Outra figura, também lendária, nesse período, foi Lorena Araújo, uma leiga no Movimento Trabalhador Cristão, o MTC, sucedâneo da Ação Católica Operária. “João Paulo é, hoje, o que sempre foi. Sério, engajado nas lutas sociais. É o filho que não tive”, afirma dona Lorena. Ela recorda que, durante o processo de expulsão do padre Romano, João Paulo, já na condição de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, fez uma grande mobilização das massas em favor da sua permanência no Brasil.

    O movimento acabou num grande ato, no final da década de 70, reunindo mais de dois mil trabalhadores, no colégio Marista. Numa defesa brilhante do advogado Eduardo Pandolfi, que o Diário de Pernambuco publicou na íntegra, o padre escapou do processo.

    Militante aplicado da Ação Católica, João Paulo foi premiado, em 1978, pelo Centro de Estudos da América Latina, com um curso de capacitação política e sindical no Exterior. Seus estudos começaram pela França e se estenderam a mais outros quatro países – Itália, Bélgica, Espanha e Portugal. Em Madri, passou 30 dias numa comunidade de base que se destacava na luta popular. “Foi uma experiência inesquecível. Eu me embriagava com as aulas de história do professor Roberto Lares”, lembra.

    Na volta ao Brasil, João Paulo se engajou de vez no movimento sindical, se filiou ao PCR – Partido Comunista Revolucionário – e leu, pela primeira vez, o Manifesto Comunista. Começou, em seguida, a montar comissões sindicais clandestinas, ao lado de companheiros que depois se juntaram a ele na chapa de oposição que arrebatou dos pelegos o Sindicato dos Metalúrgicos, elegendo-se presidente.

    A experiência inesquecível que João Paulo teve no Exterior mudou radicalmente o curso de sua vida e os seus conceitos. “Ele mergulhou de vez nos movimentos sociais”, revela Angelina Pereira, irmã de Luzia Jeanne, que, na época, como dirigente internacional da Juventude Operária Católica, deu uma forcinha para o dedicado e disciplinado militante ser selecionado para o curso na Europa.

    “Aprendi muito, principalmente a montar estratégias de organização de greves, de mobilização”, recorda João Paulo. Com a filosofia de que classe subalterna não anda em companhia de classe dominante, não freqüenta os mesmos lugares e não fala a mesma língua, o jovem sindicalista passou, então, a ensinar ao operário a exigir os seus direitos.

    Mas, não era daquele tipo que, se não atendido em seus direitos, estimulava o trabalhador a fazer greve. “João Paulo se revelou um notável negociador como presidente do Sindicado dos Metalúrgicos”, constata Jorge César, que foi o tesoureiro auxiliar na sua gestão. “João era do tipo que negociava muito, mas, na hora de endurecer, ninguém era mais firme do que ele”, acrescenta.

    E foi com essa liderança, um estilo muito parecido com Luís Inácio Lula da Silva, quando presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, que João Paulo liderou inesquecíveis greves, à frente de uma das maiores entidades sindicais do Estado. No ápice do milagre econômico brasileiro, entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80, o Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco chegou a ter 10 mil filiados, num universo de 40 mil operários.

    O movimento sindical vitorioso que florescia no Estado foi batizado de “Operação Zé Ferrugem”. O boneco, que simbolizava a luta, era um operário bem magro, de capacete e bigode, que lembrava muito a figura de João Paulo. “João adorava andar de capacete. Era magro que nem um faquir”, observa Jorge César.

    Dentro do movimento sindical, João Paulo ganhou um nome de guerra. Era o Janjão. “Nenhum “peão” se dirigia a ele tratando-o de João Paulo”, revela Siqueira, outro integrante da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos na época em que era comandado pelo hoje prefeito do Recife.

    Não era fácil a rotina do sindicalista: João Paulo acordava às quatro da manhã, pegava o “Papa Greve” ou “Besouro Verde”, como era conhecido o seu fusquinha, ano 67, e saía recolhendo os companheiros para percorrer as portas de fábricas no Recife, Cabo, Prazeres, Curado, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu e Itapissuma.

    Firme na defesa dos trabalhadores, começou a ser perseguido pelos patrões, que confundiam as assembléias com agitação política. De tanto comandar greves e manifestações por melhores salários e condições de vida, a repressão batia à sua porta em forma de processos judiciais.

    "João respondeu a muitos processos, mas nunca foi condenado em nenhuma instância”, confirma o advogado Bruno Ariosto, que começou a assessorá-lo quando ele se elegeu vereador e, hoje, comanda na Prefeitura do Recife, a Secretaria de Assuntos Jurídicos. Bruno convive há muito tempo com João Paulo e admira bastante a sua capacidade de trabalho. “Ele não dorme. Tem costume de ligar já tarde da noite para se inteirar de providências que pediu ao longo do dia”, diz.

    Com o tempo praticamente tomado pelas lutas sociais, João Paulo  quase não tinha lazer. “Às vezes, ele batia uma peladinha com a gente, mas sempre foi de trabalhar muito. Também nunca bebeu nem foi chegado aos embalos da Jovem Guarda”, confessa Jorge César, o quase irmão do prefeito.

    Na adolescência, entretanto, João Paulo adquiriu um vício: o fumo. Era daqueles que devoravam um maço de cigarro por dia. Mas, depois de assistir a um documentário aterrorizante sobre os malefícios provocados pela droga, que o chocou, criou coragem, largou e nunca mais tocou num cigarro.

    Sem espaço na sua agenda para o lazer, João Paulo conheceu, já como deputado, o segredo da meditação transcendental. Para relaxar, também faz natação e hidroginástica. “Descobri que a meditação é um caminho que pode dar ao homem o contato direto com as forças invisíveis que governam a natureza”, confessa.

    Também velho companheiro de João Paulo, o hoje secretário de Cultura da PCR, João Peixe, cassado pela Revolução, criou tamanha identidade com o líder operário que, no seu ingresso definitivo na política, acabou, como designer, criando a sua marca de campanha. “Procuramos identificá-lo como um produto dos movimentos sociais, um político de massas”, diz.

    No enfrentamento aos patrões, João Paulo agiu com bravura. Destemido, chegou a apanhar da polícia e ser preso. Em 1998, já eleito o primeiro vereador do PT no Recife, quando participava de um ato durante a decretação de uma greve geral dos trabalhadores, foi agredido por PMs, jogado num camburão e recolhido a uma delegacia, onde, mais tarde, foi liberado, graças à interferência do então presidente da Câmara, Miguel Batista.

    Dois anos depois, João Paulo era vítima de outra brutalidade num conflito com 200 policiais armados, que, enfurecidos, agiam atirando bombas de gás lacrimogêneo e dando tiros de bala de borracha em direção aos políticos e sindicalistas que se solidarizavam com moradores numa área em litígio, no Sítio Grande. Ali, foi espancado por policiais.

    Quebrou três costelas, perfurou um dos pulmões e, por pouco, não perdeu a vida. Socorrido às pressas, para o Hospital da Restauração, recebeu os primeiros socorros do médico Gilberto Abreu, que, mais tarde, revelaria, ao próprio paciente, que se o atendimento tivesse demorado um pouco mais, ele, certamente, teria sofrido complicações seríssimas, em conseqüência de um dos pulmões que havia sido perfurado na pancadaria.

    “Lembro muito bem das palavras do médico. Eu corri risco de vida”, revela João Paulo. Na tentativa de reparar a ação da PM, o então governador Joaquim Francisco visitou o deputado ainda no hospital.

    Os movimentos sociais levaram João Paulo a participar ativamente da fundação do PT no Estado e a ser escolhido, cinco anos depois, nos anos de chumbo da década de 80, o primeiro presidente da CUT – a Central Única dos Trabalhadores. Ali, começava sua ascensão política de fato, depois da experiência de dirigente dos Metalúrgicos e da Associação dos Moradores da UR-6, no Ibura, onde morava numa desconfortável casa de Cohab, de apenas dois cômodos, que havia adquirido pelo sistema financeiro de habitação.

    No primeiro dia que pisou na Assembléia Legislativa, como deputado mais votado nas eleições de 1990, passou por um grande constrangimento. Acostumado a receber políticos vestidos impecavelmente, o ascensorista barrou a entrada do novo parlamentar no elevador privativo. “O do povo é aquele outro”, bradou, apontando para uma fila onde populares aguardavam a chegada do elevador público.

    O fato entrou para o folclore político, mas João Paulo, investido do primeiro mandato popular, continuou levando uma vida singela, na mesma vila operária da UR-6, onde, adolescente, fincou raízes, conheceu sua mulher e constituiu família, Tem três filhos: Hélder, João Paulo Filho e Pedro.

    A popularidade, o carisma e a simpatia foram traços marcantes para a conquista do seu primeiro mandato, em 1988. Naquele ano, foi eleito vereador do Recife com 2.723 votos. Dois anos depois teve 11 mil votos e se elegeu deputado estadual. Mas, em 1992, sofreu a segunda derrota na política, ao tentar a Prefeitura de Jaboatão. A primeira havia sido em 1986, quando teve uma boa votação, mas não se elegeu deputado por causa do voto de legenda (o PT não atingiu o coeficiente eleitoral).

    O insucesso, entretanto, não atrapalhou sua carreira. Em 1994 saiu das urnas como o deputado estadual mais votado da história de Pernambuco. A votação beirou 50 mil votos. Em 1996 foi candidato, pela primeira vez, a prefeito do Recife, mas não chegou ao segundo turno, ficando em terceiro lugar, abaixo de João Braga (PSDB).

    Ganhou projeção e notabilidade, o que permitiu garantir sua reeleição como, mais uma vez, o mais votado do Estado, dois anos depois. Ultrapassou a marca dos 50 mil votos. Chegar um dia a prefeito do Recife era seu grande sonho. Mas isso não podia ser uma obra desvinculada das suas origens. No parlamento, desde a época de vereador, João Paulo nunca se divorciou dos operários.

    "Nós nos diferenciávamos. Enquanto eu fazia mais política partidária, ele preferia os movimentos sociais”, atesta Humberto Costa, que foi seu companheiro petista na Câmara e na Assembléia. Também colega de parlamento, tanto na Câmara quanto na Assembléia, o hoje secretário de Defesa Social, João Braga, lembra que João Paulo não se desvinculava um só instante das classes trabalhadoras.

    “Ele já chegava na Câmara acompanhado de sindicalistas. Foi um parlamentar assíduo, daqueles de não faltar sequer a reunião de comissão em que era suplente”, diz. Na Câmara, João Paulo conquistou, ainda, a simpatia e o respeito dos adversários.

    Magro, ganhou o apelido de “Macarrão”. Na eleição de 88, ano em que o jogo democrático ainda era incipiente, nomes notáveis tentaram um mandato, que iria proporcionar também a oportunidade de discutir e elaborar a nova Lei Orgânica do Município, uma espécie de Constituinte Municipal.

    No exercício do mandato, lá estavam Gustavo Krause, que havia sido prefeito do Recife e vice-governador; o deputado Carlos Eduardo Cadoca, adversário do prefeito nas eleições que se aproximavam; João Braga, secretário da Defesa Social; o deputado federal Romildo Calheiros; André de Paula, deputado federal e presidente estadual do PFL; Geralda Farias, presidente da Cruzada de Ação Social; o ex-deputado comunista Byron Sarinho e Miguel Batista, que fez carreira ao lado de Miguel Arraes.

    “João Paulo tem muitas semelhanças com Lula. É um político que veio de baixo, um vitorioso”, observa o ex-senador Carlos Wilson, hoje presidente da Infraero. “A capacidade de diálogo e a paciência são as virtudes que mais admiro nele”, revela o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira. Outra marca do prefeito é a fidelidade aos amigos e aliados. O núcleo forte do seu Governo é formado por Dilson Peixoto, Lygia Falcão, João da Costa, Sheila Oliveira, Múcio Magalhães e Bruno Ariosto. Com exceção de Dilson e Sheila, os demais acompanham João Paulo desde o início da sua trajetória política, há 18 anos.

    Ao enfrentar o desafio de governar, o prefeito João Paulo encarou as dificuldades inerentes à gestão de uma metrópole do porte do Recife, com todos os graves problemas decorrentes do mundo urbano contemporâneo. As avaliações da sua administração, feitas pelos mais variados institutos de pesquisas, não têm sido, até o momento, muito favoráveis. Todavia, como político obstinado, que acredita em tudo que faz, seu grande desafio é superar as dificuldades e tentar emplacar um novo mandato nas eleições deste ano.

    Prefeito de Buíque toma vacina e convoca idosos

    Postado por Magno Martins às 09:30

    O prefeito de Buíque, Arquimedes Valença (MDB), de 73 anos, recebeu, ontem, a primeira dose da vacina CoronaVac/Butantan contra a Covid-19. Em sua rede social ele fez questão de destacar que sua imunização acontecia dentro da programação prevista pelo Plano Nacional de Imunização que esta semana começou a vacinar as pessoas de 70 anos a mais no município e realiza, hoje, o dia D de vacinação.

    “Hoje (ontem), seguindo o Plano Nacional de Vacinação que já está imunizando as pessoas a partir dos 70 anos, finalmente tomei a primeira dose da vacina CoronaVac/Butantan contra a Covid-19. Um gesto simples, mas que salva vidas e faz renascer em cada um de nós a esperança de dias melhores, aonde possamos nos encontrar a abraçar para saudar a vida”, afirmou o prefeito.

    Ele também aproveitou para convocar as pessoas de 70 anos ou mais a se vacinarem, procurando um agente de saúde da área aonde mora para agendar e imunizar-se na UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa. 

    Em sua rede social, o prefeito também aproveitou para agradecer o empenho dos que fazem a Saúde do município que, até hoje, já vacinou 2.940 pessoas entre trabalhadores de saúde, idosos e indígenas com a primeira dose e outras 1.422 pessoas que já receberam a segunda dose da vacina.

    “Agradeço a toda equipe da secretaria de Saúde, todos os profissionais, trabalhadores e trabalhadoras que não medem esforços para cuidar de nossa gente. Com a graça de Deus, vamos imunizar todo nosso povo e fazer Buíque seguir em frente. Viva a vida! Vacina Sim!”, finalizou o prefeito Arquimedes Valença.

    Hoje, a Secretaria de Saúde de Buíque inova e realiza o Dia D de vacinação contra a Covid-19 com o objetivo de imunizar 100% do público de idosos dos 70 anos a mais. Todas as unidades de saúde vão estar funcionando das 08h às 17h em sistema Drive Thru. No último lote de vacinas, Buíque recebeu quase 1.000 doses que estão sendo aplicadas desde a segunda-feira (22).


    A necessidade dos partidos elegerem deputados federais


    Os partidos políticos são entidades de direito privado, mas mantidos prioritariamente com recursos públicos, sendo o principal o fundo partidário, que serve para a manutenção do dia a dia da agremiação. E, isto, traz uma enorme autonomia para o partido poder ter liberdade para concretizar suas decisões e diretrizes afirmativas. 

    Este fundo não é algo novo, ele foi criado há 56 anos como uma das formas de financiamento dos partidos políticos brasileiros. Entretanto, ganhou mais importância há alguns anos quando, através de alteração legislativa, passou a receber um maior fluxo de recursos financeiros. 

    O valor recebido por cada um deve ser aplicado conforme rege a Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95) e estar, posteriormente, devidamente prestado contas à Justiça Eleitoral. Não se pode gastar ao bel prazer do dirigente partidário, sob pena de reprovação das contas e devolução do dinheiro gasto de forma errada ao erário. 

    Entre as finalidades do Fundo, estão: manutenção de sedes e serviços do partido; propaganda doutrinária e política; alistamento e campanhas eleitorais; criação e manutenção de institutos de pesquisa e educação política; criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres; pagamento a organismos partidários internacionais que se destinem ao apoio à pesquisa, aos quais o partido político seja regularmente filiado; despesas com alimentação; e contratação de serviços de consultoria contábil e advocatícia.

    O Fundo Partidário é depositado mensalmente na conta de cada legenda, que tem direito a receber, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pois é, não são todos os partidos que têm direito a receber e muito menos a divisão é feita de forma igualitária, há critérios a serem observados. O principal e que define quais partidos irão receber recursos e o montante é sua representatividade no Congresso, em especial na Câmara Federal. 

    Atualmente, existem 33 siglas registradas no Tribunal. Porém, apenas 23 estão aptas a receber os recursos do Fundo. São elas: Avante, DEM, MDB, Novo, Patri, PCdoB, PDT, Pode, PP, PPS, PR, PRB, Pros, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PT, PTB, PV e Solidariedade.

    *Advogada especialista em Direito Eleitoral e em Direito Público. Pós- graduanda em LLM de Direito Municipal. Membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB Nacional. Ex-Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PE. Ex-Presidente da Comissão de Direito Municipal da OAB/PE. Ex-Presidente do IDEPPE - Instituto de Direito Eleitoral e Público de Pernambuco. Membro fundadora da ABRADEP - Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.

    SANTA FILOMENA - OPERAÇÃO POLICIAL NO ASSENTAMENTO JOSIAS EUPIDIO CAPTURA HOMEM ACUSADO DE HOMICÍDIO EM JUAZEIRO-BA

     


    Na tarde de ontem, terça-feira 23/03, por volta das 16:30, foi desencadeada uma operação policial no Assentamento Josias Eupidio, na zona rural de Santa Filomena, para capturar um foragido da justiça.

    A operação envolveu Policiais Militares da ROCAM, Patrulha Rural, NIS 4 e Equipe Malhas da Lei da 24ª DESEC, os quais deram cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva, pela prática do Art.121 (Homicídio) expedido pela Vara de Execuções Penais de Juazeiro-BA, processo no. 0006496.63.2012.8.05.0146.01.0001-01.

    Segundo a polícia o Mandado de Prisão foi em desfavor da pessoa de iniciais R. J. D. S. Após apresentação a autoridade policial, e formalizações de praxe, o mesmo foi recolhido no Presídio de Salgueiro, onde ficará à disposição da Justiça. O delegado Responsável pela ocorrência foi Dr. Cledeni Moraes, Titular da 201ª Circunscrição Policial em Ouricuri, sob a coordenação da Dra. Katyanna Alencar Muniz Leite, Delegada de Polícia Gestora da 24ª DESEC.

    Deputada Roberta Arraes e deputado Eduardo da Fonte solicitam ao Governo Federal, pagamento imediato do Garantia-Safra


    A deputada estadual Roberta Arraes juntamente com o deputado federal, Eduardo da Fonte, solicitaram ao Governo Federal, o pagamento imediato do Garantia Safra 2019/2020, aos agricultores de Pernambuco. 

    O pedido surgiu também com o apoio dos secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins e da Agricultura Familiar, Humberto Arraes, que estão sempre trabalhando com a atenção voltada aos agricultores familiares. 


    O deputado Eduardo da Fonte já encaminhou um ofício ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, para que ele determine ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), este pagamento, que beneficiará mais de 53 mil produtores rurais no Estado e cerca de 363 mil em todo o Nordeste.


    O Garantia Safra é uma ação que tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares dos municípios, que perdem suas safras por causa da estiagem, excesso hídrico, além da pandemia agora, que provocou a decretação de calamidade pública em todo o país.


    Para a deputada Roberta Arraes, a ação é de extrema importância. 

    “Sabemos o quanto é importante este auxílio do Garantia Safra para o agricultor familiar, que além dos fenômenos da estiagem ou excesso hídrico, estão tentando sobreviver com a pandemia da COVID-19. Diante disso, solicitamos para que esse pagamento chegue e ajude na sobrevivência de famílias que vivem da agricultura”, afirmou a parlamentar. 


    Com o pagamento do GS de 2019/2020, em Pernambuco, serão injetados mais de 45 milhões, e no Nordeste, mais de 308 milhões de reais.

    Os parlamentares e secretários agora irão aguardar um retorno do encaminhamento de solicitação para o presidente.

    23 março 2021

    Carta de economistas soa como aceno a Guedes e crítica a Bolsonaro, avalia equipe econômica

     Na carta, o grupo afirma que a saída definitiva da crise é a vacinação em massa da população e ressalta que o país está atrasado no plano de imunização


    carta assinada por mais de 1.500 economistas, banqueiros e empresários com pedido de medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus foi lida por membros do Ministério da Economia como um aceno à pasta e uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Interlocutores do ministro Paulo Guedes (Economia) afirmam que o documento é ponderado, tem bom senso e reforça posições que a equipe econômica vem defendendo ou tentando adotar. Ao mesmo tempo, a avaliação é que o texto endereça críticas ao Palácio do Planalto ao falar em negacionismo.

    Na carta, o grupo afirma que a saída definitiva da crise é a vacinação em massa da população e ressalta que o país está atrasado no plano de imunização, com apenas 5% dos brasileiros tendo recebido a primeira dose.

    Na última semana, em declaração que vai na mesma linha, Guedes pediu velocidade à vacinação e indicou não estar satisfeito com o ritmo do programa de imunização brasileiro. "Cinco por cento da população já foi vacinada, é muito pouco ainda, temos que melhorar muito, trabalhar muito", disse o ministro na ocasião.

    Em discursos, Guedes vem repetindo que a vacinação em massa é o caminho para a retomada da Economia. A pasta também produziu estudos na mesma direção.

    Nota técnica divulgada na última semana pela Secretaria de Política Econômica da pasta avalia que somente o programa de imunização será capaz de resolver definitivamente a crise econômica.

    "As próprias fontes da crise têm em sua origem a própria doença, de forma que só serão sanadas de forma definitiva com a vacinação em massa da população, em especial a dos mais vulneráveis à doença", afirma o texto da secretaria.

    Bolsonaro, por outro lado, colocou em dúvida a eficácia das vacinas em diversas ocasiões. O presidente também fazia defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento de pacientes com Covid-19.

    Sob sua gestão, o governo demorou a fechar acordos de compra de vacinas e chegou a rejeitar propostas de farmacêuticas para a entrega de imunizantes em 2020.

    Recentemente, diante de forte pressão política e perda de popularidade, o presidente mudou a estratégia e o governo passou a apresentar a vacinação como plano prioritário.

    A carta do grupo de economistas afirma que "apesar do negacionismo de alguns poucos" praticamente todos os líderes políticos do mundo tomaram frente no combate à pandemia. O documento ressalta que as lideranças fazem a diferença para o bem e para o mal.

    "O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre", afirma o texto.

    Em outro ponto da carta, os economistas defendem o aprimoramento do sistema de proteção social do governo, citando como exemplo uma proposta de programa de renda mínima que seria fruto da fusão do Bolsa Família com programas existentes hoje.

    O molde da proposta é defendido e elaborado de maneira similar pelo Ministério da Economia. O plano da pasta, no entanto, foi barrado por Bolsonaro.

    No ano passado, o presidente interditou a discussão ao ser informado que um dos pontos da proposta previa a extinção do abono salarial, espécie de 14º salário pago a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. Na ocasião, ele argumentou que não vai tirar recursos de pobres para dar a paupérrimos.

    Oficialmente, o Ministério da Economia informou que não vai se manifestar sobre a carta.

    O documento é a primeira manifestação de peso de representantes da área econômica no atual pico de contágios e mortes. Nos últimos meses, alguns economistas e acadêmicos começaram a fazer críticas pontuais sobre o combate à Covid-19, mas a maioria não havia se posicionado publicamente até então.

    Entre os economistas, estão Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, Laura Carvalho, professora da Faculdade de Economia da USP, Felipe Salto, diretor-executivo da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado, e Elena Landau, economista, advogada e presidente do Conselho Acadêmico do Livres.

    A carta tem a chancela de Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, co-presidentes do conselho de administração do Itaú Unibanco. Também é assinada por Pedro Parente, presidente do conselho de administração da BRF, Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset.

    Ainda prestam apoio à mensagem ex-presidentes do Banco Central, como Armínio Fraga, Affonso Celso Pastore, Gustavo Loyola, bem como ex-ministros da Fazenda, como Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira e Rubens Ricupero.