PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

11 janeiro 2019

Janot fustiga Sergio Moro

“O que eu faria se tivesse sido convidado para eventualmente ser ministro da Justiça e eventualmente para ser ministro do STF? Para que não haja contaminação dessa que é a maior investigação da história brasileira (…), eu nem titubearia em cogitar. A minha resposta seria imediata: não e não”. A frase é de Rodrigo Janot.
O ex-procurador-geral é uma das autoridades entrevistadas pelo jornalista Kennedy Alencar no documentário “What Happened to Brazil”¦”, da BBC World News, que lança nova luz sobre os fatos mais notáveis da política desde o levante de 2013 até a eleição de 2018.
Janot deu a declaração a Alencar no fim do ano passado, antes de Sergio Moro decidir ser o ministro da Justiça de Bolsonaro. O documentário, que ouve também ministros do Supremo e ex-presidentes, será exibido em três episódios e estreia neste sábado (12), à 0h30.  (Painel – FSP)

Idas e vindas de Bolsonaro confunde a oposição

As idas e vindas do governo Jair Bolsonaro confundiram a atuação da oposição. O PSOL jogou fora dois requerimentos em que questionava a paralisação da reforma agrária e as mudanças no edital de livros didáticos. Contra o desperdício, a sigla decidiu que vai esperar 48 horas para reagir a anúncios.
A Apex informa que não desligou nenhum servidor de carreira de seus quadros. Só comissionados.
Salário Mínimo - No dia 1º de janeiro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, garantiu que as primeiras medidas de Bolsonaro só viriam no dia seguinte. Horas depois, o presidente assinou o decreto que reajustava o salário mínimo de R$ 954 para R$ 998. (FSP – Painel)

Ida de Gleisi à posse de Maduro dividiu o PT

A ida da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, à posse do ditador Nicolás Maduro dividiu o partido.
Uma ala de dirigentes e militantes avaliou a viagem como desnecessária e pregou que o gesto se limitasse a uma carta ou nota de congratulação ao venezuelano.
Uma minoria, porém, defendeu o deslocamento. Disse que o PT não poderia se afastar de parceiros estratégicos e que, especialmente no início da gestão de Jair Bolsonaro, a ida à Venezuela teria função política
 O desgaste, avaliou, já estaria precificado.

Vice é preso suspeito de encomendar morte do prefeito

Atentado contra prefeito de Novo Acordo - TO
G1
O vice-prefeito de Novo Acordo, Leto Moura Leitão Filho (PRB), foi preso em flagrante nesta quinta-feira (10) como suspeito de encomendar o atentado contra o prefeito, Elson Lino de Aguiar (MDB). A informação é da Polícia Civil do Tocantins, que interrougou Moura na Delegacia de Investigações Criminais de Palmas durante a tarde.
O atentando contra o prefeito, conhecido na cidade como Dotozim, foi nesta quarta-feira (9). Ele levou três tiros, inclusive um na cabeça, mas está fora de perigo. O político está internado no Hospital Geral de Palmas. A família informou que ele está consciente e estável.
Além dele, também foi preso Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor do atentado. Inicialmente, eles teriam combinado um pagamento de R$ 10 mil pelo crime, mas o depósito não chegou a ser feito. Também foi preso o empresário Paulo Henrique Sousa, suspeito de fazer a intermediação entre o político e Gustavo.
"Isto foi planejado mais ou menos há três meses atrás. A morte do prefeito foi encomendada antes do natal, inclusive. Foi feita uma primeira tentativa, na verdade foi contratado dois indivíduos aqui de Palmas para executar o prefeito de Novo Acordo. Porém estes dois indivíduos não conseguiram ir na missão, digamos assim. Eles se deslocaram até Aparecida do Rio Negro, só que lá eles se envolveram em um problema com a Polícia Militar e eles retornaram", explicou o delegado Diogo Fonseca, que trabalha no caso.


Na saída do depoimento, Leto Moura Leitão negou as acusações, disse que não tem não teve participação em nenhum esquema de propina e que vai provar a própria inocência.

Fusão Boeing-Embraer é 1ª medida concreta da agenda liberal

Semana passada, Bolsonaro havia criticado os termos do negócio
Renato Andrade e João Sorima Neto - O Globo
A decisão tomada pelo presidente Jair Bolsonaro em relação ao negócio entre as fabricantes de aviões Embraer e Boeing foi a primeira ação concreta de cunho liberal tomada pelo novo inquilino do Palácio do Planalto.
A sinalização de que a nova administração teria um caráter menos estatizante e mais pró-mercado foi dada logo na largada da campanha eleitoral de 2018, quando Bolsonaro mostrou que seu mentor econômico era Paulo Guedes, um representante nato da escola econômica liberal norte-americana.
Mas a convicção do atual ministro da Economia na agenda liberal nunca foi compartilhada de maneira cega pelo presidente eleito. A própria parceria entre Embraer e a Boeing é um exemplo de como o atual comandante do Executivo titubeou entre adotar uma postura econômica efetivamente favorável ao Estado menor e as velhas crenças sobre a necessidade de manter determinadas áreas e segmentos da economia sob a tutela do Estado por conta de supostos problemas de soberania nacional.
Entre a dúvida e a decisão desta quinta, a agenda liberal conseguiu sua primeira vitória.
Para analistas do setor aéreo, a união entre Embraer e Boeing na aviação comercial faz todo o sentido, considerando que este é um segmento que deve apresentar forte crescimento nos próximos anos. Com a força da Boeing, a Embraer terá mais condições para desenvolver novos projetos, inclusive em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).

Câmara não pode ser panelinha diz adversário de Maia

Nós vamos acabar com esse negócio de alto e baixo clero', afirma o deputado
Angela Boldrini – Folha de S.Paulo
Queridinho dos parlamentares do chamado "baixo clero" e candidato à presidência da Câmara, Fábio Ramalho (MDB-MG), o Fabinho, afirma que, se ganhar, fará uma gestão "sem panelinhas".
"Nós vamos acabar com esse negócio de alto e baixo clero", afirmou à Folha em seu gabinete nesta quinta-feira (10).
O vice-presidente da Casa —conhecido pelos jantares com comida mineira farta que oferecida aos pares durante as noites de votação e as festas que dá em seu apartamento funcional— criticou a atuação do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Faltou ao presidente a defesa da casa, a defesa da instituição da Câmara", disse ele, que também afirmou que há entre os candidatos de oposição à reeleição de Maia um pacto para apoio mútuo num eventual segundo turno.


Com bom trânsito entre os novatos, Ramalho pode amealhar cerca de cem votos, estimam aliados.

Morreu esse assunto, diz Mourão sobre brinde ao filho

Antonio Hamilton Rossel foi nomeado assessor especial da presidência do banco com salário de R$ 36,5 mil
Eduardo Bresciani – O Globo
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão,considera superada a polêmica causada pela promoção de seufilho , Antonio Hamilton Rossel Mourão, para o cargo de assessor especial da Presidência do Banco do Brasil
Como revelou a Revista Época na terça-feira, um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter dado posse ao novo presidente do banco, Rubem Novaes, o filho de Mourão foi nomeado para o cargo de assessor especial da Presidência, elevando seu salário de R$ 14 mil para R$ 36,5 mil.
Nesta quinta-feira, ao ser questionado pelo GLOBO, o vice, além de dizer que o assunto está encerrado para ele, afirmou que sequer precisou discutir a polêmica com Bolsonaro.
— Não teve necessidade (de falar com o presidente). É uma coisa interna da instituição, que é uma S.A. (sociedade anônima) — afirmou o vice-presidente.


O filho de Mourão é funcionário de carreira do BB e está na instituição há 18 anos. Nos últimos 11 anos, fazia parte da diretoria de Agronegócios. Ele deve assessorar o presidente nesta área.

Isolamento da Venezuela não interessa ao Brasil

Amadorismo do Itamaraty chama atenção
Coluna do Kennedy
O isolamento internacional da Venezuela não interessa ao Brasil. É um grande vizinho, com extensa fronteira seca, mercado relevante para companhias brasileiras e detentor das maiores reservas de petróleo do planeta.
O Brasil deve pressionar o presidente Nicolás Maduro, cuja posse hoje para um segundo mandato é contestada por boa parte da comunidade internacional. É correto endurecer com Maduro, mas o mesmo movimento deve ser feito em relação a uma oposição com tradição golpista.
A presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffman (PR), associa o partido ao indefensável quando comparece à posse de um governante que trilhou caminho ditatorial. É contraditório criticar o autoritarismo do presidente Jair Bolsonaro, ausentar-se de sua posse e aplicar remédio diferente no caso venezuelano. Bolsonaro e Maduro têm muito mais em comum do que o PT e o chavismo.


Em conversas no primeiro mandato, Lula já tinha críticas ao estilo chavista. O PT governou durante 13 anos respeitando a democracia. Parte do partido criticou Gleisi, mas a presença da presidente da legenda na posse de Maduro traz mais danos do que lucros à esquerda brasileira.

03 janeiro 2019

Tragédia na BR-101: pastor perde pais e irmãos em capotamento

Familiares voltavam de comemorações do ano novo na casa do pastor Guilherme Alves, da igreja evangélica A Ponte
Carro capotou após motorista perder o controle do veículo
Carro capotou após motorista perder o controle do veículoFoto: Cortesia/WhatsApp
acidente de trânsito ocorrido na noite dessa terça-feira (1º) no quilômetro 54,3 da BR-101, no bairro de Jardim Paulista, no Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tirou a vida de quatro familiares e um motorista de aplicativo, que os transportava. 

As vítimas fatais são Marcelo Ferreira Alves, de 62 anos; a esposa dele, Edna Severina Alves, de 58 anos; e o filho do casal Levy Ferreira Alves, de 20 anos, e o amigo da família e considerado também filho Douglas Alex de Lima Souza.  

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Todos são familiares de Guilherme Alves, pastor de adolescentes da igreja evangélica A Ponte, localizada no Bairro do Recife, na área central da Capital. O condutor do veículo, George Ricardo de Oliveira Moura, de 32 anos, também faleceu. 

Os quatro familiares, que moravam em Igarassu, na RMR, voltavam de comemorações do Ano-novo na casa de Guilherme, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, com o motorista. Desolado, o pastor lamentou as mortes em uma publicação em seu perfil no Facebook. “Não tenho condições de responder nada por aqui nem atender telefone. Peço que respeitem o momento da família e orem por nós”, escreveu.


Pastor Guilherme Alves lamentou a morte de seus familiares em publicação em rede social
Pastor Guilherme Alves lamentou a morte de seus familiares em publicação em rede social Foto: Reprodução/Facebook

O pastor Guilherme Alves contou à reportagem da Folha de Pernambuco que alguns pertences da família foram furtados do local do acidente. Ele afirmou ainda que encontrou dificuldades para a liberação do corpo de Levy, uma vez que ele não foi adotado formalmente pela família. Além do pastor, o casal deixa uma filha, que mora fora do Brasil.
Segundo a avó de Douglas Severina de Lima, que recebeu a notícia na manhã desta quarta-feira (2), Levy passou a morar com essa família na adolescência. “Ele morava desde os 16 anos com essa família. Nós morávamos em Ribeirão (Mata Sul de Pernambuco) e passamos a morar em Igarassu. Logo que chegamos, ele fez amizade com essa família, que era calma”, explicou. 

A família do motorista do veículo também só soube do falecimento na manhã desta quarta. No Instituto Médico Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Centro Recife, para providenciar a liberação do corpo, um primo do motorista contou que foi dormir preocupado com George. “Ontem cheguei de viagem, tentei falar com ele desde seis da tarde e não atendia. Fui dormir às duas manhã preocupado”, falou Mário de Sá.  Ainda segundo o primo, George era topógrafo em uma empresa no Paulista e motorista do aplicativo havia cerca de três meses, para gerar renda extra. “Hoje de manhã minha mãe disse que foi um pessoal da empresa pegar ele [em casa] e não o localizou”, acrescentou. 

Velório
Familiares das vítimas ainda aguardavam, no início da tarde desta quarta, a liberação dos corpos por parte do IML. Os velórios e enterros estão sendo organizados pelos familiares. Como Marcelo era servidor público, o velório dele, da esposa e do filho Levy está previsto para ser realizado na Câmara dos Vereadores do Paulista, a partir das 10h desta quinta-feira (3). O sepultamento será no Cemitério do Paulista, às 11h. 

Os locais e horários do velório e enterro de Douglas Alex ainda não foram marcados. Uma tia biológica dele foi ao IML e lamentou a morte do sobrinho. “No ano passado, ele passou o final de ano na minha casa, mas este ano ele preferiu ir para Boa Viagem com a família. Fiquei sabendo da morte dele hoje pela manhã. Só vem na minha cabeça os momentos que passamos juntos, o final do ano passado. Douglas era um menino muito bom, cheio de esperança e muito adorado por todos”, conta Siégina Silva de Lima.

Já o motorista George Ricardo será velado às 09h30 no cemitério Parque das Flores, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, e sepultado às 11h.

O acidente
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 19h20 dessa terça-feira (1º) depois que o condutor perdeu o controle do carro, invadiu o canteiro central da rodovia e caiu em um córrego de aproximadamente cinco metros de profundidade. 

Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram encaminhadas ao local do acidente, mas todos faleceram antes da chegada do socorro. Segundo peritos do Instituto de Criminalística (IC), a alta velocidade do carro pode ter causado o acidente.

Secretário da Receita quer Imposto de Renda mais alto para ricos

No período eleitoral, a campanha de Bolsonaro defendeu a isenção de Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco salários mínimos
Nomeado secretário-geral da Previdência e da Receita Federal, Marcos Cintra diz que está disposto a abrir mão da ideia defendida por anos, a do imposto único sobre movimentações financeiras, para buscar o consenso na reforma tributária
Nomeado secretário-geral da Previdência e da Receita Federal, Marcos Cintra diz que está disposto a abrir mão da ideia defendida por anos, a do imposto único sobre movimentações financeiras, para buscar o consenso na reforma tributáriaFoto: Joel Silva/Folhapress
O novo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, afirmou nesta quarta-feira (2) que estuda a implementação de uma alíquota adicional de Imposto de Renda para pessoas de renda alta. A afirmação do secretário contraria a proposta de campanha do presidente Jair Bolsonaro de unificar as alíquotas do tributo.

No período eleitoral, a campanha de Bolsonarodefendeu a isenção de Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco salários mínimos, com a cobrança de alíquota única de 20% para todos as outras. "O sistema tributário brasileiro precisa ter uma certa progressividade. Não iremos ao extremo de ter apenas uma alíquota. Poucas alíquotas são absolutamente adequadas e uma alíquota adicional para altas rendas, altos rendimentos", afirmou.

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Ele não deu detalhes sobre quais poderiam ser os percentuais adotados e disse que o tema ainda passará por avaliação no Ministério da Economia. Para Cintra, é possível reduzir o imposto para as pessoas de renda menor e ampliar a faixa de isenção, a depender do ajuste fiscal que o governo adotar. Hoje, a incidência do imposto de renda varia de 7,5% a 27,5%. São isentos contribuintes com rendimento mensal de até R$ 1.903,98. A alíquota mais alta vale para quem ganha mais de R$ 4.664,68.

Paulo Guedes faz discurso forte na linha de conter gastos e acabar com privilégios

Encerrado o primeiro discurso do novo ministro da Economia, Paulo Guedes, o comentário entre os presentes era um só: foi uma fala "forte" na direção de fazer um duro ajuste fiscal, acabando com privilégios concedidos com o dinheiro público.
Em conversa com o blog do Valdo Cruz, após a cerimônia, empresários e executivos de bancos estavam animados com o receituário apresentado por Paulo Guedes.
A avaliação era unânime. O ministro da Economia pretende implementar uma agenda liberal radical, invertendo o modelo de distribuição dos recursos públicos, que hoje beneficia uma minoria no país, em detrimento da maioria.
"O dinheiro público tem de ir onde o povo está", foi uma das frases comentadas por participantes da cerimônia. Outra que causou impacto foi quando Paulo Guedes disse que o "Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos e parou de crescer pela expansão destes gastos".
Mas teve gente na plateia que se assustou com o tom da fala do ministro. Reservadamente, o blog ouviu de participantes que autoridades públicas no local chegaram a dizer que Paulo Guedes estava exagerando no tom. Ou seja, comentou um economista, o ministro acertou na direção do seu discurso.
Uma das frases que deixaram autoridades incomodadas foi quando Paulo Guedes falou da reforma da Previdência, classificada por ele como o "primeiro e maior desafio". O ministro, ao tocar no tema, afirmou: "Quem legisla tem as maiores aposentadorias, quem julga tem as maiores aposentadorias, e o povo tem as menores”.
Uma avaliação que reflete bem a realidade brasileira, mas que mostra, pela reação de alguns, exatamente o motivo de a reforma da Previdência sofrer tanta resistência dentro do Congresso Nacional.
Paulo Guedes prometeu encaminhar a proposta de reforma logo no início dos trabalhos do novo Congresso, em fevereiro. Mas adiantou que, antes, sua equipe vai divulgar ações para reduzir os gastos previdenciários que podem ser editadas por medida provisória ou projeto de lei.
Segundo o secretário-especial de Previdência, Rogério Marinho, as medidas podem ser anunciadas na sexta-feira (4) e podem gerar uma economia entre R$ 17 bilhões e R$ 30 bilhões por ano. O formato final deve ser definido na reunião ministerial que o presidente Jair Bolsonaro realiza amanhã.

Votação de Maia pode unir PDT e PSL

A candidatura de Rodrigo Maia para a presidência da Câmara dos Deputados parece que irá conseguir o improvável: fazer com que partidos de esquerda votem junto do PSL, do presidente Jair Bolsonaro. O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que o apoio da sigla governista não inviabilizará que os pedetistas deem seus votos para o democrata.
“Eu, assim como a maioria dos meus companheiros do PDT, vemos como corretas as posturas de Maia. A tendência natural é um apoio a ele”, disse ao Broadcast Político. “Ele está certo em buscar o maior número de apoios possível”.

Secretários do Governo Paulo Câmara tomam posse

Blog da Folha / FotoArthurde Souza
O governador Paulo Câmara (PSB) assinou, hoje, o termo de posse do seu secretariado no Palácio do Campo das Princesas. O secretário da Casa Civil, Nilton Mota, leu o termo de compromisso dos 27 auxiliares. São 22 pastas, além de Procuradoria Geral do Estado e Casa Militar – que possuem status de secretaria. Totalizando, 24 secretários e três auxiliares diretos.
"Compromisso com serviço público, dar garantia de atendimento à população, de olhar aqueles que mais precisam, e , principalmente, se colocar no lado do outro. O que ele está passando? O que podemos ajudar? Esse time vai buscar se entrosar cada vez mais, rapidamente, para que a gente possa está potencializando as nossas políticas e fazendo cada vez mais aquilo que a gente aprendeu a fazer com Eduardo Campos, e que a gente repete, nos últimos quatro anos, e que a gente vai continuar a trabalhar fazendo cada vez mais com menos", disse Paulo Câmara, ao falar sobre as expectativas dos seus novos auxiliares.
Paulo conclamou sua equipe para ter unidade dentro que vocês vão ter uma longa trajetória, uma trajetórias de muitos obstáculos, mas que vocês vão dar conta. Como já deram muitos do que já estão aqui. Com a unidade do nosso time, com nosso modelo de trabalhar e com nossa responsabilidade política e social, a gente vai fazer muitas entregas ao povo de Pernambuco e vamos cumprir os nossos compromissos de chegar cada vez mais com políticas públicas em todas as regiões de pernambuco", ressaltou o governador.
Coube a Nilton Mota, que assumiu a Casa Civil, discursar em nome de todos os secretários. "Me enche de orgulho e já demonstra o tamanho da responsabilidade dada pelo governador Paulo Câmara. Encerramos uma das eleições mais acirra da que o brasil já registrou, com mudanças agudas no quadro nacional e ao mesmo tempo que enfrentamos a maior crise financeira da história. Esse quadro potencializou as dificuldades, mas também maximizou o tamanho da vitória", disse.

Dilson Peixoto assume Secretaria de Desenvolvimento Agrário

Em sua primeira agenda oficial após assumir o seu segundo mandato, o governador Paulo Câmara empossa, na tarde de hoje, às 16h, no Palácio do Campo das Princesas, os novos secretários de Estado. Dilson de Moura Peixoto Filho, 61 anos, assume a nova secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, pasta que engloba as vinculadas IPA, Iterpe, ProRural, Adagro e Ceasa. Já a transmissão de cargo do atual para o novo secretário ocorre na manhã de amanhã, às 10h, no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), na AV. General San Martin, 1371, Bongi.
 
Dilson Peixoto é Secretário de Assuntos Institucionais do PT e Coordenador Executivo do gabinete do senador Humberto Costa. Foi presidente da CUT-PE, Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco e vereador do Recife por quatro mandatos, sendo presidente da Câmara no biênio 2001-2002.
Também foi secretário de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, presidente do Consórcio Grande Recife, secretário das Cidades e presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal.

Humberto: Resistiremos a qualquer tentativa de prejudicar PE

O senador reeleito e líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), reafirmou o compromisso, firmado durante a campanha eleitoral, para defender Pernambuco contra qualquer tipo de discriminação. A afirmação foi feita durante a cerimônia de posse do governador Paulo Câmara (PSB) e da vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), ontem, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE). 
 
"Paulo fez uma afirmação política muito forte de que Pernambuco é, e sempre foi, um Estado comprometido com a liberdade, com a democracia. Vamos apoiar aquilo que seja do interesse de Pernambuco e do Brasil. Estaremos juntos para resistir a qualquer tentativa de prejudicar Pernambuco" disse o senador, reeleito pela Frente Popular, aliança na qual o PT se uniu ao PSB.
 
Humberto falou a jornalistas sobre a oposição que será exercida ao governo de Bolsonaro e, também, sobre a decisão do seu partido de não comparecer à do presidente, também ocorrida hoje, no mesmo horário do evento em Pernambuco. 
 
"O tom da oposição também é dado pelo tom que o governo dá. Nós, por exemplo, não fomos à posse porque, desde que ganhou, Bolsonaro, ao invés de lançar ao Brasil um pedido de conciliação, procurar superar os conflitos e enfrentamentos, só tem aprofundado tudo isso. Então, para nós, era importante deixar marcado essa nossa posição", frisou Humberto.