Um evento de quase 30 anos, destinado ao público da terceira idade e consagrado no país inteiro como o mais importante do gênero, deixa de receber, pela primeira vez, o apoio do Governo do Estado e não se sabe por quê.
O Festival da Seresta do Recife, que ocorre, a propósito, na semana do Dia das Mães, gera renda diretamente a muitos atores da cena musical, durante os quatro dias de realização: cantores, músicos, produtores, auxiliares de produção, seguranças, técnicos de som, técnicos da mídia (fotografia, áudio, vídeo) e, principalmente, as centenas de barraqueiros e ambulantes que vendem seus produtos para milhares de pessoas que prestigiam o evento, a maioria desde a primeira edição, em 1995.
O bairro turístico do Recife ganha som, luz e vida com o Festival da Seresta, que, além de tudo, dá uma oportunidade ímpar de lazer e diversão ao público acima dos 50 anos de idade, justamente aquele que passou dois longos anos em isolamento social, por conta da pandemia do coronavírus.
Mas a governadora não deu importância a nenhum desses motivos. Fez de conta que nunca ouviu falar do badalado evento.
Por isso, a Prefeitura do Recife teve que arcar sozinha com os custos, mesmo assim suprimindo a quarta-feira, tradicional dia de abertura do evento.
O festival começa na próxima quinta-feira, a partir das 20h, na Praça do Arsenal, com a participação de muita gente boa: Adílson Ramos, Almir (ex-Fevers), Altemar Dutra Jr, Byafra, Leonardo Sullivan, Gilliard, Josenaldo (atração do The Voice), The Rossi, e Cristina Amaral cantando sucessos de Nelson Gonçalves. Três noites de festa e romantismo no bairro mais ‘sentimental’ do Recife.
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