PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

27 setembro 2018

OAB-RJ: “Algemar uma advogada é imperdoável”

O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, define a investigação da comissão do Tribunal de Justiça do Rio sobre a juíza leiga Ethel Tavares de Vasconcelos, que mandou algemar a advogada Valéria Lúcia dos Santos numa audiência em Duque de Caxias, no RJ, como “uma farsa”. Ethel foi inocentada da acusação de abuso
 “Querem fazer desse caso uma queda de braço. A investigação visou proteger a visão de que o Judiciário pode tudo. Algemar uma advogada é imperdoável”, diz ele.
Santa Cruz afirma também que a comissão da OAB-RJ ainda ouvirá a juíza leiga, que é advogada, sobre o caso. Mas a “tendência” do órgão, diante da cena, que foi gravada, seria a de suspender e até, no fim do processo, excluí-la da advocacia.
 “Existe um sentimento de repulsa na classe em relação a uma advogada que manda algemar uma colega. Na advocacia, ela dificilmente terá lugar”, afirma ele.
 O TJ-RJ não quis comentar. A juíza leiga não foi encontrada. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Partir pra cima de Bolsonaro

Meirelles se soma à estratégia tucana e ataca polarização entre PT e Bolsonaro na TV
Daniela Lima – Painel – Folha de D.Paulo
Dois contra um - Dono do terceiro maior tempo de propaganda, Henrique Meirelles (MDB) vai se somar ao esforço dos tucanos e atacar a polarização entre PSL e PT na eleição. Em nova peça, o emedebista cita Jair Bolsonaro nominalmente pela primeira vez. “Bolsonaro é fruto da indignação que muitos brasileiros sentem. Verdade. Vamos falar da consequência”, provoca, e diz que o líder das pesquisas já “disse que não entende nada de economia” e que “o país, que está dividido, vai se dividir ainda mais”.
O nome de Fernando Haddad, o candidato do PT, não é citado, mas o partido, sim. Meirelles lembra que atuou no governo Lula e atribui a isso a bonança na economia. Depois, diz: “O PT nunca fez uma autocrítica pelo fracasso do governo Dilma e pela corrupção”.
A campanha de Meirelles foi subindo o tom de sua propaganda no horário eleitoral paulatinamente. A decisão de fazer crítica frontal na nova peça, que estreia nesta quinta (27), marca o movimento mais ousado até agora e em meio a tentativas de unir candidaturas de centro.

Temer busca carona com próximo presidente...

...para lustrar biografia
Emedebista tenta usar transição para preencher embalagem vazia do ajuste fiscal
Bruno Boghossian – Folha de S.Paulo
Sem gasolina há meses, Michel Temer quer pegar uma carona com o próximo presidente. O passageiro já ousa dar orientações para o sucessor e chega a sentenciar que “dificilmente” o novo governo conseguirá seguir uma rota diferente da atual. “Quem poderá fazê-lo?”, perguntou, na semana passada.
Temer fala como se a escolha do próximo presidente e sua participação na transição pudessem ajudá-lo a recuperar algum poder. Foi sua impopularidade, no entanto, que contaminou as pautas elaboradas durante seu mandato —e não o contrário.
Em viagem a Nova York, Temer decidiu “anunciar” (e não “sugerir”) que faria uma reforma da Previdência logo depois da eleição. “Procurarei o presidente eleito, seja ele quem for, e tenho certeza de que ele atentará para o fato de que a medida é indispensável”, afirmou.
A intenção pode ser nobre, dada a situação precária das contas do país, mas Temer deixa de levar em consideração que o grupo eleito em outubro terá muito mais força do que ele para apresentar uma agenda ao Congresso, mesmo antes de subir a rampa do Planalto.
O governo atual deixa um legado de projetos não aprovados que podem ou não ser aproveitados pelo próximo presidente. Basta lembrar que o PT rechaça a ideia de Temer de mudança nas aposentadorias. O time de Jair Bolsonaro até concorda com o projeto, mas certamente tentará impor sua marca ao texto. 
Temer até conseguiu reverter a recessão aberta pela gestão Dilma Rousseff e começou a reequilibrar os cofres públicos. O país, no entanto, está longe de retomar o crescimento e o emprego.
Na prática, o presidente quer diluir as fronteiras de seu mandato para insinuar que criou uma “doutrina” capaz de dar resultados nos próximos anos e lustrar sua biografia.
Depois de sofrer uma pane seca que paralisou a votação de assuntos importantes, Temer tenta deixar como legado a embalagem do ajuste fiscal, esperando que seu sucessor preencha o espaço vazio.

Diga-me com quem andas

“Essa repórter é filha do cão. Petralha imunda. Nordeste, sai do Brasil!”.
Ataque à imprensa alcançou escala e organização inéditas com eleitores de Bolsonaro
Daniela Lima – Folha de S.Paulo
No já célebre “Como as Democracias Morrem”, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt mostram como a intimidação à mídia está conectada à falência do Estado de Direito. O ataque sistemático à imprensa, que passa a ser apresentada como inimiga de políticos e regimes, está fartamente descrito no livro como parte do processo de fragilização das democracias pelo mundo.
O fenômeno não é, portanto, criação do Brasil. Nem novo é por aqui. Ganhou, porém, escala e organização inéditas na disputa eleitoral deste ano, protagonizado —sem exclusividade, é verdade, mas com destaque— por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL).
Qualquer reportagem que incomode o candidato ou seus simpatizantes é descrita como fake. O Judiciário, o Congresso, os partidos e os adversários são alvos de tratamento semelhante. Até a Polícia Federal, exaltada por muitos dos que são “contra tudo o que está aí”, recebeu pedradas. Nenhuma instituição parece merecer voto de confiança.
Mas aqui vou me ater a ofensas contra jornalistas. Ah, não vai falar sobre a esquerda? Vou. Em 2013, fui cobrir pela Folha o ato de dez anos do PT no governo. Houve tumulto na entrada. Fui checar. Militantes viram meu crachá. Tomei um chute pelas costas e fui chamada de coisas como “cadela do PIG” —termo usado por detratores quando a imprensa era chamada de golpista, e não de esquerdista como agora.
A direção do PT emitiu nota lamentando o ataque e afirmando respeito —não expresso no discurso de seus líderes— aos profissionais de comunicação.
Em 2014, fiz reportagem que desagradou eleitores do PSDB. Um blogueiro do partido, já morto, escreveu: “Repórter que levou pontapés da esquerda ataca a direita liberal”. Novamente, pedidos de desculpas de líderes da sigla. 
O episódio mais recente de manifestação de ódio veio neste ano e em grande escala, após o programa Roda Viva com Bolsonaro. Peço desculpas aos leitores que defendem a moral, os bons costumes e os valores da família, mas o que reproduzo abaixo foi expresso por quem diz pregar ideias parecidas. 
“Vagabunda”, “filha da puta”, “piranha”, “mentirosa”, “bandida”, “jumenta”, “você é do tipo que merece receber menos do que os homens”, “você merece morrer”. Foi em julho. Não parou mais.
Neste mês, gravei um programa na internet sobre pesquisas. “Essa repórter é filha do cão. Petralha imunda. Nordeste, sai do Brasil!”. Outro: “Essa boca só serve para mamar mesmo”.
Na terça (25), os repórteres Rubens Valente e Marina Dias, da Folha, revelaram documento do Itamaraty que registra que, em 2011, uma ex-mulher de Bolsonaro disse ao órgão que havia fugido do país sob ameaça de morte. Hoje ela nega —a negativa já constava da reportagem antes de ela produzir vídeo contra o que chama de “mídia suja”.
Os dois repórteres foram alvo de um levante. Parte dos bolsonaristas errou a mira e atacou uma homônima de Marina. Um amigo foi às redes dizer que haviam pego a pessoa errada para Cristo. Em vão. “Olhem a cara dessa vagabunda. Putas de rua têm mais decência do que essa cadela.”
Jornalistas da TV Globo, de O Globo, do Estadão, de blogs, sites de checagem... Todos estão com as redes cheias dessas mensagens. O motim é contra a imprensa livre, crítica e profissional. Reportagem com documento oficial, três fontes e outro lado não presta. Vídeo de youtuber com teoria da conspiração sem qualquer prova? Esse vale.
Bolsonaro não representa ameaça à democracia, dizem seus apoiadores. Bolsonaro não é misógino, insistem. Ele e seus aliados, então, deveriam desencorajar oficialmente esse tipo de conduta —o que não foi feito até a conclusão desse texto. Afinal, o que dizer desses eleitores?

Eleitorado feminino foi estrela do debate SBT-Folha

Helena Chagas – Blog Os Divergentes
Apesar de momentos de confronto, o debate SBT-Folha-Uol teve um jeito de passeio no parque, uma certa leveza que não se registrou em outros. Ciro Gomes brincou com o gesticular de Henrique Meirelles com as mãos, imitando-o. Marina estava alegrinha, vestida de rosa. Guilherme Boulos chegou a declarar ao Cabo Daciolo, ausente no último debate, que estavam com saudades dele.
Mas o personagem principal do debate foi a eleitora brasileira, aquela que não está votamdo e, Jair Bolsonaro e se mostra inda indecisa em relação à sua escolha. Marina foi a primeira a dirigir-se às mulheres, e falou para elas em todas as suas respostas. Na intervenção final, disse que, numa família, quando há algum problema ou desentendimento, “ninguém chama o Meirelles não; chamam a mãe, a tia, para resolver…”.
Seus adversários também não se descuidaram do eleitorado feminino, e Boulos aproveitou a ocasião para chamar as mulheres para a manifestação anti-bolsonaro deste sábado.
Como sempre, porém, Cabo Daciolo roubou a cena ao perguntar e ser perguntado. Fez uma declaração de amor à própria mãe, prometendo, se eleito, dar valor a todas as mulheres e atribuindo a grande crise nacional ao fato de a mulher não ocupar no país o espaço que merece. No bloco anterior, o cabo deixara perplexa a platéia ao defender “a reciclagem do ser humano”.
Brincadeiras à parte, os piores confrontos foram mesmo pelos que lutam pela vaga para derrotar Bolsonaro no segundo turno – hoje, pelas pesquisas, nas mãos de Fernando Haddad, que teve um embate duro com Ciro Gomes. O candidato do PDT, respondendo a uma pergunta dos jornalistas, disse que não governará com o PT. Haddad, ao falar logo depois, disse ficar surpreso, revelando que, há poucos meses, fora convidado por Ciro para ser vice em sua chapa: “Não é assim que se faz política”.

Sucessão escancara falta de quadros da política

Josias de Souza
De todas as evidências que a sucessão de 2018 escancara, a mais incômoda é a absoluta falta de quadros da política nacional. O líder das pesquisas, Jair Bolsonaro, era até ontem um deputado com 27 anos de mandato e nenhuma obra relevante a exibir. O vice-líder é Fernando Haddad, um ex-prefeito cujo mandato o eleitor de São Paulo se recusou a renovar, impondo-lhe uma derrota de primeiro turno.
O país está de novo às voltas com uma disputa do tipo PT versus anti-PT. A diferença é que o eleitor anti-petista se deslocou da centro-deireita para a extrema-direita. Incompetência do PSDB. Há 16 anos fora do Planalto, o tucanato não conseguiu oferecer esperança que justificasse o seu retorno. Aécio, a oferta de 2014, virou lama. Alckmin, a aposta de 2018, está na posição do jogador que corre o risco de levantar da mesa de pôquer sem dinheiro para o táxi.


O PT celebra a ascensão meteórica de Haddad como um renascimento. Nada mais ilusório. Depois de dois mega-escândalos e um impeachment, tudo o que o petismo foi capaz de oferecer foi um novo poste. O único líder do partido com luz própria está na cadeia. Sofrerá novas condenações. Ainda que eleja mais um preposto, Lula talvez não consiga mais disputar eleições. Costuma-se dizer que o brasileiro não sabe votar. Mas a verdade é que o eleitor não pode escolher o que não está na vitrine.

Debate potencializa a sensação de jogo jogado

Josias de Souza
O debate presidencial promovido por UOL, Folha e SBT não produziu nenhum lance capaz de despolarizar a sucessão de 2018. Ao contrário. O programa potencializou a sensação de que o jogo do primeiro turno está jogado. Sem muita presença de espírito, Bolsonaro beneficiou-se da ausência de corpo propiciada pela hospitalização. Presente, Haddad saboreou os ataques que o vincularam a Lula.
lulodependência tornou-se para ele uma espécie de kriptonita às avessas, pois é da cadeia de Curitiba que vêm os superpoderes que o fez voar nas pesquisas, saindo de um dígito para mais de 20% das intenções de voto.
Os rivais de Bolsonaro e Haddad serviram aos espectadores mais do mesmo. Em sua versão “doce de coco”,
Ciro não perdeu a calma nem quando Cabo Daciolo lhe perguntou por que preferiu o Sírio Libanês a um hospital público quando precisou tratar da próstata, na noite anterior. Soou insincero ao dizer que tomaria distânciado PT se fosse eleito.
Alckmin recorreu ao velho blá-blá-blá quando lhe esfregaram na face a corrupção do PSDB.
Marina gastou baldes de saliva dirigindo apelos ao eleitorado feminino, que não a escuta. Escaldada pelo apoio dado a Aécio em 2014, absteve-se de assumir novos compromissos. Meirelles, Dias e Boulos esforçaram-se para aparecer. Mas tiveram um desempenho de sub-Daciolo.

TSE autoriza campanha a dizer que “Haddad é Lula”

O Tribunal Superior Eleitoral autorizou na noite desta quarta-feira (26), por 6 votos a 1, que a campanha do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, utilize como slogan “Haddad é Lula”.
Os ministros analisaram e rejeitaram uma representação apresentada pelo Partido Novo questionando propagandas da coligação do PT. Eles decidiram que a assinatura não gera confusão entre os eleitores sobre quem é o presidenciável da legenda.
O ministro Sérgio Banhos, relator da matéria, votou para considerar a assinatura da campanha petista irregular. Mas ele acabou isolado.  O ministro Edson Fachin foi o primeiro a divergir e sustentou que não se verifica no caso qualquer desinformação. A posição de Fachin foi seguida pelos ministros Alexandre de Moraes, Jorge Mussi, Og Fernandes, Tarcísio Vieira de Carvalho e Rosa Weber.


“A figura do apoiador vitaminado, hipertrofiado é ilícita? Não é. Gera confusão? Não gera. Fica muito claro que o candidato Haddad se socorre do ex-presidente Lula para obtenção de votos. Mas em momento algum aqui parece há tentativa de se ter Lula como candidato. Olha, eu sou o candidato do Lula. Em alguns locais Haddad é chamado de Andrade, mas é chamado de candidato do Lula. Não dizem que é vice de Lula. É escancarado que Haddad é o candidato do Lula”, argumentou Moraes.  (BR 247)

Ibope: Bolsonaro 27%; Haddad 21%; Ciro 12%; Alckmin 8%

Candidatos do PSL e do PT oscilaram um ponto para baixo
Nova pesquisa foi divulgada agora há pouco
Bruno Góes – O Globo
Pesquisa Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira mostra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, na liderança com 27% das intenções de voto. Em segundo lugar, está Fernando Haddad (PT), com 21%; seguido por Ciro Gomes (PDT), com 12%; e Geraldo Alckmin, com 8%. Marina Silva (Rede) tem 6%.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas nos dias 22, 23 e 24 de setembro, em 126 municípios. Na última segunda-feira, o mesmo instituto divulgou uma outra pesquisa, contratada pela TV Globo, em que 2.506 pessoas foram ouvidas entre os dias 22 e 23 de setembro. Houve pouca variação: Bolsonaro aparece com um ponto a menos, assim como Haddad, enquanto Ciro tem um ponto a mais, e Alckmin continuou no mesmo patamar.
Assim como na pesquisa divulgada na segunda-feira, numa simulação de segundo turno Bolsonaro perde para os principais candidatos, menos para Marina Silva. Num eventual cenário contra Haddad, ele fica com 38% contra 42% do petista.
Nesta pesquisa, Marina tem 6% das intenções de voto — na anterior, tinha 5% —, João Amoêdo (Novo) manteve 3%, Alvaro Dias (Podemos) manteve 2%, assim como Henrique Meirelles, e não sabem ou não responderam 7% dos entrevistados. Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC), Cabo Daciolo (Patriota) João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O novo levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018.
SEGUNDO TURNO
O Ibope ainda fez quatro simulações de segundo turno, todas com a presença de Jair Bolsonaro. O candidato do PSL só venceria numericamente Marina Silva.
Na disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, o petista tem 42% das intenções de voto, contra 38% do candidato do PSL. Dos entrevistados, 16% disseram votar em branco ou nulo nesta hipótese e não sabem ou não responderam 4%.
Na disputa entre Bolsonaro e Marina Silva, o candidato do PSL tem 40%, contra 38% da ex-ministra. Brancos e nulos somariam 19% e 3% não sabem ou não responderam.
A convicção dos entrevistados que já têm um candidato também foi testada. Bolsonaro e Haddad são os mais consolidados.
Entre os eleitores de Bolsonaro, 55% afirmam já ter uma decisão "definitiva" sobre o voto, enquanto 17% dizem ser uma "decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha". Já 13% avaliam ser uma "escolha do atual momento, que durante a campanha pode mudar" e 12% que avaliam ser apenas uma "preferência inicial".
Rejeição
Os entrevistados responderam em qual candidato não votariam de jeito nenhum (nessa hipótese, o entrevistado pode responder mais de um nome; daí, a soma superar 100%). Os resultados foram:


  • Jair Bolsonaro: 44%
  • Fernando Haddad: 27%
  • Marina Silva: 27%
  • Geraldo Alckmin: 19%
  • Ciro Gomes: 16%
  • Cabo Daciolo: 11%
  • Henrique Meirelles: 11%
  • Eymael: 10%
  • Alvaro Dias: 9%
  • Guilherme Boulos: 9%
  • Vera Lúcia: 9%
  • João Amoêdo: 8%
  • João Goulart Filho: 7%
  • Poderia votar em todos: 2%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

25 setembro 2018

O Vereador Silvano do Moraes dar Total apoio a Missa do Vaqueiro que acontece neste Domingo (30), no distrito do Moraes


vereador Silvano do Moraes

O vereador de oposição na Câmara de Araripina Silvano do Moraes, está convidando toda a vaqueirama da Região do Araripe, para a Missa do Vaqueiro que acontece no final da manhã deste Domingo (30), no distrito do Moraes.

De acordo com o parlamentar, logo após a missa que está prevista para começar ás 10 horas na igreja do Bom Jesus, os vaqueiros sairão em cavalgada para o parque Luiz Filho no Sitio Limoeiro, organização Zé Baiano com o apoio total do Vereador Silvano do Moraes.


Venha para a tradicional Vaquejada organizado por Zé Baiano.

''A vaquejada é um esporte Brasileiro de mulher e de Vaqueiro pra farrar no fim de semana, No caminhão vou pra festa de mourão bater logo a inscrição e dançar forro com as damas, Pois sou vaqueiro e adotei a profissão de bolar o boi no chão no esporte que a gente AMA'' disse Silvano do Moraes Vereador.  

Silvano que é genro do organizador Zé Baiano, sempre esteve apoiando a missa do vaqueiro que já é tradição no Moraes.  

Eleição de Bolsonaro é golpe?

Há uma diferença entre ser possível e dar como líquido e certo
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo
Uma eventual eleição de Jair Bolsonaro significaria o fim da democracia no Brasil? Como eu disse numa coluna publicada alguns dias atrás, golpes clássicos, daqueles que tanques saem às ruas e direitos e garantias fundamentais são suspensos, tornaram-se pouco prováveis. Frequentes na América Latina nos anos 60 e 70, eles se enquadravam na lógica da Guerra Fria, da qual felizmente já nos livramos. 
Ameaças à democracia mais em voga, como ensina Steven Levitsky, vêm de líderes eleitos que vãos aos poucos deturpando instituições como Judiciário e Legislativo a fim de ampliar seu poder. Não há como descartar a possibilidade de que, uma vez alçado à Presidência, Bolsonaro se ponha nessa trilha. Mas há uma diferença entre ser possível e dar como líquido e certo.
Se olharmos para a lista de demagogos que solaparam a democracia em seus países, veremos que quase todos os nomes são de governantes que em algum momento gozaram de grande popularidade, sendo eleitos ou reeleitos por expressivas maiorias. É gente como Vladimir PutinRecep ErdoganViktor OrbánHugo Chávez.
Bolsonaro, se triunfar, já começará com mais ou menos a metade do país fazendo-lhe forte oposição. Também estará longe de qualquer coisa parecida com uma base parlamentar consolidada. O centrão e o MDB, bem o sabemos, apoiam qualquer governo, mas só até certo ponto.
Essas são características que dificultariam uma eventual escalada autoritária bolsonarista, mas não bastariam para impedi-la. Para isso, teríamos de contar com a robustez de nossas instituições, sobre a qual só podemos especular.
Enfim, eleger Bolsonaro não é necessariamente sinônimo de sepultar a democracia, mas esse é um território no qual é melhor não brincar. Mesmo que ele não chegue a adotar nenhuma medida que rompa com a ordem constitucional, tende a fazer um belo estrago nas instituições. 

Temer fora do jantar deTrump a líderes em Nova York

Presidente dos EUA recebe chefes de Estado e governo que viajam à Assembleia-Geral da ONU em hotel
Danielle Brant – O Globo – Nova York
O tradicional jantar oferecido pelo presidente americano em Nova York na noite desta segunda-feira (24) em homenagem aos líderes mundiais que participam da Assembleia-Geral da ONU tem na lista nomes como o do argentino Mauricio Macri e, entre as ausências confirmadas, a de Michel Temer.
À Folha, o Itamaraty disse que não havia previsão de que Temer participasse do jantar oferecido pelo republicano Donald Trump, sobre o qual há poucos detalhes conhecidos. 
Questionada sobre se a ausência era fruto da corrida agenda do brasileiro —Temer fica menos de 48 horas em Nova York—, a Chancelaria se limitou a repetir que “não está previsto jantar com o Trump.”
A recepção é realizada no Lotte New York Palace Hotel, perto do Rockfeller Center, em Nova York. Trump e a primeira-dama, Melania, recebem chefes de Estado e de governo no local. A participação de Macri estava na agenda oficial divulgada pelo argentino.
No ano passado, Temer estava entre os convidados para o evento, ao lado do então presidente colombiano, Juan Manuel Santos, do panamenho Juan Carlos Varela (Panamá) e da vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti.

Bolsonaro critica PF por investigação de atentado

Candidato à Presidência afirmou que delegado responsável 'age, em parte, como defesa do criminoso'
O Globo
O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista à rádio “Jovem Pan”, que foi vítima de um atentado político e criticou a investigação da Polícia Federal sobre o ataque sofrido por ele no dia 6 de setembro em ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais. O presidenciável disse que o parecer do delegado Rodrigo Morais, que comanda a investigação, é para “abafar o caso” e sugere que o policial “age, em parte, como defesa do criminoso.”
Na entrevista de 16 minutos, gravada na manhã desta segunda-feira no Hospital Albert Einstein em São Paulo, Bolsonaro chorou ao se lembrar do ataque e contou que imaginou ter levado “um soco ou um pedrada”. O presidenciável disse ter visto apenas um vulto de seu agressor Adélio Bispo de Oliveira. Para ele, o homem “foi cumprir uma missão” e não agiu sozinho.
— Ele (Adélio) não é tão inteligente assim, não. A tendência natural é, em um ato como aquele, ser linchado. Então, ele foi para cumprir a missão quase na certeza que não seria (linchado). Não seria como? Teria gente ao lado dele — disse Bolsonaro, ao lado do filho Flávio, deputado estadual pelo Rio e candidato ao Senado, que também se emocionou.
Bolsonaro contestou o delegado Rodrigo Morais, que em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, afirmou que até agora não há elementos que sustentam que Adélio Bispo teve ajuda para executar o crime.
— Ouvi dizer que a Polícia Civil de Juiz de Fora está bem mais avançada do que a Polícia Federal. O depoimento que eu ouvi do delegado da PF, que está conduzindo o caso, realmente é para abafar o caso. Eu lamento. O que eu o ouvi falando dá a entender até que age, em parte, como uma defesa do criminoso. Isso não pode acontecer — disse o candidato.
O deputado federal afirmou que não quer que “inventem um responsável” para o atentado, mas exigiu apuração.
— Eu não quero que inventem um responsável. Longe disso. Falar que é tal partido, que não sei o quê… não, não. Dá para apurar o caso — observou.


— Por que a pena dele (Adélio) tem que ser abaixo de um homicídio em si? Vamos mudar isso no futuro, se Deus quiser, caso eu seja Presidente. E mais ainda: vamos acabar com a progessão da pena.

Grupo de vereadores de Olinda confirma apoio a Paulo

O governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) recebeu, na tarde de hoje, a confirmação do apoio de oito vereadores de Olinda, na Região Metropolitana. Os legisladores se reuniram com o socialista na sede do Partido Socialista Brasileiro, na Boa Vista, e se colocaram à disposição para reforçar os atos de campanha nesta reta final do pleito. O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também participou do encontro.
O grupo, que representa diversas áreas da cidade, é formado pelos vereadores João Pé no Chão (MDB), Algério (PSB), Edmilson Fernandes (PSD), Vladimir Labanca (PTC), Saulo Holanda (PTC), Márcio Barbosa (PCdoB), Mizael Prestanista (PSB) e Marcelo Soares (PCdoB) – estes dois últimos não puderam participar do encontro.
Na ocasião, Paulo Câmara agradeceu o apoio do grupo e garantiu que continuará trabalhando para o desenvolvimento do Estado. “Recebemos a confirmação desses vereadores que têm uma atuação importante em Olinda. E quero dizer que estaremos juntos trabalhando para manter Pernambuco de pé nos próximos quatro anos, buscando sempre melhorias para nossa população”, afirmou.
Segundo Algério, o encontro serviu para reafirmar o compromisso dos parlamentares com o líder socialista. “O governador conta com o maior grupo de vereadores da nossa cidade. Em Olinda, a participação do governo é muito grande. A gente vem fortalecer esse vínculo, reafirmar o apoio e mostrar que os oito vereadores estão engajados na nova política. Vamos contribuir para o crescimento do estado e de Olinda”, destacou o socialista.
O vereador Vladimir Labanca, por sua vez, frisou que Paulo Câmara é o único candidato que representa aqueles que mais precisam. “O grupo que está na Frente Popular olha pela educação pública de qualidade e pela inclusão social. Só Paulo representa os avanços em Pernambuco. Ele fez muito em um momento de dificuldades e isso é o mais importante”, completou.

21 setembro 2018

PF ouviu Odebrecht sobre fatos delatados por Palocci

O empreiteiro falou sobre a aprovação de medidas provisórias em troca de propina
A Polícia Federal ouviu Marcelo Odebrecht para apurar fatos delatados pelo ex-ministro Antonio Palocci em seu acordo de colaboração. 
Um dos temas tratados pelo empreiteiro em seu depoimento foi a aprovação de medidas provisórias que beneficiaram a empreiteira em troca de propina
 Em 2009, o Congresso Nacional validou um programa de refinanciamento de dívidas tributárias, chamado Refis.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Aliados a Ciro: contenha-se, não dá pra errar mais

Ciro Gomes (PDT) teve longa conversa com a cúpula de sua campanha. Foi dito a ele que, agora, não dá mais para errar.
Em miúdos: chega de piti.
O diagnóstico é o de que há pouco tempo para viabilizar uma terceira via, ou o pedetista será esvaziado.
Já a campanha de Fernando Haddad (PT) estuda a melhor forma de se contrapor a Bolsonaro em um eventual segundo turno. Há dúvidas sobre o impacto de uma aliança com diversos partidos, por exemplo. O temor é o de que isso reforce a imagem de anti-establishment do rival.
O mesmo receio habita o PSL. Dirigentes da sigla dizem que não devem aceitar apoio formal de outras legendas –só gestos individuais. Uma aliança poderia tirar peso do discurso de que ele é “contra tudo isso que está aí”.
O PT espera, porém, que o crescimento do capitão reformado nas pesquisas e a mensagem ponderada que vem sendo pregada por Haddad estimulem movimentos da sociedade civil contra Bolsonaro.


A coordenação da campanha petista quer que Haddadconceda menos entrevistas e faça mais em atos nos grandes centros do país. Estão previstas viagens para PE, RS e RJ. (Daniela Lima – Folha Painel)

Juiz não deve apoiar candidatos nas redes sociais

Sergio Rodas, Conjur
O juiz deve ter prudência ao usar redes sociais. Isso porque a sociedade encara a postura de cada magistrado como se fosse de todo o Judiciário. Assim, quando um julgador publica um comentário favorável a um candidato a cargo eletivo ou uma foto tomando vinho em Paris, passa uma imagem de parcialidade e desprezo pela desigualdade social.
Essa é a opinião do corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, ministro do Superior Tribunal de Justiça, manifestada nesta quinta-feira (20/9). Ele defendeu o Provimento 71 da Corregedoria Nacional de Justiça, que trata da manifestação de juízes nas redes sociais, no evento Novas Tendências no Direito Processual. O seminário ocorre na sede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), no centro do Rio de Janeiro.
Para Martins, a norma apenas reforçou regras da Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar 35/1979). Entre elas, a de que todo magistrado deve manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.
"Participar das redes sociais não é um mal, mas tem que ter prudência do que se fala, do que transmite para outras pessoas, pois estas poderão divulgar para milhares de outras pessoas", avaliou o ministro.
A Loman proíbe o juiz de participar de atividade político-partidária. Dessa maneira, o magistrado não pode apoiar candidatos a cargos eletivos em redes, declarou o corregedor nacional de Justiça. "O juiz tem que ser prudente, sensível, sábio, e expressar sua opinião apenas através do voto [nas eleições]", disse.
Norma válida


Para o ministro, a limitação ao exercício de atividade político-partidária é um dos imperativos de independência e imparcialidade do Judiciário. Assim, a seu ver, não é destituída de razoabilidade a emissão, pelo órgão correicional da magistratura, de orientação que indique que as manifestações de apoio ou reprovação a candidatos e partidos em redes sociais podem configurar atividade político-partidária.