O novo ensino médio carrega em seu DNA um modelo que vai tornar a escola brasileira mais atraente e conectada com o que de melhor é feito no restante do mundo. A Lei Federal 13.415/2017, sancionada pelo presidente Michel Temer em fevereiro deste ano após a reforma proposta pelo Ministério da Educação (MEC) em 2016, deu o norte de mudanças que, antes mesmo de implantadas, já são aprovadas por 72% da população brasileira, conforme pesquisa do Ibope.
O sistema de ensino passará por uma reconfiguração necessária. Sairá de cena uma grade curricular com 13 disciplinas obrigatórias e que não leva em conta as individualidades dos projetos de vida dos estudantes. Passará a vigorar, no 2º ano do ensino médio, uma grade mais flexível, em que o aluno vai poder se aprofundar em conteúdos que farão a diferença na área em que pretende atuar. Para tanto, uma parte do ensino médio será dedicada àquilo que é comum para a formação geral do aluno (Base Nacional Comum Curricular) e a outra parte será a flexibilização, quando os alunos poderão optar pela área de conhecimento de sua preferência ou área de formação técnica.
Um exemplo do que isso representa é a situação de uma pessoa que queira estudar Medicina quando ingressar na universidade. Nos atuais três anos do ensino médio, ele tem de cursar na escola as mesmas disciplinas que um aluno que esteja interessado em seguir carreira em Engenharia ou Pedagogia, que têm necessidades de conhecimentos específicos bem diferentes. No novo ensino médio, isso vai ser diferente. Quem quer ser médico vai poder se aprofundar, desde os últimos anos de escola, nos conteúdos mais voltados às ciências da natureza, por exemplo, e quem quer ser pedagogo, nas ciências humanas. Mas, vale lembrar: Língua Portuguesa e Matemática permanecerão como disciplinas obrigatórias para todos os estudantes, e a Língua Inglesa, que era opcional, passará a ser um item fixo da grade curricular desde o 6º ano do Ensino Fundamental.
A mudança acaba com uma distorção antiga e fortalece tanto a parte obrigatória como a flexível da grade curricular, uma vez que ambas passarão a ter objetivos que atendem às aspirações dos alunos brasileiros. O ensino médio passará a ser um sistema que funciona e tem sentido. “A grande vantagem é que o aluno passa a ser mais protagonista de seu projeto de vida. Ele vai poder escolher o itinerário, vai poder se aprofundar naquilo que ele quer”, avalia a secretária de Ensino Técnico do MEC, Eline Nascimento.
Outra novidade do novo ensino médio, a articulação com o ensino técnico-profissionalizante vai permitir que o estudante que terminar o 3º ano e não ingressar no ensino superior, por opção ou por não conseguir uma vaga na instituição almejada, esteja muito mais preparado para entrar no mercado de trabalho, já que passará por um processo de qualificação. O objetivo é mudar uma equação perversa: a do jovem que termina o ensino médio sem formação para o mercado e, por isso, sofre com a baixa empregabilidade e a baixa remuneração. A escola estará mais conectada do que nunca à vida fora das salas de aula.
“Os países que implantaram o ensino técnico como uma opção de carreira e deram valor a esse processo têm um nível menor de desemprego entre os jovens, um nível de satisfação profissional muito grande e remunerações muito semelhantes entre quem faz o curso superior e quem faz um curso técnico. É o que está sendo pensado para nós aqui no Brasil”, afirma Eline.
O sistema de ensino passará por uma reconfiguração necessária. Sairá de cena uma grade curricular com 13 disciplinas obrigatórias e que não leva em conta as individualidades dos projetos de vida dos estudantes. Passará a vigorar, no 2º ano do ensino médio, uma grade mais flexível, em que o aluno vai poder se aprofundar em conteúdos que farão a diferença na área em que pretende atuar. Para tanto, uma parte do ensino médio será dedicada àquilo que é comum para a formação geral do aluno (Base Nacional Comum Curricular) e a outra parte será a flexibilização, quando os alunos poderão optar pela área de conhecimento de sua preferência ou área de formação técnica.
Um exemplo do que isso representa é a situação de uma pessoa que queira estudar Medicina quando ingressar na universidade. Nos atuais três anos do ensino médio, ele tem de cursar na escola as mesmas disciplinas que um aluno que esteja interessado em seguir carreira em Engenharia ou Pedagogia, que têm necessidades de conhecimentos específicos bem diferentes. No novo ensino médio, isso vai ser diferente. Quem quer ser médico vai poder se aprofundar, desde os últimos anos de escola, nos conteúdos mais voltados às ciências da natureza, por exemplo, e quem quer ser pedagogo, nas ciências humanas. Mas, vale lembrar: Língua Portuguesa e Matemática permanecerão como disciplinas obrigatórias para todos os estudantes, e a Língua Inglesa, que era opcional, passará a ser um item fixo da grade curricular desde o 6º ano do Ensino Fundamental.
A mudança acaba com uma distorção antiga e fortalece tanto a parte obrigatória como a flexível da grade curricular, uma vez que ambas passarão a ter objetivos que atendem às aspirações dos alunos brasileiros. O ensino médio passará a ser um sistema que funciona e tem sentido. “A grande vantagem é que o aluno passa a ser mais protagonista de seu projeto de vida. Ele vai poder escolher o itinerário, vai poder se aprofundar naquilo que ele quer”, avalia a secretária de Ensino Técnico do MEC, Eline Nascimento.
Outra novidade do novo ensino médio, a articulação com o ensino técnico-profissionalizante vai permitir que o estudante que terminar o 3º ano e não ingressar no ensino superior, por opção ou por não conseguir uma vaga na instituição almejada, esteja muito mais preparado para entrar no mercado de trabalho, já que passará por um processo de qualificação. O objetivo é mudar uma equação perversa: a do jovem que termina o ensino médio sem formação para o mercado e, por isso, sofre com a baixa empregabilidade e a baixa remuneração. A escola estará mais conectada do que nunca à vida fora das salas de aula.
“Os países que implantaram o ensino técnico como uma opção de carreira e deram valor a esse processo têm um nível menor de desemprego entre os jovens, um nível de satisfação profissional muito grande e remunerações muito semelhantes entre quem faz o curso superior e quem faz um curso técnico. É o que está sendo pensado para nós aqui no Brasil”, afirma Eline.
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