PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

26 agosto 2016

Atentado suicida atribuído aos curdos mata 11 policiais na Turquia

Onze policiais morreram no atentado e 78 pessoas ficaram feridas, entre elas 75 policiais e três civis

O carro-bomba explodiu a 50 metros do edifício, em um posto de segurança, segundo a agência de notícias
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, prometeu represálias contra os autores do atentado com carro-bomba atribuído aos rebeldes curdos que deixou nesta sexta-feira 11 mortos na cidade de Cizre, perto da fronteira com a Síria. Este ataque ocorreu no início da manhã, num momento em que do outro lado da fronteira forças turcas realizam, pelo terceiro dia consecutivo, uma ofensiva militar ao mesmo tempo contra curdos sírios e contra extremistas do Estado Islâmico (EI).
Onze policiais morreram no atentado e 78 pessoas ficaram feridas, entre elas 75 policiais e três civis, informou um comunicado do governo da província de Sirnak, onde se localiza Cizre. Um primeiro balanço informava sobre oito mortos e 45 feridos. "Às 06h45 (00h45 de Brasília) um atentado suicida com carro-bomba foi lançado pelo grupo terrorista PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) contra o imóvel da polícia antidistúrbios", afirma o comunicado.
"Daremos a resposta que estes criminosos cruéis merecem", declarou Yildirim em uma coletiva de imprensa. "Nenhuma organização pode tomar a Turquia como refém". O atentado destruiu o quartel-general das forças anti-distúrbios, de onde se erguia uma longa coluna de fumaça, segundo as imagens divulgadas pela televisão. A região de Cizre, com 100.000 habitantes, está situada a 2 km da fronteira com a Síria.
O carro-bomba explodiu a 50 metros do edifício, em um posto de segurança, segundo a agência de notícias. As forças de segurança turca são alvos frequentes dos ataques do PKK.Desde julho de 2015, quando foi suspenso o cessar-fogo entre o governo e o PKK instaurado em 2013, os atentados curdos deixaram dezenas de mortos entre as fileiras policiais e militares. O PKK intensificou os ataques nas últimas semanas depois do golpe de Estado frustrado contra o presidente Recep Tayyip Erdogan de 15 de julho.

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