Clipping
Para celebrar a semana que antecede o Dia das Crianças, os voluntários do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), no Recife, fizeram a festa de dezenas de pacientes nesta quarta-feira (9). Com apresentações teatrais, brinquedos, palhaços, música e muita comida, as crianças em tratamento constante no hospital tiveram uma manhã de descontração. Distribuindo sorrisos, as crianças se distraíram com as apresentações culturais enquanto as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer, grupo voluntário da cidade de Escada, na Zona da Mata de Pernambuco, distribuíram presentes.
A distribuição dos presentes para a criançada foi acompanhadas por música ao vivo. Para os que organizaram a festa, a sensação de dever cumprido era unanimidade. Maria do Rosário, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, contou que fica mais feliz a cada ação. “É uma grande satisfação ver cada um dos sorrisos dessas crianças. Sabemos que o sofrimento delas é muito grande, mas, quando a gente entrega um presente, um bolo, um salgado, a gente consegue fazer com que elas sorriam e isso é muito gratificante”, disse.
Para preparar os festejos, as voluntárias contaram com a ajuda de conhecidos, de comerciantes, famílias e pessoas que se solidarizam com a luta das crianças. “Algumas crianças não puderam vir porque moram muito longe, outras estão em tratamento. Mas a ação contempla o máximo de pacientes possível”, completou Maria do Rosário.
A distribuição dos presentes para a criançada foi acompanhadas por música ao vivo. Para os que organizaram a festa, a sensação de dever cumprido era unanimidade. Maria do Rosário, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, contou que fica mais feliz a cada ação. “É uma grande satisfação ver cada um dos sorrisos dessas crianças. Sabemos que o sofrimento delas é muito grande, mas, quando a gente entrega um presente, um bolo, um salgado, a gente consegue fazer com que elas sorriam e isso é muito gratificante”, disse.
Para preparar os festejos, as voluntárias contaram com a ajuda de conhecidos, de comerciantes, famílias e pessoas que se solidarizam com a luta das crianças. “Algumas crianças não puderam vir porque moram muito longe, outras estão em tratamento. Mas a ação contempla o máximo de pacientes possível”, completou Maria do Rosário.
Entre as crianças que se divertiram com a festa estava Micaela, de 7 anos, que, assim como a mãe, Gilvânia da Silva, 26, aprovou a celebração. Para a mãe, as atividades destinadas às crianças são importantes para “tranquilizar a criança e a família”. “Estamos no começo de um tratamento. Já lutamos há mais de um ano, mas só agora recebemos um diagnóstico e iniciamos o tratamento”, disse Gilvânia. “É uma doença muito difícil de lidar, mas momentos como esses fazem com que a gente consiga se divertir um pouco”, complementou.
Francisco Lopes, 12, ganhou dois presentes e disse estar “vivendo um dia especial”. Acompanhado da mãe, Aparecida Soares, 42, Francisco veio da cidade de Ibupi, localizada no Sertão pernambucano. Para Aparecida, que leva o filho ao HCP regularmente para os tratamentos, a festa serve para aliviar a tensão e a dor das pessoas envolvidas no processo. “Para eles, está sendo uma festa. Só temos a agradecer a quem proporcionou esse momento”, disse a cozinheira.
Aparecida Soares, 42 e Francisco Lopes, 12 – Foto: Vinícius Lucena / Portal FolhaPE
As afirmações que dizem que os momentos de descontração auxiliam no tratamento são confirmadas pelo psicólogo Denis Ramos. De acordo com ele, “o tratamento contra o câncer costuma ser prolongado e envolve, muitas vezes, cirurgias nas quais as crianças podem passar por mudanças corporais. Esse processo envolve uma readaptação da imagem do corpo e isso impacta não só o paciente, mas também a família”.
“Esses momentos representam uma quebra no ritmo do tratamento. São ações que trazem alegria e, consequentemente, baixam o nível de estresse, melhoram imunidade e ajudam no enfrentamento de toda a situação. Muitas vezes, os pacientes só conseguem prosseguir no tratamento por conta desses momentos de descontração. Se não houvesse esse relaxamento, a vivência do tratamento seria muito pior. O simples fato de comer uma comida diferente, como um salgadinho, e receber um presente pode trazer uma alegria à criança ”, afirma o psicólogo.
“Esses momentos representam uma quebra no ritmo do tratamento. São ações que trazem alegria e, consequentemente, baixam o nível de estresse, melhoram imunidade e ajudam no enfrentamento de toda a situação. Muitas vezes, os pacientes só conseguem prosseguir no tratamento por conta desses momentos de descontração. Se não houvesse esse relaxamento, a vivência do tratamento seria muito pior. O simples fato de comer uma comida diferente, como um salgadinho, e receber um presente pode trazer uma alegria à criança ”, afirma o psicólogo.
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