Mas DEM não se sente plenamente representado
Blog do Kennedy
Com a decisão de reduzir o número de ministérios, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, está negociando pastas importantes com as frentes parlamentares do Congresso. É uma forma de tentar construir maioria para governar.
Bolsonaro tenta substituir o varejo com cada legenda pelas frentes pluripartidárias. A Frente Parlamentar da Agropecuária indicou a deputada federal Teresa Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura. A mesma lógica prevaleceu com a Frente Parlamentar da Saúde, que bancou o nome do também democrata Luiz Henrique Mandetta (MS) para comandar o ministério da área.
O presidente eleito tenta fugir do varejo partidário. Mas a conversa de hoje com dirigentes do DEM mostra que não será fácil. Apesar de ter três ministros indicados, o DEM está no divã. Parte do partido não foi ouvida para integrar a futura administração. Isso pode causar ruídos no futuro, na hora de aprovar reformas constitucionais complicadas. Pode faltar voto.
Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, é até agora o terceiro integrante do DEM apontado para a gestão Bolsonaro. Houve uma série de indicações de primeiro e segundo escalão. Isso vai dando cara ao futuro governo. Sergio Moro, que será ministro da Justiça, apontou o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo, para o cargo de diretor-geral da PF. Como antecipou o blog, a estratégia é reproduzir em Brasília a tecnologia “Lava Jato” aplicada em Curitiba.
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